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Cultura e Globalização

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Faculdade Mineira de Direito
Curso de graduação em Direito – 2º período
 
 
Luken Pena Martins
AS CULTURAS E A GLOBALIZAÇÃO:
Cultura local versus Cultura global
 
 
 
Betim – Minas Gerais
2017
Luken Pena Martins
 AS CULTURAS E A GLOBALIZAÇÃO:
Cultura local versus Cultura global
Trabalho apresentado à disciplina de “Filosofia: Antropologia e ética”, no curso de graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Faculdade Mineira de Direito, como requisito parcial de aprovação no semestre.
 Professor: Rogério Jolins Martins.
Betim – Minas Gerais
2017
4.4 Globalização versus Resistência	10
5 – AVALIAÇÃO ÉTICA	10
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 	11
RECURSOS	13
CRONOGRAMA	13
REFERÊNCIAS	15
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
	Esse trabalho faz referência às influências que o desenvolvimento mundial tem sob as culturas, visto que, são minoria as sociedades que resistiram ao fenômeno da globalização. As consequências da mundialização são inevitáveis, todos estão sujeitos a mudanças, por mais específica que seja a cultura local, a cultura global será maior, um povo só irá conseguir escapar, se for defendendo os próprios interesses. 
A finalidade desse estudo é expor alguns dos impactos sofridos por culturas locais em decorrência do processo da globalização, e assim, identificar aspectos positivos e negativos em respeito. Ao se impor uma cultura global, é necessário ponderar os valores éticos, onde de um lado temos o avanço da humanidade, mas de outro a identidade cultural de uma determinada sociedade. A metodologia utilizada, foi a revisão de diversos artigos científicos que abordam o tema concernente ao deste trabalho.
1.1 Justificativa
	A globalização proporciona alterações compulsórias em culturas locais, algumas delas positivas, mas outras negativas. A cultura local possui seus próprios costumes, crenças, verdades, enfim, possui uma característica única, que a difere de todas as outras. Até que ponto a cultura global provoca mudanças na cultura local? É possível a resistência por parte da cultura local? 
CAPÍTULO 2: O CONCEITO DE CULTURA
	Diante das muitas sociedades existentes no mundo contemporâneo, certamente já nos deparamos ao questionar o que é a cultura, qual é o real significado deste termo tão complexo. Segundo Laraia, o termo “cultura”, surgiu na década de 70 no século XIX, como síntese dos termos Kultur - Termo que teve origem na Alemanha, que simbolizada os aspectos espirituais de um povo. - e Civilization - Termo originário da França, que se refere às realizações materiais de uma comunidade.
	Na mesma época, foi sintetizado o termo inglês “Culture”, por Edward Tylor (apud LARAIA, 1986 p.25). Esse fenômeno fez com que todas as realizações humanas fossem abrangidas em apenas um vocábulo, distanciando cada vez mais a ideia de que a cultura fosse uma disposição inata, perpetuada biologicamente. 
	A primeira definição etnográfica de cultura surgiu com Tylor, que a conceituava como: “Um todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade” (apud LARAIA, 1986 p.25). Tylor entendia a cultura como um fenômeno natural, e sendo assim, a diversidade cultural era compreendida por ele como uma desigualdade no processo de evolução de uma determinada sociedade.
	A influência das obras de Charles Darwin e Charles Lyell, fizeram Tylor classificar a cultura em três partes de evolução: Selvageria (baseada na pesca e nas colheitas), barbárie (com fundamentos na domesticação de animais e na agricultura), e civilização (baseadas nos escritos e na vida urbana). 
	Segundo Roque de Barros Laraia, no livro “Cultura: um conceito antropológico”, David Schneider define cultura como: “Cultura é um sistema de símbolos e significados. (...)”. 
	Existem diversos autores que conceituam a cultura, mas mesmo que tenham ideias distintas, não se contrapõem. 
2.1 Como opera a cultura: 
	Nesta segunda parte pretendo mostrar, de uma maneira mais prática, a atuação da cultura e de que forma ela molda a vida do indivíduo. 
