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Legislação Tributária Federal Estadual e Municipal

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17/04/2017
1
Vila Velha, ES, 18/04/2017
LEGISLAÇÃO
TRIBUTÁRIA
(FEDERAL, ESTADUAL 
E MUNICIPAL)
Instrutor: Anderson Paganini Marchesi
“Nada é permanente, exceto a mudança.”
Heráclito
2
Este material tem características de apoio, devendo ser
tomado como uma trilha sugerida para o
desenvolvimento dos estudos, não como única fonte
sobre o tema.
Atualizado até 10/04/2017
UM PILAR DA ESTRUTURA JURÍDICO-
CONSTITUCIONAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA 
DO BRASIL
ALERTA:
“Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. (...)”
(Decreto-lei nº 2.848/1940 – Código penal brasileiro)
“Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando
que não a conhece.”
(Decreto-lei nº 4.657/1942 – Lei de introdução às normas
do direito brasileiro)
3
17/04/2017
2
TIPOS DE DISPOSITIVOS NORMATIVOS
Em nossa estrutura jurídica, encontramos vários 
dispositivos legais:
 Leis
 Decretos
 Instruções Normativas
 Convênios
 Protocolos
 Pareceres
etc.
4
ALGUNS TERMOS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO 
DAS NORMAS
Livro
Parte
Título
Capítulo
Seção
Subseção
Artigo ou Cláusula (Caput)
Parágrafo
Inciso
Alínea
Item
5
ALGUNS TERMOS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO 
DAS NORMAS - EXEMPLO
RICMS/ES (Decreto nº 1.090-R/2002)
TÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
CAPÍTULO I
DOS DOCUMENTOS FISCAIS 
(...)
Seção X
Das Disposições Comuns aos Documentos Fiscais
Art. 635. É considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo
prova apenas em favor do Fisco, o documento que:
I - omita indicações; 
(...)
6
17/04/2017
3
HIERARQUIA DOS DISPOSITIVOS NORMATIVOS
Toda norma que contrariar ou não se fundamentar em uma
norma hierarquicamente superior, poderá ter validade
questionada.
Constituição Federal 
Emendas Constitucionais
Leis Complementares
Tratados e Convenções Internacionais
Leis Ordinárias
Leis Delegadas
Medidas Provisórias
Decretos
Normas (Portarias, Atos Declaratórios etc.) 7
NOSSA “CARTA MAGNA”: A CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL
NOSSA NORMA MAIS IMPORTANTE É A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL PROMULGADA EM 1988.
ELA ESTABELECE DIRETRIZES GERAIS QUE DEVEM SER
OBSERVADAS E RESPEITADAS POR TODOS.
8
A FEDERAÇÃO
A CRFB ESTABELECE A FORMA SOB A QUAL SE
CONSTITUI A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (ART.
1º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988):
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA UNIÃO INDISSOLÚVEL
DOS ESTADOS, MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL:
PACTO FEDERATIVO
9
17/04/2017
4
ALGUNS PRECEITOS E DETERMINAÇÕES 
CONSTITUICIONAIS
HÁ PRECEITOS CONSTITUICIONAIS QUE ASSEGURAM
AUTONOMIA POLÍTICA, ADMINISTRATIVA E
FINANCEIRA A CADA UM DOS ENTES QUE
CONSTITUEM O PAÍS.
10
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS
A PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO TAMBÉM DETERMINA AS
ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS E RESPECTIVAS
LIMITAÇÕES DE CADA UM DESSES ENTES.
11
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
UMA DAS COMPETÊNCIAS É A DE INSTITUIR E
ADMINISTRAR TRIBUTOS, OBSERVADAS AS
LIMITAÇÕES PREVISTAS. (EXISTÊNCIA DE LEI QUE
INSTITUA O TRIBUTO; ANTERIORIDADE DA LEI EM
RELAÇÃO À COBRANÇA DO TRIBUTO; ETC.)
12
17/04/2017
5
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS
UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA
NÃO DISCRIMINAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
13
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
EM ÂMBITO NACIONAL, O ATO DE TRIBUTAR É
REGULAMENTADO, TAMBÉM, PELO CÓDIGO
TRIBUTÁRIO NACIONAL (LEI 5.172/1966).
NELE, ESTÃO ESTABELECIDOS IMPORTANTES
CONCEITOS APLICÁVEIS AO ÂMBITO TRIBUTÁRIO NO
BRASIL.
14
CONCEITO DE TRIBUTO
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, ou
em cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei (...).”
- CTN, art. 3º
15
17/04/2017
6
TIPOS DE TRIBUTO NO BRASIL
 IMPOSTOS
 TAXAS
 CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
Fonte: CTN, art. 5º
16
TIPOS DE TRIBUTO NO BRASIL
Juridicamente, no Brasil, hoje, entende-se que as
contribuições parafiscais ou especiais integram o
sistema tributário nacional.
17
DIFERENCIAÇÃO DOS PRINCIPAIS TRIBUTOS
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato
gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
(CTN, art. 16)
18
17/04/2017
7
As Taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,
efetiva ou potencial, de serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição. (CTN, art. 77)
19
DIFERENCIAÇÃO DOS PRINCIPAIS TRIBUTOS
A Contribuição de Melhoria cobrada pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no
âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída
para fazer face ao custo de obras públicas de que
decorra valorização imobiliária, tendo como limite total
a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado. (CTN, art. 81)
20
DIFERENCIAÇÃO DOS PRINCIPAIS TRIBUTOS
ALGUNS DOS PRINCIPAIS TRIBUTOS NA 
ATIVIDADE EMPRESARIAL BRASILEIRA
 IR
CSLL
PIS
COFINS
 IPI
 INSS
 ICMS
 ISS ...
