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ESPERMATOGÊNESE (começa na puberdade e é contínuo até o envelhecimento): O hipotálamo produz o hormônio estimulante da gonadotrofina (GnRH) que estimula a hipófise a produzir os hormônios gonadotrópicos: LH (hormônio luteinizante): FSH (hormônio folículo estimulante): Túbulos Seminíferos: localizados dentro do Testículo, é onde acontece a formação do Espermatozoide Espermatogônia: Matriz, mãe do Espermatozoide. Começa a Espermatogênese, e quando cresce (ainda diploide), se torna Espermatócito Primário Espermatócito I: Faz a meiose I, assim formando duas novas células haploides, que são os Espermatócitos Secundários Espermatócitos II: Fazem a Meiose II, dando origem ás Espermátides (fase de maturação) Espermátides: É quando ocorre a Espermiogênese, que é a última fase da Espermatogênese. A Espermatogênese começa quando as células germinativas passam por mitoses e se transformam em Espermatogônias (2n). Essa fase é chamada de fase de multiplicação. Depois acontece uma pequena fase, chamada de Fase de Crescimento, que é quando as Espermatogônias (2n) aumentam em tamanho, mas continuam diploides, passando a ser chamadas de Espermatócitos I (2n). Esses Espermatócitos I (2n) passam então por uma meiose (I), tornando-se agora haploides e sendo chamados de Espermatócitos II (n). Logo após, ocorre outra meiose (II) em que os Espermatócitos II (n) se duplicam e formam as Espermátides. Esses dois acontecimentos marcam a Fase de Maturação. Por fim, entra a última fase da Espermatogênese, que é a Espermiogênese, a fase de especialização. É quando as Espermátides sofrem diferenciação celular e se tornam finalmente, Espermatozoides. OVOGÊNESE (acontece só uma vez, ainda na fase embrionária da mulher): O hipotálamo produz o hormônio estimulante da gonadotrofina (GnRH) que estimula a hipófise a produzir os hormônios gonadotrópicos: LH (hormônio luteinizante): induz a ovocitação; estimula a formação do corpo lúteo; estimula a produção de progesterona FSH (hormônio folículo estimulante): estimula o crescimento dos ovários; estimula a produção de estrógenos Ovários: Onde ocorre a Ovogênese Ovogônia: Matriz, mãe do Óvulo, começa a Ovogênese, e quando cresce (ainda diploide), se torna Ovócito I Ovócito I: Faz a meiose I, assim formando duas novas células haploides. Uma delas é o Ovócito II e a outra é o primeiro Glóbulo Polar* Ovócito II: Será liberado na Tuba Uterina para ser fecundado, se o Ovócito for fecundado, ocorre a Meiose II, que irá gerar um Óvulo e três Glóbulos Polares A Ovogênese começa quando as células germinativas passam por mitoses e se transformam em Ovogônias (2n). Essa fase é chamada de fase de multiplicação. Depois acontece uma pequena fase, chamada de Fase de Crescimento, que é quando as Ovogônias (2n) aumentam em tamanho, mas continuam diploides, passando a ser chamadas de Ovócitos I. Estes Ovócitos então passam pela meiose I, tornando-se agora haploides, e dão origem á um Ovócito II (n) e um Glóbulo Polar. O Ovócito II (n) então é liberado nas tubas uterinas, e se houver fecundação, ocorrerá a meiose II e o Ovócito II dará origem a um Óvulo e um Glóbulo Polar; e o Glóbulo Polar dará origem a dois outros Glóbulos Polares. *A função dos Glóbulos Polares é a de nutrir o Óvulo. Depois são descartados. CICLO MENSTRUAL: FERTILIZAÇÃO E PRIMEIRA SEMANA: A fertilização normalmente ocorre nas tubas uterinas. Se não houver fertilização, o ovócito vai alcançar o útero e sofrer degeneração. Sinais químicos secretados dos ovócitos e das células foliculares guiam os espermatozoides já capacitados para o ovócito. Fases da fertilização: 1. Passagem dos espermatozoides através da corona radiata; 2. Penetração na zona pelúcida; 3. