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- A gametogênese é a FORMAÇÃO DOS GAMETAS;GAMETOGÊNESE - A formação se inicia desde a vida intrauterina; - Nas mulheres vai da menarca até a menopausa – vida reprodutiva mais curta (ovogênese); - Nos homens vai da puberdade até a velhice (espermatogênese); - Os gametas são derivados das células germinativas primordiais que estão na vesícula vitelínica; - Da vesícula essas células migram para as gônadas em desenvolvimento e vão sofrendo mitoses até chegarem lá e quando estão lá; - Para a fertilização, essas células vão sofrer meiose; - A meiose é o evento FUNDAMENTAL da gametogênese pois vai gerar as células haploides para futura fecundação; MEIOSE - Vai haver duas meioses: a reducional e a equacional; - Precisam ser 2 meioses para se reduzir o número de cromossomos até 23 (haploide); - Meiose I: no início, as células germinativas replicam seu DNA de maneira que cada um dos 46n estejam duplicados em cromátides irmãs. - Meiose II: então se formam as duas células filhas, reduzindo o número de diploide para haplóide e depois as cromátides irmãs são separadas, formando assim as células reprodutivas. - O número diploide (46n) das células vai ser estabelecido na fertilização; - RESULTADOS DA MEIOSE: Produção das células haploides; Arranjo aleatório dos cromossomos maternos e paternos; Crossing-over: troca de segmento das cromátides, o que aumenta a variabilidade genética; GAMETOGÊNESE ANORMAL 1 – ANORMALIDADES NUMÉRICAS: Na mitose - Um dos cromossomos não se separa; - Mosaicismo: o indivíduo é mosaico pois apresenta células com um n° normal e anormal de cromossomos; - Dificilmente apresentam manifestações anormais, vai depender de que fase isso ocorreu; Na meiose - Monossomia: a célula de 23n se une a uma de 22n – célula de 45n; - Trissomia: uma célula de 23n se une a uma de 24n – célula de 47n; - Podem causar síndromes; - Um exemplo de trissomia é a Síndrome de Down, onde o cromossomo 21 apresenta a trissomia; - TODAS as células SOMÁTICAS podem sofrer disto; 2 – ANORMALIDADE ESTRUTURAIS Mutações Genéticas - Alteração no gene; - Tanto somáticas quanto reprodutivas podem apresentar; - Podem causar malformações, síndromes, erros inatos de metabolismo, patologias...; - Quando ocorrem nas reprodutivas são herdáveis, podendo causar malformações congênitas, síndromes, aborto...; - Quando ocorrem nas somáticas podem causar o desenvolvimento de tumores, envelhecimento precoce, malformações; - Processo de formação do espermatozoide;ESPERMATOGÊNESE - Acontece no interior dos testículos, especificamente nos túbulos seminíferos; - Depois de formados, vão para o epidídimo onde será a maturação; - Em seguida, a maior parte vai ser armazenada no canal deferente até acontecer a ejaculação e serem expelidos; Corte Transversal dos Túbulos Seminíferos Estruturas: - Células de Leydig; - Células de Sertoli; - Células da linhagem espermatogênica: células germinativas primárias – espermatogônias – espermatócitos I – espermátides – espermatozoides; - A formação dos espermatozoides se dá da parede do túbulo em direção ao centro; - Quanto mais distante da parede mais avançado; Etapas da Espermatogênese 1ª fase – PROLIFERAÇÃO - Mitoses consecutivas; - As espermatogônias A e B são diploides; - As do tipo A são um remanescente proliferativo que permanece como fonte de novas células para a vida do homem; - Tipo B dá sequência as etapas seguintes da espermatogênese e vai começar a sofrer meiose; - As pontes citoplasmáticas entre as espermatogônias permite que elas passem por todo o processo de forma sincrônica; 2ª fase – CRESCIMENTO - Ainda não é meiose I; - A espermatogônia B cresce e vira espermatócito I, ainda diploides; 3ª fase – MEIOSE I (reducional) e MEIOSE II (equacional) – MATURAÇÃO - Os espermatócitos I sofrem meiose I e dão origem a dois espermatócitos II que são haploides; - Os espermatócitos II dão origem à duas espermátides; 4ª fase – ESPERMIOGÊNESE - Não há mais divisão celular, mudança de material genético; - Há mudança MORFOLÓGICA; - Espermátides em espermatozoides; - Mudanças: perda de citoplasma, formação do flagelo, organização das organelas...; - 1 espermatogônia da origem a 4 espermatozoides; Eventos da Espermiogênese - Reorganização do complexo de Golgi prara formar o acrossoma; - O acrossoma ficará na cabeça e guardará enzimas fundamentais para a fecundação; - Reorganização das mitocôndrias – vão se concentrar na peça intermediária e vai fornecer energia para o flagelo; - Perda do citoplasma; - Reorganização do centríolo – formação do flagelo; Estruturas Acessórias - Darão condições necessárias para que haja a espermatogênese; 1 – Células de Sertoli - Ocupam boa parte do túbulo seminífero e tem formato piramidal; - Seu citoplasma serve de apoio para as células em desenvolvimento; - Funções: nutrição, apoio e proteção; - Barreira hematotesticular: por estarem bem unidas, fazem a seleção das substâncias da circulação e elas transferem para as células os nutrientes, o O2 e impedem que toxinas e m.o atinjam