	Ruth Benedict, citada por Laraia, escreveu em seu livro O crisântemo e a espada, “(...) a cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. Homens de culturas diferentes usam lentes diversas e, portanto, têm visões desencontradas das coisas”. Deste modo, podemos entender que cada situação pode ser interpretada diferentemente em vários tipos de cultura, como exemplo podemos citar o fato da vaca ser um animal sagrado na Índia, e mesmo que a população seja carente e muitas vezes passem fome, esse animal não é sacrificado para satisfazer as necessidades do homem, diferente do que acontece no Brasil, que já é um costume se alimentar de carne bovina. Essa diferença no comportamento social se deve à uma certa herança cultural, ou seja, a maneira de como o indivíduo foi criado, e isso pode ser identificado de várias formas, como o modo de se vestir, andar, se alimentar, nas crenças, entre outros aspectos que diferenciam uma cultura da outra, como nos diz Laraia, 
A nossa herança cultural, desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria da comunidade. Por isto, discriminamos o comportamento desviante (LARAIA, 1986).
	Hofstede (1991 apud PAIVA. OLIVEIRA 2012) diz que a cultura não é herdada e sim adquirida, ela é aprendida, compartilhada, transmitida, e independe de herança biológica, é a consequência de um processo de aprendizagem pelo qual o indivíduo passa. Sendo assim, a cultura não é algo proveniente dos genes, mas sim do ambiente social do sujeito. 
CAPÍTULO 3: O QUE É GLOBALIZAÇÃO?
3.1 Gênese:
	Segundo Donelly, citado por Carla Silva, a globalização é um fenômeno que se encontra involuntariamente na vida de todo ser humano, ou pelo menos na vida da maioria. Mas qual a origem deste termo que hoje abrange todo o cenário internacional? 
	O vocábulo “globalização” surge do radical “global”, que significa integral, inteiro, total, como nos diz Liziane Oliveira. Segundo Oliveira, a globalização 
“(...) teve início com as grandes navegações europeias dos séculos XV e XVI, quando os marinheiros se lançavam em busca de novos territórios para serem colonizados. O mundo era descoberto por meio da expansão transoceânica.” (OLIVEIRA, 2006).
	O surgimento da globalização era um segredo, apenas alguns grupos intelectuais comentavam sobre o fenômeno. Posteriormente, foram publicados artigos referentes à globalização em revistas especializadas, promovendo um maior conhecimento do fato. Com o passar do tempo, a globalização despertou interesses em políticos, juristas, sociólogos, historiadores, filósofos, entre outros grupos, e sendo assim, existe uma rica literatura sobre o toma.
	Em referência ao segundo estágio da globalização, Oliveira diz que, 
O segundo estágio da globalização ocorreu com a Revolução Industrial no século XIX, período marcado pelo desenvolvimento das telecomunicações, por investimentos no exterior, pela colonização da África. da Ásia e do extremo Oriente. (OLIVEIRA, 2006).
	Segundo a autora, as décadas pós-guerra abrigaram o terceiro estágio da globalização.
Nessa fase, destacam-se a descolonização da Ásia e da África e a modernização da América do Sul, que contribuíram para a implantação de determinadas indústrias, não aceitas nos países ricos pela rigorosa legislação ambiental por eles adotada. (OLIVEIRA, 2006).
	O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.
3.2 Conceito:
Stiglitz define a globalização como “a integração mais próxima de países e povos do mundo, causada pela enorme redução de custos de transporte e comunicação e pela eliminação de barreiras artificiais para os fluxos de mercadorias, serviços, capital, conhecimento e pessoasatravés das fronteiras internacionais”.
Donelly (2007 apud SILVA, p. 20) utiliza o seguinte conceito para explicar a globalização,
“Criação de estruturas e processos que abrangem todo o globo. Pessoas, produtos e ideias incrivelmente mudam e se interagem com outras fronteiras que não as do território nacional. Política, mercados e cultura tornam-se transnacionais e mesmo globais em vez de nacionais”. (DONELLY, 2007 apud SILVA, p.20).
	De acordo com Donelly (2007 apud SILVA, p. 21), a globalização abrange diversas dimensões, dentre elas, a política, a econômica, a cultural e a tecnológica. Deste modo, a globalização possibilita uma relação com todo o mundo, levando produtos, tecnologia, conhecimento e também a afirmação dos direitos fundamentais. 
CAPÍTULO 4: CULTURA LOCAL VERSUS CULTURA GLOBAL
4.1 Modificação na Identidade Cultural:
