REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
NOME: 
POLO
	
SUMÁRIO
	
1. - REFLEXÃO REFERENTE AOS 13 TEXTOS 	1
1.1. - Educação? Educações: Aprender com o Índio 	1
1.2. - O Fax do Nirso 	1
1.3. - A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 	2
1.4. - Uma Pescaria Inesquecível 	2
1.5. - A Folha Amassada 	3
1.6. - A Lição dos Gansos 	3
1.7. - Assembleia na Carpintaria 	4
1.8. - As Colheres de Cabo Comprido 	4
1.9. - Faça Parte dos 5% 	5
1.10. - O Homem e o Mundo 	5
1.11. - Professores Reflexivos 	6
1.12. - Um Sonho Impossível ? 	6
1.13. – Pipocas da Vida 	7
2. – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 	8
 
1. – REFLEXÃO REFERENTE AOS 13 TEXTOS
1.1 - Educação? Educações: Aprender com o Índio
Analisando o texto e citando Gabriel Chalita: “Educar é possibilitar ao outro as condições necessárias para a superação de suas limitações, para a concretização de seus ideais, para a realização de seus sonhos. Educar é criar, impulsionar e capacitar para a vida. É conceder ao outro a aquisição de saberes essenciais para uma existência digna e promissora.” 
Podemos concluir que a Escola tem um grande papel no desenvolvimento de uma pessoa, mas ela não pode agir sozinha, o aprendizado vai muito além da sala de aula. Não existe um único modelo de educação, ela não é universal. Diferentes povos tem vivências diferentes, e o que pode ser importante para um não é para o outro. O saber é adquirido de várias formas, em diferentes momentos, ele não se restringe apenas a matemática, ciências, línguas etc..
A família e o meio em que o indivíduo esta inserido são tão importantes quanto, é através deles que serão transmitidos todos os conhecimentos e valores morais, culturais, éticos e sociais, que são imprescindíveis na formação do caráter de um novo indivíduo.
1.2. - O Fax do Nirso
Atualmente a competitividade no mercado de trabalho está muito mais acirrada, hoje não basta só ter um diploma. As empresas dificilmente agem como no texto, muitas não estão interessadas na experiência profissional do candidato e nem na sua capacidade, mas sim em quantos diplomas ele possui, em qual Universidade ele estudou, se fez pós, mestrado etc... Infelizmente muitas pessoas como o “Nirso” não tem acesso a educação de qualidade, e as vezes não conseguem aprender o básico. 
Isso não é sinônimo de burrice e sim de falta de oportunidade em um país onde Educação não é prioridade. Citando Rubem Alves: “Naqueles tempos o diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.” Hoje em dia existe tanta concorrência devido ao grande número de formados e a falta de vagas no mercado que essa afirmação deixou de ser regra, existem muitos profissionais graduados que estão sim trabalhando com as mãos, isso quando estão trabalhando.
1.3. - A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Acredito que os professores são muitas vezes vistos por seus alunos como donos da verdade, um exemplo de sabedoria absoluta. Isso acontece por passarem toda uma gama de conhecimentos em várias vertentes como matemática, ciências, história etc.. 
O professor deve sim doar todo esse aprendizado, mas deve ainda instigar o seu aluno a pensar. Eles precisam questionar, entender o certo e o errado de diferentes pontos de vista, precisam formar sua opinião, exercitar sua capacidade de pensar por si próprios e assim estarem prontos para fazerem parte da sociedade de uma forma inteligente, justa e racional.
Como disse Eduardo Galeano: “Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento e gente de fogo louco que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam: mas outras incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar e quem chegar perto pega fogo.” 
1.4. - Uma Pescaria Inesquecível