elas; - Fixam testosterona no túbulo seminífero; 2 – Células de Leydig - Presentes nos tecidos intersticiais; - Produz a testosterona; Hormônios necessários 1 – Testosterona - Estimula o início da espermatogênese; - Produzida pelas céls. de Leydig; - Tem seus receptores nas de Sertoli; 2 – Inibina - Efeito inibidor; - Produzida pela célula de Sertoli; - Produzida quando a taxa de espermatogênese está elevada e sinaliza a adeno-hipófise para haver o controle e a taxa não ultrapasse limites fisiológicos; 3 – FSH - Hormônio Folículo Estimulante; - Produzido pela adeno-hipófise e atua nas células de Sertoli, estimulando a espermatogênese; 4 – LH - Hormônio Luteinizante; - Atua na célula de Leydig para que essa produza testosterona; Maturação da espermatogênese x Maturação do espermatozoide X Capacitação do espermatozoide 1 – Maturação da espermatogênese Evento das divisões meióticas: espermatócito I, para II e espermátides; 2 – Maturação do espermatozoide - Espermatozoide já formado, mas precisa ser maturado; - Ocorre no epidídimo; - É o evento que torna o espermatozoide móvel, mas ele ainda não é capaz de se mover quando sai dos túbulos; - Confere ao espermatozoide a capacidade de se locomover; 3 – Capacitação do espermatozoide - É o evento no qual o espermatozoide exerce sua função de motilidade no trato reprodutor feminino; - Ele sabia se locomover já, mas no trato masculino estava suprimido por substâncias; - Sequência de eventos pelos quais ovogônias geram ovócitos maduros – ovócitos preparados para fecundação;OVOGÊNESE - Ocorre no interior dos ovários; - 3 fases: proliferação, crescimento, maturação; - Não há fase análoga a espermiogênese!!!! - Associada à formação de folículos; - Folículo: estrutura que contém os ovócitos em formação e é envolto por células do próprio ovário, do estroma ovariano, que protege assim os ovócitos; - O processo de ovogênese se dá no folículo e estes estão na região da periferia do ovário; - Na vida intrauterina, as células germinativas primordiais já se diferenciam em ovogônias; - No 4º mês de VIU, elas já começam a ser envoltas pelas células ovarianas pra formar o folículo; - Já nesse 4º mês também, as ovogônias se transformam em ovócitos I e estes já iniciam a MEIOSE I; - Por volta do 7º mês de VIU, todas as ovogônias já são ovócitos I e já iniciaram a meiose I e esta começa a ser interrompida; - Ao nascimento, todas as células da linhagem ovogênica estão como ovócitos I com meiose I interrompida na prófase I; - Quem impede a continuidade da meiose é a substância IMO (inibidor da maturação do ovócito). O IMO vem da célula folicular e segue sendo produzido até a puberdade gradativamente; - Os ovócitos estão envoltos por células ovarianas foliculares; - Como no nascimento os ovócitos já estão com a meiose I começada, durante a vida reprodutiva da mulher não vai haver mais proliferação e nem crescimento; - A meiose I é continuadana puberdade quando vai haver estímulo hormonal; - A medida em que o ovócito segue na ovogênese, o folículo que o envolve também vai se desenvolvendo; Desenvolvimento do Ovócito - Quando ovócito I termina a meiose I, ele gera um ovócito secundário e um corpo polar – a divisão citoplasmática é desigual – o corpúsculo fica com pouco citoplasma e inviável para reprodução; - O ovócito II inicia a MEIOSE II e esta é interrompida na metáfase – só é concluída se houver fecundação e virar óvulo; - Cada ovogônia ao final do processo gera 1 ovócito II (óvulo se for fecundado) e 3 corpos polares; Desenvolvimento do Folículo 1 - Folículo primordial: contém o ovócito I em meiose I estacionada, envolto por uma única camada de células foliculares achatadas. 2 - Folículo primário imaturo: as células foliculares passam a ser cúbicas em única camada e a partir disto começa a se formar em torno do ovócito uma membrana glicoproteica chamada de zona pelúcida; 3 - Folículo primário maduro: células foliculares se proliferam e formam várias camadas e a partir disso são chamadas células da granulosa. Ovócito com meiose I já reiniciada, zona pelúcida bem formada e células foliculares produzindo hormônios (ex: estrógeno). - Externamente, são formadas as TECAS foliculares, que são células do ovário em torno do folículo; 4 - Folículo secundário: começa a surgir entre as células da granulosa espaços com líquido chamados de Antro. - As tecas já estão bem diferenciadas. A teca interna produz hormônio andrógeno, para produção indireta de estrógeno (precursor) e a externa forma cápsula de tecido conjuntivo que envolve o folículo; 5 - Folículo terciário (maduro): formação de um Antro grande e único e ele vai deslocar o ovócito para um dos polos do folículo e este já está com meiose II iniciada; - As células foliculares vão da uma organizada e formam as células da Corona Radiata (envolvem o ovócito) e formam os Cúmulos Oófilos (haste de conexão do ovócito com a parede do folículo); - A Corona Radiata acompanha o ovócito quando este sai do folículo; - E os Cúmulos continuam fazendo a conexão da Corona com o ovócito; - Quando o