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Dosagem terapêutica e frequência 
Fármacos na pediatria 
Interações medicamentosas 
Profª Ana Paula Helfer Schneider 
Dose 
• É a quantidade de medicamentos que deve ser 
dada ao paciente de cada vez, para produzir 
efeito terapêutico. 
• Tipos de dose: 
1) Dose mínima: é a menor quantidade de 
medicamento capaz de produzir efeito 
terapêutico. 
2) Dose máxima: é a maior quantidade de 
medicamento que pode ser dada a um paciente 
sem apresentar efeitos indesejáveis. 
3) Dose tóxica ou letal: ultrapassa a máxima de 
segurança (morte). 
 
Dose 
4) Dose de manutenção: desejados na 
corrente sanguínea e tecidos durante o 
tratamento. 
5) Dose terapêutica: é a quantidade ideal de 
medicamento a ser dada a um paciente para 
se obter um ótimo efeito. 
6) Dose de ataque : é uma dose maior que se 
usa para atacar rapidamente uma infecção 
(meningite, infecção bacteriana, septicemia). 
 
Posologia 
• É a dosagem e a frequência que o 
medicamento será dado a um paciente. 
• Ex: um antibiótico deve ser ministrado 
rigorosamente tanto na dose como na 
frequência. 
– Amoxicilia 500mg 8/8h por 21 dias 
 
Dosagem terapêutica e 
frequência 
• Os princípios básicos de farmacocinética — 
absorção, distribuição, metabolismo e excreção 
— influenciam, cada um deles, o planejamento 
de um esquema posológico ótimo de um 
fármaco. 
 
• A dosagem terapêutica de um fármaco procura 
manter a concentração plasmática máxima do 
fármaco abaixo da concentração tóxica e a 
concentração mínima (mais baixa) do fármaco 
acima de seu nível minimamente efetivo. 
A. Tipicamente as primeiras doses de um fármaco são subterapêuticas até haver equilíbrio do 
fármaco na sua concentração no estado de equilíbrio dinâmico. A dosagem apropriada do 
fármaco e a frequência entre as doses resultam em níveis do fármaco em estado de equilíbrio 
dinâmico que são terapêuticos, e as concentrações máxima e mínima do fármaco 
permanecem dentro da janela terapêutica. 
B. Se a dose inicial (de ataque) for maior do que a dose de manutenção, o fármaco irá 
atingir concentrações terapêuticas mais rapidamente. 
 C. As doses de manutenção excessivas ou uma maior frequência de doses 
resultam em acúmulo e toxicidade do fármaco. 
FÁRMACOS EM PEDIATRIA 
• Prescrição de fármacos para crianças difere da prescrição 
para adultos, obedecendo a uma classificação que leva em 
conta a faixa etária e o peso ou a a superfície corporal. 
• A resposta final aos medicamentos varia de caso para caso. 
 
 
 
 Destrusi; Arone; Philippi - Cálculos e Conceitos em Farmacologia, 2001 
 A seguinte fórmula permite o cálculo aproximado da 
dose, utilizando o peso da criança. 
 
REGRA DE CLARK: Cálculo em Grama 
 
 Dose da criança = Peso da criança X dose do adulto 
 70 
 
 
 Destrusi; Arone; Philippi - Cálculos e Conceitos em Farmacologia, 2001 
FÁRMACOS EM PEDIATRIA 
 
 Em geral, a criança necessita de uma dose maior 
que o adulto, em termos de mg/kg de peso, porque 
possui um metabolismo maior em superfície corporal, 
que é relativamente menor. 
 
 
 
 Destrusi; Arone; Philippi - Cálculos e Conceitos em Farmacologia, 2001 
FÁRMACOS EM PEDIATRIA 
Interações medicamentosas 
Interações medicamentosos 
• Interação farmacológica é evento clínico em que os 
efeitos de um fármaco são alterados pela presença 
de outro fármaco, alimento, bebida ou algum 
agente químico do ambiente. 
 
