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101 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde Unidade IV 7 ATENDIMENTO AO CLIENTE 7.1 Trade-off Os primeiros estudos sobre trade-off foram realizados por Skinner (1969) e estavam voltados para a área de operações das organizações. O conceito de trade-off, segundo Paiva (2004), significa a incompatibilidade entre dois ou mais critérios competitivos, em que a melhoria de um pode implicar negativamente em outro. Quando falamos em trade-off em logística, podemos dizer que se aumentado o nível de serviços (melhoria da qualidade) em logística, os custos logísticos irão aumentar, diminuindo os lucros da organização. Outro exemplo na área da logística é quanto à escolha do meio de transporte: se for escolhido um meio de transporte mais rápido (ganho de agilidade), os custos irão ser maiores, diminuindo o lucro na operação. Segundo Ballou: trade-off ou compensação de custos é o reconhecimento de que padrões de custos das várias atividades da organização frequentemente revelam características que as colocam em conflito mútuo (BALLOU, 2001, p. 188.). Na área da Saúde, para a maioria dos gestores, decisões sobre melhorias de processos em estocagem, armazenamento, processamento de pedidos, transporte, distribuição, produção e atendimento, analisar os desperdícios, adquirir tecnologia, focar nas necessidades dos clientes e capacitar os empregados são custos. Porém, para profissionais de visão do negócio, que buscam melhoria contínua e querem que sua organização sobreviva aos desafios do mercado, estes custos vão de encontro aos objetivos traçados pela organização, ou seja, maximizar o lucro. Podemos entender que trade-off é a relação entre custos para melhoria de algo, que trará benefícios futuros para a organização. Na figura a seguir, podemos observar o hall de recepção de um hospital. Esta recepção possui vários guichês e, conforme aumenta o número de guichês em atendimento, os custos do hospital aumentam, diminuindo sua lucratividade. Mas, em contrapartida, a eficiência no atendimento dos pacientes aumenta. 102 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV Figura 31 – Recepção de um hospital Saiba mais Para aprofundar o conhecimento sobre trade-off, apesar de o artigo não ser da área da Saúde, leia: TEIXEIRA, R. Trade-offs em serviços customizados e o ponto de vista do cliente. Revista Administração Contemporânea, Curitiba, v. 12, n. 2, p. 457-480; abr./jun. 2008. 8 GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS Recursos patrimoniais são instalações da organização que são usadas para as operações rotineiras da empresa. Sua aquisição é de forma esporádica, não contínua, como a maioria dos materiais. Podem ser classificados como: • Terrenos. • Prédios. • Edifícios. • Equipamentos. • Ferramentas. • Veículos. • Móveis. • Outros itens do ativo imobilizado. 103 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde Na figura a seguir há um exemplo de prédio da ala de emergência de um hospital. Figura 32 – Fachada de entrada do prédio de emergência de um hospital Na maioria das organizações, estes itens podem ser vendidos e também substituídos por novos de forma constante, pois conforme são utilizados sofrem desgastes. A aquisição destes bens é feita de forma diferente dos materiais, pois normalmente os valores envolvidos com itens patrimoniais são muito mais relevantes que os envolvidos na aquisição de materiais. Uma vez instalados os equipamentos, os prédios e/ou instalações, tendo seu uso iniciado, é preciso administrá-los de forma adequada. Na figura a seguir podemos observar uma sala de emergência de um hospital completamente montada em condições de uso. Podemos notar móveis, utensílios e equipamentos instalados nesta sala. Figura 33 – Sala de emergência de um hospital vazia 104 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV Segundo Martins (2012), com relação à administração de recursos patrimoniais, devemos fazer algumas perguntas: • Eles estão sendo utilizados de forma adequada? • Eles estão sendo operados de forma econômica? • A manutenção está sendo feita de forma a seguir as recomendações dos fornecedores? • Chegou a hora de o equipamento ser substituído? Para