folículo se rompe e libera o ovócito, as outras células foliculares que permaneceram no ovário se transformam em CORPO LÚTEO; - O Corpo Lúteo atua como estrutura glandular – produz hormônios; - Se houver fertilização, o corpo lúteo persiste durante o 1 trimestre da gestação; - Se não houver fertilização, o corpo lúteo degenera e se transforma em corpo albicans (cicatriz); OBS: Folículo Atrésico – inicia o desenvolvimento, mas é interrompido e se degenera - São todos os eventos que vão acontecer do início da menstruação e se estende até o dia anterior à menstruação seguinte;CICLO OVARIANO - Eventos cíclicos em um período específico que acontece no OVÁRIO; - Em média: 28 dias; - Transformações no ovário paralelo às transformações do útero (ciclo endometrial); - Marcadas por flutuações dos hormônios hipofisários e ovarianos – maturação dos ovócitos; - Hipofisários: LH e FSH – alvo ovário; - Ovarianos: estrógenos (estradiol) e progestinas (progesterona); - A cada ciclo, um grupo de folículos é estimulado a amadurecer – estímulo hormonal – FSH. OBS: só um amadurece; - FSH: será um hormônio que atua no ovário e estimula a maturação dos folículos; Fase Folicular - Início do ciclo; - Vai se ter um leve aumento do FSH – suficiente para iniciar a maturação dos folículos até a ovulação; - Consequência da ação do FSH – o ovário começa a produzir estrógeno; - Por volta do 14° dia: - Pico dos dois hormônios hipofisários: LH e FSH; - Esse pico estimula a ovulação, principalmente o pico do LH; - O pico do LH precisa ser obrigatório para ovulação; - Rompimento do folículo e liberação do ovócito para tuba uterina; Fase Lútea - Transformação das células foliculares que ficaram no ovário em corpo lúteo; - O Corpo Lúteo tem ação glandular – produzir estrógeno e progesterona (principalmente progesterona); - Maior aumento da progesterona – o ovário produz essa maior quantidade para preparar o corpo para uma possível gestação; - Havendo a fecundação: o corpo lúteo permanece por uns 3 meses de gestação – até a placenta ser formada e assumir a função - Não havendo a fecundação: o corpo lúteo involui cerca de 12 dias a ovulação – formação da cicatriz; OBS: Ação dos anticoncepcionais - Eles mantêm os níveis de estrógeno e progesterona quase que constantes – gerada informação para hipófise que suprime os picos de LH e FSH; - Não se sabe o que explica esses picos de LH e FSH – acredita-se que o pico seja estimulado pelo estrógeno – alça de feedback positivo do ovário para hipófise; - Ou seja, sem pico de estrógeno – sem pico de LH – sem ovulação; Ciclo Menstrual (Ciclo Endometrial) - Ocorre no útero paralelamente aos eventos do ovário; - Também depende dos hormônios e acontece em 4 fases; - Parede Uterina: Externa: perimétrio. Tecido conjuntivo; Intermediária: miométrio. Mais espessa e constituída por músculo liso – trabalho de parto; Interna: endométrio – onde ocorre o ciclo menstrual; - Duas porções: basal (adjacente ao miométrio) e funcional (mais interna; - A camada funcional é a que descama na menstruação – é perdida e só fica retida a camada basal - O endométrio é constituído por – epitélio de revestimento, glândulas uterinas que liberam secreções para tornar o útero receptivo à implantação e vasos sanguíneos (de fora para dentro); 1 – FASE MENSTRUAL - 1º ao 5 dia; - É quando ocorre a menstruação – descamação do endométrio; - O endométrio necrosa e perde a camada funcional; 2 – FASE PROLIFERATIVA - 6° ao 14º dia; - Coincide com o desenvolvimento do folículo – níveis altos de estrógeno – atua no endométrio promovendo seu crescimento; - Proliferação da camada funcional – reconstrução do epitélio, das glândulas e vasos; 3 – FASE SECRETORA - 15º ao 27º dia; - Coincide com a fase lútea – níveis altos de progesterona e moderados de estrógeno; - O estrógeno vai tornar o endométrio receptivo e com sua espessura máxima – glândulas secretando substâncias e vasos em maior ramificação tornando a área extremamente irrigada; - Se houver implantação – o endométrio é mantido em sua espessura pelo corpo lúteo e se mantem até o final da gestação – gravídico 4 – FASE ISQUÊMICA - 27º ao 28º dia; - É quando não há a implantação; - Causada pela involução do corpo lúteo; - O estrógeno e progesterona declinam; - As artérias se contraem e o endométrio entra em isquemia e as glândulas deixam de receber nutrição e se rompem – NECROSE DO ENDOMÉTRIO; - Precede em um dia a menstruação; Endometriose: quantidade excessiva de endométrio. Seu excesso pode acabar revestindo tuba uterina, os ovários, parede externa do útero e até a cav.abdominal; GAMETAS ANORMAIS - É muito comum que em indivíduos normais e férteis os gametas tenham a morfologia alterada; - Ou seja, o indivíduo não é infértil só porque produziu gametas anormais; - A infertilidade seria quando o homem SÓ produz gametas anormais; - Espermatozoides: duas cabeças, dois flagelos, flagelo curto, desproporções entre cabeça e flagelo; - Ovócitos: mais de um núcleo(inviável) ou folículos primordiais com dois ovócitos (raros e degeneram); - Mas se um