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Aula Fluidoterapia UNIVERTIX

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CLINICA MÉDICA DE 
PEQUENOS ANIMAIS
Profa. Mayara Cristini Ferreira de Aguiar
Conteúdo Programático:
 Trabalhos :
 Valor: 20 pontos – Apresentação oral
– 1 - Orientação Pediátrica
● Cuidado pré-natal
– Sanidade materna
– Comportamento materno
– Manejo de distocias
– Tríade do neonato
● Cuidados com o neonato (0 – 90 dias)
– Ambiente; alimentação; uso de sucedâneo
– Calendário Sanitário (vacinação e vermifugação)
Conteúdo Programático:
 2 – Nutrição de animais de companhia
● Rações comerciais x terapêuticas: classificações
● Alimentos contraindicados e lesões que causam
● Dietas Caseiras: indicação
● Cálculo de consumo diário x restrição calórica
Conteúdo Programático:
 3 – Intoxicação por medicamentos
● Sinais clínicos
● Tratamento emergencial e crônico
● Lesões crônicas
– Paracetamol
– Levamisol
– Ácido Acetilsalicílico
– Diclofenaco
– Dipirona
– Ibuprofeno
Conteúdo Programático:
 4 – Semiologia dermatológica
● Exames dermatológicos
– Aplicabilidade
– Descrição da técnica
– Vantagens e desvantagens
Conteúdo Programático:
 5 – Semiologia cardiológica
● Exames cardiológicos
● ECO
● ECG
● PAS
– Aplicabilidade
– Descrição simplificada da técnica
– Vantagens e desvantagens
FLUIDOTERAPIA
 Importância clinica
– Terapia de Suporte
– Restaurar volume e composição de fluidos 
corporais
– Desidratação x manutenção
– Acesso venoso
– Função renal
DESIDRATAÇÃO
● Perdas > Ingestão
● Histórico
● Sinais Clínicos
– Pulso fraco
– Aumento de FC e TPC
– Extremidades frias
– Turgor Cutâneo
– Mucosas secas
– Alteração de função renal
DESIDRATAÇÃO
 Classificação
– Inaparente (< 5%) - sem sinais
– Leve (5-6%) - turgor cutâneo
– Moderada (7-8%) - TPC e Turgor
● Mucosas Secas
– Severa (9-12%) - Mucosas secas
● Enoftalmia
● TPC e Turgor
● Sinais de Choque
– Choque hipovolêmico (12-15%)
DESIDRATAÇÃO
● Fatores a se considerar:
– Obesidade x caquexia
– Idade
– Agudo x Crônico
– Espécie
● Observar:
– Urina: volume e densidade
– Desidratação + Isostenúria = IR, hipercalcemia, HAC, 
infecção, fluidoterapia, corticóides
– Proteína + Hematócrito
– DENSIDADE NÃO É HIDRATAÇÃO
MEU PACIENTE ESTÁ DESIDRATADO. 
E AGORA?????
TIPOS DE FLUIDO
● Cristalóides:
– Mais baratos
– Efeito compartimento intracelular e intersticial
– Primeira escolha
● Colóides
– Custo elevado
– Efeito no compartimento intravascular
– Mais eficazes na emergência 
● Hipovolemia, hipotensão, choque
● Hipoproteinemia severa
CRISTALÓIDES
QUAL USAR?
● Ringer com Lactato:
● SEMPRE, exceto:
– Problemas com potássio
● Choque
● Hipoadrenocorticismo
● Obstrução uretral
– Problemas com lactato
● Neoplasias
● Hepatopatia
● Neonatos
– Problemas com pH
● Vômito de conteúdo estomacal
QUAL USAR?
● Ringer Simples
– Similar ao RL
– Sem lactato
 Ideal nas alcaloses metabólicas
 Neoplasias
QUAL USAR?
 Solução Fisiológica
– Quando o RL não for a primeira escolha
– Em emergência
– Nenhuma vantagem para o RS
 Hipertônica (NaCl 7,5%)
– Expansor plasmático
– Dose: 4-6 mL/kg
– 2/3 NaCl 0,9% + 1/3 NaCl 20%
– Velocidade: 1mL/kg/min
– Duração do efeito: 30 minutos
QUAL USAR?