21
17/04/2017
8
CLASSIFICAÇÃO COMO DIRETOS E INDIRETOS
TRIBUTOS DIRETOS
Quando em uma só pessoa reúnem-se as condições de
contribuintes de fato e de direito.
22
TRIBUTOS INDIRETOS
Quando o Contribuinte Legal apenas recolhe o valor
exigido na apuração que é suportada, de fato, pelo
consumidor final.
23
CLASSIFICAÇÃO COMO DIRETOS E INDIRETOS
• OBRIGAÇÃO PRINCIPAL E OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
• HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
• SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO
TRIBUTÁRIA
• CONTRIBUINTE E RESPONSÁVEL
TERMOS E CONCEITOS DA ÁREA TRIBUTÁRIA
24
17/04/2017
9
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
• OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL
A obrigação principal surge com a ocorrência do
fato gerador, tem por objeto o pagamento de
tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.
25
• OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA
A obrigação acessória decorre da legislação
tributária e tem por objeto as prestações, positivas
ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
26
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
• CONVERSÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA
EM OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL:
- A obrigação acessória, pelo simples fato da sua
inobservância, converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.
27
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
17/04/2017
10
SUJEITO ATIVO
• SUJEITO ATIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Pessoa jurídica de direito público, titular da
competência para exigir o seu cumprimento
Exemplo: O estado do ES em relação ao ICMS.
28
SUJEITO PASSIVO
• SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária
Exemplo: no estado do ES, toda pessoa, física ou jurídica,
que realize, com habitualidade ou em volume que
caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou a quem tiver sido atribuída, pelas normas
de regência, responsabilidade em relação ao tributo.
29
CONTRIBUINTE
• CONTRIBUINTE
Sujeito passivo da obrigação principal, quando tenha
relação pessoal e direta com a situação que
constitua o respectivo fato gerador;
Exemplo: O prestador autônomo de serviço de
transporte intermunicipal e interestadual de cargas.
30
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11
RESPONSÁVEL
• RESPONSÁVEL
Sujeito passivo da obrigação principal quando, sem
revestir a condição de contribuinte, sua obrigação
decorra de disposição expressa de lei.
Exemplo: O contribuinte do ICMS que contrata o
prestador autônomo para realizar serviço de
transporte intermunicipal e interestadual de cargas.
31
INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIAÉ a previsão legal de uma determinada situação, fato
(norma em abstrato) que, ao se concretizar, isto é, ao
se realizar, configurará o fato gerador, fará incidir o
tributo e gerará a obrigação tributária.
32
NÃO-INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
HIPÓTESE DE NÃO-INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
É qualquer situação ou evento que, em se realizando,
não represente nenhuma das hipóteses de incidência
previstas na normatização de regência do tributo, não
redundando, portanto, em seu fato gerador.
33
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12
NÃO-INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
HIPÓTESE DE NÃO-INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Em outros termos, é tudo aquilo que escapa da
hipótese de incidência. É qualquer situação que não
está sujeita ao tributo, e, consequentemente, não há o
nascimento da obrigação tributária.
34
FATO GERADOR
Fato gerador da obrigação principal é a
situação definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência.
35
Fato gerador da obrigação acessória é
qualquer situação que, na forma da legislação
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de
ato que não configure obrigação principal.
36
FATO GERADOR
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13
PREVISÃO E OCORRÊNCIA
Norma Jurídica tributária - estabelece as hipóteses de
incidência tributária .
Com a materialização da hipótese de incidência
tributária, ocorre o fato gerador do tributo.
Fato gerador Obrigação tributária
37
NORMA JURÍDICA TRIBUTÁRIA
Critério Material (O quê?)
Hipótese Critério Espacial (Onde?)
(antecedente)
Critério Temporal (Quando?)
NJT
Sujeito Ativo
Critério Pessoal (Quem?)
Sujeito Passivo
Consequente
Base de cálculo
Critério Quantitativo (Quanto?)
Alíquota
38
BASE DE CÁLCULO
É a grandeza econômica ou numérica sobre a
qual se aplica a alíquota para obter o "quantum"
do tributo, isto é, o valor sobre o qual se aplica a
alíquota para calcular a quantia a pagar.
39
17/04/2017
14
ALÍQUOTA
É o percentual ou valor fixo que será aplicado
sobre a base de cálculo para o cálculo do valor
de um tributo.
40
APURAÇÃO
É o processo definido em lei que deve ser seguido
pelo sujeito passivo para chegar ao valor devido de
um dado tributo. Grosso modo, é o método a ser
aplicado para calcular o valor do tributo devido e, a
partir daí, aferir o valor a recolher no período ou a
recuperar/deduzir/compensar em períodos de
apuração futuros.
41
RECOLHIMENTO
É o ato de pagar o tributo quando a apuração
mostrar que ele é devido.
Como efeito do recolhimento, dá-se a extinção do
crédito tributário constituído em favor do Sujeito
Ativo “contra o” ou “a débito do” Sujeito Passivo.
42
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15
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Impedimento constitucional absoluto à incidência
da norma tributária, pois restringe as dimensões do
campo tributário da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
43
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Exemplo: Livros, jornais, periódicos e o papel
destinado a sua impressão.
44
ISENÇÃO TRIBUTÁRIA
Subtração de um fato gerador à eficácia da lei tributária.
A isenção tributária consiste num favor concedido por
lei no sentido de dispensar o contribuinte do pagamento
do imposto. Há concretização do fato gerador do tributo
sendo este devido, mas a lei dispensa seu pagamento.
