COR DO SOLO

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COR DO SOLO
	É CONSIDERADA COMO UMA DAS PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS MAIS IMPORTANTES, SENDO USADA PARA DISCRIMINAR OS SOLOS NO SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO (SUBORDEM), DAÍ SUA IMPORTÂNCIA PEDOLÓGICA
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O QUE INFLUENCIA OU DETERMIANA A COR DOS SOLOS?
A) O CONTEÚDO OU PROPORÇÃO DE SESQUIÓXIDOS DE FERRO 
B) CONTEÚDO DE MATÉRIA ORGÂNICA
C) A DRENAGEM 
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RELACIONADO AO MATERIAL DE ORIGEM, ROCHA FORMADORA, ROCHAS MÁFICAS FORMAM SOLOS MUITO VERMELHOS, COM MAIOR TEOR DE ÓXIDOS DE FERRO
TAMBEM RELACIONADO AO TIPO DO ÓXIDO DE FERRO PRESENTE: 
HEMATITA (Fe2O3), SESQUIÓXIDOS E ÓXIDOS DE FERRO NÃO HIDRATADO  COLORAÇÃO VERMELHA
GOETITA (FeOOH), ÓXIDOS DE FERRO HIDRATADO  COLORAÇÃO AMARELA
	
A PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA NA SUPERFÍCIE DO SOLO RETARDA A TAXA DE CRISTALIZAÇÃO DOS ÓXIDOS E HIDRÓXIDOS DE FERRO, POR ISSO A RELAÇÃO GOETITA/HEMATITA É MAIOR NOS HORIZONTES SUPERFICIAIS, O QUE EXPLICA A COR MAIS AMARELADA NO HORIZONTE A DE SOLOS VERMELHOS 
A) O CONTEÚDO OU PROPORÇÃO DE SESQUIÓXIDOS DE FERRO
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LATOSSOLO AMARELO
Foto 136 – LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico. Campos dos Goytacazes – RJ.
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LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
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LATOTOSSOLO VERMELHO
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LATOSSOLO VERMELHO
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B) CONTEÚDO DE MATÉRIA ORGÂNICA
A MATÉRIA ORGÂNICA CONTRIBUI PARA ACENTUAR A COR DO SOLO, TORNANDO O SOLO MAIS ESCURO, MASCARA A COR ORIGINAL DO SOLO E SEPARA O HORIZONTE A DO HORIZONTE B
QUANTO MAIOR O TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA MAIS ESCURO É O SOLO
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C) DRENAGEM
● A COR É CONDICIONADA PELA DRENAGEM 
AMBIENTE REDUTOR (Fe+2)  CONDIÇÕES DE BAIXA DRENAGEM OU EXCESSO DE ÁGUA, ENCHARCAMENTO  COR CINZA OU AZULADO (GLEI) 
 - AMBIENTE OXIDANTE (Fe+3)  CONDIÇÕES DE BOA DRENAGEM OU AERAÇÃO  COR VERMELHA OU AMARELO
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INFLUENCIA DA DRENAGEM NA COR DOS SOLOS
SOLOS MAL DRENADOS
SOLOS BEM DRENADOS
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A DETERMINAÇÃO DA COR DO SOLO É FEITA ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO DE UMA AMOSTRA DE SOLO COM UMA ESCALA DE CORES (Munsell Soil Color Charts )
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A ANOTAÇÃO MUNSELL CONSISTE EM ESPECIFICAR A CORPOR MEIO DE TRÊS COMPONENTES:
●HUE OU MATIZ  REFERE-SE À COMBINAÇÃO DE VERMELHO (RED) COM AMARELO (YELOW)
NA CARTA DE MUNSELL AS COMBINAÇÕES DE VERMELHO E AMARELO VARIAM DE 5R(100%VERMELHO) A 5Y(100% AMARELO) (5R; 7,5R; 10R; 2,5YR; 5YR; 7,5YR; 10YR; 2,5Y; 5Y)
●VALUE (VALOR) OU TONALIDADE  REPRESENTA DIFERENTES PROPORÇÕES DE CINZA (PRETO E BRANCO)
VARIA DE 0 (TOTALMENTE PRETO) A 10 (TOTALMENTE BRANCO), NA CARTA É REPRESENTADA NA VERTICAL
●CHROMA OU PUREZA DA COR  DETERMINA A INTENSIDADE OU CONTRIBUIÇÃO DO MATIZ, COMPARA A COR PURA COM A COR ACINZENTADA OU PRETA
VARIA DE 0 ( ACROMÁTICA) A 8 (COR PURA), NA CARTA É REPRESENTADA NA HORIZONTAL
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Os cadernos ou cadernetas de cores para solos, contêm comumente sete cartas ou cartões de cores, correspondentes a sete notações de matiz, sendo cada uma delas constituída de duas páginas, ambas contendo o respectivo símbolo em sua parte superior. 
Na página da direita constam os vários padrões de cores pertinentes àquela notação de matiz, junto a perfurações em forma de círculo, que têm o objetivo de facilitar a comparação das amostras com os diversos padrões de cores.
 Na página da esquerda, constam os códigos de notação de valor e croma correspondentes a cada padrão de cor, junto ao nome da cor em inglês 
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Arranjamento de notações e padrões de cores em uma carta de cores para solos
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Para a seleção correta da carta ou cartão de matiz no qual a cor da amostra está inserida, aconselha-se posicionar a amostra do lado direito da caderneta de cores aberta, e alternando-se as páginas das várias cartas, proceder a comparação da cor da amostra com o conjunto de padrões de cores constantes em cada notação de matiz.
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Correspondência em português para os nomes de cores
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Os seguintes procedimentos são recomendados:
Fazer a determinação da cor em amostra úmida para todos os horizontes do perfil. 
Para os horizontes “A” deve-se registrar as cores determinadas em amostra úmida e seca, objetivando a distinção entre os vários tipos.
No caso de dúvida para identificação de horizonte E, deve-se fazer também a determinação da cor em amostra seca para o mesmo.
Deve-se especificar se a determinação da cor foi feita em amostra seca ou úmida. Se houver registro somente de uma notação de cor, fica subentendido que este se refere à cor determinada em amostra úmida.
Para horizontes hísticos, somente a cor em amostra úmida é suficiente.
Nas descrições de perfis, o registro das cores deverá obedecer ao seguinte padrão: nome da cor em português (conforme quadro 02) e, entre parênteses, notações de matiz, valor e croma, seguido da condição em que foi determinada a cor, usando sempre a seqüência: úmido, seco. Exemplo: bruno-escuro (10YR 3/3, úmido) e bruno (10YR 5/3, seco).
Anotar nas descrições de perfis, no item Observações, se o perfil foi descrito com chuva, em época seca ou chuvosa, céu nublado, à sombra, dentro da mata, ou seja, informar as condições de luminosidade.
Restringir ao máximo a interpolação de cores.