folículo desse maturar pode gerar uma gestação gemelar; Gestação Gemelar - Univitelina: um ovócito fecundado por um espermatozoide forma depois do estado de mórula duas massas embrionárias; - Bivitelina: liberação de dois ovócitos que serão fecundados por dois espermatozoides; - 3 eventos: fecundação, clivagem e nidação;1ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO - Marco inicial da semana de desenvolvimento: fecundação; FECUNDAÇÃO - Fertilização; - Fusão dos gametas; - Formação do zigoto; - Os gametas se encontram na ampola da tuba uterina; 1 – TRANSPORTE DO OVÓCITO - Na ovulação, o folículo se rompe e começa a se projetar na parede do ovário (estigma). O líquido dentro do folículo é liberado para auxiliar na expulsão do ovócito para tuba; - A extremidade distal da tuba tem essas projeções que se chamam fimbrias – são comofranjas e na ovulação elas fazem movimentos de varredura e gera um fluxo para o líquido e favorece a captura do ovócito; - Dentro da tuba, o ovócito vai sendo deslocado por movimentos peristálticos; 2 – TRANSPORTE DO ESPERMATOZOIDE - Durante a passagem trato, o sêmen vai ser incorporado para nutrir, proteger o espermatozoide e permitir que ele sobreviva ao ambiente vaginal; - O líquido é propelido (ejaculação) por movimentos peristálticos e depositado na parede da vagina como se fosse um coágulo - Substâncias do sêmen vão se soltando e os espermatozoides vão sendo liberados e ascender pela vagina e pelo útero; - A medida em que eles ascendem, vai começar a retirar as substâncias supressoras – capacitação; - Espermatozoide chega até a ampola da tuba uterina; 3 – FERTILIZAÇÃO - O espermatozoide que irá fertilizar tem que ser o primeiro à membrana do ovócito e liberar seu núcleo dentro; - Reação Acrossomica: o acrossoma do espermatozoide libera enzimas (ex: hialuronidade) e consegue penetrar a corona radiata e a zona pelúcida logo após; - Reação Zonal: desencadeada quando o primeiro espermatozoide atravessa a zona pelúcida – bloqueio da polispermia –eventos que repelem os demais espermatozoides. Polispermia: formação de um zigoto triploide e incompatível com a vida; - Então, o espermatozoide funde sua membrana com a membrana do ovócito; - O ovócito termina sua meiose II, se transforma em ÓVULO e aí haverá a fusão do material genético – formação do zigoto; Resultados: - Reestabelecimento do n° diploide de cromossomos; - Determinação do sexo do embrião – pelo cromossomo do espermatozoide; - Variação da espécie humana – recombinação dos materiais genéticos; - Formado o zigoto, cerca de 30 horas depois se inicia a segmentação (clivagem);1ª SEMANA DE DESENVOLVIMENTO - Divisão mitótica do zigoto; - As clivagens vão acontecendo em intervalos de tempo cada vez menores; 3º DIA - Embrião em estágio de mórula; - Mórula: massa embrionária de 12-32 células e passa pela compactação das células e estas se tocam mutuamente; - A zona pelúcida é responsável por essa compactação, pois a medida em que as células se multiplicam o espaço permanece o mesmo e isso faz com que as células fiquem comprimidas; - Não se enxerga mais o contorno das células; - Nisto, o embrião já está perto da cavidade uterina; 4º DIA - Mórula – se transforma em blastocisto; - Nesse estágio de fato entra na cavidade uterina; - Blastocisto: vai conter uma cavidade que possui líquido da própria cavidade uterina. As células ficam deslocadas em um polo e a cavidade em outro; 5º DIA - Degeneração e desaparecimento da zona pelúcida – para que o embrião se desenvolva; - Aumento do blastocisto em volume; 6º DIA - Início da nidação – o embrião tem contato superficial com a parede do útero; - Diferenciação do trofoblasto – embrioblasto (interno) e trofoblasto (periferia): - O embrioblasto vai formar o embrião em si; - O trofoblasto vai se diferenciar – citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto – origem às estruturas anexas; - Algumas células do trofoblasto começam a aderir a parede do útero – futuro sinciciotrofoblasto; 7º DIA - Formação do hipoblasto (endoderma primitivo): - Camada de células abaixo do embrioblasto; - Enquanto isso, o sincicio está se aderindo a parede do útero – NIDAÇÃO; Eventos - Término da implantação - Formação do disco embrionário - Formação da cavidade amniótica - Formação da vesícula umbilical - Desenvolvimento do saco coriônico 8º DIA - Diferenciação completa do trofoblasto e embrioblasto e paralelamente a formação da cavidade amniótica;2ª SEMANA DE DESENVOLVIMENTO - Diferenciação do embrioblasto: epiblasto(superior) e hipoblasto(inferior); - Acima do epiblasto, começa a surgir a cavidade amniótica – revestido por amnioblastos; - Diferenciação do trofoblasto: sinciciotrofoblasto (invade a parede do útero) e citotrofoblasto (circundam a estrutura): - O sincicio cresce a partir do citotrofoblasto e vai invadindo a parede uterina – atinge glândulas e vasos; 9º DIA 1 – Formação do coágulo de fribrina: estabelecido na região onde o sincicio fez a ruptura inicial – cicatrização; 2 – Estágio Lacunar: o sincicio começa a se expandir e começam