respondermos a estas questões, precisamos analisar cada um destes itens. Conforme a empresa produz bens e serviços, estes produtos são obtidos através de instalações e pessoas. Estes dois itens se desgastam com o tempo, necessitando de manutenção. As pessoas, como dito no inicio deste material, não serão objeto de estudo desta disciplina. Mas podemos dizer que a manutenção de pessoas pode ser feita através de reciclagem, treinamentos, atividades em grupo e incentivo à criatividade. Com relação a equipamentos, as máquinas são cada vez mais complexas, exigindo pessoal cada vez mais especializado para operá-las. As manutenções são fator primordial para a vida dos equipamentos. 8.1 Comprar ou alugar Para que as empresas continuem competitivas no mercado cada vez mais acirrado, é necessário que ela tome decisões importantes com relação a investimentos. Uma destas decisões é com relação a comprar ou alugar recursos patrimoniais. Como dissemos anteriormente, os recursos patrimoniais são relevantes, ou seja, são de valores normalmente mais elevados do que uma aquisição rotineira de materiais. Desta forma, a decisão de aquisição de uma máquina, por exemplo, precisa ser tomada com base em estudos de viabilidade. Segundo Motta (2002), quatro tipos de situação requerem a substituição de bens de capital: 1 – O bem existente é inadequado para a tarefa, um caso em que é necessária maior capacidade. 2 – O bem já atingiu seu limite de vida econômica, está desgastado ou tem sua capacidade física prejudicada, causando manutenção excessiva ou declínio de eficiência, o que torna mais interessante, do ponto de vista econômico, substituí-lo. 105 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde 3 – O bem existente é obsoleto, em termos técnicos, isto é, equipamentos aperfeiçoados estão disponíveis no mercado, os quais realizam a mesma tarefa mais eficientemente, tornando antieconômico o uso do bem. 4 – Vantagens exógenas em que um fator conjuntural pode determinar a substituição de um equipamento, mesmo que ele apresente boas condições para seu uso. Em geral são fatores de natureza financeira e vão tornar momentaneamente antieconômicas a sua utilização. Segundo Casarotto e Kopittke (2010), existem alguns tipos de substituição, que são: • Baixa sem reposição: são analisadas as situações em que o equipamento está perdendo sua razão de existir em virtude da evolução dos processos ou de produtos. • Substituição idêntica: nos casos onde praticamente não há evolução tecnológica, suas consequências econômicas são pequenas. • Substituição não idêntica: utilizada quando o progresso tecnológico é aparente, mas não é possível detectar tendência de evolução contínua. • Substituição com progresso tecnológico: quando são considerados os custos de obsolescência comparando os custos de operação do equipamento com os custos dos equipamentos que serão lançados no mercado nos próximos anos. A obsolescência, diferentemente da deterioração, que é uma característica intrínseca do equipamento, está fora do equipamento existente, pois é uma característicadevido a novos equipamentos lançados no mercado. As decisões de substituição de equipamentos são muito importantes para a empresa, pois a maioria das vezes são irreversíveis, não têm liquidez (mais difícil de ser vendido) e comprometem grande quantidade de recursos financeiros. A análise de viabilidade de aquisição começa a partir da seleção de alternativas de aquisição, que podem ser de quatro tipos: • Aquisição com recursos próprios da empresa à vista. • Compra de forma financiada, em algumas parcelas. • Aluguel de máquina ou bem. • Leasing ou arrendamento mercantil. Compra à vista A vantagem da compra à vista está relacionada com o poder de negociação (barganha), no qual pode conseguir melhores preços diretamente com os fornecedores. 