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Apostila Analise e Conjunturas de Cenarios Econômicos 2017

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Faculdade São Francisco de Assis - Credenciamento Portaria 3.558 de 26/11/2003 – D.O.U. 28/11/2003 
Administração - Arquitetura e Urbanismo – Ciência da Computação - Ciências Contábeis – Comunicação Social-Jornalismo - Direito – Psicologia – Relações Internacionais 
Av. Sertório, 253, Navegantes - Fone/Fax: (51) 3014-1800 - Porto Alegre – RS - www.saofranciscodeassis.edu.br 
 
 
Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE 
ANÁLISE DA CONJUNTURA 
E DE CENÁRIOS ECONÔMICOS 
2017 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
Faculdade São Francisco de Assis - Credenciamento Portaria 3.558 de 26/11/2003 – D.O.U. 28/11/2003 
Administração - Arquitetura e Urbanismo – Ciência da Computação - Ciências Contábeis – Comunicação Social-Jornalismo - Direito – Psicologia – Relações Internacionais 
Av. Sertório, 253, Navegantes - Fone/Fax: (51) 3014-1800 - Porto Alegre – RS - www.saofranciscodeassis.edu.br 
 
 
Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
 
PLANO DE ENSINO 
Disciplina: ANÁLISE DA CONJUNTURA E DE CENÁRIOS ECONÔMICOS 
Departamento: Ciências Econômicas 
Curso: ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS e DIREITO 
Professores: Patrícia Ullmann Palermo 
 
Carga Horária: 4 períodos semanais 
 
Ementa: 
Fundamentos da análise macroeconômica. Fluxo Circular da Renda. Contabilidade nacional. Determinantes da 
demanda agregada e da oferta agregada. Moeda, inflação, juros e renda. O papel do governo. Indicadores de 
conjuntura econômica; instrumentos de política econômica; impactos da política fiscal, monetária e cambial na 
conjuntura econômica; impactos de fatores externos na conjuntura econômica; indicadores sociais. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. Objetivos da política econômica e sua influência na conjuntura. 
2. Contabilidade Nacional 
 2.1 O fluxo circular da renda e as três óticas de cálculo do produto. 
 2.2 Crescimento Econômico e desenvolvimento econômico (indicadores sociais) 
3. Inflação 
 3.1 Índices de inflação. 
 3.2 Comparações intertemporais entre agregados econômicos. 
 3.3 A trajetória inflacionária brasileira. 
 3.4 O sistema de Metas Inflacionárias. 
 3.5 As conseqüências da inflação. 
 3.6 A hiperinflação. 
4. Determinantes da Demanda Agregada 
 4.1 A funções consumo e investimento. 
 4.2 As funções: gastos do governo, exportações e importações. 
5. Determinantes da Oferta Agregada 
6. Política Fiscal 
 6.1 Os impactos das variações dos gastos e das alterações de tributos na economia. 
 6.2 Análise do orçamento do governo e as necessidades de financiamento do setor público 
 6.3 Dívida Pública 
7.Política Monetária 
 7.1 Agregados monetários (M0,M1, M2, M3, M4). 
 7.2 Instrumentos de política monetária: depósitos compulsórios; política de redesconto; operações de open market. 
 7.3 Evolução das taxas de juros. 
8. Política Cambial 
 8.1 Taxa de câmbio nominal e real. 
 8.2 Regimes cambiais. 
2 
 
 
Faculdade São Francisco de Assis - Credenciamento Portaria 3.558 de 26/11/2003 – D.O.U. 28/11/2003 
Administração - Arquitetura e Urbanismo – Ciência da Computação - Ciências Contábeis – Comunicação Social-Jornalismo - Direito – Psicologia – Relações Internacionais 
Av. Sertório, 253, Navegantes - Fone/Fax: (51) 3014-1800 - Porto Alegre – RS - www.saofranciscodeassis.edu.br 
 
 
Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
PROVAS 
PRIMEIRA PROVA: _______________________________________________________________________ 
Conteúdo da Primeira Prova: Unidades I à II 
 
SEGUNDA PROVA: _______________________________________________________________________ 
Conteúdo da Segunda Prova: Unidades III à V 
 
RECUPERAÇÃO: _________________________________________________________________________ 
 
EXAME: ________________________________________________________________________________ 
 
Observação: 
As aulas descritas apenas contemplam a exposição de conteúdo. O número de aulas destinado a cada conteúdo e a ordem dos conteúdos pode variar, no 
entanto, dado o ritmo da turma ou o momento da conjuntura econômica vivenciado. 
 
Estratégias de ensino-aprendizagem: exposição dialogada com auxílio do quadro, dando idéia concreta com 
exemplos aos conceitos matemáticos. Discussão e resolução de exercícios. 
 
Avaliação: Serão realizadas 2 (duas) avaliações parciais. O aluno, para obter aprovação sem prestar exame, deverá 
obter média aritmética igual ou superior a 6,0 (seis) nas duas avaliações. O aluno que não obtiver média 6,0 (seis) 
deverá obter média aritmética igual ou superior a 5,0 (cinco) entre a avaliação complementar e a média do semestre. 
O exame só pode ser realizado quando o aluno obtém média semestral igual ou superior a 2,0 (dois) e inferior 6,0 
(seis) e versa sobre todo o conteúdo do semestre. 
IMPORTANTE: A prova de recuperação tem por objetivo a recuperação de uma prova em que o aluno tenha faltado ou a substituição da nota que o aluno 
preferir. Não é preciso justificativa/ atestado médico para fazer a prova de recuperação. Na prova de recuperação, o aluno responderá questões das duas 
áreas de conteúdos (da primeira e da segunda avaliação), sendo que a prova terá a nota composta por 80% da pontuação no conteúdo da área que o aluno 
faltou (ou que está substituindo nota) e 20% na outra. A prova de recuperação valerá nota máxima de 10. 
 
Freqüência: É exigida a presença do aluno em 75% das aulas. 
 
Atrasos: Serão tolerados atrasos de no máximo 10 minutos no primeiro período de aula. Atrasos superiores serão 
punidos com falta no respectivo período. A tolerância quanto ao atraso não impede o professor de iniciar matéria 
nova, realizar testes ou trabalhos nos primeiros minutos da aula. 
 
Bibliografia Básica: 
Frank, Robert H; Bernanke, Ben S. Princípios de economia. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 
Lopes, L. M.; Vasconcellos, M. A. S (org). Manual de Macroeconomia: nível básico e nível intermediário. 2 ed. São 
Paulo: Atlas, 2000. 
 
Bibliografia Complementar: 
Blanchard, Oliver. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 
Lanzana, Antonio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira : fundamentos e atualidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002 
Mankiw, Gregory N.. Macroeconomia. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 
Wessels, Walter J.. Economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 
 
 A programação é feita no sentido de 
orientação aos alunos, porém pode 
ser alterada por eventos promovidos 
pela faculdade. 
 
Como a disciplina é de Análise da 
Conjuntura, principalmente nas aulas 
da segunda parte do semestre serão 
abordadas questões relacionadas ao 
cenário econômico atual, bem como 
temas de relevância ao contexto 
vivenciado na economia. 
 
Sugere-se, fortemente, a leitura diária 
de jornais, bem como o 
acompanhamento de telejornais em 
temas relacionados à economia. 
3 
 
 
Faculdade São Francisco de Assis - Credenciamento Portaria 3.558 de 26/11/2003 – D.O.U. 28/11/2003 
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Av. Sertório, 253, Navegantes - Fone/Fax: (51) 3014-1800 - Porto Alegre – RS - www.saofranciscodeassis.edu.br 
 
 
Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
 
I. Contabilidade Nacional ou Contabilidade Social 
 
 É o sistema de estatísticas econômicas voltado para a mensuração da atividade econômica nacional. Baseia-
se na contabilização das transações comerciais realizadas entre os agentes econômicos. No Brasil são calculadas 
desde a década de 1940 (FGV) e em 1986 passaram a ser calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE). 
 