a surgir lacunas; - As lacunas irão abrigar sangue materno; 3 – Cavidade Exocelômica (Vesícula umbilical primitiva): está abaixo do hipoblasto 10º DIA - Implantação completa - Pode haver o sangramento da implantação - Término da implantação – depende da receptividade do endométrio e da invasão do sincicio; - A invasão do sincicio é facilitada pela apoptose das células endometriais; Mecanismo molecular da implantação: - Microvilosidades das células endometriais; - Moléculas de adesão para tornar o endométrio receptivo; - Citocinas e prostaglandinas; - Fatores de crescimento; - Células deciduais – promovem a reação dedicual - as células acumulam glicogênio, hipertrofiam e entram em apoptose; - Produção de hCG pelo sinciciotrofoblasto – mantém a atividade do corpo lúteo – níveis baixos; - Teste de farmácia: nível de hCG na urina; 11º e 12º DIA 1 – Estabelecimento da circulação uteroplacentária - As lacunas do sincicio serão preenchidas por sangue materno – primórdio da circulação da placenta; 2 – Formação do mesoderma extraembrionário - Preenche o espaço entre o trofoblasto, amnio e saco vitelino; - Surgem junto cavidades que irão se juntar – cavidade extraembrionária; 3 – Reação Decidual 13º DIA 1 – Vesícula Vitelínica Secundária: os espaços presentes na cavidade extraembrionária formam um só e crescem e diminuem a vesícula; - Uma parte do mesoderma vai ficar aderida ao embrião e outra parte ao citotrofloblasto; - O mesoderma que fica aderido ao embrião – mesoderma extraembrionário esplâncnico (ou visceral); - O mesoderma aderiado ao cito – mesoderma extraembrionário somático; 2 – Cavidade Coriônica e Saco Coriônico Cavidade: formada pela grande cavidade que foi formada pelos espaços formados no mesoderma; Saco: mesoderma junto com o cito e o sincicio vai formar o saco gestacional – é a membrana fetal mais externa; 3 – Surgimento das Vilosidades Primárias: projeções que o cito faz em direção ao sincicio – interior preenchido pelo mesoderma extraembrionário; 4 – Pedúnculo Embrionário: parte do mesoderma que conecta o embrião à parede coriônica – primórdio do cordão umbilical; 14º DIA - Formação da placa pré-cordal - Espessamento de uma das extremidades do hipoblasto – as células achatadas ficaram colunares – futuro local da boca do embrião – cavidade craniana; Locais de Implantação do Blastocisto - Normal: parede anterior ou posterior do útero; - Gestação Ectópica: o embrião se implantou fora da cavidade uterina. - Mais de 90% ocorrem na tuba – é inviável; - Pode acontecer no ovário, cavidade abdominal ou colo uterino; - Óstio interno do útero: placenta prévia – pode ser viável se houver cuidados – pode haver o descolamento da placenta; - Semana que se segue a ausência do primeiro período menstrual; GASTRULAÇÃO3ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO - Início da morfogênese; - Formação do disco trilaminar; - O embrião é chamado de gástrula; - É iniciada pela formação da linha primitiva; 1 – Surgimento da Linha Primitiva - Surge na superfície do epiblasto; - Cresce no sentido caudal em direção a extremidade cranial (memb. Orofaríngea); - Surge como uma faixa e depois é sulcada – Sulco Neural; - Vai crescer até a região do Nó Primitivo; - Nó primitivo: nó organizador – delimita o crescimento da linha primitiva e orienta a formação do processo notocordal; - Com o surgimento da linha primitiva, as células do epiblasto começam a se desprender e invaginam pela linha formando uma camada de células entre o epi e o hipoblasto; 2 – Surgimento do Disco Trilaminar - Quando as células do epiblasto se desprendem e invaginam, vão formar uma 3ª camada de células; - Epiblasto: ectoderma; - Hipoblasto: endoderma; - Células do meio: mesoderma; - OBS: nas células da membrana coaclau e da orofaríngea não há formação do mesoderma – ecto e endo aderidos; 3 – Divisão do Mesoderma - Surge como mesênquima e vaise diferenciando em regiões e cada uma vai formar diferentes estruturas; - Migram da região medial para lateral; - Paraxial, Intermediário, Lateral e Extraembrionário (não faz parte do embrião); 4 – Formação das Camadas Germinativas - Ectoderma: epiderme, SN, retina, células da crista neural e tecidos conjuntivos da cabeça; - Endoderma: Epitélios de revestimento interno do sistema respiratório e TGI, células glandulares (fígado, pâncreas); - Mesoderma: músculos, células sanguíneas, sistema cardiovascular, tecidos conjuntivos, órgãos reprodutores; - OBS: na 3ª semana só ocorre a diferenciação das 3 camadas; 5 – Destino da Linha Primitiva - É ativa até o início da 4ª semana; - Ela deve ir reduzindo de tamanho e o processo de migração de células é insignificante; - Caso persista – tumor – Teratoma Sacrococcígeo – é benigno; OBS: Disgenesia Caudal - Teratogênese associado à gastrulação; - Teratogênese: fatores que atrapalham o desenvolvimento normal. Ex: radiação, medicamentos, microorganismos...; - Má formação das estruturas inferiores do embrião – membros fundidos, ausência de genitália – má formação do mesoderma caudal; PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA - Surge a partir do nó primitivo e cresce até a membrana orofaríngea; - Cresce na camada subjacente – mesoderma; 1 – Formação do Processo Notocordal - Formado por células do mesoderma; - Enquanto ele cresce, vai adquirindo um canal – canal notocordal; - O assoalho do processo se funde com as células abaixo dele do endoderma; - Após a fusão, elas vão se degenerando; - Desaparece a parte inferior surgimento de um canal temporário – canal neuroentérico – comunicação direta entre a cav. amniótica e vesícula vitelínica; 2 – Formação da Notocorda - Desprendimento das células do endoderma e formação de um bastão de células na região medial do mesoderma; - Bastão de células formado pela transformação do processo notocordal; - Define o eixo primitivo do embrião e dá rigidez; - Futuramente vai orientar a formação dos corpos vertebrais – no local dela vai aparecer a coluna vertebral; ALANTÓIDE - Estrutura extraembrionária; - Evaginação na parede dorsal da vesícula vitelínica; - Contribui para formação do cordão umbilical; NEURULAÇÃO - Formação do tubo neural – primórdio do SNC; - O embrião é chamado de nêurula e este processo finaliza-se na 4ª semana; - Tem origem no ectoderma; 1 – Formação da Placa Neural - Espessamento do ectoderma na região do nó primitivo – formação da placa neural; - A formação da notocorda sinaliza para o ectoderma acima dela para a formação da placa neural – processo sincronizado; 2 – Formação das Pregas Neurais - Na placa vai se formar um sulco neural que ocasiona a elevação das laterais da placa; - Essas elevações serão as pregas; - As pregas se aproximam até se fundirem na linha mediana – formação do TUBO NEURAL; - O tubo neural vai ser responsável pela formação do SN Central; OBS: as células do ectoderma que ficam nas laterais vão ser chamada de células da superfície – formação das outras estruturas ex: epiderme; 3 – Formação da Crista Neural - Forma o SN Periférico e diversas outras estruturas (meninges, odontoblastos, melanócitos, ossos da face e do crânio); - Após o fechamento do tubo, essas células se desprendem e não ficam nem no tubo nem na superfície; - Células da crista neural – massa única – depois se dividem em direita e esquerda; ANORMALIDADES DO TUBO NEURAL - Falhas no fechamento do tubo; - Anencefalia: quando a falha ocorre nas regiões mais craniais - Espinha bífida: nas regiões mais caudais do tubo. Pode ser oculta (falha pequena) ou cística (extravasamento de meninge ou de meninges e medula) – meningocele e mielomeningocele; DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS - Se forma na região do mesordema paraxial de forma pareada ao lado da notocorda; - Quanto maior os pares, mais avançada a idade gestacional; - Responsáveis por formar o esqueleto axial (ossos, músculo e pele dessa região); DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO - Espaços que surge no mesoderma lateral; - A partir desse celoma surgem as cavidades do corpo humano; - Seu surgimento divide o mesoderma em duas camadas – uma associada ao ectoderma (somático) e outra ao endoderma (esplâncnico); - Somatopleura: parede ventral do embrião (parede abdominal); - Esplancnopleura: membranas serosas, ex: pleura, pericárdio, peritônio; DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Funcionamento primitivo; - Acontece no mesoderma extraembrionário e dois dias depois começa no embrião; - Vasculogênese e Angiogênese; - Demanda do embrião de nutrientes e oxigênio; VASCULOGÊNESE: se estabelece primeiro. Formação dos vasos a partir do mesoderma indiferenciado; - Começam a se surgir na região do mesoderma e depois na vesícula vitelínica; - Na região do mesoderma algumas células vão começar a se diferenciar para formar os vasos – começam a se empilhar (ilhotas) – as ilhotas começam a apresentar espaços internos (lúmen do vaso) – e aos poucos as ilhotas começam a se fundir; - As células que ficaram no interior vão se chamar hemangioblastos – células sanguíneas progenitoras; - Todo esse processo ocorre por fatores de crescimento – VEGF quando atua no R2; ANGIOGÊNESE: se estabelece depois e é o processo de formação dos vasos a partir de vasos já preexistentes; - Quando VEGF atua no R1 – promove a ramificação dos vasos; DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS - Evolução das vilosidades para secundárias e terciárias; - Vilosidades são projeções na região do córion, a partir do citotrofoblasto; - As secundárias começam a surgir um mesênquima dentro e o citotrofoblasto fica afastado do centro – formação de uma única camada de células; - Devido ao surgimento dos vasos, dentro das vilosidades começam a aparecer os capilares – vilosidade terciária – circulação do sangue; - Aproximação do sangue materno com o do embrião – passagem dos nutrientes por difusão; - Desenvolvimento dos primórdios dos tecidos, órgãos e sistemas do corpo;4ª – 8ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO - Processos de dobramento do embrião; - Da 9ª semana em diante – passa a se chamar FETO – amadurecimento dos sistemas; - Marcada