 Indicação: Hipertônica (NaCl 7,5%)
– Tratamento da hipovolemia
– Choque (septicemia, dilatação, queimadura, 
pancreatite aguda, hemorragia, trauma)
 Contra-indicação: 
– Desidratação severa com hipernatremia e/ou 
hiperosmolalidade
QUAL USAR?
 Desvantagens: Hipertônica (NaCl 7,5%)
– Na, Cl, hiperosmolalidade,
– diminuição de K e HCO3-, 
– no volume intracelular
 Solução:
– Administrar fluidos isotônicos logo após sua 
administração
QUAL USAR?
 Solução Glicofisiológica
– Solução de glicose 5% em NaCl 0,9%
 Solução fisiológica, com maior osmolalidade e pH 4,0.
 Glicose 5%
– Fonte de água
– Nutrição psicológica (200kcal/L)
– Difícil equilíbrio eletrolítico
– Pacientes sem hipernatremia, associar com solução 
eletrolítica
 Solução a 5%:
 50mL glicose 50% em 500mL de fluido
ADITIVOS
 Glicose 10% e 50%
– 50 mL de glicose 50% para 1 frasco de 500mL
 Glicose 10% - 0,5g/kg
– Indicado como terapia auxiliar na hipercalemia
 Usar:
– Hipernatremia
– Risco de hipoglicemia
● Endotoxemia
● Insulinoma
 Terapia de Cetoacidose diabética
 Hepatopatias
 Hipercalemia (glicose 50%)
ADITIVOS
 Potássio (KCl 19,1%)
– TODOS, exceto:
– Hipercalêmicos
– Choque
 Como calcular?
 Não exceder 0,5mEq/Kg/h
ADITIVOS
 Potássio (KCl 19,1%)
– Empírico: 15-20 mEq/L
● EXEMPLO
Concentração sérica: 3,0 mEq/L
● KCl 19,1%: 2,48 mEq/mL
● Necessidade (tabela): 40 mEq/L fluido
● RL: 4 mEq/L
● 2,48 mEq --------- 1 mL
(40 - 4) 36,0 mEq --------- x
X = 14,5 mL/L 
● 7,25 mL de Kcl 19,1% / frasco de 500mL
ADITIVOS
EXEMPLO
● Velocidade máx 0,5 mEq/kg/h
– Cão com 10 kg
● Necessidade (tabela): 20 mEq/fr.500ml
(0,5x10)5 mEq -------- 60 min
 20 mEq -------- x
X = 240 min
500 mL -------- 240 min
10.000 gt ------ 14.400 seg
 1gt ------- x seg
 1 gt/ 1,4s
ADITIVOS
● Bicarbonato de Sódio
– Não associar com RL ou RS
– Acidose metabólica – tratar causa
● Como calcular?
– NaHCO
3
 = PC (kg) x 0,3 x (25 - [HCO
3
- (mEq/L)]
– Empírico: 1mEq/Kg ou 1mL/kg
– (NaHCO
3
 8,4% - 1mEq/mL)
ADITIVOS
● Bicarbonato de Sódio
Exemplo
Cão 10 kg
HCO3- sérico: 15 mEq/L
Necessidade = 10 x 0,3 x (25-15) = 30 mL
● Forma de administração
– Bôlus: 1/3 do total
COLÓIDES
● Naturais x Sintéticos
● Plasma
– Albumina e fatores de coagulação
– Cada g de albumina retém 18 mL de fluido no EIV
– Indicação: Hipoproteinemia, distúrbios da coagulação, 
choque, trauma, trans-operatório
● Administração:
– Fresco (até 8h) ou congelado (4 meses a 1 ano)
– 37°C - 20 a 30 mL/kg
– Velocidade 4 a 8 ml/kg/h
COLÓIDES
● Amido hidroxietílico (Hetastarch, Pentastarch)
● Dextranos (Dextran 40, Dextran 70)
● Polímeros de gelatina (Haemeccel, Hisocel)
– Derivados do colágeno bovina
– Aumenta em 2x o volume circulante – 4-6h
– 20mL/kg/IV
– Administrar com cristalóide
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
● Via Oral (PO)
– Barata e prática
– Contra-indicações
● Via Intravenosa (IV)
● Via de escolha em:
– Emergência / anestesia
● Substâncias hipertônicas e colóides
● Pacientes gravemente enfermos
● Doses precisas e grandes volumes
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
● Via Intraóssea (IO)
– Alternativa para via IV
– Pacientes hipotensos
– Filhotes
– Tudo dado IV pode ser dado IO
● Material
● Complicação: 
– Osteomielite
– Dor
● Vantagem: 
– Não colaba!