45
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
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16
ISENÇÃO TRIBUTÁRIA
Exemplo (ICMS-ES):
“VII - fornecimento, para consumo residencial, de
energia elétrica (Convênios ICMS 20/89 e 151/94):
a) até a faixa de cinquenta quilowatts-hora mensais”
46
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
SUSPENSÃO DA EXIGÊNCIA DO TRIBUTO
É observada quando, tendo ocorrido o fato gerador,
a normatização prevê, para aquele produto ou
operação, é suspensa a exigência do tributo, que
passa a ficar condicionado a evento futuro definido
na legislação.
47
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
SUSPENSÃO DA EXIGÊNCIA DO TRIBUTO
Exemplo: Suspensão do IPI nas importações de insumos
sob o regime de Drawback*.
* Regime aduaneiro especial que consiste na suspensão ou eliminação
de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em
produto exportado.
Fonte: https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/regimes-e-
controles-especiais/regimes-aduaneiros-especiais/drawback
48
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
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17
DIFERIMENTO DO TRIBUTO
É a previsão normativa que transfere o lançamento
e o pagamento do tributo para etapa posterior à
ocorrência do fato gerador da obrigação tributária.
Mais comum na normatização do ICMS.
49
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
DIFERIMENTO DO TRIBUTO
Exemplo (ICMS-ES): “Nas operações internas com
pedra bruta de mármore e granito, para o momento
em que ocorrer a saída:
(...)
b) para outra unidade da Federação.”
50
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
ALÍQUOTA ZERO
É a redução a zero da alíquota do tributo autorizada
na normatização em vigor e que resulta em valor
zero do tributo.
É mais comum em relação ao PIS, à COFINS e ao IPI.
51
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
17/04/2017
18
ALÍQUOTA ZERO
Exemplo: Alíquota zero de PIS e de COFINS incidente na
importação e na receita bruta da venda no mercado
interno de (Lei nº 10.925/2004, art. 1º):
“XIV - farinha de trigo classificada no código 1101.00.10
da Tipi”.
52
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
CRÉDITO PRESUMIDO/OUTORGADO
Consiste numa permissão ao contribuinte de optar
por substituir os chamados créditos ordinários por
um percentual dos débitos apurados no período.
É mais comum na normatização do ICMS.
53
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
CRÉDITO PRESUMIDO/OUTORGADO
Exemplo (ICMS-ES):
“(...) Crédito presumido de onze por cento, nas
operações interestaduais com produtos industrializados
derivados do leite ou com leite pasteurizado ou
ultrapasteurizado (UHT), produzidos neste Estado (...).”
(RICMS/ES, art.530-Z-N).
54
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS MAIS COMUNS
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19
ENTENDENDO MELHOR
Fato Gerador - Ação
Contribuinte – Pratica a ação.
Benefício Tributário ou Fiscal – Pode ser total ou Parcial
Exemplos:
Isenção: Dispensa total do Pagamento do Imposto.
Redução de base cálculo: Dispensa parcial do
pagamento do Imposto.
55
Ocorre quando a normatização do tributo atribui à fonte
pagadora do bem ou serviço (adquirente ou tomador) a
obrigatoriedade (responsabilidade) de reter do vendedor
do bem ou do prestador do serviço um percentual sobre
o valor a ser pago.
56
RETENÇÃO DO TRIBUTO NA FONTE
Exemplo (INSS):
Obrigatoriedade de retenção, pela empresa
contratante/tomadora de serviços prestados
mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
inclusive em regime de trabalho temporário, de
11% sobre o valor bruto da nota fiscal.
(art. 112 da IN RFB nº 971/2009)
57
RETENÇÃO DO TRIBUTO NA FONTE
17/04/2017
20
Caracteriza-se pela atribuição a outro contribuinte
da responsabilidade pelo tributo devido em relação
às operações ou prestações de serviços.
É mais comumente observável em relação ao ICMS,
mas também há casos específicos para PIS e
COFINS.
58
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Exemplo (RICMS-ES):
“Art. 220. Na prestação de serviço de transporte de carga por
transportador autônomo ou por empresa transportadora de
outra unidade da Federação, a responsabilidade pelo
recolhimento do imposto devido fica atribuída:
I - ao alienante ou remetente da mercadoria, quando
contribuintes do imposto, exceto se microempreendedor
individual ou produtor rural;(...)
III - ao destinatário da mercadoria, quando contribuinte do
imposto e contratante do serviço, exceto se microempreendedor
individual ou produtor rural, na prestação interna;(...)”
59
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Instrumento de proteção da competitividade do estado
de domicílio do comprador.Exemplo: em seu estado, um produto é mais caro que
em outro estado porque a alíquota interestadual é
menor que a alíquota interna do ICMS. Naturalmente,
você tende a comprar do outro estado. O DIFAL tenta
equilibrar essa discrepância.