106 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV A desvantagem está no fato de diminuir a liquidez da empresa, em que recursos financeiros são alocados em bens de capital ou no ativo imobilizado. Deve-se tomar cuidado com a análise de viabilidade de comprar à vista, pois recursos patrimoniais são normalmente itens relevantes e diminuir a liquidez da empresa pode desviar recursos que normalmente são utilizados nos estoques, diminuindo a capacidade de vendas da organização. Compra financiada As compras financiadas são aquelas em que a empresa busca recursos em uma instituição, como um banco, ou financia diretamente com o fornecedor, para aquisição do bem patrimonial. Esta compra pode ser de curto e longo prazo. Chamados de curto prazo quando a aquisição é feita em parcelas com até um ano de prazo para liquidação. Chamamos de longo prazo quando a aquisição é feita em parcelas com prazo superior a 12 meses. Normalmente com fornecedores pode-se negociar o pagamento em algumas parcelas sem juros; já com instituições financeiras, a operação de financiamento é feita com a cobrança de juros. Estes juros são calculados tendo como base o risco da empresa: se a empresa tem menor risco, os juros são menores. Um detalhe importante na compra a prazo ou financiada é com relação ao prazo estabelecido e à obsolescência do equipamento adquirido. Aluguel de bens O aluguel de equipamento ou bem é um acordo comercial entre um fornecedor e uma empresa através de um contrato formal. A vantagem de se alugar um recurso patrimonial está em não imobilizar o capital. A desvantagem está em menor transparência, em relação ao leasing, podendo ter abusos por parte do fornecedor locador. Muitas vezes as taxas de aluguel são elevadas, pois o fornecedor locador pretende recuperar o investimento no bem de forma rápida. Outra desvantagem está na dificuldade muitas vezes de se encontrar o bem para locação. Deve-se levar em consideração o prazo de aluguel do bem em questão. Leasing do bem ou arrendamento mercantil A operação de arrendamento mercantil acontece através de um contrato financeiro entre a instituição de leasing (arrendador) e a empresa ou pessoa física (arrendatário). O bem é arrendado para ser utilizado em um determinado período de tempo. 107 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde A operação de leasing não pode ser considerada uma operação de financiamento, pois na realidade trata-se de uma operação de aluguel, na qual se pode ter a opção de compra no final do contrato, ou a devolução do bem objeto do leasing. As desvantagens de uma operação de leasing estão no problema da necessidade de empréstimo por parte da empresa arrendatária, pois a empresa não terá o bem como garantia na operação. Se o contrato não prever opção de compra, ao término do contrato o bem terá que ser devolvido e a devolução pode ocorrer em um momento crítico para a empresa, quando necessita do bem para a produção. As vantagens de uma operação de leasing estão na total dedutibilidade fiscal das prestações: se a empresa é lucrativa, pode ser um benefício interessante, reduzindo o valor do IR a ser pago pela empresa. O contrato de leasing pode trazer uma depreciação acelerada (veja depreciação no item a seguir), ou seja, se podem lançar valores em despesas mais rápido que se o bem estivesse no ativo imobilizado, gerando postergação de impostos. Os índices de liquidez da companhia não são afetados, pois não há desembolso total do valor do bem. Por fim, a operação de leasing pode possibilitar substituições tecnológicas durante o projeto, evitando o problema da obsolescência. A escolha por qualquer uma destas modalidades depende do contexto em que está inserida a empresa, de suas condições de financiamento e de liquidez. O estudo de viabilidade deve levar em consideração estas possibilidades, e no quadro a seguir apresentamos um comparativo das quatro possibilidades de aquisição de recursos patrimoniais. Quadro 4 – Comparativo de vantagens e desvantagens nas modalidades de aquisição de recursos patrimoniais Modalidades Vantagens Desvantagens Aquisição à vista - Favorece negociação de preços. - Reduz a liquidez da empresa. Financiamentos a prazo - Não desembolsa de uma vez o valor do bem. - Não afeta na totalidade o índice de liquidez da empresa. - Aumenta os índices de endividamento da empresa. - Atenção quanto à obsolescência do bem. Aluguel - Não imobilização do bem. - Taxas de locação elevadas. - Dificuldade em localizar um bem para alugar. Arrendamento mercantil ou leasing - Dedutibilidade fiscal das prestações. - Índices de endividamento e liquidez não são afetados. - Possibilidade de substituições tecnológicas, diminuindo possibilidade de obsolescência. - Depreciação acelerada. - Devolução do bem em caso da não existência de cláusula de opção de compra. - Dificuldade de obtenção de crédito, pois o bem não fica em nome da empresa. Para a decisão de comprar ou alugar deve-se considerar estas variáveis e encontrar a que mais vai de encontro aos interesses da empresa. 