Em resumo: 
 
A Contabilidade Social é o conjunto de estatísticas de ordemeconômica, preparadas e sistematizadas com o objetivo 
de possibilitar uma visão quantitativa, a mais precisa possível, da economia de um país. É uma síntese contábil dos 
fatos que caracterizam a atividade econômica de um país. 
Luiz Carlos Bresser-Pereira & Yoshiaki Nakano (1972) 
 
Através da Contabilidade Social obtém-se um retrato da realidade econômica e social dos países ou regiões 
que permite acompanhar como crescem e se desenvolvem ao longo do tempo. Nas Contas Nacionais são avaliadas 
uma série de variáveis importantes para a determinação das decisões das empresas e dos governos. 
 Na primeira parte da disciplina de Macroeconomia, vamos aprender a responder as seguintes questões: 
 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
 
Executivos de empresas e bancos usam os dados do sistema de contabilidade social como insumo para uma 
imensa gama de decisões da vida administrativa e empresarial. A variável-síntese das Contas Nacionais é o Produto 
Interno Bruto – PIB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Faculdade São Francisco de Assis - Credenciamento Portaria 3.558 de 26/11/2003 – D.O.U. 28/11/2003 
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Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
 
Vamos começar a entender... 
Pode-se representar o funcionamento de uma economia capitalista de forma simplificada através do FLUXO 
CIRCULAR DA RENDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Podemos identificar, a partir do fluxo circular da renda, uma tríplice identidade: 
 
PRODUÇÃO = RENDA = DESPESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Fluxo Circular da Renda
Empresas
Famílias
Mercados de 
Fatores de 
Produção
Mercado de 
Bens e Serviços
$$
$ (sals, alugueis
e lucros)
$
Bens e 
Serviços
Bens e 
Serviços
Trabalho e 
Capital
Insumos de 
Produção
O Fluxo Circular da Renda
Empresas
Famílias
Mercados de 
Fatores de 
Produção
Mercado de 
Bens e Serviços
$$ $$
$ (sals, alugueis
e lucros)
$$ (sals, alugueis
e lucros)
$
Bens e 
Serviços
Bens e 
Serviços
Bens e 
Serviços
Bens e 
Serviços
Trabalho e 
Capital
Insumos de 
Produção
Trabalho e 
Capital
Insumos de 
Produção
Produto 
Despesa 
Renda 
 juros 
 
AASS TTRRÊÊSS ÓÓTTIICCAASS 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO 
OO qquuee éé pprroodduuzziiddoo 
RREENNDDAA 
A remuneração 
DDEESSPPEESSAA 
O destino dado ao 
produto 
AGROPECUÁRIA 
INDÚSTRIA 
SERVIÇOS 
SALÁRIOS 
ALUGUÉIS 
LUCROS 
JUROS 
CONSUMO 
INVESTIMENTO 
GASTOS DO 
GOVERNO 
EXPORTAÇÕES 
(-IMPORTAÇÕES) 
 
 
+ Impostos Indiretos 
-Subsídio 
+ Impostos sobre a 
produção e 
importação 
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a) Ótica do Produto Agregado: 
 
Procedimento de medição do produto agregado: ________________________________________________________ 
 
Produto Valor do Produto Consumo Intermediário Valor adicionado 
trigo 10 
farinha 15 
pão 20 
VBP VA 
 
 
Como dito anteriormente, o PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em uma economia 
durante um determinado período de tempo. O PIB é uma medida de FLUXO, medida em unidades monetárias. Como 
é muito difícil reconhecer em uma economia o que são bens e serviços finais, utiliza-se o método do VALOR 
ADICIONADO (VA), definido como o valor que foi, em cada etapa produtiva, acrescido ou adicionado ao valor dos 
bens intermediários. 
 Assim: 
Valor Adicionado = Valor Bruto da Produção – Consumo de Bens e Serviços Intermediários 
 
 
 
 
b) Ótica da Renda Agregada: 
 
Renda Agregada: representa a remuneração de todos os fatores de produção da economia. 
Renda Agregada = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Ótica da Despesa Agregada: 
 
Pela ótica da despesa, o PIB é a soma do valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em 
uma economia em um determinado período de tempo. 
 
 
 
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Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
 
Despesa Agregada: representa todas as possíveis destinações dadas ao produto. 
Despesa Agregada = Consumo + Investimento + Gasto do Governo + Exportações - Importações 
 
De maneira resumida: DA = ___________________________________________ 
 
 
 
Absorção: valor dos bens e serviços que a sociedade absorve em um dado período de tempo 
 
De maneira resumida: Absorção = ___________________________________________ 
 
Unindo os conceitos de absorção e despesa agregada, tem-se: ___________________________________________ 
 
 
Entendendo um pouco melhor: 
 
Famílias são as pessoas em geral. 
Consumo das Famílias: aquisição de bens de consumo e de serviços pelas famílias 
 
Empresas  são as unidades técnicas de produção. 
Investimento: formação bruta de capital fixo (aquisição de máquinas, equipamentos e construção de edificações) + variação dos 
estoques. (inclui os investimentos feitos por famílias, empresas e governo) 
Depreciação (d): parcela dos bens de capital que é consumida a cada período produtivo. 
 Serve para diferenciar o investimento bruto de investimento líquido 
 
Gasto do Governo: representam as despesas correntes da Administração Pública (Federal, Estadual e Municipal) e as 
autarquias. 
 É importante lembrar que em Contabilidade Nacional, estatais não são diferenciadas das demais empresas. Além disso, 
gastos com transferências também não são contabilizados nos gastos do governo por não constituírem em pagamento de 
atividade produtiva corrente. 
 
Resto do Mundo  são todos os agentes (famílias, empresas e governo) de outras economias, também chamados de não-
residentes, que transacionam com residentes da economia analisada. 
Exportações: correspondem à venda de parte da produção de uma economia para o exterior, constituindo-se como um elemento 
de demanda por produção interna. 
 
Identidades Macroeconômicas: 
 
Tipo de Economia 
Perspectiva da 
destinação da Renda 
Agregada 
Perspectiva da 
destinação da 
Produção Agregada 
Conclusão 
Economia Fechada 
e Sem Governo 
 
 
 
 
 
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Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
 
 
Poupança Agregada (S): parcela da renda agregada que não é consumida pelas famílias em um determinado período. 
 
Conclusão: _________________________________________________________________________________________ 
 
Quando uma economia conta com governo... 
Entre outras funções, o governo tem por finalidade a oferta de bens públicos e a regulamentação de mercados. A 
regulamentação de mercados existe em virtude da existência de externalidades e de informação imperfeita. A oferta de bens 
públicos surge da necessidade de ofertar à sociedade bens que caso fossem oferecidos pela iniciativa privada não seriam 
oferecidos em quantidades ótimas devido a características que lhe são peculiares, ou que simplesmente não podem ser 
providos por mecanismos de mercado. O governo sustenta suas atividades através de tributos (T). 
 
