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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS PRÁTICA DE ENSINO – INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE-ID) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS SANDRA APARECIDA DOS SANTOS KECEK 1607212 CAMPOS DO JORDÃO 2016 SANDRA APARECIDA DOS SANTOS KECEK 1607212 RELATÓRIO CONTENDO AS REFLEXÕES SOBRE OS 13 TEXTOS Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de graduação em Artes Visuais, como um dos reque- sitos para a avaliação na disciplina de cunho prático Prática de Ensino – Introdução à Docência Orientadora: Prof. Tercia Pitta CAMPOS DO JORDÃO 2016 SUMÁRIO 1.REFLEXÕES REFERENTES AO 13 TEXTOS............................................... 4 1.1 Educações? Educação: aprender com o índio Reflexões sobre o texto.................................................................................... 4 1.2 O Fax do Nirso Reflexões sobre o texto................................................................................... 4 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do Lobo) Reflexões sobre o texto................................................................................... 5 1.4 Uma Pescaria Inesquecível Reflexões sobre o texto................................................................................... 6 1.5 A Folha Amassada Reflexões sobre o texto................................................................................... 6 1.6 A Lição dos Gansos Reflexões sobre o texto................................................................................... 7 1.7 Assembleia na Carpintaria Reflexões sobre o texto................................................................................... 7 1.8 Colheres de Cabo Comprido Reflexões sobre o texto.................................................................................. 8 1.9 Faça Parte dos 5% Reflexões sobre o texto................................................................................. 8 1.10 O Homem e o Mundo Reflexões sobre o texto................................................................................ 9 1.11 Professores Reflexivos Reflexões sobre o texto................................................................................ 9 1.12 Um Sonho Impossível? Reflexões sobre o texto................................................................................ 10 1.13 Pipocas da Vida Reflexões sobre o texto................................................................................ 10 2. REFERÊNCIAS................................................................................................ 11 4 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1 Educações? Educação: aprender com o índio Reflexões sobre o texto É verdade que somos educados o tempo todo, desde que nascemos, por tudo e por todos que nos rodeiam. Em boa parte de nossas vidas nem sequer nos damos conta disso, mas a educação, ou melhor, as educações estão presentes em todos os momentos. Somos educados pela família, na escola, junto aos amigos, no trabalho, nas viagens que fazemos, no lazer, etc... No começo essa educação nos é imposta pelo meio em que somos inseridos, porém quando amadurecemos, e nos tornamos mais críticos e analíticos, podemos escolher quais educações nos servem e quais não queremos para nossa vida. Sempre achamos, pelo senso comum, que a nossa educação é que é a certa, e que a educação do outro, que não faz parte do nosso grupo, é imprópria ou inadequada. Isso acontece porque olhamos o comportamento dos outros baseados na nossa própria educação, na maneira como fomos educados, e não percebemos que a educação dos outros, que muitas vezes nos parece mais com falta de educação, na maioria das vezes, é aceita como normal e adequada dentro da sua cultura. Se olharmos para a educação de outra cultura sem preconceitos, tentando entender o seu contexto, veremos que é apenas uma educação diferente, nem pior, nem melhor, apenas diferente. E que, dentro daquela cultura, ela faz muito sentido. Os índios da Seis Nações sabiam das intenções dos colonizadores de subjugar sua cultura, e de que a oferta de educar seus guerreiros era na verdade uma maneira “pacífica” de dominá-los. Por isso a resposta deles à oferta também foi “pacífica” e educada, porém deixando claro que já tinham uma educação que lhes cabia