A ética é o conjunto de valores morais que definem nossa conduta social. Ela esta inclusa na nossa vida em todos os momentos, faz parte do nosso desenvolvimento como indivíduos, está inserida na nossa convivência com outras pessoas. A ética não faz parte da grade curricular no Brasil, o MEC alega que os currículos escolares já estão sobrecarregados e que não há espaço, mas que ela está inserida em outras disciplinas. O importante também é entender que os exemplos de conduta são fundamentais no nosso entendimento de ética, a família também tem uma grande importância, pois os pais devem passar para seus filhos as noções do certo e errado, de que não podemos ser beneficiados ao ultrapassar esses valores. 
A ética deve valer para todos e para tudo, não importando classe social ou poder econômico. Como diz Mario Sergio Cortella: “A ética é uma questão de autonomia (Aquilo que vem de dentro). É a regra interna que tem de ser internalizada, e não apenas obedecida. Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que quero, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.”
1.5. - A Folha Amassada
	No texto podemos ver o poder da palavra e de atitudes mais impulsivas que podemos ter na nossa vida. Precisamos estar sempre centrados e no controle de nossas emoções, muitas vezes não é uma atitude fácil mas sempre necessária. 
Quando se é um docente isso se torna mais importante ainda, pois o professor carrega a grande responsabilidade de ser muitas vezes o primeiro adulto que impõe certos limites e regras para muitos alunos. Os professores precisam ter autocontrole e inteligência emocional para resolver os inúmeros problemas que possam vir a existir dentro de uma sala de aula, afinal ele não está lá somente para ensinar a grade curricular. Cabe ao professor entender os alunos e poder ajudá-los nos mais diferentes problemas que possam aparecer. 
Gabriel Chalita afirma que: “No processo de desenvolvimento das habilidades cognitivas, social e emocional dos alunos, o professor deve levá-los a refletir acerca de questões condizentes com os problemas enfrentados no dia a dia. O grande desafio do educador é estimular e convencer o educando a valorizar o bem comum, a boa convivência, a responsabilidade partilhada.”
1.6. - A Lição dos Gansos
O texto mostra a importância do trabalho em equipe, como o companheirismo é necessário na vida do ser humano. Tanto na área profissional, pessoal ou acadêmica é impossível nunca precisarmos de ajuda, aprender a respeitar a opinião do outro e buscar o beneficio em pró de um grupo ao invés de si próprio, faz parte do desenvolvimento do caráter de uma pessoa. O trabalho em grupo dentro da sala de aula é parte muito importante desse processo. 
O educador Luiz Carlos de Meneses afirma que: “[...]O professor pode ensinar a turma a cooperar, escolher e decidir ao mesmo tempo em que dá conta dos conteúdos das disciplinas; [...]Para promover a autonomia, é preciso propor à classe atividades coletivas mais estruturadas do que as aulas expositivas.”
O professor tem um grande papel na formação dos alunos, já que ele é o líder dentro de uma sala de aula, usar dessa liderança com inteligência e conhecimento é fundamental para obter êxito e conseguir atingir o objetivo pretendido.
1.7. - Assembleia na Carpintaria
 Analisando o texto podemos perceber que tanto na vida profissional e pessoal é impossível agradar a todos. Sempre vamos ter nossas qualidades e defeitos, ninguém é perfeito. 
 Ao professor cabe a função de reconhecer de forma inteligente as qualidades de um aluno, e da mesma forma mostrar com delicadeza seus erros, sem constrangimento ou diferença. Nãoé aceitável que um aluno sofra qualquer tipo de preconceito. Citando Rubem Alves: “Todos partilhamos de um mesmo mundo. Pequenos e grandes são companheiros numa mesma aventura. Todos se ajudam. Não há competição. Há cooperação.” 
 A sala de aula deve ser um lugar agradável, que inspire e incentive o aluno a sempre dar o seu melhor, mesmo enfrentando algumas dificuldades. Todos precisam de estimulo para um melhor desenvolvimento como aluno e como cidadão
1.8. - As Colheres de Cabo Comprido
	