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide; 4. Término da segunda divisão meiótica do ovócito e formação do pronúcleo feminino; 5. Formação do pronúcleo masculino; 6. Fusão dos pronúcleos e formação da célula diploide – zigoto. Depois que o espermatozoide atravessa a zona pelúcida, ocorre a reação zonal, que a torna impermeável para outros espermatozoides. Ocorre também a segunda divisão meiótica, que transforma o Ovócito II em Óvulo e forma também um Corpúsculo Polar. Resultado da Fertilização: • Estimula o ovócito penetrado a completar a segunda divisão meiótica; • Restaura o número diploide de cromossomos – 46; • Variação da espécie por meio da mistura de cromossomos paternos e maternos; • Determina o sexo cromossômico do embrião; • Causa ativação metabólica da oótide e inicia a clivagem. Clivagem: • O processo de fertilização causa a ativação metabólica do ovócito – clivagem e desenvolvimento embrionário. • Clivagem – repetidas divisões mitóticas do zigoto – aumento do número de células. • As células denominadas de blastômeros se dividem e tornam-se menores em tamanho a cada divisão. • Após 3 dias da fecundação, o estágio de 16 blastômeros (16 células) é chamado de mórula, que é circundada pelas células trofoblásticas. Blastocisto Inicial: • O embrioblasto é uma massa de células que surge pela compactação das células dentro do blastocisto. • A cavidade do blastocisto é chamada de cavidade blastocística ou blastocele. • As células que envolvem o blastocisto são os trofoblastos. *Os processos de Fecundação e Clivagem ocorrem na Tuba Uterina, e quando o zigoto chega na forma de Blastocisto ele já está no Endométrio. Blastocisto Tardio: • Formado 4 dias após a fecundação. • A mórula forma uma cavidade no seu interior cheia de líquido a blastocele ou cavidade blastocística. • Separação em duas partes celulares: – Trofoblasto – camada delgada externa, dá origem a parte embrionária da placenta. – Massa celular interna – Embrioblasto – central, dá origem ao embrião. Nidação: Após a implantação o trofoblasto começa a se proliferar intensamente formando duas camadas: • Citotrofoblasto – camada de células mitóticamente ativas • Sinciciotrofoblasto – massa multinuclear onde não são vistos os limites teciduais. Produz enzimas que permitem a erosão do tecido materno e assim a implantação do embrião. • O sinciciotrofoblasto* invade o endométrio através dos seus prolongamentos digitiformes na área conhecida como polo embrionário. Vai produzir o HCG(β). • Após 7 dias surge o hipoblasto – endoderma primitivo – voltada para a cavidade blastocística. *O sinciciotrofoblasto é uma camada de células embrionárias sinciciais originada dos trofoblastos, que tem como função abrir caminho na parede do endométrio para a implantação do blastocisto durante a primeira semana de gestação. Durante a segunda semana serve com suporte para as glândulas erodidas e meio de comunicação entre o sangue materno e o embrião. No final da segunda semana, o sinciciotrofoblasto, os citotrofoblastos e a mesoderme formam o córion. É responsável também pela produção do hormônio hcg. O Epiblasto aparece por volta da sétimo dia. Dará origem ao ectoderma. SEGUNDA SEMANA: Eventos importantes da segunda semana • Formação do disco germinativo bilaminar; • Formação da vesícula ou cavidade amniótica; • Formação da vesícula (ou saco) vitelínica ou vitela; • Início da formação da placenta; • Primeiro contato materno e embrionário. O final da implantação só ocorre ao final da segunda semana (6 a 10 dias após ovocitação). É também quando o Trofoblasto se divide em Citotrofoblasto e Sinciciotrofoblasto. Formação do Disco Embrionário: Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário – formado por duas camadas: • Epiblasto – mais espessa formada por células cilíndricas altas, voltadas para a cavidade amniótica (para o sinciciotrofoblasto). • Hipoblasto – formado por células cuboides adjacente à cavidade exocelômica. *A cavidade amniótica fica próxima ao endométrio, e perto do sinciciotrofoblasto. A cavidade exocelômica é a cavidade blastocística ou blastocele. Oepiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica. Os amnioblastos migram e envolvem a cavidade