muito bem, e que a educação que lhes era ofertada não faria de seus guerreiros homens de verdade, úteis à sociedade, dentro da concepção de sua cultura. Cada povo cria e desenvolve sua educação de acordo com suas necessidades e crenças do que é adequado para sua sociedade. Essa educação é dinâmica em todas as culturas, porém pode ser influenciada, e até modificada, por outras culturas. O Brasil é um país de dimensões continentais que foi colonizado por povos de diferentes culturas, e em cada região predomina uma ou outra influência mais nitidamente, logo nossa 5 cultura apresenta características diversas em cada região, e até diferenças dentro de uma mesma região. E atualmente, com a globalização, ainda recebemos influências e informações de todo o mundo. Assim, uma educação que contemple toda essa multiplicidade de fatores é bastante desejável. O ideal seria adequar o conteúdo da educação às realidades locais. Respeitar o aluno dentro do seu contexto, considerar suas necessidades e anseios, e não impor uma educação padrão que pouco lhe servirá na vida em sociedade. 1.2 O Fax do Nirso Reflexões sobre o texto O mercado de trabalho exige cada vez mais de seus profissionais. Diplomas, graduações, especializações, cursos de línguas, etc... E todo profissional que pretende se diferenciar e ter sucesso na carreira, se esforça para preencher esses requisitos. Porém, quando grande parte de seus pares alcançam esse mesmo patamar, o que era um diferencial passa a ser apenas o básico exigido. Passa-se então a priorizar um outro diferencial, que é a competência e o talento individual do profissional. Nirso, nosso personagem principal, com certeza não teve uma educação formal muito boa, o que não lhe impediu de ser um bom profissional na sua área. O que prevaleceu foi seu talento individual para vendas. Porém, também fica claro, que devido aos seus parcos recursos linguísticos, sua carreira, muito provavelmente, se limitará apenas ao que ele faz bem por instinto: vender coisas. O desafio da educação formal é agregar conhecimento e competências ao talento individual do aluno, bem como estar em sintonia com as demandas profissionais exigidas pela sociedade. Para isso se faz necessário uma atualização constante dos conteúdos ensinados nas escolas e dos currículos dos professores, adequação de seus espaços físicos, com inclusão de salas de informática, laboratórios de ciências, salas de artes, e tudo o que puder facilitar o acesso e desenvolvimento do aluno dentro da sociedade atual. 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do Lobo) 6 Reflexões sobre o texto Pobre lobo, tão ecologicamente correto e tão incompreendido...essa história me fez lembrar de um professor que tive no colégio e que dizia que toda história tem sempre três versões: a nossa, a dos outros e a verdadeira.Eu nasci e fui educada durante o regime militar, logo nem preciso dizer o quanto o conteúdo da minha educação foi parcial. Porém, tive a sorte de ter tido alguns professores que, apesar de ensinarem uma versão oficial das matérias, sempre deixavam uma sementinha de dúvida na minha cabaça. Penso que é muito tentador apresentar nossas verdades aos alunos como únicas e absolutas. Tentador e confortável, pois assim estaríamos lidando com algo que sabemos e acreditamos. Tentador, confortável, porém nada justo ou democrático. Se pretendemos formar cidadãos competentes em participar, refletir e resolver problemas da sociedade, temos que deixá-los pensar, ou ainda, incentivá-los a refletir, questionar e levantar dúvidas sobre a veracidade do que lhes é apresentado. E é claro, muitas vezes, suas ideias serão contrárias às nossas, e também contrárias às ideias sobre verdades absolutas. Mas, tudo bem. Afinal não é uma competição para saber com quem está a verdade, mas sim uma discussão onde muitas verdades podem aparecer. Algumas parciais, algumas relativas e algumas absolutas. É um exercício onde aprendemos a olhar e entender os vários lados de uma questão. Vale lembrar que houve um tempo em que se pensava que a Terra era o centro do Universo. Essa ideia era uma verdade absoluta. 1.4 Uma Pescaria Inesquecível Reflexões sobre o texto Impossível ler esse texto e não o associar aos dias atuais, em que vivemos nos Brasil uma crise político-econômica que tem em sua raiz a falta de ética, ou uma ética deturpada, de nossos políticos representantes e empresários. Mas será que são só os políticos e empresários que são antiéticos, ou é boa parte de uma sociedade que acha normal a ética enviesada do pensamento que diz que o mais importante é levar vantagem em tudo, certo? 