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
● Via Subcutânea (SC)
– Gatos e cães pequenos – desidratação leve a moderada
– Uso domiciliar
– Grandes quantidades de fluido (10ml/kg/local)
● Não fazer em vasoconstrição periférica, 
perda de líquido aguda ou severa
● Não usar soluções hipertônicas/irritantes 
ou sem eletrólitos
● Não usar solução > 35 mEq/L de K
● Não absorção (+6h)
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
● Via Intraperitoneal
– Rápida absorção de grandes volumes
– Somente soluções isotônicas
● Complicação: peritonite
● Diálise peritoneal
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
● Scalp
– Administração a curto prazo
– Risco de sair da veia e flebite
– Custo
● Cateteres
– Até 72 horas
– Risco de flebite, infecção e trombose
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
● Escolha da veia
– Experiência
– Acessibilidade da veia
– Risco de trombose
– Risco de contaminação
– Volume
– Menor cateter possível
– Maior veia disponível
– Longe da articulação
– Cateter flexível
– Longe da lesão de pele
VOLUME ADMINISTRADO
● Animais que não comem nem bebem água 
perdem 5% do peso por dia
● Cálculo Convencionalou Múltiplos de 
manutenção
● Ajuste:
– Melhora clínica
– Ganho de peso
– Hiperidratação
VOLUME ADMINISTRADO
● Método convencional
QUANTIDADE TOTAL (mL) = 
REIDRATAÇÃO+MANUTENÇÃO+PERDAS CONTINUADAS
● 1. Reidratação
● Quantidade (mL) = % desidratação x peso (kg) x 10
– <5%: paciente sem anormalidade
– 5-6%: < elasticidade cutânea (discreta)
– 6-8%: pouca elasticidade cutânea, >TPC (discreto) e mucosas secas
– 10-12%: pele sem elasticidade, > TPC, enoftalmia, mucosas secas, 
sinais de choque (aumento FC, extrem frias, pulso rápido e fraco)
– 12-15%: sinais de choque evidentes
VOLUME ADMINISTRADO
● Método convencional
QUANTIDADE TOTAL (mL) = 
REIDRATAÇÃO+MANUTENÇÃO+PERDAS CONTINUADAS
● 2. Manutenção
● Quantidade (mL) = constante x peso (kg)
– Constante 40 - animais Adultos
– Constante 50 - animais Jovens e Obesos
– Constante 60 – Animais Muito Jovens
VOLUME ADMINISTRADO
● Método convencional
QUANTIDADE TOTAL (mL) = 
REIDRATAÇÃO+MANUTENÇÃO+PERDAS CONTINUADAS
● 3. Perdas continuadas
● Quantidade (mL) = constante x peso (kg)
– Constante 40 - emese
– Constante 50 - diarréia
– Constante 60 – emese + diarréia
VOLUME ADMINISTRADO
Exemplo
Cão adulto, 2 kg, grau de desidratação 6%,
apresentando emese
NECESSIDADE CTE x PESO(kg) = VOLUME(mL)
● Reidratação x 2 = (mL)
● Manutenção x 2 = (mL)
● Perdas x 2 = (mL)
● TOTAL= mL
VOLUME ADMINISTRADO
Manutenção em Gatos
VOLUME ADMINISTRADO
Manutenção em Cães
VOLUME ADMINISTRADO
Multiplo de Manutenção
● Desidratação inaparente
– 1 x MANUTENÇÃO
● Desidratação leve
– 1,5 a 2 x MANUTENÇÃO
● Desidratação moderada
– 2 a 2,5 x MANUTENÇÃO
● Desidratação severa
– 2,5 a 3 x MANUTENÇÃO
VOLUME ADMINISTRADO
Exemplo
Cão de 10 kg com desidratação moderada