108 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV Observação A decisão de comprar ou alugar deve ser tomada pela alta administração, pois trata-se de uma decisão estratégica. Para tomar esta decisão, o gestor ou administrador dos recursos patrimoniais deve levar em conta as variáveis mencionadas no quadro vantagens e desvantagens em cada uma das modalidades. Uma decisão sobre a aquisição de um bem em determinado momento pode ser diferente da decisão tomada para a aquisição de outro determinado bem. Isto porque os interesses organizacionais podem mudar de uma situação para outra. Saiba mais O livro a seguir é interessante para aprofundar os conhecimentos sobre o tema comprar ou alugar. MOTTA, R. R. Análise de investimentos: tomada de decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2002. 8.2 Ativo imobilizado O ativo imobilizado, para a contabilidade, são os bens que não são destinados à venda, ou seja, não possuem muita liquidez. São itens usados por anos destinados a serem usados na produção de mercadorias ou na prestação de serviços. Três afirmações importantes devem coexistir para que se possa classificar um bem como ativo imobilizado: • Ter natureza permanente. • Ser utilizado nas operações do negócio da empresa. • Não ser destinado à venda. A gestão do ativo imobilizado é feita por departamento específico, cuja função é registrar, controlar e codificar os bens do ativo imobilizado. Este controle é feito por ficha individual do bem e pode ser feito por sistema, onde são registrados: • data de aquisição; • o código do bem (afixando placas de identificação no bem); 109 Re vi sã o: M aria na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde • o valor inicial; • critério e prazo de depreciação; • depreciação do período e acumulada; • centro de custo (onde está alocado o bem); • espaço para registros diversos, como melhorias que alterem seu valor contábil. A placa de identificação do bem é uma ferramenta muito importante de controle. Depreciação A depreciação nada mais é do que a diminuição do valor do bem, decorrente do uso, deterioração ou obsolescência tecnológica a que todos os itens do ativo imobilizado estão sujeitos, exceto terrenos, que não sofrem depreciação. A forma de cálculo desta perda define o critério de depreciação a ser utilizado. Como a depreciação é uma despesa e como tal afeta o valor do imposto a ser pago pela empresa, as taxas de depreciação são regulamentadas pelo fisco. O critério utilizado pelo fisco é o de depreciação linear, em que se deprecia o bem em valores iguais durante a vida útil do bem. Saiba mais A Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998, da Receita Federal do Brasil, fixa prazo de vida útil e taxa de depreciação dos bens. O anexo I desta Instrução Normativa contém a tabela dos bens do imobilizado e sua vida útil e taxas de depreciação anual. BRASIL. Ministério da Fazenda. Instrução SRF no 162, de 31 de dezembro de 1998. Fixa prazo de vida útil e taxa de depreciação dos bens que relaciona. Brasília. Disponível em: <http://www.saeb.ba.gov.br/biblioteca_virtual/ Legisla%C3%A7%C3%A3o/Instru%C3%A7%C3%B5es/Inst.%20SRF%20 162%20de%2031-12-1998%20Fixa%20o%20prazo%20de%20vida%20 %C3%BAtil%20e%20taxa%20de%20deprecia%C3%A7%C3%A3o%20 dos%20bens.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2015. 