7 Sendo assim, passa-se a achar normal subornar o guarda de trânsito para escapar de uma multa, comprar um atestado médico para justificar uma falta ao trabalho, ficar com o dinheiro a mais que a balconista distraída nos deu no troco da padaria, e outros pequenos delitos diários. Justificam-se essas atitudes dizendo: Mas se eu não fizer, outro fará. Todo mundo faz isso. Que mal tem? Não estou prejudicando ninguém. Será??? O menino pensou duas vezes antes de devolver o peixe ao rio, afinal, ninguém estava olhando, ninguém iria saber. Mas as palavras do pai deixaram claro que eles sabiam que não devolver o peixe era errado, e isso bastou. O certo e o errado não são e servem apenas para os outros, são e servem, primeiramente, para nós. Como pais somos os exemplos de conduta para nossos filhos, e como professores, os exemplos de conduta para nossos alunos, e podemos mudar esse conceito distorcido de ética que predomina não só na política, mas no nosso dia a dia. Pequenas gentilezas são bons exemplos de ética social a se seguir. Ceder o lugar a um idoso, deixar um carro entrar na sua frente quando este está com dificuldade de acessar uma avenida movimentada são bons exemplos. A discussão e a prática da ética devem acontecer não apenas em nossos lares, mas nas escolas, nas comunidades, no trabalho, e em todos os lugares de convivência social. Quando aprendemos a diferenciar o certo do errado, analisando, ponderando e refletindo sobre o nosso comportamento nos diversos contextos da sociedade, agimos com ética em todas as situações, mesmo quando ninguém está olhando. 1.5 A Folha Amassada Reflexões sobre o texto Se palavras duras podem marcar nossas vidas de maneira drástica e negativa, palavras doces e sábias podem nos fazer crescer com confiança e serenidade. Paciência e autocontrole, para a maioria das pessoas, não são qualidades fáceis de se cultivar. Exige bom senso, maturidade e uma boa dose de boa vontade. Porém, para um professor, são qualidades necessárias. 8 Os alunos não são iguais uns aos outros. Cada um tem sua personalidade, suas qualidades e suas deficiências. Cabe a nós professores identificar essas características e desenvolver competências para lidar com as diversas situações de conflito que invariavelmente ocorrem dentro do ambiente escolar. Para isso, nosso estudo e nosso aprimoramento, dentro da nossa profissão, devem ser constantes, bem como o cuidado com nossa saúde mental. Nosso comportamento é constantemente observado pelos nossos alunos. Nossas atitudes servem de exemplo. Um professor confiante e gentil conquista o respeito de seus alunos. Ser enérgico sem ser rude, ser amoroso sem ser complacente. 1.6 A Lição dos Gansos Reflexões sobre o texto A lição dos gansos nos fala mais do que sobre trabalho em equipe. Nos fala sobre objetivos, liderança e cooperação. A boa equipe é aquela que sabe onde quer chegar, tem claro, para todos os membros, seu objetivo. Seus membros se orientam pelo líder, aprendem com ele, incentivando-o e ajudando-o na solução dos problemas, pois sabem que um dia poderão liderar também. Os membros de uma equipe que funciona se apoiam mutuamente, se revezam nas tarefas e ajudam os que estão com dificuldades. Durante nossas vidas participamos efetivamente, desde crianças, de várias equipes, na família, na escola, no trabalho, junto aos amigos, nas horas de lazer, etc.…e temos a oportunidade de desempenhar todos os papéis, e todos os papéis são importantes, pois cada um deles nos ensina algo, acrescenta habilidades para o nosso desenvolvimento como indivíduos participativos de uma sociedade. O objetivo a ser alcançado pode ser o marco inicial da união da equipe, mas ao longo do percurso vamos descobrindo que a cooperação, a amizade, o companheirismo, a admiração pelo trabalho do outro, o estímulo mútuo, as correções de rota quando necessário, os obstáculos e até mesmo as desavenças entre os membros são os fatores que realmente nos unem e nos fazem parte de uma mesma equipe. 9 Como professores, além de membros de uma equipe multidisciplinar, somos também líderes de nossos alunos. Se durante nossa jornada tivermos desenvolvido bem nossos papéis como liderados, com certeza nossa liderança será confiante e determinada ao rumo desejado. 