por 3 processos: Crescimento – proliferação celular e produção de fatores pelas células que influenciam umas às outras. É a primeira que se estabelece; Morfogênese – se inicia com a gastrulação e é caracterizada pelo desenvolvimento da forma e tamanho do embrião Diferenciação – especialização celular. As células passam a adquirir suas funções específicas e formação dos sistemas e tecidos; Dobramento no Plano Mediano 1 – Prega Cefálica/Neural - Expansão e dobramento na região cranial; - Crescimento do encéfalo; - Deslocamento de estruturas e passam a ter posições mais ventralizadas; - Coração mais ventralizado; - Formação do intestino anterior: parte da vesícula vitelínica é incorporada ao endoderma do embrião – primórdio do esôfago, estômago e sis. respiratório inferior; 2 – Prega Caudal - O tudo neural se expande e promove o dobramento da extremidade caudal; - Deslocamento de estruturas – membrana coaclal fica anterior à linha primitiva; - Medula em desenvolvimento; - Formação do intestino posterior – formação de intestino delgado e parte do intestino grosso; - Coacla: formação do reto e da bexiga; - Membrana coaclal: formação do ânus; - Alantoide: cordão umbilical; OBS: intestino médio – boa parte do intestino delgado Dobramento no Plano Horizontal - Pregas laterais; - Expansão do embrião lateralmente – cresce ‘’para os lados’’; - Passa a ter um formato mais cilíndrico; - Formação da parede ventro-lateral – parede abdominal; - As pregas vão se dobrando para se juntarem na linha média; - Constricção até uma oblitereação da comunicação da vesícula umbilical com o embrião; - Parte da vesícula vai formar o intestino e a outra parte formará o cordão umbilical; - Embrião como estrutura cefálica – extremidades neural e caudal; 4ª Semana 1 – Fechamento dos neuroporos - Primeiro se fecha o rostral e depois o caudal; 2 – Formação dos arcos faríngeos - O primeiro arco vai contribuirpara formação da mandíbula e o segundo para maxila; 3 – Proeminência cardíaca 4 – Formação do Placoide do Cristalino - Região onde ficará o olho; 5 – Formação da fosseta ótica - Região onde ficará a orelha; 6 – Desenvolvimentos dos brotos dos membros inferiores e superiores; 7 – Somitos bem desenvolvidos; 5ª Semana - Marcada principalmente pelo crescimento da região craniana; 6ª Semana 1 – Pigmentação do olho e formação das pálbebras; 2 – Formação das Saliências Auriculares - Vai formar o pavilhão auricular; - Meato acústico externo; 3 – Crescimento dos brotos e raios digitais - Marcas que vão indicar a divisão dos dedos; 4 – Formação da Placa do Pé - Ainda não há raios digitais, apenas a placa; 5 – Herniação Umbilical - É fisiológica; - Extravasamento de parte do conteúdo abdominal em direção ao cordão umbilical e permanece até a 12ª semana; - E então na 12ª semana o conteúdo volta pois agora irá caber; - Se não retornar – Onfalocele: formação de uma bolsa na região do cordão umbilical com extravasamento de vísceras abdominais; 7ª Semana - Aspecto de cabeça; - Olho já formado e pálpebra bem desenvolvida; - Pavilhão auricular já com formato de concha e meato acústico externo já formado; - Região abdominal ainda proeminente; - Regionalização das estruturas dos membros – o embrião já começa a desenvolver ombro, cotovelo e mão; - Na placa da mão, os raios digitais se aprofundam mais e os dedos começam a se separar; - Nos pés começam a surgir ainda os raios digitais; - Ossificação dos membros superiores; 8ª Semana - O embrião adquire de fato características mais humanas; 1 – Formação do Plexo Vascular do Couro Cabeludo - Tem forma de faixa e circunda toda a região craniana; 2 – Desenvolvimento maior da região do olho - Pálpebra já consegue se fechar; - Olho bem formado; 3 – Região das Orelhas - Pavilhão auricular bem formado; 4 – Total regionalização dos membros superiores - Bem diferenciados em ombro, cotovelo, punho e os dedos já começam a se separar; 5 – Membros Inferiores - Os pés já começam a ter a chanfradura dos dedos; - Joelho; 6 – Ossificação do Fêmur Estimativa da idade do embrião 1 – Data da última menstruação - A data da última menstruação superestima a idade do embrião em cerca de 2 semanas; - Pois a menstruação ocorre duas semanas antes do período fértil; 2 – Distância cabeça-nádegas - Se mede o embrião da cabeça as nádegas e se faz a estimativa de acordo com uma tabela universal; - O embrião é medido a partir da ultrassonografia morfológica; 3 – Estágio Carnegie - Leva em consideração o comprimento, o número de somitos e as principais características externas; - São 23 estágios; - Crescimento e maturação das estruturas já formadas;PERÍODO FETAL - O período fetal é a partir da 9ª SEMANA; Estimativas da idade fetal - A partir da DUM: dia da última menstruação e superestima uns 15 dias a idade embriológica, pois para a embriologia se começa desde a fertilização; - Exames de ultrassonografia: comprimento cabeça-nádegas, distância bi-parietal, circunferência da cabeça, comprimento femoral; 9ª a 12ª semana 9ª SEMANA - Crescimento acelerado da cabeça em relação ao