Sobre Tributação... (para ler em casa com atenção!) 
Qual a diferença entre imposto, taxa e contribuição? 
A classificação jurídica dos tributos, ou espécies tributárias, enfrenta opiniões divergentes, atualmente. Isto porque são quatro as 
correntes dispondo sobre o tema. Mas antes de tratarmos sobre elas, temos que conhecer o conceito de tributo. De acordo com 
o art. 3º do Código Tributário Nacional (CTN): “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou em cujo valor nela 
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada.” 
Há quatro correntes acerca das espécies tributárias: 1) Corrente bipartite, defendida por Pontes de Miranda e Alfredo Augusto 
Becker, em que existem duas espécies de tributo, sendo eles, impostos e taxas; 2) Corrente tripartite, defendida por Roque 
Carrazza e Paulo de Barros Carvalho, que dividem tributo em três espécies, sendo eles, impostos, taxas e contribuições de 
melhoria; 3) Corrente quadripartite, defendida por Arnaldo Borges e Fábio Fanuchi, em que existem quatro espécies de tributo, 
sendo eles, impostos, taxas, contribuições de melhoria e contribuições; e 4) Corrente quinquipartite, defendida por Hugo de Brito 
Machado e Ives Gandra da Silva Martins, que ampliam para cinco as espécies de tributo, sendo, impostos, taxas, contribuições 
de melhoria, contribuições e empréstimo compulsório. 
A doutrina majoritária adota a corrente que afirma serem cinco as espécies tributárias. Na mesma linha segue o entendimento 
pacificado do STF. A Constituição Federal confere às pessoas políticas, sendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, competência para criar tributos. 
Passamos agora a analisar cada uma das espécies, começando com o imposto. IMPOSTO, conforme disposto no art. 16 do 
CTN, é todo tributo que tem por fato gerador um ato particular independente de qualquer atividade estatal específica em relação 
ao contribuinte. 
Também disposto no art. 145, I da CF, o imposto não é vinculado a qualquer atuação do Estado, ou seja, não é necessário que 
o Poder Público desenvolva qualquer atividade específica em relação ao contribuinte, o fato gerador que motiva a cobrança do 
imposto está previsto na lei. 
A TAXA está disposta no art.145, II da CF e é um tributo vinculado a uma atividade estatal relacionada ao contribuinte. Existe a 
necessidade de o Poder Público realizar algo em favor do contribuinte para que possa exigir dele esta espécie tributária. Assim, 
o fato gerador da taxa é a prestação, pelo Poder Público, de um serviço público ao contribuinte, sendo esta denominada taxa de 
8 
 
 
Faculdade São Francisco de Assis - Credenciamento Portaria 3.558 de 26/11/2003 – D.O.U. 28/11/2003 
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Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
serviço. É necessário que os serviços públicos sejam específicos e divisíveis, não se exigindo, entretanto, que o contribuinte 
tenha efetivamente utilizado o serviço, bastante que este esteja à sua disposição. 
Além da prestação de serviço público, existe outro fato gerador que consiste no exercício do poder de polícia, chamada de taxa 
de polícia. Este tipo de taxa é criada no sentido de o Estado fiscalizar a conduta do contribuinte, de forma a moldar o exercício 
de seu direito aos interesses da coletividade. 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA é um tipo de tributo vinculado, significa que para ser cobrado, deve haver alguma atividade do 
Estado em prol do contribuinte, está disposto no art. 145, III da CF. No caso desta espécie tributária, esta atividade do Estado 
deve, necessariamente, consistir em uma obra pública que cause aumento do valor de mercado dos imóveis localizados nas 
proximidades desta. Obra pública é a construção, ampliação, manutenção, reparação ou edificação de um bem imóvel, 
pertencente ou incorporado ao patrimônio público. O fato gerador deste tributo é ser proprietário do imóvel urbano ou rural, mais 
a realização de obra pública que valorize este mesmo imóvel. Sua base de cálculo possui um limite geral, o valor não pode 
ultrapassar o custo total da obra pública realizada, e também possui um limite individual, o valor a ser cobrado de cada 
contribuinte não pode ser superior ao montante de valorização do imóvel. 
Passamos agora a tratar do EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO, disposto no art. 148 da CF. É de competência exclusiva da União, 
assim como somente ela pode aumentar os já existentes. Estes podem ser criados para custear despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública (enchentes), guerra externa ou para financiar investimento público de caráter urgente e de 
relevante interesse social. Os recursos arrecadados provenientes desta espécie tributária devem ser todos utilizados para 
resolver os problemas que motivaram a sua criação. 
Por fim, as CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS, dispostas no art. 149 da CF, possuem quatro subespécies: 1) contribuição social, 
utilizada para fins sociais como o financiamento da seguridade social (INSS, PIS, Cofins, CSLL); 2) contribuição de interesse das 
categorias profissionais ou corporativas, utilizada para desenvolvimento, fiscalização e aprimoramento das atividades 
profissionais (OAB, CRM); 3) contribuição de intervenção no domínio econômico ou interventivas, utilizada pelo Estado para 
interferir na atividade privada, desenvolvendo produtos e atividades que sejam de interesse público; e 4) contribuição de 
iluminação pública (art. 149-A), utilizada para financiar os gastos com a iluminação nos municípios. 
Artigo elaborado por Thiago Luiz de Oliveira Rubiniak, assistente da Consultoria do escritório Palermo e Castelo Advogados. 
http://www.palermoecastelo.com.br/home.php?Fuseaction=Artigos&Channel=11&ParentName=detail&ParentID=69 
 
 
Voltando à economia... 
Tipo de Economia 
Perspectiva da 
destinação da Renda 
Agregada 
Perspectiva da 
destinação da 
Produção Agregada 
Conclusão 
Economia Fechada 
e Com Governo 
 
 
Conclusão: _________________________________________________________________________________________ 
9 
 
 
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Material desenvolvido pela Profa. Dra. Patrícia Palermo 
_______________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
A existência do governo faz com que o preço de mercado seja diferente da remuneração dos fatores de produção. Com 
isso, podemos diferenciar da produção mensurada a preços de mercado (pagos pelos consumidores) da mensurada via custos 
de fatores (remuneração efetiva dos fatores de produção). 
 
 
 
 
Quando uma economia se relaciona com o resto do mundo... 
Há trocas de bens e serviços entre os agentes das diversas economias. As exportações correspondem às vendas da 
nossa produção para o exterior, as importações, por sua vez, correspondem às compras nacionais de bens e serviços (não-
fatores) estrangeiros. 
Uma outra categoria de transações são as realizadas com fatores de produção, com isso surge o conceito de Renda 
Líquida Enviada para o Exterior (RLEE) que é a diferença entre o que é pago por fatores de produção externos utilizados 
internamente e o que é recebido do exterior por fatores de produção nacionais empregados em outros países. 
Há ainda as transferências líquidas recebidas (TUR) que são receitas ou despesas que não têm como contrapartida a 
aquisição de um bem, a prestação de serviços ou utilização de um fator de produção. 
 
Assim: 
Serviços fatores: juros da dívida externa, remessas de lucros, royalties, assistência técnica (RLEE = REE – RRE) Bens 
e serviços não-fatores: X e M 
Transferências unilaterais correntes líquidas recebidas (TUR): rendas que não têm como contrapartida a aquisição de 
um bem, a prestação de serviços ou utilização de um fator de produção. 
 
 
 
 
 
Tipo de Economia 
Perspectiva da destinação 
da Renda Agregada 
Perspectiva da 
destinação da 
Produção Agregada 
Conclusão 
 
Economia Aberta e 
Com Governo 
 
C + S + T + RLEE - TUR C + I + G + X – M 
 
 
 
 
S + ( T-G) + (M – X + RLEE -TUR) = I 
 
 
Conclusão: _________________________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________ 
Assim: Ppm = Pcf + impostos indiretos – subsídios 
Em resumo: X – M – RLEE + TUR = transações correntes (TC) 
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Ao reconhecer a RLEE podemos diferenciar dois outros conceitos: 
Produto Interno: produção gerada dentro dos limites da economia. 
Produto Nacional: refere-se à produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país. 
 