60
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS (“DIFAL”)
17/04/2017
21
OPERAÇÕES INTERNAS
 COM DESTINO A CONTRIBUINTE OU A NÃO 
CONTRIBUINTE, COM QUALQUER FINALIDADE
- Alíquota interna 
- CFOP genérico
- Diferencial de Alíquotas: não aplicável
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS (“DIFAL”) 
– OPERAÇÕES A QUE SE APLICA
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
 COM DESTINO A CONTRIBUINTE COM FINALIDADE
DE REVENDA OU INDUSTRIALIZAÇÃO
- Alíquota interestadual (4%, 7% ou 12%)
- CFOP genérico
- Diferencial de Alíquotas: não aplicável
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS (“DIFAL”) 
– OPERAÇÕES A QUE SE APLICA
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
 COM DESTINO A CONTRIBUINTE COM FINALIDADE
DE CONSUMO FINAL
- Alíquota interestadual (4%, 7% ou 12%)
- CFOP genérico
- Diferencial de Alíquotas: é devido ao estado de
destino e de responsabilidade do destinatário
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS (“DIFAL”) 
– OPERAÇÕES A QUE SE APLICA
17/04/2017
22
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
 COM DESTINO A NÃO-CONTRIBUINTE
- Alíquotas interna da UF de destino e interestadual
- CFOP específico
- Diferencial de Alíquotas: é devido ao estado de
destino* e de responsabilidade do remetente
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS (“DIFAL”) 
– OPERAÇÕES A QUE SE APLICA
ALGUMAS 
OBRIGAÇÕES 
TRIBUTÁRIAS PRINCIPAIS
65
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS 
INDUSTRIALIZADOS
IPI
66
PRINCIPAIS TRIBUTOS FEDERAIS (Sujeito Ativo: 
União)
17/04/2017
23
IPI – BASE NORMATIVA
- Constituição Federal, Art. 153, inciso IV.
- Decreto 7.212/2010 (Regulamento do IPI).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7212.htm
- Decretos e Instruções Normativas correlatos (vide
links no próprio texto do Decreto no link acima)
IPI – INCIDÊNCIA
Incide sobre produtos industrializados, nacionais
e estrangeiros, obedecidas as especificações
constantes da Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados - TIPI. (RIPI, art.
2º)
IPI – DEFINIÇÃO DE “PRODUTO 
INDUSTRIALIZADO”
Produto industrializado é o resultante de qualquer
operação definida neste Regulamento como
industrialização, mesmo incompleta, parcial ou
intermediária. (RIPI, art. 3º)
17/04/2017
24
IPI – CARACTERIZAÇÃO DE 
“INDUSTRIALIZAÇÃO”
Caracteriza industrialização qualquer operação que
modifique a natureza, o funcionamento, o
acabamento, a apresentação ou a finalidade do
produto, ou o aperfeiçoe para consumo. (RIPI, art.
4º)
IPI – CARACTERIZAÇÃO DE 
“INDUSTRIALIZAÇÃO”
Resumidamente:
- Transformação
- Beneficiamento
- Montagem
- Acondicionamento ou Reacondicionamento
- Renovação ou Recondicionamento
IPI – ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL
Estabelecimento industrial é o que executa
qualquer das operações referidas no art. 4o, de que
resulte produto tributado, ainda que de alíquota
zero ou isento. (art. 8º, RIPI)
Atenção: observar equiparação! (art. 9º, RIPI)
17/04/2017
25
IPI – FATO GERADOR
Fato gerador do imposto é (RIPI, art. 35):
I - o desembaraço aduaneiro de produto de
procedência estrangeira; ou
II - a saída de produto do estabelecimento
industrial, ou equiparado a industrial.
IPI – BASE DE CÁLCULO
Salvo disposição em contrário deste Regulamento,
constitui valor tributável:
I - dos produtos de procedência estrangeira:
a) o valor que servir ou que serviria de base para o
cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do
despacho de importação, acrescido do montante desses
tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos
pelo importador ou dele exigíveis e
b) o valor total da operação de que decorrer a saída do
estabelecimento equiparado a industrial
II - dos produtos nacionais, o valor total da
operação de que decorrer a saída do
estabelecimento industrial ou equiparado a
industrial.
IPI – BASE DE CÁLCULO
17/04/2017
26
IPI – ALÍQUOTAS
Consultar a Tabela de Incidência do IPI - TIPI.
Atenção: última atualização pelo Decreto nº
8.950/2016!
IPI – PERÍODO DE APURAÇÃO
O período de apuração do imposto incidente nas
saídas dos produtos do estabelecimento industrial
ou equiparado a industrial é mensal. (RIPI, art. 259)
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO 
SOCIAL
PIS
78
PRINCIPAIS TRIBUTOS FEDERAIS (Sujeito Ativo: 
União)
17/04/2017
27
PIS – BASE NORMATIVA
O PIS é regulamentado, principalmente, pela seguinte
legislação:
a) Lei nº 9.715/1998
b) Lei nº 10.637/2002
c) Lei nº 11.488/2007
d) Instrução Normativa SRF nº 247/2002.
79
CONTRIBUIÇÃO PARA O 
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE 
SOCIAL
COFINS
80
PRINCIPAIS TRIBUTOS FEDERAIS (Sujeito Ativo: 
União)
COFINS – BASE NORMATIVA
A COFINS é regulamentada, principalmente, pela
seguinte legislação:
a) Lei Complementar nº 70/1991
b) Lei nº 10.833/2003
c) Lei nº 11.488/2007
d) Instrução Normativa SRF nº 247/2002.
81
17/04/2017
28
PIS e COFINS - INCIDÊNCIA
Ambos os tributos apresentam três hipóteses de
incidência distintas:
1 - o faturamento ou o auferimento de receitas,
para pessoas jurídicas de direito privado;
PIS e COFINS - INCIDÊNCIA
Ambos os tributos apresentam três hipóteses de
incidência distintas:
2 - o pagamento da folha de salários, para
entidades de relevância social determinadas em
lei; (somente PIS)
PIS e COFINS - INCIDÊNCIA
Ambos os tributos apresentam três hipóteses de
incidência distintas:
3 - a arrecadação mensal de receitas correntes e o
recebimento mensal de recursos, para entidades de
direito público.
OBS.: Uma Variante é a incidência sobre
Importações
17/04/2017
29
• Regime de incidência cumulativa
• Nesse regime, via de regra, as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins são,
respectivamente, de 0,65% e de 3%
• As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são
equiparadas pela legislação do imposto de renda, que
apuram o IRPJ com base no lucro presumido ou
arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa.