• Podem ser terapeuticamente indesejáveis ou 
benéficas: 
– Tetraciclinas + antiácidos e alimentos lácteos = perda de 
efeito. 
– Anti-hipertensivo + diurético = efeito benéfico. 
• Relevância clínica: 
 
– 7% das RAM observadas em pacientes 
hospitalizados tem como “causa” interações 
medicamentosas; 
 
– Relacionada ao nº de medicamentos 
administrados: 
• 6 a 10 fármacos  7% 
• 10 a 20 fármacos  40% 
 
 
Interações medicamentosos 
Interações medicamentosas 
 Classificação das interações medicamentosas: 
 
 Interações Farmacêuticas = incompatibilidades 
 
 Interações Farmacocinéticas = Ocorre no trajeto 
do medicamento pelo organismo 
 
 Interações Farmacodinâmicas = São aquelas que 
acontecem no local de ação 
 
 
Interações medicamentosas 
- FARMACÊUTICAS - 
• Interações farmacêuticas ou incompatibilidades ocorrem in 
vitro, isto é, antes da administração dos fármacos no 
organismo, quando se misturam dois ou mais numa mesma 
seringa, equipo ou outro recipiente. Devem-se a reações 
químicas ou físico-químicas que resultam em: 
– Alterações organolépticas – apresentadas como mudanças de cor, 
consistência (sólidos), opalescência, turvação, formação de cristais, 
floculação, precipitação, associadas ou não a mudança de atividade 
farmacológica. 
– Formação de novo composto (ativo, inócuo, tóxico). 
– Diminuição da atividade ou inativação de um ou mais dos fármacos 
originais. 
– Aumento da toxicidade de um ou mais dos fármacos originais. 
• Exemplos: 
– Fenitoína + soro glicose = precipitação 
– Anfotericina B + soro fisiológico = precipitação 
 
Interações medicamentosas 
- FARMACÊUTICAS - 
Interações medicamentosas 
- Farmacocinéticas: Absorção - 
 
• Alteração no pH gástrico por antiácidos ou inibidores 
da secreção gástrica podem alterar a absorção de 
alguns fármacos: 
– Glibenclamida é melhor absorvida em presença da 
hidróxido de magnésio = risco de hipoglicemia. 
 
• Adsorção, quelação e outros mecanismos de 
complexação: 
– Administração de carvão ativado em intoxicação por 
medicamentos que estão em fase de absorção. 
 
Interações medicamentosas 
- Farmacocinéticas: Absorção - 
 
• Alteração na motilidade gastrintestinal: 
 
– Fármacos que  motilidade gástrica (antiespasmódicos, 
antidepressivos tricíclicos) podem  a velocidade de 
absorção de fármacos absorvidos no intestino delgado. 
 
– Fármacos que  a motilidade gástrica (metoclopramida, 
domperidona) podem  velocidade de absorção de 
fármacos absorvidos no intestino. 
• Metoclopramida + paracetamol 
 
 
Interações medicamentosas 
- Farmacocinéticas: ABSORÇÃO - 
• Redução na absorção: 
– Laxantes aceleram o trânsito intestinal, diminuindo o 
tempo de contato de fármacos com intestino delgado: 
• Reduz absorção de fármacos com baixa solunilidade 
(digoxina e nitrofurantoína); 
• Reduz absorção de comprimidos de revestimento entérico. 
 
• Alteração na flora bacteriana intestinal causadas 
pelo emprego de antibióticos: 
–  reabsorção entero-hepatica de etinilestradiol. 
 
 
Interações medicamentosas 
- Farmacocinéticas: DISTRIBUIÇÃO - 
 
• Competição pela ligação a proteínas plasmáticas: 
– Digoxina + quinidina =  da concentração plasmática 
da digoxina. 
 
– Deslocamento de fármacos de sua ligação a proteínas 
plasmáticas = aumento da fração livre do fármaco = 
aumento do efeito farmacológico  efeito transitório, 
considerando que haverá um aumento na 
metabolização e excreção do fármaco; 
 
 
Interações medicamentosas 
- Farmacocinéticas: METABOLIZAÇÃO - 
• Indução enzimática: Indutores enzimáticos  capacidade de 
metabolização: (barbituratos, carbamazepina, glutetimida, 
fenitoína, primidona, rifampicina e tabaco). 
 