 
 
 
 
Observação: O que são déficits gêmeos? São déficits em transações correntes e públicos simultâneos. 
S + (T-G) + (M – X + RLEE - TUR) = I 
 
Tabela Prática 
 
Partindo de... Para passar para... Basta: 
Bruto Líquido 
Preço de Mercado Custo de Fator 
Interno Nacional 
 
Vamos anotar um esquema que pode ajudar muito na memorização dessas transformações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim: PN = PI – RLEE 
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Uma diferenciação importante: PIB Nominal e PIB Real 
 
PIB Nominal: soma das quantidades de bens e serviços finais multiplicadas por seus preços atuais (correntes). 
O PIB nominal aumenta ao longo do tempo por duas razões: 
i) a produção da maioria dos bens aumenta ao longo do tempo; 
ii) o preço da maioria dos bens também aumenta ao longo do tempo. 
 
 Entretanto, a meta ao se medir variações intertemporais do PIB é medir as variações da produção. Para 
medir as variações de preços temos os índices de inflação. 
 
PIB Real: soma das quantidades de bens e serviços finais multiplicadas por preços constantes. 
 
Comparações intertemporais sempre devem ser feitas a partir de dados REAIS. 
Crescimento do PIB  Crescimento do PIB REAL 
100*1Re.
1







t
t
Y
Y
alCres
 
Crescimento (+)  Expansão 
Crescimento (-)  Decrescimento 
 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
 
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Vamos começar trabalhando com um exemplo bastante simples. Vamos supor uma economia que só produza dois 
bens finais: 
 
Preço Quantidade Preço Quantidade
2003 10 100 2 50
2004 12 100 5 60
2005 15 120 6 80
2006 20 130 10 100
2007 22 120 12 120
2008 30 120 12 150
Produto 1 Produto 2
Pib Nominal PIB Real (ano base=2005)
 
 
Observação sobre RECESSÃO: 
Definição Clássica: dois ou três trimestres de crescimento negativo. 
Outra definição: quando PIB cai a um nível inferior ao verificado no ano anterior 
 
Uma observação muito importante Crescimento e Desenvolvimento:Crescimento: _________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
Desenvolvimento: _____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
 
As deficiências de medição de bem-estar populacional através do PIB: 
1) O PIB mede a PRODUÇÃO, enquanto é consumo que gera o bem-estar. 
2) Custos ecológicos são ignorados. 
3) Os gastos do governo são contabilizados pelo valor dispendido e não pelo bem-estar agregado à 
sociedade. 
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4) Parte da economia informal e a economia ilegal apesar de gerarem renda e bem-estar, não são 
contabilizados no PIB. 
5) Atividades domésticas não-remuneradas em prol da família, apesar de gerarem be-estar, não são 
contabilizadas no PIB. 
 
Outros indicadores importantes: 
 
PIB per capita: é obtido dividindo-se o PIB pela população. 
- Corresponde à ideiia de renda do “habitante médio” do país 
 
Problema: Como toda média (lembre-se das aulas de estatística!), é uma medida de tendência central, que não 
considera a dispersão da distribuição. Portanto, não leva em consideração a desigualdade na distribuição da renda. 
 A desigualdade pode ser medida pelo Índice de Gini. 
 
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): é uma média ponderada do PIB per capita, escolaridade e expectativa de 
vida. 
 
Lista de Exercícios I: 
I) QUESTÕES OBJETIVAS - uma alternativa correta 
 
1. Assinale com um “X” a afirmativa que complementa a seguinte frase: 
“Podemos considerar a renda de um país igual à sua produção e à sua despesa desde que suponhamos... 
a) que cada unidade monetária gasta é também uma unidade de despesa, que cada bem produzido é um bem 
fabricado e que estamos levando em conta apenas os bens e serviços finais”. 
b) que cada unidade monetária gasta é também uma unidade monetária ganha, que cada bem produzido é um bem 
na forma de renda e que estamos levando em conta todos os bens e serviços intermediários”. 
c) que cada unidade monetária gasta é também uma unidade monetária ganha, que cada bem produzido é um bem 
comprado ou destinado a estoque e que estamos levando em conta apenas os bens e serviços finais”. 
d) que cada unidade monetária gasta é também uma unidade de despesa, que cada bem produzido é um bem 
fabricado e que estamos levando em conta os bens e serviços finais, assim como seu valor adicionado”. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
2. Por que o PIB não é uma boa medida de bem-estar? 
a) Ignora custos ecológicos 
b) Concentra-se no produto, mas é o consumo que afeta o bem-estar do país 
c) Gasto do governo é avaliado pelo seu custo, não pelo o que agrega de bem-estar à sociedade 
d) Todas anteriores são corretas. 
e) Somente as opções “a” e “b” são corretas. 
 
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3. O PIB apresenta dois componentes: ______________ e ________________. Quando calculamos o PIB 
_____________, consideramos que ______________________ são constantes. 
A alternativa que completa as lacunas acima é: 
a) preço, quantidade, real, as quantidades 
b) preço, quantidade, real, os preços 
c) preço, quantidade, nominal, os preços 
d) renda, quantidade, nominal, as quantidades 
e) nenhuma das alternativas 
 
 
4. Considere a equação do PIB: PIB = C + G + I+ (X-M). Pode-se afirmar que ao medirmos o PIB estamos 
considerando: 
a) a previdência social e os salários dos funcionários públicos, ambos avaliados em G. 
b) as variações nos estoques de mercadorias acabadas e matérias-primas. 
c) apenas o que foi produzido e vendido. 
d) apenas o que foi produzido pela economia nacional. 
e) nenhuma das alternativas. 
 
II) QUESTÕES OBJETIVAS – PARTE II – Pode haver mais de uma alternativa correta: 
 
1. Quais dos itens abaixo deveriam ser excluídos do cálculo do PIB de 2005? 
a. ( )Um automóvel Fiat fabricado em 2005 no estado de São Paulo. 
b. ( )Um corte de cabelo feito no segundo trimestre de 2005. 
c. ( )Um relatório encomendado a uma empresa de consultoria no último trimestre de 2005. 
d. ( ) Uma casa construída em 2003 e comprada em 2005. 
 
2. A lista a seguir apresenta valores relativos a um conjunto de transações econômicas realizadas ao longo do ano 
passado. Classifique os valores que compõem o cálculo do PIB pelo valor de produção de bens finais (P), pela ótica 
da renda (R), e pela ótica da despesa (D). Os que não participarem de nenhuma ótica, deixe em branco. 
a. ( ) Valor correspondente à importação de 100.000 CDs de grupos de rock. 
b. ( ) Valor de 10 geladeiras usadas doadas para uma fundação beneficente. 
c. ( ) Valor de venda de pneus a famílias por lojas especializadas. 
d. ( ) Valor do pagamento por uma publicação de anúncio de uma lavanderia nas Páginas Amarelas (suponha que a 
publicidade é um insumo regular da lavanderia). 
e. ( ) Valor de venda de linhas telefônicas utilizadas em residências. 
f. ( ) Valor de salários pagos a instrutores de ginástica de uma academia. 
 
III) QUESTÕES DE CÁLCULO 
 
1. Um produtor rural produz grãos de soja e os vende por R$ 1.500 para uma empresa que faz farelo de soja. 
Essa empresa faz seu produto e o vende por R$ 2.500 a uma outra empresa que faz ração para animais. Essa 
empresa vende a ração por R$ 5.000 à outra empresa criadora de gado, que utiliza a ração para alimentar os 
animais. Essa última vende carne ao consumidor final num total de R$ 10.000. Responda: 
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a) Quanto foi adicionado de valor por cada uma das atividades? 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Qual é o PIB dessa economia? 
 
 
 
 
c) Se há 10 pessoas nessa economia, quanto foi o PIB per capita (=por pessoa)? 
 