PIS e COFINS – CUMULATIVO
• Regime de incidência não-cumulativa
• Regime de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de
2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição
para o PIS/Pasep não-cumulativa é a Lei nº 10.637, de
2002, e o da Cofins a Lei nº 10.833, de 2003.
• Permite o desconto de créditos apurados com base em
custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse
regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%.
PIS e COFINS – NÃO-CUMULATIVO
• Regime de incidência não-cumulativa
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela
legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no lucro
real estão sujeitas à incidência não-cumulativa, exceto: as instituições
financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham
por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as
operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares
que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que
trata a Lei nº 7.102, de 1983, e as sociedades cooperativas (exceto as
sociedades cooperativas de produção agropecuária e as sociedades
cooperativas de consumo).
PIS e COFINS – NÃO-CUMULATIVO
17/04/2017
30
PIS e COFINS SOBRE O FATURAMENTO OU A 
RECEITA
Regime cumulativo
Faturamento = Receitas da 
atividade (“operacionais”)
Regime não cumulativo
Total de Receitas = 
Faturamento + Outras 
receitas (Ex.: locação)
• Regime de incidência não-cumulativa
O conceito tributário de receita tem a mesma
extensão dada pela contabilidade
 Consequência: tudo que é reconhecido
contabilmentecomo receita, salvo expressa
previsão legal em sentido contrário, seria tributado
pelas contribuições no regime não-cumulativo.
PIS e COFINS – CONCEITO DE RECEITA 
• Características adicionais
 Substituição Tributária (Tabela 4.3.12)
 Incidência Monofásica (Tabelas 4.3.10 e 4.3.11)
 Alíquotas Diferenciadas (Tabelas 4.3.10 e 4.3.17)
 Alíquotas Reduzidas (inclusive a Zero) (Tabela 4.3.13)
 Isenções e Imunidades (Tabela 4.3.14)
 Suspensão (Tabela 4.3.16)
 Não Incidência (Tabela 4.3.15)
PIS e COFINS X TABELAS SPED
17/04/2017
31
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O 
LUCRO LÍQUIDO
CSLL
91
PRINCIPAIS TRIBUTOS FEDERAIS (Sujeito Ativo: 
União)
CSLL – BASE NORMATIVA
A CSLL é regulamentada, principalmente, pela seguinte
legislação:
a) Lei nº 7.869/1988
b) Instrução Normativa SRF nº 390/2004
c) Instrução Normativa RFB nº 810/2008
d) Instrução Normativa RFN nº 1.700/2017
92
CSLL – ABRANGÊNCIA
Estão sujeitas ao pagamento da CSLL as
pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas
equiparadas, domiciliadas no País.
A apuração da CSLL deve acompanhar a forma
de tributação do lucro adotada para o IRPJ.
93
17/04/2017
32
CSLL – ALÍQUOTAS
15% (quinze por cento), exceto no período compreendido
entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018,
no qual vigorará a alíquota de 20% (vinte por cento), nos
casos de:
a) pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização;
b) bancos de qualquer espécie e agências de fomento;
c) distribuidoras de valores mobiliários;
d) corretoras de câmbio e de valores mobiliários;
94
CSLL – ALÍQUOTAS
15% (quinze por cento), exceto no período
compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de
dezembro de 2018, no qual vigorará a alíquota de 20%
(vinte por cento), nos casos de:
e) sociedades de crédito, financiamento e investimentos;
f) sociedades de crédito imobiliário;
g) administradoras de cartões de crédito;
h) sociedades de arrendamento mercantil; e
i) associações de poupança e empréstimo;
95
CSLL – ALÍQUOTAS
15% (quinze por cento), exceto no período
compreendido entre 1º de outubro de 2015 e 31 de
dezembro de 2018, no qual vigorará a alíquota de
17% (dezessete por cento), no caso de cooperativas
de crédito;
96
17/04/2017
33
CSLL – ALÍQUOTAS
9% (nove por cento), no caso de:
a) administradoras de mercado de balcão organizado;
b) bolsas de valores e de mercadorias e futuros;
c) entidades de liquidação e compensação;
d) empresas de fomento comercial ou factoring; e
e) demais pessoas jurídicas.
97
IMPOSTO SOBRE A RENDA DA 
PESSOA JURÍDICA
IRPJ
98
PRINCIPAIS TRIBUTOS FEDERAIS (Sujeito Ativo: 
União)
IRPJ – BASE NORMATIVA
O IRPJ é regulamentado, principalmente, pela seguinte
legislação:
a) Lei nº 4.625/1922
b) Art. 153, III e § 2ª da CF/1988 ( Constituição Federal)
c) Decreto nº 3.000/1999
d) Instrução Normativa nº 1.700/2017
99
17/04/2017
34
IRPJ – SUJEITOS PASSIVOS E BASE DE CÁLCULO
São contribuintes e, portanto, estão sujeitos ao
pagamento do IRPJ, as pessoas jurídicas e as pessoas
físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País.
Elas devem apurar o IRPJ com base no lucro, que
pode ser real, presumido ou arbitrado.
100
IRPJ – ALÍQUOTAS
A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento)
sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre
a parcela do lucro que exceder R$ 20.000,00 no
mês.
O valor do adicional será recolhido integralmente,
não sendo permitidas quaisquer deduções.