corpo – desproporção cabeça corpo – e na 12ª semana há uma desaceleração; - Face larga; - Olhos separados e mais lateralizados; - Orelha com implantação mais baixa; - Pálpebras fusionadas; - Pernas curtas; - Genitálias externas já formadas, mas o aspecto visual entre a feminina e masculina ainda é semelhante, de modo que no ultrassom ainda não se diferencia ao certo; - Eritropoiese no fígado; 12ª SEMANA - Surgimento de centros de ossificação primária do esqueleto – principalmente do esq. Axial; - MMSS quase atingiram os seus comprimentos relativos finais; - Eritropoiese ocorre agora no baço; - Formação da urina – eliminação da urina pelo líquido e ele mesmo deglute o líquido – processo cíclico; 13ª a 16ª semana - Crescimento rápido – o feto aumenta bastante de comprimento; - Os movimentos dos membros tornam-se coordenados a partir da 14ª semana – mas ainda não sentidos pela mãe; - Ossificação do esqueleto intensificada; - Movimentos lentos dos olhos de forma discreta; - Na 16ª semana, os ovários já estão diferenciados e apresentam folículos ovarianos primordiais; - Genitálias já podem ser diferenciadas entre a 12ª e 14ª semana; - Os olhos já miram e as orelhas externas estão próximas às suas posições definitivas; 17ª a 20ª semana - Os movimentos fetais já podem ser sentidos pela mãe; - A pele é coberta pelo vernix caseoso – substância gordurosa de proteção que impede processos de atrito, abrasões, desidratação, e de enrugamento da pele quando ele encosta no saco amniótico; - Lanugem – pelos finos e aveludados – fixam melhor o vernix caseoso; - Sobrancelhas e cabelos já visíveis na 20ª semana; - Formação da gordura parda(marrom) – tecido adiposo multilocular – responsável pelo processo de termogênese; - Na 18ª semana, o útero fetal é formado e a canalização da vagina se inicia. Muitos folículos ovarianos primários contendo ovogônias também são visíveis; - Na 20ª semana, os testículos começam sua descida, mas ainda estão localizados na parede posterior do abdome, assim como os ovários – se não houver a descida – criptorquidismo; 21ª e 25ª semana - Ganho substancial de peso e melhor proporção cabeça-corpo; - Início da produção do surfactante pulmonar; - As unhas dos dedos das mãos já podem ser observadas na 24ª semana; - O feto de 22 a 25 semanas pode sobreviver se receber cuidados intensivos – viabilidade de sobrevivência pois já tem alguns órgãos em funcionamento, surfactante e estruturas formadas, mas ainda é um bebê de alto risco; - Se nascer com menos de 500g, as chances de sobreviver são mínimas; 26ª a 29ª semana - Os pulmões e a vasculatura pulmonar já se desenvolveram o suficiente para proporcionar troca gasosa adequada – aumenta a viabilidade de sobrevivência; - Sistema nervoso central amadureceu e consegue comandar movimentos respiratórios ritmados e controlar a temperatura corporal – alguns centros já em funcionamento; - As pálpebras estão abertas na 26ª semana e a lanugem, assim como o cabelo, estão bem desenvolvidos; - As unhas dos pés são visíveis; - Existe uma gordura subcutânea considerável sob a pele, suavizando as rugas – panículo adiposo – torna o bebê mais rechonchudo; - Gordura branca aumenta para, aproximadamente, 3,5% do peso corporal; - O baço já se tornou o principal local de eritropoiese; - Na 28ª semana, a medula óssea se torna o principal local de eritropoiese; 30ª a 34ª semana - O reflexo pupilar já pode ser evocado – usado para testar o SNC; - Ao fim desse período, a pele é rosada e lisa e os membros superiores e inferiores têm aspecto rechonchudo; - Nessa idade, a gordura branca representa aproximadamente 8% do peso corporal; - Fetos com 32 semanas ou mais geralmente sobrevivem se nascidos prematuramente – menos sequelas, melhor prognóstico; 35ª e 38ª semana - Período destinado ao aumento de peso; - Com 35 semanas apresentam preensão firme e exibem orientação espontânea em relação à luz; - Na 36ª semana, as circunferências da cabeça e do abdome são aproximadamente iguais. Depois, a circunferência do abdome pode ser maior do que a da cabeça; - O comprimento do pé dos fetos costuma ser ligeiramente maior do que o comprimento do fêmur na 37ª semana – parâmetro alternativo para a confirmação da idade fetal; - A termo (38 semanas), a maioria dos fetos geralmente atinge um CCN de 360 mm e pesa aproximadamente 3.400 g. - A gordura branca representa, aproximadamente, 16% do peso corporal; Fatores que influenciam o Crescimento Fetal - Restringem o crescimento fetal; - Tabagismo; - Álcool e drogas ilícitas – compromete o aporte nutricional e de oxigênio; - Gestação Múltipla – a demanda dos fetos é dividida; - Fluxo sanguíneo Uteroplacentário e Feto-placentário Deficiente Avaliação do Estado Fetal - Ultrassonografia – pré-natal; - Amniocentese – invasivo e usado p gravidez de risco; - Ensaio para Alfa-feto-proteína – indicativo de síndromes - Amostra das Vilosidades Coriônicas;- Análise Cromossômica; - Fetoscopia; - Coleta de Sangue do Cordão Umbilical; - Monitoramento Fetal;
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