formando o âmnio que forma a cavidade amniótica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. As células do endoderma do saco vitelínico formam o mesoderma extraembrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Membrana + Cavidade Exocelômica = vesícula umbilical. Local de origem das células germinativas primordiais. Vão migrar para as futuras gônadas (ovogônias e espermatogônias). Espaços celômicos: Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos isolados no interior do mesoderma extraembrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extraembrionário, que envolve o âmnio e o saco vitelino. *O embrião já entrou completamente no endométrio Saco coriônico: • Surgem as Vilosidades Coriônicas Primárias • Córion – forma a parede do saco coriônico (saco da gestação) – formado pelo citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto e mesoderma somático extraembrionário. Placa pré-cordal: Área circular espessada na região do hipoblasto – embrião com 14 dias. Importante organizador da cabeça – indica a região da boca Resumo da segunda semana: • Transformações no endométrio (Reação da Decídua); • Formação do Disco Embrionário Bilaminar (Epiblasto e Hipoblasto); • Formação do Saco Vitelino; • Formação da Cavidade Amniótica; • Formação da Cavidade Coriônica; • Formação da Placa Pré-cordal. TERCEIRA SEMANA: Eventos da terceira semana: • Gastrulação: formação das camadas germinativas; • Neurulação: formação do tubo neural; • Desenvolvimento dos somitos; • Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular; • Desenvolvimento das vilosidades coriônicas. - Gastrulação: Forma mesoderma, ectoderma e forma a notocorda. *Já apresenta a simetria bilateral *Excreção da gonadotrofina coriônica *Surgimento da notocorda: A partir do Nó de Hansen. A notocorda serve de base para a formação da coluna vertebral e induz a formação dos ossos do crânio das costelas e do esterno (não forma, apenas induz). - Neurulação: Graças a placa pré-cordal, ao nó de Hansen e a indução da notocorda, forma-se a Placa Neural. *Ocorre uma invaginação (sulco neural) para a formação do tubo neural Sistema Cardiovascular Primitivo: • Inicia mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo e do córion. • Formação – sangue e vasos sanguíneos no embrião e membranas extra-embrionárias. • Células mesenquimais se agregam formando massas celulares ⇨ ilhotas sanguíneas ⇨ aparecem cavidades dentro ilhotas ⇨ células se achatam formando células endoteliais ⇨ formando vasos. • Células do sangue ⇨ a partir células endoteliais – (5ª semana). Resumo da terceira semana: • Linha Primitiva; • Formação da notocorda; • Formação do tubo neural; • Formação da crista neural; • Formação dos somitos; • Formação do celoma intra-embrionário; • Formação dos vasos sanguíneos e sangue; • Término da formação das vilosidades coriônicas. QUARTA A OITAVA SEMANA: Da quarta até a oitava semana irão se estabelecer todas as estruturas internas e externas. No final da oitava semana o embrião já apresenta formato humano. A exposição do embrião à teratógenos nesse período – vírus e substância químicas, produz anomalias congênitas. Fases do desenvolvimento: • Crescimento – divisão celular e elaboração de produtos celulares; • Morfogênese – mudanças no tipo celular, formato da célula e no movimento celular; • Diferenciação – organização das células em um padrão preciso de tecidos e órgãos para execução de funções. Dobramento do embrião: É de fundamental importância para que se estabeleça o formato do corpo. O dobramento se dá nos planos mediano e horizontal. Os dobramentos das regiões cefálica, caudal e laterais ocorrem simultaneamente. Isso ocorre pelo rápido crescimento do embrião. O dobramento ventral das extremidades do embrião produz as pregas cefálica e caudal, levando essas regiões a se deslocarem ventralmente, enquanto o embrião alonga-se cefálica e caudalmente. Pregas: Prega Cefálica, Prega Caudal e Pregas Laterais. Derivados das