101
IRPJ – IMUNIDADES
Não estão sujeitos ao IRPJ:
- Os Templos de qualquer culto
- Os partidos políticos, inclusive suas fundações, e as
entidades sindicais dos trabalhadores, sem fins
lucrativos
- As instituições de educação e as de assistência
social, sem fins lucrativos
102
17/04/2017
35
IRPJ e CSLL – ISENÇÕES
São isentas do IRPJ:
- As companhias estrangeiras de navegação
marítima e aérea se, no país de sua nacionalidade,
as companhias brasileiras de igual objetivo
gozarem da mesma prerrogativa.
103
IRPJ e CSLL – ISENÇÕES
São isentas do IRPJ:
- As Associações de Poupança e Empréstimo
autorizadas a funcionar de acordo com o disposto
no Decreto-Lei nº 70, de 21 de novembro de
1966
104
IRPJ e CSLL – ISENÇÕES
São isentos do IRPJ:
- Os rendimentos auferidos, no tráfego
internacional, por empresas estrangeiras de
transporte terrestre, desde que, no país de sua
nacionalidade, tratamento idêntico seja
dispensado às empresas brasileiras que tenham o
mesmo objeto.
105
17/04/2017
36
IRPJ e CSLL – ISENÇÕES
São isentas do IRPJ e da CSLL:
- As instituições de caráter filantrópico,\ recreativo,
cultural e científico e as associações civis que
prestam os serviços para os quais foram
instituídas e os colocam à disposição do grupo de
pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos.
106
IRPJ e CSLL – ISENÇÕES
São isentas do IRPJ e da CSLL:
- A instituição privada de ensino superior, com fins
lucrativos ou sem fins lucrativos não beneficente,
que aderir ao Prouni nos termos do art. 5º da Lei
nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005.
107
IRPJ e CSLL – ISENÇÕES
São isentas do IRPJ e da CSLL:
- A entidade privada de abrangência nacional e sem fins
lucrativos, constituída pelo conjunto das cooperativas
de crédito e dos bancos cooperativos, na forma da
legislação e regulamentação próprias, destinada a
administrar mecanismo de proteção a titulares de
créditos contra essas instituições e a contribuir para a
manutenção da estabilidade e a prevenção de
insolvência e de outros riscos dessas instituições
108
17/04/2017
37
IRPJ e CSLL – ISENÇÕES
São isentas do IRPJ e da CSLL:
- As entidades de previdência complementar
fechadas e as abertas sem fins lucrativos regidas
pela Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de
2001.
109
IRPJ e CSLL – ISENÇÕES
São isentas do IRPJ e da CSLL:
- A entidade binacional Itaipu; e
- o Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
110
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVO À 
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA E SOBRE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE 
TRANSPORTES INTERESTADUAIS E 
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO
ICMS
111
PRINCIPAL TRIBUTO ESTADUAL (Sujeitos Ativos: 
estados)
17/04/2017
38
ICMS – BASE NORMATIVA
O ICMS é regulamentado, principalmente, pela seguinte
legislação:
a) Art. 155, II e § 2ª da CF/1988 ( Constituição Federal)
b) Resoluções 22/1989 e 13/2012 do Senado Federal
c) Lei Complementar nº 87 de 1996 (complementa os
dispositivos constitucionais e traz regras gerais para a
cobrança do ICMS, válido para todos os Estados).
112
ICMS – BASE NORMATIVA
O ICMS é regulamentado, principalmente, pela seguinte
legislação:
d) Lei nº 2.964/1974 (instituidora do imposto no Estado
de Espírito Santo)
e) Lei 7.000/2001 (dispõe sobre o ICMS no ES).
f) Decreto 1.090-R/2002 (Aprova o Regulamento do
ICMS no Estado do ES - RICMS/ES)
113
ICMS
HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DO ICMS (Art.2º, RICMS-ES)
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive
o fornecimento de alimentação e bebidas em bares,
restaurantes e estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores;
114
17/04/2017
39
HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DO ICMS (Art.2º, RICMS-ES)
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por
qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção,
a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços
não compreendidos na competência tributária dos
Municípios; e
115
ICMS
HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DO ICMS (Art.2º, RICMS-ES)
V - fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de
competência dos Municípios,quando a lei
complementar aplicável expressamente o sujeitar à
incidência do imposto estadual.
116
ICMS
HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DO ICMS (Art.2º, RICMS-ES)
§ 1.º O imposto incide, também, sobre:
I - a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte
habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade;
II - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
117
ICMS
17/04/2017
40
HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DO ICMS (Art.2º, RICMS-ES)
III - a entrada, no território deste Estado, de petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, e de energia elétrica, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização,
decorrentes de operações interestaduais;
118
ICMS
HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DO ICMS (Art.2º, RICMS-ES)
IV - a entrada, no estabelecimento de contribuinte, de
mercadoria oriunda de outra unidade da Federação,
destinada a consumo ou a ativo fixo; e
V - a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outra unidade da Federação e não esteja
vinculada a operação ou prestação subseqüentes
alcançadas pela incidência do imposto.
119
ICMS
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS
(Art. 3º, RICMS-ES)
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do
mesmo titular;
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras
mercadorias por qualquer estabelecimento;
120
ICMS
17/04/2017
41
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS
(Art. 3º, RICMS-ES)
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em
armazém geral ou em depósito fechado;
IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de
título que a represente, quando a mercadoria não tiver
transitado pelo estabelecimento transmitente;
121
ICMS
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS
(Art. 3º, RICMS-ES)
V - do início da prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;
VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;
122
ICMS
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS
(Art. 3º, RICMS-ES)
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação,
feitas por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a
ampliação de comunicação de qualquer natureza;
123
ICMS
17/04/2017
42
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS
(Art. 3º, RICMS-ES)
VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de
serviços:
a) não compreendidos na competência tributária dos
Municípios; e
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e
com indicação expressa de incidência do imposto de
competência estadual, como definido na lei complementar
aplicável;
124
ICMS
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS
(Art. 3º, RICMS-ES)
IX - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem
importados do exterior;
X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado
no exterior;
125
ICMS
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS (Art.