 
 
2. Suponha que PIB=20.000,C= 14.000, I= 4.000, X=50.000, M=51.000: 
a) Qual o saldo comercial (NX)? 
 
 
 
 
 
b) Qual o valor dos gastos do governo? 
 
 
 
 
 
 
c) Se o investimento tivesse sido 50% superior, qual seria o PIB dessa economia, mantendo as demais variáveis 
constantes? 
 
 
 
 
d) A partir do resultado da questão (c), suponha que o país receba rendas do exterior no total de R$ 2.000,00, porém 
envie para o exterior R$ 1.500,00 a titulo de remunerações do capital. Calcule o PNB. 
 
 
 
 
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3. Calcule o PIB Nominal e Real: (mostre o cálculo) 
ANO Quantidade Preço PIB Nominal PIB Real (base:2005)
2001 10 12
2002 20 12
2003 22 20
2004 25 20
2005 30 18 
 
 
 
4. Com base no exercício anterior, calcule: 
 
a) Quanto a economia cresceu de 2003 para 2004? (mostre o cálculo) 
 
 
 
 
 
 
b) Quanto a economia cresceu de 2001 para 2005? (mostre o cálculo) 
 
 
 
 
 
c) Se em 2002, essa economia possuía 18 pessoas e em 2005 ela possuía 30 pessoas, em qual desses anos o PIB 
real per capita (=por pessoa) foi maior? (mostre os cálculos realizados) 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Um país tem um PIBpm de $1200, sabendo que sua balança comercial de bens e serviços é de $300, sua 
RLEE é de $150 sua renda enviada é de $200, seus impostos indiretos contabilizam $200 e sua depreciação é 
de $50, calcule: 
 
a) PNBpm 
b) PILpm 
c) PIBcf 
d) PILcf 
e) PNLcf 
f) Renda Recebida do Exterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de Exercícios I 
GABARITO 
I) QUESTÕES OBJETIVAS - uma alternativa correta 
 
1. Assinale com um “X” a afirmativa que complementa a seguinte frase: 
“Podemos considerar a renda de um país igual à sua produção e à sua despesa desde que suponhamos... 
a) que cada unidade monetária gasta é também uma unidade de despesa, que cada bem produzido é um bem 
fabricado e que estamos levando em conta apenas os bens e serviços finais”. 
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b) que cada unidade monetária gasta é também uma unidade monetária ganha, que cada bem produzido é um bem 
na forma de renda e que estamos levando em conta todos os bens e serviços intermediários”. 
c) que cada unidade monetária gasta é também uma unidade monetária ganha, que cada bem produzido é um bem 
comprado ou destinado a estoque e que estamos levando em conta apenas os bens e serviços finais”. 
d) que cada unidade monetária gasta é também uma unidade de despesa, que cada bem produzido é um bem 
fabricado e que estamos levando em conta os bens e serviços finais, assim como seu valor adicionado”. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
2. Por que o PIB não é uma boa medida de bem-estar? 
a) Ignora custos ecológicos 
b) Concentra-se no produto, mas é o consumo que afeta o bem-estar do país 
c) Gasto do governo é avaliado pelo seu custo, não pelo o que agrega de bem-estar à sociedade 
d) Todas anteriores são corretas. 
e) Somente as opções “a” e “b” são corretas. 
 
3. O PIB apresenta dois componentes: ______________ e ________________. Quando calculamos o PIB 
_____________, consideramos que ______________________ são constantes. 
A alternativa que completa as lacunas acima é: 
a) preço, quantidade, real, as quantidades 
b) preço, quantidade, real, os preços 
c) preço, quantidade, nominal, os preços 
d) renda, quantidade, nominal, as quantidades 
e) nenhuma das alternativas 
 
4. Considere a equação do PIB: PIB = C + G + I+ (X-M). Pode-se afirmar que ao medirmos o PIB estamos 
considerando: 
a) a previdência social e os salários dos funcionários públicos, ambos avaliados em G. 
b) as variações nos estoques de mercadorias acabadas e matérias-primas. 
c) apenas o que foi produzido e vendido. 
d) apenas o que foi produzido pela economia nacional. 
e) nenhuma das alternativas. 
II) QUESTÕES OBJETIVAS 
– PARTE II – Pode haver mais de uma alternativa correta: 
1. Quais dos itens abaixo deveriam ser excluídos do cálculo do PIB de 2005? 
a. ( )Um automóvel Fiat fabricado em 2005 no estado de São Paulo. 
b. ( )Um corte de cabelo feito no segundo trimestre de 2005. 
c. ( )Um relatório encomendado a uma empresa de consultoria no último trimestre de 2005. 
d. (X) Uma casa construída em 2003 e comprada em 2005. 
 
2. A lista a seguir apresenta valores relativos a um conjunto de transações econômicas realizadas ao longo do ano 
passado. Classifique os valores que compõem o cálculo do PIB pelo valor de produção de bens finais (P), pela ótica 
da renda (R), e pela ótica da despesa (D). Os que não participarem de nenhuma ótica, deixe em branco. 
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a. (D) Valor correspondente à importação de 100.000 CDs de grupos de rock. 
b. ( ) Valor de 10 geladeiras usadas doadas para uma fundação beneficente. 
c. ( P) Valor de venda de pneus a famílias por lojas especializadas. 
d. ( ) Valor do pagamento por uma publicação de anúncio de uma lavanderia nas Páginas Amarelas (suponha que a 
publicidade é um insumo regular da lavanderia). 
e. (P ) Valor de venda de linhas telefônicas utilizadas em residências. 
f. (R ) Valor de salários pagos a instrutores de ginástica de uma academia. 
 
III) QUESTÕES DE CÁLCULO 
 
1. Um produtor rural produz grãos de soja e os vende por R$ 1.500 para uma empresa que faz farelo de soja. 
Essa empresa faz seu produto e o vende por R$ 2.500 a uma outra empresa que faz ração para animais. Essa 
empresa vende o farelo por R$ 5.000 à outra empresa criadora de gado, que utiliza o grão para alimentar os 
animais. Essa última vende carne ao consumidor final num total de R$ 10.000. Responda: 
 
 
 
 
 
 
a) Quanto foi adicionado de valor por cada uma das atividades? 
 Atividade
Valor do 
Insumo
Valor do Produto 
Final 
Valor 
Adicionado
Produtor rural 1.500 1.500 
Fábrica de farelo 1.500 2.500 1.000 
Fábrica de ração 2.500 5.000 2.500 
Criação de gado 5.000 10.000 5.000 
Soma do Valor 
Adicionado
10.000b) Quanto é o PIB dessa economia? 
 O PIB dessa economia é de $ 10.000. 
 
c) Se há 10 pessoas nessa economia, quanto foi o PIB per capita (=por pessoa)? 
 O PIB per capita será de $ 1000, isto é, 10.000/10. 
 
2. Suponha que PIB=20.000, C= 14.000, I= 4.000, X=50.000, M=51.000: 
 
a) Qual o saldo comercial (NX)? 
 
NX = X – M 
NX = 50.000 – 51.000 
NX = -1.000 
 
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b) Qual o valor dos gastos do governo? 
 
PIB = C +I + G + X – M 
20.000 = 14.000 + 4.000 + G + 50.000 – 51.000 
20.000 - 14.000 - 4.000 - 50.000 + 51.000 = G 
G = 3.000 
 
c) Se o investimento tivesse sido 50% superior, qual seria o PIB dessa economia, mantendo as demais variáveis 
constantes? 
 