	O modelo de desenvolvimento capitalista que adveio ao mundo é criticado por alguns autores, principalmente por afetarem diretamente nos costumes de uma sociedade, por forçar uma mutação à identidade cultural. 
	Segundo Zaoual (2003, apud PAIVA. OLIVEIRA. 2012), a ideia de um modelo único de sociedade é um absurdo científico. Ele diz que a infinita diversidade das pessoas e dos lugares são extinguidos com o modelo único. 
	Sen (2000 apud PAIVA. OLIVEIRA. 2012), defende a ideia de que o desenvolvimento econômico não tenha somente benefícios ao país. Segundo ele, esse fenômeno iria acabar com as tradições locais.
	No Brasil houve uma mudança muito rápida na tecnologia e também no ambiente competitivo internacional, fixando uma política fundamentada na cooperação, descentralização e mobilização dos agentes, com diz Coutinho (1997 apud PAIVA. OLIVEIRA. 2012), ele explica que, 
“(...) Essa busca da competitividade requer também o reconhecimento dos efeitos perversos. O dinamismo do mercado de trabalho urbano pelo processo de industrialização viabilizou durante quatro décadas um forte movimento de urbanização/metropolização”.
	Um forte avanço para o exercício da atividade urbana foi o Êxodo Rural, mas a recessão econômica na década de 80 fez com que as periferias ficassem superlotadas e aglomerando cada vez mais pobreza. Posteriormente, as grandes cidades começaram a expulsar populações para cidades menores, ou ainda, de volta para o mundo rural. O grande número de desempregados emigrantes no interior, deu origem s uma nova força política, o MST (Movimento dos Sem Terra).
	Segundo Lopes (1995 apud PAIVA. OLIVEIRA. 2012), “a modernidade é a emancipação de novas formas de organização da produção e da vida em sociedade”. Com base nesta teoria, ele percebeu que somente a classe burguesa conseguia alcançar a emancipação prenunciada por aqueles ideais, ou seja, ser moderno tornou-se ser "burguês”.
“(...) A produção capitalista representa a aspiração social das classes baixas em atingir o "estilo de vida" da burguesia. Uma necessidade de consumo se diversifica à medida que se diversificam os estilos de vida burgueses”. (PAIVA. OLIVEIRA. 2012)
	Lopes dizia que existia dois tipos de mercado, o mercado de bens materiais e o mercado de bens simbólicos. A projeção de vida dos burgueses era esta, 
“(...) O estilo de vida burgueses sustentava as aspirações de ascensão social das demais classes da sociedade. São "bens que não estão à venda". Não são somente produtos industrializados, a moda e os subprodutos culturais, mas também, a educação, a religião, a política e os demais produtos do projeto burguês. O projeto da burguesia coloca num mesmo plano o ideal de igualdade e o direito de propriedade, como expressões ideais de liberdade – liberdade de direitos e oportunidades”. (LOPES 1995 apud PAIVA. OLIVEIRA. 2012).
	Segundo Sen (2000 apud PAIVA. OLIVEIRA. 2012), a contemporaneidade é dominada pelo Ocidente, principalmente no aspecto cultural. Ele diz que a cultura e o estilo de vida Ocidental possui uma força esmagadora, e isto é uma grave ameaça à identidade cultural para o restante do mundo, porém, não existe outra saída. 
4.2 Negação do indivíduo à globalização:
	Visto que o fenômeno da globalização é inevitável, o indivíduo pode recusar a esta diversidade cultural? Segundo Célia Mentlik, a globalização se tornou um campo de referências simbólicas, com logotipos, marcas, ícones, dentre outras estampas presentes em nosso cotidiano. 
	Esses símbolos presentes em nosso dia a dia impossibilita o sujeito a negar participação na globalização, por mais que a pessoa não compre produtos importados, que não viaje, ou até mesmo que evite o contato com pessoas estrangeiras, basta que ela saia à rua para esbarrar com a diversidade cultural, os nomes exóticos de algumas lojas, o ‘shopping center’, e até mesmo à diferentes culinárias, como os restaurantes chineses, italianos, mexicanos, dentre outros. Deste modo, percebemos que, não é possível que uma pessoa esteja completamente alheia ao processo de globalização. 
	Mentlik observa a globalização nas mais simples ações do ser humano, 
“[...] bebem Coca-Cola, seguem modalidades padronizadas de relação entre os gêneros, via de regra tendendo à total liberalidade de costumes, segundo ditadas por Hollywood; demonstram seu gosto pelo rock e seus pop-stars internacionais pela audiência a vídeo-clips na televisão ou em shows; reconhecem o inglês como língua universal e dominam suas expressões; escolhem seu vestuário de acordo com padrões e códigos internacionalmente convencionados [...]”. (MENTLIK)