3º, RICMS-ES)
XI - da entrega de mercadoria ou bem importados do exterior,
quando esta ocorrer antes do despacho aduaneiro, devendo ser
exigida a apresentação do comprovante do pagamento do
imposto pelo responsável pela liberação;
XII - da aquisição, em licitação pública, de mercadorias ou bens
importados do exterior e apreendidos ou abandonados;
126
ICMS
17/04/2017
43
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS (Art.
3º, RICMS-ES)
XIII - da entrada, no território deste Estado, procedentes de outra
unidade da Federação, de:
a) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto;
b) petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e energia elétrica, oriundos de outra unidade da Federação,
quando não destinados à comercialização ou à industrialização; e
c) mercadoria destinada à comercialização sem destinatário certo;
127
ICMS
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO ICMS (Art.
3º, RICMS-ES)
XIV - da entrada, no estabelecimento de contribuinte, de
mercadoria oriunda de outra unidade da Federação, destinada a
consumo ou a ativo fixo; ou
XV - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outra unidade da Federação e não esteja
vinculada a operação ou prestação subseqüentes.
128
ICMS
ESTABELECIMENTO
Considera-se estabelecimento o local, privado ou público,
edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas
físicas ou jurídicas exerçam suas atividades, em caráter
temporário ou permanente, bem como onde se
encontrem armazenadas mercadorias. (RICMS-ES Art. 11)
129
ICMS
17/04/2017
44
AUSÊNCIA DE ELEMENTOS FÍSICOS QUE CARACTERIZEM O
ESTABELECIMENTO
Na impossibilidade de determinação do estabelecimento,
considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada
a operação ou a prestação, encontrada a mercadoria ou
constatada a prestação do serviço. (RICMS-ES, Art. 11,
§1º)
130
ICMS
CONTRIBUINTE
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize,
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito
comercial, operações de circulação de mercadoria ou
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior. (RICMS-ES, Art. 15)
131
ICMS
CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE
A condição de contribuinte independe de estar a pessoa
constituída ou registrada, bastando que pratique com
habitualidade as operações definidas como fato gerador
do imposto.
132
ICMS
17/04/2017
45
CARACTERIZAÇÃO DE HABITUALIDADE
Entende-se por habitualidade, para fins de tributação, a
prática de operações que importem em circulação de
mercadorias ou de prestações de serviços de transporte
interestadual ou intermunicipal e de comunicação, a qual,
pela sua repetição, induza à presunção de que tal prática
constitui atividade própria de contribuinte regular.
133
ICMS
OS CONTRIBUINTES
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
I - o comerciante, o industrial, o produtor rural, o gerador e o extrator;
II - o prestador de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação;
III - o importador de mercadorias, bens ou serviços do exterior, ainda que
se destinem a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento;
134
ICMS
OS CONTRIBUINTES
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
IV - o destinatário de serviço iniciado ou prestado no exterior;
V - o adquirente de mercadorias em hasta pública;
VI - o adquirente ou destinatário, em operação interestadual, de
mercadorias destinadas ao uso, consumo ou ativo permanente do
estabelecimento;
135
ICMS
17/04/2017
46
OS CONTRIBUINTES
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
VII - o estabelecimento destinatário, em prestação interestadual, de
serviço cuja utilização não esteja vinculada a operação ou prestação
subseqüente;
VIII - a cooperativa;
IX - a sociedade civil de fim econômico;
136
ICMS
OS CONTRIBUINTES
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
X - a sociedade civil de fim não econômico que explore
estabelecimento de extração de substância mineral ou fóssil, de
produção agropecuária ou industrial, ou que comercialize mercadorias
que, para esse fim, adquira ou produza;
XI - a concessionária ou permissionária de serviços públicos de
transporte e de comunicação e de fornecimento de energia elétrica;
137
ICMS
OS CONTRIBUINTES
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
XII - o prestador de serviços, não compreendidos na competência
tributária dos Municípios, na prestação que envolva fornecimento de
mercadorias;
XIII - o prestadorde serviços, compreendidos na competência
tributária dos Municípios, na prestação que envolva fornecimento de
mercadorias, conforme ressalvas constantes de lei complementar;
138
ICMS
17/04/2017
47
OS CONTRIBUINTES
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
XIV - o fornecedor de alimentação, de bebidas e de
outras mercadorias em qualquer estabelecimento.
139
ICMS
OS CONTRIBUINTES
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo
sem habitualidade ou intuito comercial:
I - importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que
seja a sua finalidade;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior;
140
ICMS
OS CONTRIBUINTES
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo
sem habitualidade ou intuito comercial:
III - adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados;
IV - adquira lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos derivados
de petróleo, e energia elétrica, oriundos de outra unidade da
Federação, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.
141
ICMS
17/04/2017
48
REGIMES DE APURAÇÃO
SIMPLES NACIONAL (inclusive MEI): apuração em conjunto com
demais tributos, federais e municipal, aplicando-se alíquotas
pré-determinadas sobre o Faturamento. Não permite dedução
de créditos.
APURAÇÃO ORDINÁRIA (todos os demais regimes): apuração em
separado, pela sistemática do confronto de débitos e créditos
de ICMS.