110 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV A tabela a seguir apresenta um resumo da vida útil de determinados bens. Tabela 22 – Tabela de vida útil e taxa anual de depreciação Espécie do bem Vida útil (anos) Taxa anual de depreciação Edifícios 25 4% Instalações 5 20% Móveis 10 10% Veículos 5 20% Equipamentos de informática 5 20% Cálculo da depreciação linear A depreciação linear pode ser calculada através da seguinte fórmula: D= P –Vr N Onde: D = Depreciação P = Valor inicial do bem Vr = Valor residual do bem N = A vida útil do bem Vamos demonstrar um exemplo de aplicação do cálculo da depreciação: Exemplo de aplicação Um hospital adquiriu cinco computadores de alta performance para a análise de atividade cardiovascular. O valor de aquisição de cada computador foi R$ 6.000,00. Calcule qual a depreciação destes computadores adquiridos pelo hospital. Resolução: Temos: D= P –Vr N 111 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde Sabemos que P = R$ 6.000,00. O valor residual normalmente neste caso é igual à zero, então Vr = 0. A vida útil do bem segundo a tabela é cinco anos, então temos: N = 5. Substituindo na fórmula temos: D = 6.000 – 0 5 Então temos: D = 1.200 Significa que a depreciação anual deste computador será de R$ 1.200,00 ou a depreciação mensal deste computador será R$ 100,00 (1.200,00/12 meses). A vida útil de um bem é o período de tempo em que o bem consegue exercer a função à qual ele se propôs. Ela depende de como o bem é utilizado e mantido. As empresas podem utilizar taxas de depreciação diferentes das fixadas pela Receita Federal do Brasil, desde que comprovem sua adequação ao tempo de vida útil. Por exemplo, se a empresa possui turnos de 24 horas, o desgaste das máquinas será maior, desta forma sua vida útil pode ser reduzida. Lembrete Tome cuidado ao calcular a depreciação. Utilize sempre o mesmo índice de tempo (ano e mês são os mais usuais) e não misture os índices, pois seus cálculos não estarão corretos. Observação Um aspecto importante com relação à depreciação é que ela não envolve numerário ou movimentação de dinheiro. Desta forma, ela não interfere no fluxo de caixa da organização. Quando elaboramos o fluxo de caixa, a depreciação não influencia a saída de caixa da organização. 112 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV Manutenção do ativo imobilizado A manutenção de recursos patrimoniais, como edifícios, máquinas etc., é uma das formas de gerenciar os recursos da organização. Deve-se definir políticas de manutenção preventiva e treinamento dos funcionários operadores dos equipamentos. Este procedimento pode evitar que linhas de produção inteiras parem por motivos de pane em algum equipamento. Na manutenção preventiva, os equipamentos e instalações sofrem intervenções periódicas com reparos e trocas, levando em consideração o período médio de falhas ou panes. A gestão de prédios e instalações possui uma lista enorme de itens a serem atentados: • Equipamentos de emergência, geradores e iluminação de emergência, no-breaks para computadores e servidores. • Segurança, alarme contra furtos, roubo, incêndios, monitoramento por TV. • Comunicação, central telefônica, interfones, antenas de recepção e transmissão. • Transporte, como veículos e elevadores. • Combate ao fogo, mangueiras, sprinklers, hidrantes. • Conforto térmico, ventiladores, circuladores, exaustores, ar-condicionado. • Estrutura, pintura, limpeza, vazamentos, umidade, torneiras, encanamentos e instalações sanitárias. As principais causas de problemas estão relacionadas com: pintura, substituição de vidros e caixilhos, excesso de calor e mau funcionamento da iluminação e instalações sanitárias. Inventário físico de itens do imobilizado Assim como realizado para materiais, é importante a realização de inventário físico de recursos patrimoniais, pois o controle dos bens pode ser feito pela ficha individual e pela placa de identificação afixada no bem. Não é difícil a movimentação de recursos patrimoniais dentro da empresa, principalmente quando os equipamentos, móveis e utensílios são de fácil movimentação. Desta forma, para evitar perdas e manter os controles sempre atualizados, é importante realizar o inventário físico de recursos patrimoniais. 8.3 Aquisição de máquinas e equipamentos A aquisição de máquinas e equipamentos deve ser feito mediante a identificação de fornecedores e insumos a serem utilizados nos equipamentos. 