1.7 Assembleia na Carpintaria Reflexões sobre o texto Nós, seres humanos, temos características individuais que quando levadas ao extremo, em certas circunstâncias, são classificadas como defeitos ou qualidades. Não se trata de abolir nossos defeitos, ou glorificar nossas qualidades, mas sim de reconhece-los e buscar a melhor maneira de lidar com eles. Podemos usar como exemplo um atleta de alta performance. Suas qualidades, tanto físicas como emocionais, são evidentes, e ele trabalha constantemente para melhorá-las, porém esquecer de suas eventuais deficiências, tanto físicas como emocionais, que podem comprometer seu desempenho se não forem corrigidas. Em sala de aula encontramos, não raramente, alunos com características que, à primeira vista, chamamos de defeitos. Mas, tais característica, quando direcionadas às atividades que ajudem a equilibrá-las, podem se tornar valiosas. As qualidades sempre devem ser ressaltadas, pois isso melhora a autoestima e dá mais confiança aos alunos. Porém, os defeitos, ou características problemáticas, não podem ser ignorados ou tratados com descaso e humilhação. Devemos incentivar nossos alunos a dar e a aceitar ajuda, formando uma equipe onde todos têm uma qualidade especial para contribuir. 1.8 Colheres de Cabo Comprido Reflexões sobre o texto Trabalhar em equipe, por certo, não é uma tarefa fácil. Apesar de estarmos constantemente em situações que exigem nossa participação dentro de um contexto grupal, nem sempre temos 10 competência para contribuirde maneira favorável. Os membros de uma equipe nem sempre pensam e agem de maneira harmônica, o que pode levar ao fracasso na obtenção dos objetivos desejados. Antes de ensinarmos nossos alunos a trabalhar em equipe temos que aprender a fazê-lo, e isso exige, além de uma boa dose de altruísmo, a obtenção de competências específicas que nos levem a uma participação positiva no trabalho em equipe. Trabalhar com o outro é também se colocar no lugar do outro, assim desenvolver nossa capacidade de alteridade é essencial. Quando compreendemos o outro, com suas qualidades e deficiências, conseguimos interagir de modo mais eficiente. As ideias dentro de uma equipe não devem ser impostas, mas sim partilhadas, discutidas e aprimoradas. O trabalho em equipe pode ser o céu ou o inferno. A capacidade de cooperação entre seus membros é que vai ditar o caminho. 1.9 Faça Parte dos 5% Reflexões sobre o texto É comum nos depararmos com pessoas ineficientes naquilo que fazem. Se não ineficientes, boa parte chega a um nível mediano. Assim, quando encontramos alguém que faça seu trabalho de modo plenamente eficiente nos espantamos. Difícil achar um bom mecânico, uma boa cabelereira, um bom médico, um bom político, um bom aluno, um bom professor. Essa turma dos 5% não fica por aí dando sopa, temos que procurar com lupa. A teoria do velho professor parece estar certa. O que me causa certa tristeza pela turma dos 95%. Como professores podemos desconfiar, mas nunca teremos certeza, quais são os alunos que farão parte dos 5% futuramente. Aliás, melhor mesmo não saber. Assim podemos apostar em todos. Olhar para cada um como se ele fosse realmente especial. Procurar incutir em todos a vontade de fazer sempre o melhor. Na verdade, os 5% ocultos dentre nossos alunos são os que menos precisam de nós professores. Procurar fazer sempre o melhor pode nos colocar entre os 5%, e, quem sabe, formando melhor nossos alunos, podemos ajudar a aumentar essa estatística para 10%, 15%, 20%.... 11 1.10 O Homem e o Mundo Reflexões sobre o texto No texto percebemos, através da lógica de uma criança, que para consertar o mundo precisamos consertar primeiro a nós mesmos, os verdadeiros causadores dos problemas. Se o homem é o problema, ele também é a solução. Construir novos conceitos, repensar nossas atitudes e a visão que temos de nós mesmos e dos outros e reconstruir um novo mundo. O mundo é nosso reflexo, só nós podemos muda-lo. Aprendizagem é uma via de mão dupla – aprendemos e ensinamos, ensinamos e aprendemos – Devemos acreditar na potencialidade de nossos alunos, se não quisermos que eles sejam apenas receptores de nosso conhecimento. Subestimar seus interesses e sua capacidade de resolver problemas de maneira ativa e cooperativa, é negar-lhes a possibilidade de exercitar e desenvolver habilidades importantes para o seu crescimento. 