 Analisando o texto podemos perceber a importância que o trabalho em equipe, a cooperação e a sociabilidade tem na vida de uma pessoa, é dentro da sala de aula que o aluno se depara com os primeiros exemplos do que significa tudo isso. 
 Ele aprende a dividir, respeitar a opinião do outro, entende a importância da união, da parceria, da solidariedade e do respeito mútuo.
 Cabe ao professor uma parte muito importante, pois ele não é somente responsável pelo ensino das matérias curriculares, ele deve guiar o aluno em todo esse desenvolvimento social que vai prepará-lo para o mundo e fazer parte da sua vida tanto na parte profissional como pessoal. Como diz Cury: “Os educadores, apesar das suas dificuldades, são insubstituíveis, porque a gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os sentimentos altruístas, enfim todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por maquinas, e sim por seres humanos.”
1.9. - Faça Parte dos 5%
Não acredito que podemos afirmar que exatamente 5% das pessoas fazem a diferença, talvez esse número seja maior ou menor. O que existe com certeza são indivíduos mais motivados, interessados e dedicados que outros. O professor tem um papel muito importante nessa questão pois ele não é um simples mediador de informações, ele precisa conhecer e interagir com os alunos, motivá-los a pensar, criticar e sempre dar o máximo de si.
Cury afirma que: “A exposição interroga gera a dúvida, a dúvida gera o estresse positivo, e este estresse abre as janelas da inteligência. Assim formamos pensadores, e não repetidores de informação.” 
Quando essa motivação acontece desde o início da formação do indivíduo, no futuro ele com certeza terá mais chances de ser diferenciado de uma forma positiva dos demais tanto na sua vida pessoal como profissional.
1.10. – O Homem e o Mundo
 O texto nos fala sobre um dos grandes problemas da sociedade moderna, o individualismo. Cada vez mais devido a vários fatores o homem se tornou egoísta, sempre pensando somente nos ‘seus’ problemas, achando-se autossuficiente e esquecendo que uma vida em sociedade significa além de tudo uma vida em coletivo. Nunca sabemos tudo e na maioria das vezes não podemos resolver grande parte dos nossos problemas sozinhos. 
 O professor tem um papel muito importante, não deve existir arrogância dentro de uma sala de aula, ele deve dialogar com os alunos, transmitir os valores da vida em sociedade, mostrar que sempre temos algo a ensinar e a aprender com o outro, independente de classe social ou cor da pele, que fazemos parte de um mundo onde a harmonia entre as pessoas é um dos fatores mais importantes para a nossa evolução pessoal e profissional. 
 Segundo Freire: “Para por em prática o diálogo, o educador não pode colocar-se na posição ingênua de quem se pretende detentor de todo o saber; deve, antes, colocar-se na posição humilde de quem sabe que não sabe tudo, reconhecendo que o analfabeto não é um homem “perdido”, fora da realidade, mas alguém que tem toda a experiência de vida e por isso também é portador de um saber.”
1.11. - Professores Reflexivos
 
 O texto expõe o abandono da cultura regional em detrimento da globalização, a troca do tradicional pelo moderno, a perda de identidade do que era único para ser simplesmente mais um. Atualmente isso ocorre na sociedade em geral, e não é uma surpresa que venha a acontecer nas escolas também. Isso é um problema, pois o aluno deve se sentir em um ambiente acolhedor onde ele não é apenas mais um número e sim uma pessoa especial com necessidades nem sempre iguais aos demais. Os professores precisam ir além do tradicional, estimular cada aluno a desenvolverem seus talentos individuais e não ficarem somente presos a cartilhas ou questionários. 
	 Alves diz que: ”O conhecimento é uma árvore que cresce na vida. Sei que há escolas que têm boas intenções e que se esforçam para que isso aconteça. Mas as suas boas intenções são abordadas porque são obrigadas a cumprir o programa. Programas são entidades abstratas, prontas, fixas e com ordem certa. Ignoram a experiência que a criança esta vivendo.” Acredito que essa maior interação do aluno com o professor facilitará o seu desenvolvimento pessoal e tornará menos difícil qualquer tipo de transição, seja ela de escola, ciclo de estudos ou mesmo da fase acadêmica para a profissional.
1.12. - Um Sonho Impossível? 
 