4.3 Inversão de valores:
	A globalização promove um acesso fácil a meios de comunicação e transporte, fazendo com que a sociedade esqueça as relações interpessoais, uma vez que não existe necessidade de fraternidade, como era antigamente, a grande parte dos produtos consumidos, eram produzidos por alguém próximo, e assim, se buscava preservar uma boa convivência entre as partes. 
	O respeito pelos mais velhos também vem caindo no esquecimento com a globalização, antigamente a idade avançada era sinal de conhecimento, mas no mundo contemporâneo onde vivemos, as pessoas tendem a querer ficar mais novas, o novo é muito mais valorizado do que o antigo.
4.4 Globalização versus Resistência:
	Existem culturas que resistem à globalização, não apenas por motivos de preservação, mas por fins lucrativos, claro que ambas as utilidades vem trabalhando em conjunto, uma não anulando a outra, o fato, é que a resistência de determinada cultura local, se torna um atrativo turístico, segundo Lucas Morais (2013).
	Alguns exemplos são: A capital Peruana, Lima, oferta todas as noites um jantar com apresentação de danças típicas Peruana. A floresta Amazônica, possui instalados diversos lodges ou bangalows que são hotéis de luxo. 
CAPÍTULO 5: AVALIAÇÃO ÉTICA
Inácio Strieder (2009), diz que se opor à globalização não faz sentido, uma vez que todos nós desfrutamos na internet por exemplo, que nos insere como indivíduos em uma rede mundial de inter-relações. Segundo o autor, o que cabe a nós, é a analisar a situação, elaborar um conjunto de princípios morais, e então emitir um julgamento crítico para encaminhar uma resposta prática à sociedade. 
Diante de tantas mudanças provocadas pela globalização, no meio social, econômico, tecnológico, dentre outros aspectos, Strieder diz que:
 “(...) É necessário que se conduza a mundialização para o objetivo de transformar os pobres e as vítimas da globalização em parceiros da sociedade mundial, onde participem efetivamente nas decisões que os afetam, através de movimentos sindicais ou sociais. Somente se isto for tomado em consideração a globalização se transformará num sinal de esperança para o futuro, capaz de despertar novas forças no homem, orientando todas as coisas para o bem(...). (STRIEDER 2009).
Portanto, não basta que apenas seja proposto um modelo de cultura universal. É necessário indicar os princípios e as normas que tenham relevância para a ética, que tem dois princípios básicos, a dignidade humana e o bem-estar geral.
CAPÍTULO 6: CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Foi possível averiguar a forte influênciaque os costumes universais tem nas sociedades locais, provocando mudanças em sua identidade, e assim, dando origem a uma nova cultura. Não é muito comum que as culturas de menor abrangência resistam ao fenômeno da globalização, e por sua vez, as que resistem são mantidas pelo interesse turístico, e consequentemente econômico. A globalização está presente em todo mundo, é um processo inevitável, em virtude do forte avanço das comunicações e da tecnologia, até mesmo nas sociedades que se mantém afastadas da mundialização por sua livre vontade, sofrem o impacto da globalização, uma vez que a resistência a este processo altera os costumes antigos, e assim, dando origem a uma nova cultura, mesmo que seja por meio de negação, a globalização também se faz presente nestes casos. 
	A globalização se tornou um processo tão presente em nosso dia a dia, que nem a notamos mais. É comum identificar vestígios da mundialização em qualquer ponto da cidade, através dos Shoppings Centers, das grandiosas redes de Fast Food, no modo de vestir, no gosto musical, e até mesmo no vocabulário de pessoas nacionais, com os famosos bordões que adotamos do estrangeiro.
	Conclui-se que toda cultura está sujeita à alterações provocadas pela globalização, que na maioria das vezes tem como finalidade a otimização daquela cultura, porém, excluem a sua identidade cultural. A preservação cultural atrai turistas, e com isso, o aspecto econômico acaba se sobrepondo ao princípio da tradição local, deixando a ética de lado, e operando apenas por seus interesses.
RECURSOS:
	DESPESAS COM MATERIAIS DE CONSUMO
	