113 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde Pode ser feito através de prospecção, consulta a banco de dados, catálogos técnicos específicos, entidades de classe, centros de pesquisas avançadas, internet, visita a feiras e exposições etc. Recursos patrimoniais merecem atenção especial dos gestores. Em face da complexidade envolvida na sua aquisição, não é fácil se chegar a uma decisão firme sobre vantagens e desvantagens de um equipamento em relação a outro concorrente. Segundo Martins (2012), durante o processo de negociação de aquisição de um equipamento, devem ficar claros os seguintes aspectos: • Condições de pagamento: forma de pagamento, valores e datas. • Responsabilidade pelo transporte e instalação: de quem será a responsabilidade do transporte do fabricante até a empresa e internamente na empresa. As instalações necessárias para se por em uso o equipamento, como instalações elétricas, ar-comprimido e vapor. • Prazo para o equipamento atingir o desempenho especificado: um equipamento pode levar certo tempo para atingir a sua capacidade produtivapreviamente acordada. • Garantia: quais garantias são fornecidas pelo fabricante, quanto a funcionamento, peças críticas, troca de peças em funcionamento não adequado. • Peças sobressalentes: quais as peças e em que quantidade serão fornecidas as sobressalentes. • Manutenção e serviço pós‑venda: como serão as manutenções preventivas e corretivas do equipamento, quem será o responsável. • Obtenção de licença de funcionamento: a instalação de um novo equipamento muitas vezes precisa de uma licença especial de órgãos de controle. • Manuais de operações: o equipamento virá com manuais de operação. • Treinamento: quem cuida do treinamento do pessoal envolvido para manter e operar o equipamento. • Penalidades: quais as penalidades incorridas pela parte inadimplente. • Seguro: quem se encarregará do seguro, como os de transporte e de desempenho. Estes aspectos são importantes para se atentar em uma aquisição de recursos patrimoniais, pois evitam desgastes com os fornecedores caso algum deles venha a ser utilizado. 114 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV 8.4 Rotatividade do capital Já pudemos observar como se calcula a rotatividade de recursos materiais em nosso livro-texto. Existem várias formas de se calcular a rotatividade de capital. Vamos utilizar uma forma simplificada, mas muito usual, no cálculo da rotatividade de capital. Para a obtenção do valor de rotatividade do capital, é necessário que utilizemos algumas fórmulas básicas que nos apresente o retorno sobre o investimento (ROI), a margem (%), que nos apresenta a margem de lucro em relação às vendas, e o giro, que representa quantas vezes a empresa consegue girar o seu próprio ativo. Note que estes cálculos precisam de informações extraídas da contabilidade. Vamos entender cada um destes índices. O ROI (retorno sobre investimentos), termo que vem do inglês return on investment, demonstra quanto o lucro líquido remunerou o ativo total da empresa. Pode ser calculado através da fórmula: ROI = Lucro líquido após IR Ativo total Onde: ROI = Retorno sobre o investimento Lucro líquido após IR = Lucro líquido após o imposto de renda Ativo total = Total do ativo da empresa A margem pode ser calculada através da seguinte fórmula: Margem (%) = Lucro líquido após IR Vendas brutas Onde: Margem (%) = Margem do lucro sobre vendas Lucro líquido após IR = Lucro líquido após o imposto de renda Vendas brutas= Receita bruta de vendas 115 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde O giro pode ser calculado através da seguinte fórmula: Giro = Vendas brutas Ativo total Onde: Giro = Giro de vendas sobre o ativo total Vendas brutas = Receita bruta de vendas Ativo total = Total do ativo da empresa Vamos fazer um caso prático para entendermos melhor estes três índices. Exemplo de aplicação Uma farmácia possui os seguintes dados obtidos em seu balanço patrimonial e nas demonstrações de resultado para um determinado período: Ativo total = R$ 53.500 Receita bruta de vendas = R$ 100.000 Lucro líquido após IR = R$ 21.500 Calcule o ROI, margem e giro de capital desta farmácia para o período em questão. Resolução: ROI: ROI = Lucro líquido após IR Ativo total Temos: ROI = 21.500 53.500 ROI = 0,4018 O retorno sobre investimento é de 0,4018 para o ano em questão da farmácia analisada. Assim, o retorno sobre o investimento é de 40,18%. 