camadas germinativas: *Ectoderme → Neuroectoderme: Forma o SNC Ectoderme → Ectoderme superficial: Forma o Tecido Epitelial (e outros) *Mesoderme → Órgãos, Tecidos e sistemas (a Mesoderme é o último folheto germinativo a surgir e forma a maioria das coisas) *Endoderme → Trato Digestivo, Fígado, Timo, Paratireóides, Pâncreas, Sist. Respiratório, etc. Principais eventos da quarta semana: O tubo neural é formado em frente aos somitos mas é amplamente aberto nas extremidades – neuroporos rostral e caudal. Com 24 dias o primeiro par de arcos faríngeos está visível – arco mandibular – mandíbula e maxila. O coração forma uma saliência ventral e bombeia o sangue. No 26º dia o neuroporo rostral já se fechou e o encéfalo anterior produz uma elevação saliente na cabeça. 26º a 27º são reconhecíveis os brotos dos membros superiores, fossetas óticas (orelhas) e placodes do cristalino (olhos). Longa eminência caudal. Quinta semana: Pequenas mudanças; Crescimento da cabeça excede o crescimento das outras regiões; Brotos dos membros superiores tem forma de remos e os dos membros inferiores tem forma de nadadeiras; Os brotos dos membros superiores adquirem a forma de remos, e os dos membros inferiores, de nadadeiras; As Cristas Nefrogênicas indicam o sítio dos Rins Mesonéfricos. Sexta semana: Membros superiores: cotovelos e placas das mãos, raios digitais; Saliências auriculares: intumescência em torno do sulco ou fenda faríngea; O sulco se torna o meato acústico externo e as saliências se fundem formando o pavilhão auricular; Olho é bem evidente: formação do pigmento da retina. Sétima semana: Chanfraduras entre os raios digitais das placas das mãos com separação parcial dos futuros dedos. Forma-se o canal vitelino (ducto estreito que antes formava uma comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelínico) O intestino entra no celoma extraembrionário na porção proximal do cordão umbilical, formando a hérnia umbilical fisiológica que se dá por razão de a cavidade abdominal ser pequena demais para acomodar o intestino em crescimento. Oitava semana: Ao final da oitava semana o embrião tem feições nitidamente humanas; entretanto a cabeça é proporcionalmente grande (metade do corpo do embrião). Fusão das pálpebras. Cauda desaparece. Dedos das mãos separados, mas ainda unidos por membranas, pés em forma de leque; Surge o plexo vascular do couro cabeludo como uma faixa que envolve a cabeça; Ossificação tem início nos membros inferiores. Não é possível a diferenciação de gênero. NONA Á DÉCIMA SEGUNDA SEMANA: - Período fetal: taxa de crescimento elevada - Ganho de peso: elevado nas últimas semanas - Comprimento cabeça-nádegas: provável data do parto (DPP) - Membros superiores bem desenvolvidos e os inferiores ainda em desenvolvimento - Intestino retorna para o abdome. - Fígado ainda é o produtor de hemácias, no final da décima segunda semana o fígado passa a função para o baço - A urina é lançada do líquido amniótico e o feto acaba absorvendo um pouco dela, pois é o momento em que está praticando o ato de engolir DÉCIMA TERCEIRA Á DÉCIMA SEXTA SEMANA: - Iniciam movimento discretos dos membros - Padrão do cabelo é definido - Início do movimento dos olhos - Olhos ocupam o centro da face - Pontapés - Pele recoberta com verniz caseoso - A partir da 18° semana os órgãos sexuais começam a se formar diferenciados - Piscar de olhos - Unhas - Sistema Respiratório ainda imaturo - Pálpebras abrem (26° semana) - 28° semana término da eritropoiese no baço - 29° semana muda de posição - 35° semana os olhos seguem a luz mas ainda não enxergam - 36° semana SN maduro - 38° semana o testículo pode ainda não ter descido O FETO DEVE NASCER APROX. NA TRIGÉSIMA OITAVA SEMANA *A má nutrição, Tabagismo, ou GravidezMúltipla podem influenciar no crescimento fetal *Perinatologia, Amniocentese Diagnóstica, Ultrassonografia são procedimentos para avaliar bem estar do feto e do recem nascido
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