Discriminação
	Materiais adquiridos
	
	Quantidade
	Valor unitário
	Pacote com 100 folhas sulfite tipo A4, marca Chamex.
	1
	R$ 20,00
	Recarga de cartucho para impressão, tinta preta.
	1
	R$ 18,00
	Total: R$ 38,00
	DESPESAS COM PESSOAL
	Nome do acadêmico
	Função
	Quantidade de horas
	Luken Pena Martins
	Mão-de-obra da pesquisa.
	40h
CRONOGRAMA:
	2017
	Etapas da pesquisa
	Mês de Abril
	
	1º sem.
	2º sem.
	3º sem.
	4º sem.
	5º sem.
	6º sem.
	Escolha do tema.
	
	X
	
	
	
	
	Formulação do problema.
	
	
	X
	
	
	
	Estabelecimento dos objetivos.
	
	
	X
	
	
	
	Fundamentação teórica.
	
	
	
	X
	
	
	Determinação da metodologia, e instrumentos de pesquisa.
	
	
	
	X
	
	
	Previsão dos recursos
	
	
	
	X
	
	
	Redação provisória.
	
	
	
	
	X
	
	2017
	Etapas da pesquisa
	Mês de Maio
	
	1º sem.
	2º sem.
	3º sem.
	4º sem.
	Revisão linguística e formatação.
	X
	
	
	
	Redação final.
	X
	
	
	
	Elaboração das Considerações Finais.
	
	X
	
	
	Elaboração de recursos para apresentação.
	
	
	X
	
	Apresentação à Banca Examinadora.
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS:
STIGLITZ, Joseph E. A globalização e seus malefícios. 2002.
SILVA, Carla Ribeiro Volpini. A Influência da Globalização nas Manifestações Culturais e o Diálogo Intercultural como uma Genuína Alternativa de Respeito à Diversidade e ao Multiculturalismo. 2017.
HONÓRIO, Ricardo. Concepções de cultura. 2017.
VELHO, Gilberto. CASTRO, Eduardo Viveiros. O conceito de Cultura e o estudo das sociedades complexas: uma perspectiva antropológica. 2017.
PAIVA, Márcia Perez de Vilhena. RICCI, Fabio. OLIVEIRA, Adriana Leônidas. A globalização e seus efeitos na identidade cultural e nos hábitos e costumes dos povos. Taubaté – SP, Brasil. 2012.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
MENTLIK, Célia Szniter. Globalização e identidade cultural. Disponível em: http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n3/inter_estudos/globalizacao.html > Acesso em 17 de abril de 2017.
COMPORTAMENTO HUMANO E GLOBALIZAÇÃO. Globalização, Multiculturalismo e Alteridade. 2008. Disponível em: http://comportamentoeglobalizacao.blogspot.com.br/ > Acesso em 19 de abril de 2017.
MORAIS, Lucas. Cultura: limites, resistência e efeitos. 2013. Disponível em: http://blog.pucsp.br/tgetica/tag/cultura/ > Acesso em 19 de abril de 2017. 
STRIEDER, Inácio. Globalização: Avaliação ética e perspectivas. 2010. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1888653 > Acesso em 20 de abril de 2017.
GOLDIM. José Roberto. Bioética, Cultura e Globalização. 1998. Disponível em: https://www.ufrgs.br/bioetica/global.htm > Acesso em 21 de abril de 2017.

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