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Ana Luíza Ingelbert - 3°P 2016.2
 Assunto: Introdução à Neoplasias | PPG
 
INTRODUÇÃO
Neoplasia: surgimento de uma célula nova a partir de uma mutação. Nem toda mutação está relacionada com uma neoplasia. Há uma modificação na proliferação celular. 
Uma célula neoplásica prolifera em uma taxa muito maior que uma célula normal. Vai sofrer modificações e independente do meio ou dos fatores de crescimento ela irá proliferar. Clinicamente é visível pelo aumento de volume em local anormal, pois suas células crescem descoordenadamente. 
Há modificações genéticas, onde a célula informa que precisa se multiplicar constantemente. O crescimento persiste mesmo que você retire o estímulo inicial, isso vai diferenciá-la de uma hiperplasia. Na Hiperplasia se tirarmos o estímulo inicial as células param de proliferar-se desordenadamente. 
Em uma neoplasia benigna veremos características de tecido normal. 
Câncer é designado para uma neoplasia maligna, na qual a diferenciação celular vai ser perdida de uma forma muito mais significativa. 
A célula neoplásica possui autonomia de crescimento, ou seja, não precisa receber estímulo para crescer. Isso se dar por ela possuir uma sinalização Autócrina: secreta o fator de crescimento que se liga aos próprios receptores, secreta fatores de crescimento para si mesma. 
A célula neoplásica determina morte ao sistema, pois prolifera independente das células vizinhas. 
Caquexia: as células vão usar toda energia disponível para proliferar, faltando energia aos pacientes terminais. Por isso vemos os pacientes magros, sem nutrição. 
NEOPLASIA BENIGNA 
Pode levar o paciente à morte, dependendo de onde se origina. Cresce em proporção muito mais lenta em relação às malignas. 
Critério Histomorfológico: se é de tecido conjuntivo fibroso, de revestimento epitelial, de epitélio granular, etc..
Grau de diferenciação: quanto mais diferenciada, mais semelhante ao tecido original, quanto menos diferenciada, menos semelhante.
Origem: tipo de célula que deu origem à neoplasia (osteoblasto, fibroblasto, etc)
NOMENCLATURA
“Oma” – Neoplasia Benigna
“Papiloma” – Neoplasia Benigna do epitélio de revestimento
“Condroma” – Neoplasia Benigna de origem cartilaginosa 
“Lipoma” – Neoplasia Benigna do tecido adiposo
“Carcinoma” – Neoplasia Maligna de origem epitelial (revestimento ou glandular)
”Sarcoma” – Neoplasia Maligna de origem mesenquimal 
“Blastoma” – Neoplasia com características embrionárias
“Teratoma” – Neoplasia com mais de um folheto germinativo 
Ex: Fibrosarcoma – Neoplasia maligna de origem no tecido conjuntivo fibroso 
 Adenoma – Neoplasia benigna de origem de epitélio glandular 
 Adenocarcinoma – Neoplasia maligna de origem no epitélio glandular
 Osteoma – Neoplasia benigna de origem no tecido ósseo 
 Osteosarcoma – Neoplasia maligna de origem no tecido ósseo (mesenquimal)
 Melanoma* - Neoplasia maligna!
 Mioma – Tumor benigno no tecido liso
 Carcinoma Basocelular – com origem na camada basal do revestimento epitelial 
Parênquima Neoplásico: células que crescem na neoplasia
Estroma Neoplásico: dá suporte ao tecido
Algumas vezes o Estroma não acompanha o Parênquima. É comum encontrarmos uma resposta imunológica nessas células que estão tentando invadir o organismo.
A Neoplasia Maligna se desprende e começa a infiltrar o organismo. Possuem taxa proliferativa muito maior que as benignas.
Metástase: as células se destacaram e foram para outro órgão formar um novo tumor.