1.11 Professores Reflexivos Reflexões sobre o texto Quando chegamos a uma nova escola, seja como aluno ou como professor, normalmente nos sentimos meio deslocados. É normal que isso aconteça, afinal não sabemos ainda como seremos recebidos, como nossas atitudes serão julgadas, se nos daremos bem com os novos colegas. Mas, tudo o que queremos é ser bem recebidos. Receber bem é uma arte, e, como toda arte, requer algumas habilidades para que seja bem feita. Para receber bem nossos alunos precisamos estar integrados, tanto na nossa equipe escolar, como na comunidade em que a escola se encontra. É nessa integração que obtemos conhecimento necessário sobre o que mais nos interessa: o aluno. 12 Todo aluno chega até nós com uma certa bagagem, tanto familiar, como de comunidade. Toda essa bagagem, que incluem seus sonhos, seus anseios, sua maneira de ver o mundo, deve ser levada em conta se quisermos integrá-lo à escola. É através desse conhecimento que conseguimos criar o ambiente propício para que o aluno se sinta acolhido, e veja a escola como sua. 1.12 Um Sonho Impossível? Reflexões sobre o texto Infelizmente a desigualdade social é um dos fatores que mais contribuem para o atraso do desenvolvimento do nosso país. Não temos apenas uma desigualdade econômica, mas também uma desigualdade de oportunidades, de gênero, de acesso à saúde, de escolaridade, enfim, uma infinidade de desigualdades. Com acesso à educação podemos diminuir a desigualdade social, porém só garantir o acesso não basta para que nossos alunos de classe social menos favorecidas superem barreiras causadas por essa desigualdade tão evidente em nosso país. Precisamos agregar qualidade. O ambiente escolar, além de estimular o desenvolvimento de habilidades e competências, deve proporcionar a inclusão da família e da comunidade dentro da escola, fazendo com que todos se sintam participantes no processo de aprendizagem de seus filhos, contribuindo, assim, para diminuição da evasão escolar. Como professores devemos nos lembrar que quando recebemos uma criança na escola, recebemos, também, o sonho de uma família. Não importa se a família é rica ou pobre, o sonho de ver seus filhos formados em bons cidadãos, participativos e capazes, deve ser acolhido e realizado. Devemos desenvolver habilidades de adaptação aos diferentes contextos sociais que encontramos no exercício de nossa profissão. Assim, poderemos participar ativamente na realização desse sonho. 1.13 Pipocas da Vida 13 Reflexões sobre o texto Durante nossas vidas passamos por muitos desafios que, se superados, nos transformam numa pessoa melhor. As vezes os desafios surgem e só temos duas escolhas: ou os enfrentamos ou sucumbimos a ele. O enfrentamento nem sempre é fácil, e também não é garantia de sucesso, porém desistir sem lutar não nos acrescenta nada, além de medo e desesperança. Tanto a vitória quanto o fracasso nos ensinam algo, o valor da lição vai depender de como lutamos. O certo é que sempre mudamos quando passamos pelo fogo do desafio, e nos permitimos crescer. Porém, nem todos os desafios da vida são impostos, podemos escolher os desafios que queremos enfrentar. Mudar de casa, de cidade, de país. Mudar de profissão, abandonar um vício. Voltar a estudar. Enfim, escolher um desafio que nos faça crescer. Podemos nos preparar para o desafio, fazer um roteiro, listar as dificuldades que vamos encontrar, nos fortalecer para que desafio seja superado. Nem tudo no desafio da transformação precisa ser duro ou desesperador. Quando nos preparamos a mudança pode ser alegre e gratificante. Como professores, na rotina dinâmica de uma escola, enfrentaremos desafios diários para conduzir com sucesso o exercício prático das habilidades necessárias aos nossos alunos, pois cada um deles tem seu próprio tempo de amadurecimento, que deve ser entendido e respeitado, para que possam, enfim, florescer. Nesse momento, como alunos, buscamos a capacitação necessária para que, quando o desafio da docência chegar, estejamos preparados para a transformação. 14 2. REFERÊNCIAS - Prática de Ensino – Introdução à Docência – Livro-Texto Autor: Prof. Wanderlei Sérgio da Silva Universidade Paulista – UNIP Interativa 15
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