• Inibição enzimática Inibidores enzimáticos  capacidade de 
metabolização: (alopurinol, cloranfenicol, cimetidina, 
ciprofloxacino, dextropropoxifeno, dissulfiram, eritromicina, 
fluconazol, fluoxetina, isoniazida, cetoconazol, metronidazol, 
fenilbutazona e verapamil). 
Interações medicamentosas 
- Farmacocinéticas: EXCREÇÃO- 
• Alteração no pH urinário. 
• Alteração na excreção ativatubular renal. 
• Alteração no fluxo sanguíneo renal. 
• Alteração na excreção biliar e no ciclo êntero-
hepático. 
– Bicarbonato de sódio 
• Anfetaminas, efedrina e pseudoefedrina: podem ter 
aumento de efeito/toxicidade por redução da eliminação 
renal. 
• Barbitúricos, clorpropamida, litio e salicilatos: podem haver 
redução de efeito por aumento da eliminação renal. 
 
Interações medicamentosas 
- Farmacodinâmicas- 
• São aquelas em que os efeitos de um fármaco são 
alterados pela presença do outro no seu sítio de 
ação ou no mesmo sistema fisiológico. 
 
• Induzem mudança na resposta do paciente a outro 
fármaco. 
 
• São as mais frequentes. 
Interações medicamentosas 
- Farmacodinâmicas: SINERGISMO- 
• Nos casos em que dois ou mais fármacos administrados 
conjuntamente têm o mesmo efeito farmacológico. 
– Adição: agem por mecanismo semelhante com a soma do efeito 
final 
• AAs + Dipirona - analgesia adicionada 
– Somação: duas drogas agem por mecanismos diferentes, com 
efeitos finais semelhantes à soma dos efeitos individuais. 
• AAS + Codeína / Furosemida + Espironolactona 
– Potenciação: o efeito final é maior que a soma dos efeitos 
individuais, por mecanismos diferentes. 
• IMAO + Tiramina (presente em alimentos fermentados) = 
hipertensão 
 
 
 
• A administração conjunta de fármacos pode levar à diminuição do efeito, 
por exemplo, por competição ou bloqueio do receptor: 
 
• Antagonismo farmacológico: quando duas drogas agem no mesmo local 
com ação diferente 
– Antitussígeno + Xarope Espectorante - um inibe o reflexo da tosse / estimula tosse 
 
• Antagonismo Fisiológico: dois agentes exibem efeitos opostos por 
mecanismo independentes 
– Vasodilatadores – Vasoconstritores 
 
• Antagonismo Químico - quando as substâncias reagem entre si. 
– Intoxicações com Chumbo - Versenato de Sódio 
 
• Antagonismo Físico - quando as substâncias interagem sem reagir 
– Carvão ativado adsorve estricnina no TGI 
 
 
Interações medicamentosas 
- Farmacodinâmicas: ANTAGONISMO- 
Interações medicamentosas 
Para se evitar as consequências é necessário: 
 
– Saber todas as drogas que o paciente está 
tomando 
– Conhecer os efeitos desejáveis e indesejáveis de 
todas 
– Monitorar os efeitos das drogas 
 
Interações medicamentosas 
MAIOR RISCO DE INTERAÇÕES: 
IDOSOS 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA 
HIPOTIREOIDISMO 
EPILEPSIA GRAVE 
ASMA AGUDA 
DIABETE MELLITUS DESCOMPENSADO 
 
• Com base no texto INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
FUNDAMENTOS PARA A PRATICA CLÍNICA DA ENFERMAGEM 
responder: 
1) Qual a definição de Interação medicamentosa? 
2) O que são interações farmacêutica ou incompatibilidades? Cite dois 
exemplos. 
3) O que são interações Farmacocinéticas? 
4) Cite um exemplo de interação que modifica a absorção, explicando 
porque ela ocorre. 
5) Cite um exemplo de interação que modifica a distribuição. 
6) Cite um exemplo de interação que modifica a metabolização. 
7) Cite um exemplo de interação que modifica a excreção. 
8) O que é interação farmacodinâmica? 
9) Quais os grupos de risco para interação medicamentosa. 
10) Cite algumas medidas práticas com a finalidade de contribuir na 
prevenção de reações adversas decorrentes de interações.

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