PIB = C +I + G + X – M (use G = 3.000 do item c) 
PIB = 14.000 + 6.000 + 3.000 + 50.000 – 51.000 
PIB = 22.000 
 
e) A partir do resultado da questão (c), suponha que o país receba rendas do exterior no total de R$ 2.000,00, porém 
envie para o exterior R$ 1.500,00 a titulo de remunerações do capital. Calcule o PNB. 
 
RLEE = Renda enviada – Renda recebida  PNB = PIB - RLEE 
RLEE = 1.500 – 2.000 PNB = 22.000 – (-500) 
RLEE = - 500 PNB = 22.500 
 
 
3. Calcule o PIB Nominal e Real: (mostre o cálculo) 
Ano Q P
PIB 
Nominal
PIB Real 
(base: 2005)
2001 10 12 120 180
2002 20 12 240 360
2003 22 20 440 396
2004 25 20 500 450
2005 30 18 540 540 
 
4. Com base no exercício anterior, calcule: 
a) Quanto a economia cresceu de 2003 para 2004? (mostre o cálculo) 
 Para fazer esse cálculo, precisamos usar o PIB REAL: 
O cálculo é: 
%64,13100*)1
396
450
(100*)1
2003
2004
(2003/2004 
PIBreal
PIBreal
oCresciment
 
 
b) Quanto a economia cresceu de 2001 para 2005? (mostre o cálculo) 
%200100*)1
180
540
(100*)1
2001
2005
(2001/2005 
PIBreal
PIBreal
oCresciment
 
 
 
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o CÁLCULO!!!!!!! 
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c) Se em 2002, essa economia possuía 18 pessoas e em 2005 ela possuía 30 pessoas, em qual desses anos o PIB 
real per capita (=por pessoa) foi maior? (mostre os cálculos realizados) 
PIB Real em 2002 = 
20
2002.
2002

pessoasn
PIBreal
 
 
 
PIB Real em 2005 = 
18
2005.
2005

pessoasn
PIBreal
 
 
5. Um país tem um PIBpm de $1200, sabendo que sua balança comercial é de $300, sua RLEE é de $150 sua 
renda enviada é de $200, seus impostos indiretos contabilizam $200 e sua depreciação é de $50, calcule: 
 
a) PNBpm 
 
PNBpm = PIB – RLEE 
PNBpm = 1200 – 150 
PNBpm = 1050 
 
 
 
b) PILpm 
 
PILpm = PIB – depreciação 
PILpm = 1200 – 50 
PILpm = 1150 
 
c) PIBcf 
 
PIBcf = PIB – impostos indiretos + subsídios 
PIBcf = 1200 - 200 + 0 
PIBcf = 1000 
 
 
d) PILcf 
 
PILcf = PIBcf – depreciação 
PILcf = 1000- 50 
PILcf = 950 
 
 
e) PNLcf 
 
PNLcf = PILcf – RLEE 
PNLcf = 950 – 150 
PNLcf = 800 
 
 
 
f) Renda Recebida do Exterior 
 
RLEE = Renda enviada – Renda Recebida 
150 = 200 – Renda Recebida 
Renda Recebida = 50 
 
 
 
 
 
O PIB real per capita foi maior em 2002. 
22 
 
 
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II. Inflação e Preços 
 
Na economia oscilações de preços ocorrem em resposta aos movimentos, nem sempre simétricos, entre a oferta e a 
demanda por bens e serviços. Em certos períodos, contudo, podem ocorrer aumentos persistentes e 
generalizados de preços, configurando-se, assim, a existência de inflação. 
 
Definição de Inflação: Aumento contínuo e generalizado dos preços dos bens e serviços durante certo período. 
 
A inflação causa diversos tipos de distorções na economia: 
- Piora na Distribuição de Renda; 
- Dificuldade de Planejamento e Investimentos; 
- Deterioração das Expectativas; 
- Paralização no Mercado de capitais; 
- Piora na Balança Comercial e de Serviços. 
 
Consequências diretas sobre as empresas 
- Aumento de custos (com possibilidade de repassar ou não) 
- Queda de demanda 
- Dificuldade de planejamento 
 
A mensuração da Inflação é feita através da variação percentual de um índice de preços. Os índices de preço, por 
sua vez, são médias de preços de bens e serviços da economia, ponderados por algum fator. Há uma série de 
parâmetros implícitos nas medidas de inflação ao consumidor: 
– A região/cidade e a faixa de renda da população coberta; 
– A pesquisa de orçamentos familiares (POF) para identificar a cesta de consumo da população da região e da faixa 
de renda selecionada; 
– A metodologia empregada no cálculo, de forma a combinar em uma única medida estatística a variação do preço do 
conjunto dos bens e serviços pesquisados; 
– A definição da periodicidade e das fontes para a coleta de preços (tipo e tamanho de pontos comerciais, coleta de 
informações de preços de serviços e aluguéis, entre outras). 
 
Quais são os principais índices? 
 O IPCA é o índice mais relevante do ponto de vista da política monetária, já que foi escolhido pelo Conselho 
Monetário Nacional (CMN) como referência para o sistema de metas para a inflação, implementado em junho 
de 1999. É considerado ____________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________________________ 
 O INPC é um índice muito utilizado em ____________________________________, pois mede a variação 
de preços para quem está na faixa salarial de até _________________________________. 
 O IGP-DI é um índice bastante tradicional (sua história remonta a 1944) e foi no passado a medida oficial de 
inflação no Brasil. Atualmente, é utilizado contratualmente para a correção de determinados preços 
administrados. 
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 O IGP-M é o índice mais utilizado como indexador financeiro, inclusive para títulos da dívida pública federal 
(NTN-C). Também corrige preços administrados. 
Composição dos IGP-M e dos IGP-DI: 
 
_________________________________________________________________________________ 
Os IGPs são fortemente influenciados __________________________________________________ O IPC-Fipe, apesar de restrito ao município de São Paulo, tem peculiaridades metodológicas e de divulgação 
(os resultados quadrissemanais) que reforçam sua importância. 
 
Esses índices podem apresentar um indicador parcial ou de tendência, o que acaba fornecendo a variação mensal 
dos preços com maior frequência. Isso multiplica a quantidade de índices, que variam apenas pelo período de coleta 
e de divulgação. É o caso do IGP-DI e do IGP-M, que na prática são o mesmo índice, com períodos de coleta 
diferentes, e que contam ainda com outro “derivado”, o IGP-10. O mesmo ocorre com o IPCA e IPCA-15. 
 
Por que há tantos índices diferentes? 
 Como herança de décadas de inflação crônica, os agentes econômicos brasileiros se habituaram a conviver 
com grande variedade de índices de preços. Apesar dessa variedade, os índices calculados no país se classificam 
em três grupos principais: os índices de preços ao consumidor de cobertura nacional apurados pelo Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE) (www.ibge.gov.br) ; os índices gerais de preços apurados pelo Instituto Brasileiro de 
Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) (http://www.fgv.br); e o índice de preços ao consumidor de São Paulo, 
apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (http://www.fipe.com.br). 
 
 
Entendendo como se calcula a inflação a partir de um exemplo prático... 
 
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Então você já entendeu que a inflação é calculada a partir da variação de preço de uma determinada cesta de 
produtos. Mas os preços dos produtos também se diferenciam pela sua natureza de maior ou menor volatilidade, 
dado o fato de serem livres ou administrados. 
 
Existe dois tipos de preços: PREÇOS LIVRES e PREÇOS ADMINISTRADOS. 
 
Os preços livres são ____________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________. 
São exemplos: _____________________________________________________________________________ 
 
No Brasil, o termo “preços administrados por contrato ou monitorados” – doravante simplesmente preços 
administrados – refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são 
estabelecidos por contrato ou por um órgão público. 
Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: 
 Regulados em nível federal – pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais. Nos 
preços administrados que são regulados em nível federal estão incluídos os preços dos serviços telefônicos, 
produtos derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. 
 Determinados por governos estaduais ou municipais. Incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e 
a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários. 
 