● Manutenção 65 ml/kg/dia = 650 mL/dia
● Desidratação moderada: 
2 xMANUTENÇÃO
● Total: 2x 650 = 1300mL/dia
VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO
Choque
● Gatos
– 40-60 mL/kg/h
● Cães
– 80-90 mL/kg/h
● Durante anestesia:
– 5-10 mL/kg/h
VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO
● Desidratação inaparente ou leve
– Volume em 24 horas
● Desidratação moderada
– Volume em 24 horas ou 30% nas primeiras 3-5 horas
● Desidratação severa
– 30 a 50% nas primeiras 3 horas
VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO
Exemplo
Cão de 10 kg com desidratação moderada
– Manutenção 65 ml/kg = 650 mL
– Desidratação moderada: 2 x MANUTENÇÃO
● Total: 2x 650 = 1300mL/dia
VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO
Exemplo
● Cálculo da velocidade
– Equipo micro (pediátrico) 60 gotas/mL
– Equipo macro (adulto) 20gotas/mL
● 1300 mL/24 horas
● 54 ml/hora – 54ml/60 minutos – 0,9ml/min
● Aprox:1ml/minuto
● 20 gotas/60 segundos
● 1 gota a cada 3 segundos
AJUSTE E MONITORAÇÃO
● Peso (variações)
● Produção de urina
● Densidade urinária
● PT e Ht
● Checar o cateter
AJUSTE E MONITORAÇÃO
● Falhas na Reidratação??
– Erro matemático
● Quantidade
● Velocidade
● Equipo
● Bomba de infusão
– Problemas mecânicos
● Fluxo posicional
● Obstrução – cateter
● Troca de frascos
● Administração muito rápida
AJUSTE E MONITORAÇÃO
● Falhas na Reidratação??
– Erro na avaliação do paciente
● Desidratação subestimada
● Perdas insensíveis subestimada (febre/taquipnéia)
● Perdas sensíveis subestimadas (poliúria - pu)
● Perdas concomitantes subestimadas
● (Vômito/diarréia)
– Erro na avaliação do paciente
● Reavalie o paciente
● Monitore o paciente
● Aumente o volume
COMPLICAÇÕES
● Hiperidratação
– Secreção nasal serosa, taquicardia, tosse, taquipnéia, 
dispnéia, creptação e edema pulmonar, ascite, poliúria, 
exoftalmia
● Flebite
● Infecção
● Trombose
● Sangramento
● Alterações eletrolíticas
TÉRMINO DA FLUIDOTERAPIA
● Causa da desidratação corrigida
– Ingestão de água e alimentos em quantidade suficiente 
para manter-se hidratado
– Redução gradativa (24 a 48 horas)
– Pode-se iniciar fluido SC próximo ao término da 
reidratação.
● Conclusões
– Fluidoterapia deve corrigir a desidratação e fornecer 
volume para suprir a manutenção e as perdas 
concomitantes
– Gatos não são cães pequenos
TÉRMINO DA FLUIDOTERAPIA
● Sugestões para fluidoterapia
– Uso de tabelas
– Suplementação com 
potássio
– Cuidado com 
sensibilidade à luz
– Identificação do frasco e 
do cateter
– Data e hora
– Veterinário
– Aditivos
– Velocidade
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
QUANDO FAZER?
● Anemia Ht < 10%;→
– Ht entre 10 e 17% (paciente debilitado);
● Perda de mais de 30% do volume total de sangue;
● Colapso
● Hemorragia aguda.
● Coagulopatia / trombocitopenia
● Hipoproteinemia
● Hipovolemia
COMO FAZER?