116 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV Margem (%): Margem (%) = Lucro líquido após IR Vendas brutas Temos: Margem (%) = 21.500 100.000 Margem (%) = 0,2150 A margem do lucro líquido sobre vendas é de 0,2150, para o ano em questão da farmácia analisada. Assim, o lucro líquido é 21,50% das vendas. Giro: Giro = Vendas brutas Ativo total Temos: Giro = Vendas brutas Ativo total Giro = 100.000 53.500 Giro = 1,8692 O giro, número de vezes que a farmácia consegue girar ou vender seu ativo, é de 1,8692 vezes. Lembrete Muitas organizações trabalham com seus produtos calculando o retorno sobre o investimento no desenvolvimento e colocação deste produto no mercado. Desta forma, a organização precisa desenvolver controles que permitam a obtenção das informações para cálculo do ROI e margem, bem como o giro, a nível de produto, ou seja, precisa ter estas informações separadas por produto. 117 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde Resumo Com relação ao trade-off, o importante é não deixarmos de enxergar o futuro. Precisamos encontrar o equilíbrio entre custos e receitas, sempre vislumbrando o crescimento da organização. Os recursos patrimoniais são imprescindíveis para todas as organizações, pois sem eles não é possível desempenhar o papel e atingir os objetivos da empresa. Uma boa administração destes recursos pode gerar um diferencial competitivo importante para a organização, principalmente pelos valores envolvidos que são mais relevantes que os recursos materiais empregados na maioria das organizações. Exercícios Questão 1. Na maioria das organizações, observa-se que cerca de 20% da quantidade de itens cadastrados correspondem a aproximadamente 80% do valor financeiro dos estoques, enquanto 80% dos itens cadastrados restantes vão representar apenas 20% do valor do inventário total. Em síntese, um número relativamente pequeno de itens vai ser responsável por grande participação no custo ou no valor dos estoques. Para gestores de varejo, é importante classificar, por meio da curva ABC, os itens que serão comercializados. PORQUE Os itens de categoria A devem receber uma forma de controle menos rígido dos estoques e os itens B e C devem receber um controle mais rígido. Considerando-se essas frases, é correto afirmar que: A) A primeira é verdadeira e a segunda é falsa. B) A primeira é falsa e a segunda é verdadeira. C) As duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. D) As duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. E) As duas são falsas. Resposta correta: alternativa A. 118 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Unidade IV Justificativa geral A primeira afirmativa é verdadeira, já que classificar itens pelo método ABC é fundamental para estabelecer um controle adequado de entrada e saída de itens do estoque, da alocação, da armazenagem, das compras e da movimentação de mercadorias. Em empresas de varejo o critério ABC de classificação de estoque é ainda mais importante, tendo em vista o volume de produtos movimentados e a representatividade dos custos com armazenagem, transporte e distribuição. A segunda afirmativa é falsa, uma vez que o critério considera os itens A como os de maior importância, os itens B como de importância intermediária e os itens C como menos importantes em comparação aos demais itens. Questão 2. Analise a figura a seguir: Fábricas Depósitos Oferta<2.500 1 Oferta<1.000 2 Demanda = 1.000 R$ 5,00/t R$ 5,00/t R$ 4,00/t R$ 6,00/t R$ 4,0 0/t R$ 3,0 0/t Demanda = 1.500 Demanda = 500 1 2 3 Figura 34 A Cia. de Material Hospitalar (CMH) possui duas fábricas que abastecem três depósitos.As fábricas têm um nível máximo de produção baseado nas suas dimensões e nas safras previstas. Os custos em R$ /t estão anotados em cada rota (ligação entre as fábricas e os depósitos). José de Almeida, estudante de Administração, foi contratado pelo Departamento de Logística com a finalidade de atender à demanda dos depósitos sem exceder a capacidade das fábricas, minimizando o custo total do transporte. Em sua decisão, ele considerou as seguintes situações: I – 1.000 unidades devem ser transportadas da fábrica 2 para o depósito 1. A demanda restante deve ser suprida a partir da fábrica 1. II – 2.500 unidades devem ser transportadas da fábrica 1 para os depósitos 1 e 2. A demanda restante deve ser suprida a partir da fábrica 2. III – 1.000 unidades devem ser transportadas da fábrica 2 para o depósito 2. A demanda restante deve ser suprida a partir da fábrica 1. 