Observação: Os preços dos produtos derivados de petróleo foram desregulamentados em 2002, mas ainda estão 
incluídos no grupo de preços administrados porque são estabelecidos pela Petrobrás, que possui um “quase-
monopólio” sobre a produção doméstica e a distribuição no atacado. 
 
 
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Por que os índices de preço tem tanto destaque na economia brasileira? 
 
 O Plano Real, em julho de 1994, promoveu uma ampla desindexação da economia, contribuindo para que a 
discussão sobre as várias medidas de inflação perdesse importância relativa. A partir de 1999, entretanto, essa 
questão voltou a ganhar destaque em função de três fatores: 
(i) a adoção de um regime monetário de metas para a inflação; 
(ii) o forte realinhamento de preços relativos provocado pela depreciação da moeda brasileira a partir da flutuação 
cambial em 1999; e 
 (iii) a persistência de regras de indexação na economia, em particular para os chamados preços administrados por 
contrato. 
 Na prática, a adoção do regime de metas para a inflação obrigou o Banco Central, na condução da política 
monetária, a dispor do máximo de informações sobre a inflação corrente, a tendência e as expectativas para as várias 
medidas de inflação. A depreciação cambial continuada, por seu turno, produziu um descasamento dos diversos 
índices de preços. De fato, em alguns anos, os IGPs apresentaram variação sistematicamente superior aos índices de 
preços ao consumidor, com exceção do ano de 2003 e do ano de 2005 até junho (IPCA: 3,16%; IGP-DI: 1,53%). Isso 
decorreu do fato de a participação relativa dos bens comercializáveis ou tradables nos IGPs ser mais elevada do que 
nos preços ao consumidor. Por fim, na medida em que muitos dos preços administrados por contrato têm correção 
baseada nos IGPs, a variação desses preços tem superado a variação dos preços formados em mercado ou “livres”. 
 
O que causa a inflação? 
Basicamente, podemos identificar três tipos de inflação, classificadas com forme seus fatores causais. São eles: 
a) Inflação de demanda: refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e 
serviços na economia. É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo 
crescimento da produção. Ocorre apenas quando a economia está próxima do pleno-emprego, ou seja, não pode 
aumentar substancialmente a oferta de bens e serviços a curto prazo. 
b) Inflação de custos: tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços na economia. O nível da 
demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam, levando à retração da oferta 
e provocando um aumento dos preços de mercado. 
c) Inflação inercial: é a aquela em que a inflação presente é uma função da inflação passada. Se deve à inércia 
inflacionária, que é a resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que atacam 
as causa primárias da inflação. Seu grande vilão é a "indexação", que é o reajuste do valor das parcelas de contratos 
pela inflação do período passado. 
 
A INFLAÇÃO, ESSENCIALMENTE, É UM FENÔMENO MONETÁRIO. 
 
Por que é preciso combater a inflação? 
 A inflação apresenta inúmeros custos. Os custos da inflação esperada são: custo sola de sapato, custos de 
menu, custo da variabilidade dos preços relativos, distorções tributárias e desconforto de corrigir a inflação. 
 Já os custos da inflação não-esperada são mais maléficos do que os custos de uma inflação constante, 
esperada: ela redistribui arbitrariamente a renda entre as pessoas. 
 
 
 
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O que é hiperinflação? 
 Diz-se hiperinflação quando os preços aumentamtanto e tão rápido que todos gastam o dinheiro assim que o 
recebem. Essa velocidade no consumo se dá devido ao temor de que o dinheiro perca seu valor. A partir daí, a 
confiança da população na estabilidade da moeda é destruída e busca-se investir em moedas estrangeiras, ouro, 
imóveis. 
Conceito de HIPERINFLAÇÃO:_____________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________ 
Nos anos 20, a Alemanha chegou a registrar o caso mais famoso de hiperinflação do mundo: 1 trilhão por cento entre 
agosto de 1922 e novembro de 1923. No Brasil, a hiperinflação registrada foi mais amena, mesmo assim, chegou a 
bater os 80% em um único mês (março de 1990). 
 Países que passaram por Hiperinflações: Alemanha, Hungria, Brasil, Bolívia... 
 A hiperinflação é causada pela excessiva expansão da oferta monetária. Essa ocorre quando o Banco Central 
emite moeda aceleradamente. Para frear esse processo hiperinflacionário, bastaria que o Banco Central reduzisse a 
taxa de crescimento da oferta de moeda. O Banco Central emite moeda para cobrir seus gastos. Ainda que o setor 
público possa financiar seu déficit orçamentário através da emissão de títulos públicos, isso talvez possa ficar inviável 
porque os credores vêem nesse endividamento um risco de crédito crescente. Para cobrir o déficit, só resta ao 
governo a opção de emitir, acelerando a expansão monetária e causando a hiperinflação. Enquanto a hiperinflação 
está a caminho, o desequilíbrio fiscal se acentua. Devido à defasagem temporal na arrecadação, a receita tributária 
em termos reais cairá medida que a inflação aumenta. Assim, cresce a necessidade do governo recorrer à pratica da 
senhoriagem. A aceleração da emissão de moeda leva à hiperinflação, o que por sua vez conduz a um déficit público 
maior, resultando numa emissão de moeda mais acelerada. O fim da hiperinflação quase sempre coincide com uma 
reforma fiscal. 
Senhoriagem: Receita governamental em conseqüência da emissão de moeda, dada pelo aumento da base 
monetária. Pode ser dividida em dois componentes: imposto inflacionário e aumento da demanda por moeda em 
termos reais. 
 
O que é Estagflação? 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
 
 
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Lista de Exercícios II 
I. Assinale verdadeiro ou falso, justificando as falsas: 
 
a) ( ___________________ ) Inflação se caracteriza como um aumento contínuo e generalizado no nível de preços 
em um determinado período do tempo desestruturando a distribuição de renda, o balanço de pagamentos, o mercado 
de capitais, além de outros efeitos. 
 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
 
b) (___________________ ) A inflação de demanda se caracteriza pelo excesso de demanda agregada em relação à 
produção de bens e serviços, sendo causada pelo aumento de salários e preços dos produtos importados. 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
c) ( ___________________) A inflação de custos é associada ao aumento de preços de certos insumos que são 
repassados para os preços dos bens finais. 
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________ 
d) (___________________ ) Alguns índices que são utilizados pelo governo para medir a variação dos preços na 
economia são o IPCA , o INPC e o IGP, sendo que cada um adota uma metodologia específica . 
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________ 
 
II. Assinale a alternativa correta: 
 
1. O aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços denomina-se: 
a) produto interno 
b) produto nacional 
c) inflação 
d) deflação 
e)nenhuma das anteriores 
 
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2. Quando o custo de certos insumos aumenta demais e são repassados aos preços denominamos que há : 
a) inflação de demanda 
b)inflação de custos 
c)deflação 
d) inflação inercial 
e)nenhuma das anteriores 
 
3. Se todos os preços subirem, pode-se ter certeza de que houve inflação? 
a) sim , contanto que a taxa de juros não se altere. 
b) sim, contanto que a renda de equilíbrio esteja abaixo da renda de pleno emprego. 
c) sim, contanto que esse aumento faça parte de alta persistente no nível geral de preços. 
d) sim , contanto que esse aumento faça parte de baixa persistente no nível geral de preços 
e) nenhuma das anteriores 
 
4. Qual o efeito da inflação sobre as pessoas cuja a renda é fixa? 
a) reduz a renda real 
b) aumenta a renda real 
c) aumenta o poder de compra 
d) mantêm constante a renda real 
e) nenhuma das anteriores 
 