1- Escolha do doador
● CÃO
Idade: 1 a 8 anos
Peso: > 25 kg
Tipificação sanguínea (8 tipos)
● GATO
Idade: 1 a 8 anos
Peso: > 4 kg
Tipificação sanguínea (3 tipos)
COMO FAZER?
Quanto o animal pode doar?
● CÃO - 450 mL/mês
● < 20% do peso
● GATO
● • 10-15 mL/kg por mês
● Reposição volêmica, se necessário
COMO FAZER?
2 - TESTE DE COMPATIBILIDADE
● Diminui risco de reações
● Obrigatório a partir da 2a transfusão (cão)
● Gatos possuem anticorpos naturais
● Não evita reações contra outros antígenos (proteinas, 
leucócitos, plaquetas)
● Incompatibilidade – aglutinação ou hemólise
COMO FAZER?
3 – COMO COLHER
– Conter o animal
– Tricotomia e antissepsia
– Garroteamento
– Retirada em aproximadamente 7 – 10 min
– Posicionamento e movimento da bolsa 
(500mL)
– Compressão local após a colheita
COMO FAZER?
4 - ANTI-COAGULANTES
● Bolsas
– CPDA-1 ou ACD
– Anti-coagulante e nutritivo
● Seringa
– 1mL anti-coagulante / 4mL sangue
– heparina
COMO FAZER?
5 - ARMAZENAR
– Cuidado com septicemia - cultura
– Refrigeração e movimentação
– Identificação
● Sangue total – 35 dias
● Plaquetas - 8h
● Fatores de coagulação - 6-12h após a colheita
COMO FAZER?
6 – CALCULAR
● Objetivo: 25-30% (cães) e 15-20% (gatos)
– Para aumentar 10% Ht: 20mL/kg sangue total
● Volume = peso (Ht desejado - Ht receptor) x 2,2
● CÃO: peso x 90 x ([Ht desejado – Ht receptor] / Ht 
doador) = mL de sangue
● GATO: peso x 70 x ([Ht desejado – Ht receptor ]/ Ht
doador) = mL de sangue
COMO FAZER?
7 – TRANSFUNDIR
● Veias cefálica, safena ou jugular, intramedular
● Aquecimento (37º) por 15-20 min (máx)
● Tempo (4-6h)
● Equipo
● Velocidade
– 0.25-0.5 mL/kg/h (30min)
– 4-5 mL/kg/h
– 10-15 mL/kg/h (desidratado)
– 1-2 mL/kg/h (cardio / nefropata)
– 22 ml/kg/h (hemorragias)
REAÇÕES ADVERSAS
● Imunológicas imediatas
– Reação hemolítica:
● Sinais: inquietação, tremores, febre, vômito, 
salivação, taquipnéia, taquicardia, convulsão.
– Tratamento: interromper a transfusão, 
glicocorticóides e fluidoterapia.
– Urticária ou angioedema:
– Tratamento: reduzir a velocidade da infusão e 
administrar antihistamínicos.
REAÇÕES ADVERSAS
● Não imunológicas
– Hipocalcemia:
● Muito anti-coagulante
● Sinais: tremores musculares, tetania
– Tratamento: interromper por 15 minutos e reiniciar 
lentamente
– Contaminação bacteriana:
● Tremores, inquietação, febre, dispnéia, prostração, 
hipotensão, choque
– Tratamento: PARAR transfusão, fluido + atb amplo 
espectro, cultura e antibiograma
LITERATURA RECOMENDADA
● NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Medicina 
Interna de Pequenos Animais.
● ETTINGER, S.J. Tratado de Medicina 
Interna Veterinária. Doenças do Cão e do 
Gato.
● CUNNIGHAN, G. Fisiologia Veterinária
Obrigada!
	Slide 1
	ANATOMIA E FISIOLOGIA
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	EPIDEMIOLOGIA
	EPIDEMIOLOGIA
	FISIOPATOLOGIA
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide14
	Slide 15
	SINAIS CLÍNICOS
	SINAIS CLÍNICOS
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
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	Slide 51
	Slide 52
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	Slide 56
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	Slide 60
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63
	Slide 64
	Slide 65
	Slide 66
	Obrigada!

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