119 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Gestão da Cadeia de suprimentos na Área de saúde Apresenta(m) o(s) menor(es) custo(s) apenas a(s) situação(ões): A) I. B) II. C) III. D) I e III. E) II e III. Resolução desta questão na plataforma. 120 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 FIGuRAS E ILuSTRAçõES Figura 3 FILE8631281774316. JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/k/karpati/ preview/fldr_2010_08_14/file8631281774316.jpg>. Acesso em: 8 abr. 2015. Figura 4 FILE0001958769599. JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/a/aidairi/ preview/fldr_2008_11_07/file0001958769599.jpg>. Acesso em: 8 abr. 2015. Figura 6 FILE0002102769608. JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/c/calgrin/ preview/fldr_2004_08_04/file0002102769608.jpg>. Acesso em: 8 abr. 2015. Figura 7 MICROSCÓPIO-TUBO-DE-ENSAIO-FRASCO-PIPETA+218. JPG. Disponível em: <http:// portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/b2ac3600479ea0b9931afbfe096a5d32/ microsc%C3%B3pio-tubo-de-ensaio-frasco-pipeta+218.jpg?MOD=AJPERES&CACHEID=b2ac3600479 ea0b9931afbfe096a5d32>. Acesso em: 8 abr. 2015. Figura 16 14012721461S5GF. JPG. 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Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ sites/_agenciabrasil/files/gallery_assist/26/gallery_assist682843/prev/Agencia%20Brasil201011_ MCA3942.JPG>. Acesso em: 8 abr. 2015. Figura 33 FILE000640497966. JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/c/click/ preview/fldr_2005_07_07/file000640497966.jpg>. Acesso em: 8 abr. 2015. 122 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 REFERênCIAS Audiovisuais BEE movie. Dir. Steve Hickner; Simon J. Smith. EUA: Dream Works, 2007. 91 min. Textuais BALLOU, R. H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. ___. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. São Paulo: Bookman, 2001. BRASIL. Ministério da Fazenda. Instrução SRF no 162, de 31 de dezembro de 1998. Fixa prazo de vida útil e taxa de depreciação dos bens que relaciona. Brasília. 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Exercícios Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2005: Engenharia – Grupo IV. Questão 24. Adaptada. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2005/provas/ ENGENHARIA_VI.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2015. Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Administração. Questão 31. Adaptada. Disponível em: <http://public.inep.gov.br/enade2009/ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2015. Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2006: Administração. 124 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Questão 34. Adaptada. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2006/Provas/ PROVA_DE_ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2015. Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2012: Logística. Questão 34. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2012/15_CST_ LOGISTICA.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2015. Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2012: Logística. Questão 10. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2012/15_CST_ LOGISTICA.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2015. Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Administração. Questão 25. Disponível em: <http://public.inep.gov.br/enade2009/ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2015. Unidade IV – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Tecnologia em Processos Gerenciais. Questão 33. Disponível em: <http://public.inep.gov.br/enade2009/TECNOLOGIA_ PROCESSOS_GERENCIAIS.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2015. 125 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 126 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 127 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 128 Re vi sã o: M ar ia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 4/ 20 15 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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