5. Uma manchete de um jornal recente dizia: “A volta do crescimento da economia vai causar mais inflação”. 
Essa manchete reflete uma noção comum na imprensa de que uma taxa de crescimento alta do PIB causa 
maiores taxas de inflação. Essa inflação seria a relacionada à : 
a) inflação inercial 
b) inflação de custos 
c) inflação de demanda 
d) deflação 
e) nenhuma das anteriores 
 
6. No país das maravilhas os habitantes gastam a sua renda em chocolates, rosas e bombons. No ano de 
2000, adquiriram 200 caixas de chocolates com vinte tabletes (a 1,2 reais a unidade), 50 cestas de 16 rosas 
cada (a 2,5 reais a unidade) e 250 pacotes de bombons com 24 unidades cada (a 0,8 real a unidade). No ano 
de 2001, compraram 200 caixas de chocolates com vinte tabletes (a 1,5 reais a unidade), 50 cestas de 16 rosas 
cada (a 2,7 reais a unidade) e 250 pacotes de bombons com 24 unidades cada (a 0,9 reai a unidade). Tomando 
o ano de 2000 como ano base, a taxa de inflação em 2001é: 
a) 10,1% 
b) 24,5% 
c) 13,9% 
d) 14,6% 
e) 16,9% 
 
7. A indexação se refere ao fenômeno: 
a) Ajuste da taxa de juros nominal, tal que ela seja igual a taxa de juros real. 
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b) Deflacionar o PIB nominal pelo deflator implícito 
c) Ajustar o IPC para que ele seja idêntico ao deflator implícito do PIB. 
d) Usar uma lei ou um contrato para corrigir automaticamente um valor monetário devido aos efeitos da inflação. 
e) Nenhuma das alternativas 
 
8. Admita que os carros fabricados no Brasil tenham tido nos anos noventa um aumento de preço e na sua 
qualidade. Neste período, o IPC: 
a) Mede de uma maneira precisa a variação do custo de vida. 
b) Superestima a variação do custo de vida. 
c) Subestima a variação do custo de vida. 
d) Superestima a variação do custo de vida, porem isto é contrabalançado pela subestimação do deflator do PIB. 
e) Nenhuma das alternativas 
 
9. O IPC: 
a) Mede a variação dos preços no atacado. 
b) Ajusta a variação dos preços para um período de muitos anos. 
c) Mede o custo dos bens e serviços comprados por um consumidor típico. 
d) Não consegue medir adequadamente a variação dos preços de bens intangíveis, como os serviços. 
e) Nenhuma das alternativas 
 
10. Se o IPC em janeiro de 2002 era igual a 125 e em dezembro de 2002 era igual a 133, então a taxa de 
inflação neste período foi de : 
a) 2,4% 
b) 4,8% 
c) 6,4% 
d) 8,2% 
e) Nenhuma das alternativas 
 
11. Em 1960, o preço de um ingresso de cinema era de R$ 0,35. O IPC de 1960 era igual a 30. O IPC de 2002 foi 
de 171. Qual o preço do ingresso de 1960 em reais de 2002? 
a) 1,05 
b) 1,99 
c) 3,01 
d) 5,98 
e) Nenhuma das alternativas 
 
Aprendendo: A diferença entre juros reais e nominais 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ 
30 
 
 
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ 
 
12. Em um país, a taxa de inflação anual sobe de 3 % para 6%. Neste mesmo período, a taxa de juros nominal 
subiu de 5% para 10%. Neste caso: 
a) A taxa de juros real subiu. 
b) As empresas ganharão e os consumidores perderão. 
c) O PIB real declinou. 
d) O efeito será neutro sobre a taxa de juros. 
e) Nenhuma das alternativas 
 
Lista de Exercícios II 
GABARITO 
I. Assinale verdadeiro ou falso, corrigindo as falsas: 
 
a) (VERDADEIRO) Inflação se caracteriza como um aumento contínuo e generalizado no nível de preços em um 
determinado período do tempo desestruturando a distribuição de renda, o balanço de pagamentos, o mercado de 
capitais, além de outros efeitos. 
b) (FALSO) A inflação de demanda se caracteriza pelo excesso de demanda agregada em relação à produção de 
bens e serviços, sendo causada pelo aumento de salários e preços dos produtos importados. 
A primeira parte da afirmativa está correta. Entretanto, aumento de salários e de preços dos produtos 
importados refletem inflação de custos. 
c) (VERDADEIRO) A inflação de custos é associada pelo aumento de preços de certos insumos que são repassados 
para os preços dos bens finais. Um exemplo a considerar são os aumentos dos níveis salariais da população. 
d) (VERDADEIRO) Alguns índices que são utilizados pelo governo para medir a variação dos preços na economia 
são o IPCA , o INPC e o IGP, sendo que cada um adota uma metodologia específica . 
 
II. Assinale a alternativa correta: 
 
1. O aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços denomina-se: 
a) produto interno 
b) produto nacional 
c) inflação 
d) deflação 
e)nenhuma das anteriores 
 
2. Quando o custo de certos insumos aumenta demais e são repassados aos preços denominamos que há : 
a) inflação de demanda 
b)inflação de custos 
c)deflação 
d) inflação inercial 
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e)nenhuma das anteriores 
 
3. Se todos os preços subirem , pode-se ter certeza de que houve inflação? 
a) sim , contanto que a taxa de juros não se altere. 
b) sim, contanto que a renda de equilíbrio esteja abaixo da renda de pleno emprego. 
c) sim, contanto que esse aumento faça parte de alta persistente no nível geral de preços. 
d) sim , contanto que esse aumento faça parte de baixa persistente no nível geral de preços 
e) nenhuma das anteriores 
 
4. Qual o efeito da inflação sobre as pessoas cuja a renda é fixa? 
a) reduz a renda real 
b) aumenta a renda real 
c) aumenta o poder de compra 
d) mantêm constante a renda real 
e) nenhuma das anteriores 
 
5. Uma manchete de um jornal recente dizia: “A volta do crescimento da economia vai causar mais inflação”. 
Essa manchete reflete uma noção comum na imprensa de que uma taxa de crescimento alta do PIB causa 
maiores taxas de inflação. Essa inflação seria a relacionada à : 
a) inflação inercial 
b) inflação de custos 
c) inflação de demanda 
d) deflação 
e) nenhuma das anteriores 
 
6. No país das maravilhas os habitantes gastam a sua renda em chocolates, rosas e bombons. No ano de 
2000, adquiriram 200 caixas de chocolates com vinte tabletes (a 1,2 reais a unidade), 50 cestas de 16 rosas 
cada (a 2,5 reais a unidade) e 250 pacotes de bombons com 24 unidades cada (a 0,8 centavos a unidade). No 
ano de 2001, compraram 200 caixas de chocolates com vinte tabletes (a 1,5 reais a unidade), 50 cestas de 16 
rosas cada (a 2,7 reais a unidade) e 250 pacotes de bombons com 24 unidades cada (a 0,9 centavos a 
unidade). Tomando o ano de 2000 como ano base, a taxa de inflação em 2001 é: 
a) 10,1% 
b) 24,5% 
c) 13,9% 
d) 14,6% 
e) 16,9% 
 
7. A indexação se refere ao fenômeno: 
a) Ajuste da taxa de juros nominal, tal que ela seja igual a taxa de juros real. 
b) Deflacionar o PIB nominal pelo deflator implícito 
c) Ajustar o IPC para que ele seja idêntico ao deflator implícito do PIB. 
d) Usar uma lei ou um contrato para corrigir automaticamente um valor monetário devido aos efeitos da inflação. 
e) Nenhuma das alternativas 
 
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Faculdade São Francisco de Assis - Credenciamento

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