	O Texto nos mostra o grande interesse dos pais no desenvolvimento escolar dos seus filhos e no problema que muitas famílias de baixa renda enfrentam quando não conseguem fazer parte desse processo. Infelizmente a educação no nosso país não é e nunca foi prioridade, por esse motivo muitos alunos chegam a escola sem saber o que esperar, não tem em seus pais uma base de apoio, muitas vezes são eles próprios os primeiros da família a terem uma educação mais formal.
	Essa diferença social pode fazer com que muitos deles não se sintam interessados e nem motivados dentro de uma sala de aula. Nesse caso, cabe a escola em geral, professores e orientadores criarem condições para incentivar e motivar esse aluno, mostrar que não existem diferenças, que todos tem a capacidade de aprender, que a educação é a maior arma na luta contra a desigualdade. Esse entendimento também precisa ser passado às famílias para que elas mantenham os filhos na escola e acreditem que lá está a chance de um futuro melhor, mesmo que no início possa parecer difícil. Charlot afirma que: “A escola ideal é aquela que faz sentido para todos e na qual o saber é fonte de prazer.”
1.13. - Pipocas da Vida 
Algumas pessoas tem a tendência de achar que nunca será necessário mudar e que tudo vai sempre continuar da mesma forma, outras porém, aceitam as mudanças naturalmente.
Elas entendem que podem se adaptar e que certas transformações são naturais na vida e indispensáveis para o progresso. A escola, por exemplo, não pode usar hoje o mesmo sistema de ensino de 30, 40 anos atrás, as pessoas mudaram, o mundo mudou, evoluiu.
 Atualmente a tecnologia fez com que as crianças sejam mais ativas, rápidas e informadas. O professor precisa estar preparado para acompanhar essas mudanças de uma forma inteligente, deve integrar na sua metodologia de ensino o que vai ser mais eficiente e eficaz. Ele deve caminhar junto com o aluno nessa evolução, para que seja sempre a melhor e com eles buscar a dinâmica perfeita para fazer da sala de aula um ambiente interessante e motivador para todos.
George Bernard Shaw “Progress is impossible without change; and those who cannot change their minds cannot change anything.”
2. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
ALVES, Rubem – “Diploma não é solução” – 2004 – Artigo Folha Online.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u834.shtml
ALVES, Rubens – A Escola Com Que Sempre Sonhei Sem Imaginar que Existisse” – Campinas: Papiros, 2003. 
CHALITA, Gabriel – “Educação: Missão e Vida” – Fonte: Revista Profissão Mestre 
Disponível em: http://www.gabrielchalita.com.br/index.php/o-escritor/textos/item/1728-educa%C3%A7%C3%A3o-miss%C3%A3o-e-vida.html
CHALITA, Gabriel – “O Papel do Professor na Construção da Cidadania” – Fonte: Revista Profissão Mestre. Disponível em: http://chalita.com.br/index.php/o-escritor/textos/item/227-o-papel-do-professor-na-constru%C3%A7%C3%A3o-da-cidadania.html
CHARLOT, Bernard – “O Conflito Nasce Quando o Professor não Ensina” – 2006. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/conteudo/871/bernard-charlot-o-conflito-nasce-quando-o-professor-nao-ensinaCORTELLA, Mario Sergio – Artigo extraído do fascículo Conceito & Ação (parte 1), da MultiRio, a partir de entrevista concedida à série de TV, 2016.
Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/artigos/10388-%C3%A9tica-e-educa%C3%A7%C3%A3o
CURY, Augusto Jorge – “Pais Brilhantes, Professores Fascinantes”- Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
	
FREIRE, Paulo – “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.” São Paulo: Paz e terra, 1996.
GALEANO, Eduardo – “O Livro dos Abraços” – Brasil: L&PM Editores, 2005.
MENEZES, Luis Carlos – “O Aprendizado do Trabalho em Grupo” – 2009. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/605/o-aprendizado-do-trabalho-em-grupo
SHAW, George Bernard – “The Collected Works of George Bernard Shaw”– English, 2015.
SILVA, Wanderlei. Prática de Ensino- Introdução à Docência (Textos para Atividades). Pag. 19-39.