142
ICMS
PERIODICIDADE DE APURAÇÃO
Em Ambos os Regimes de Apuração é adotada a
periodicidade MENSAL para apuração e posterior
Recolhimento do ICMS. (Lei Complementar 123/2006
e Art. 82 do RICMS-ES).
143
ICMS
NÃO-CUMULATIVIDADE DO ICMS
O ICMS é, essencialmente, um imposto não-cumulativo,
compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadoria ou prestação de
serviços (de transportes interestadual e intermunicipal e
de comunicação) com o montante cobrado nas anteriores,
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
(CF/88 artigo 155, §§ 2º, inciso I e Art. 73 RICMS-ES).
144
ICMS
17/04/2017
49
PRAZO PARA UTILIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DO ICMS
O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de
decorrido cinco anos, contados da data da emissão
do documento. (Art. 85, RICMS-ES)
145
ICMS
ICMS DESTACADO NA NOTA < QUE VALOR QUE
REALMENTE DEVERIA TER SIDO CALCULADO: DE QUAL
VALOR SE CREDITAR?
Se o imposto destacado no documento fiscal for inferior ao
devido, o valor a ser abatido corresponderá ao do destaque,
ficando assegurado o abatimento da diferença, desde que
feito com base em documento fiscal complementar emitido
pelo alienante ou remetente da mercadoria ou pelo prestador
do serviço. (Art. 87, RICMS-ES)
146
ICMS
ICMS DESTACADO NA NOTA > QUE VALOR QUE
REALMENTE DEVERIA TER SIDO CALCULADO: DE
QUAL VALOR SE CREDITAR?
Sendo o imposto destacado a maior no documento
fiscal, o valor do crédito não compreenderá o
correspondente ao excesso. (Art. 89, RICMS-ES)
147
ICMS
17/04/2017
50
RESUMO DA SISTEMÁTICA
ENTRADAS CRÉDITO
SAÍDAS DÉBITO
FIM DO PERÍODO CONFRONTO DE SALDOS
SE DÉBITOS > CRÉDITOS: ICMS A RECOLHER
SE CRÉDITOS > DÉBITOS: ICMS A RECUPERAR
148
ICMS
EXEMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO
Exemplo do Cálculo do ICMS a Pagar:
Empresa Revendedora de Roupas situada no Estado de
São Paulo, comprou mercadorias no estado de Santa
Catarina, que posteriormente revendeu tais produtos
para o Estado de São Paulo.
149
ICMS
EXEMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO
1º) Entradas de Mercadorias (Compras)
10 Camisetas à R$ 10,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor
Total / Valor Contábil de................R$ 100,00
Alíquota da Nota Fiscal de Santa Catarina ...............12%
Valor do ICMS Crédito).......................................R$ 12,00
150
ICMS
17/04/2017
51
EXEMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO
2º) Saídas de Mercadorias (Vendas)
08 Camisetas à R$ 20,00 cada, totalizando-se uma NF de
Valor Total/Valor Contábil de .................R$ 160,00
Alíquota Interna do Estado de São Paulo..................18%
Valor do ICMS (Débito).....................................R$ 28,80
151
ICMS
EXEMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO
Resumo das Operações
Saídas – DÉBITO DE ICMS..................................R$ 28,80
Entradas – CRÉDITO DE ICMS..........................(R$ 12,00)
SALDO DEVEDOR / ICMS A PAGAR....................R$ 16,80
152
ICMS
EXEMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO
Exemplo do Cálculo do ICMS a Recuperar:
Empresa Revendedora de Roupas situada no Estado de São
Paulo, comprou mercadorias Estado de Santa Catarina,
que posteriormente revendeu tais produtos para o Estado
de São Paulo.
153
ICMS
17/04/2017
52
EXEMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO
1º) Entradas de Mercadorias (Compras)
10 Camisetas à R$ 10,00 cada, totalizando-se uma NF de
Valor Total / Valor Contábil de................R$ 100,00
Alíquota da Nota Fiscal de Santa Catarina ...............12%
Valor do ICMS (Crédito)....................................R$ 12,00
154
ICMS
EXEMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO
2º) Saídas de Mercadorias (Vendas)
02 Camisetas à R$ 20,00 cada, .........................R$ 40,00
Alíquota Interna de SP..............................................18%
Valor do ICMS (Débito)......................................R$ 7,20
155
ICMS
EXEMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO
Resumo das Operações
Saídas – DÉBITO DE ICMS..................................R$ 7,20
Entradas – CRÉDITO DE ICMS..........................(R$ 12,00)
SALDO CREDOR / ICMS A COMPENSAR.............R$ 4,80
156
ICMS
17/04/2017
53
157
ALÍQUOTAS INTERESSTADUAIS DE ICMS CF. RESOLUÇÃO 22/1989 DO SENADO FEDERAL
7% 12%
12%
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
As alíquotas do imposto são:
I - dezessete por cento:
a) nas operações realizadas no território do Estado, salvo o
disposto nos incisos II a VI;
b) no recebimento ou na entrada de mercadorias ou bens
importados do exterior e sobre transporte iniciado no
exterior, salvo o disposto no inciso IV
158
II - doze por cento:
a) nas operações interestaduais que destinem mercadorias
a contribuintes;
b) nas prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, exceto nas prestações de serviços de
transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala
postal, para as quais fica estabelecida a alíquota de quatro
por cento;
159
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
17/04/2017
54
II - doze por cento:
c) no fornecimento de energia elétrica, consumida
exclusivamente na produção agrícola, inclusive de irrigação;
d) no fornecimento de energia elétrica para consumidores
de até cinqüenta quilowatts-hora/mês;
e) nas saídas internas e interestaduais de leite e banana;
160
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
II - doze por cento:
f) nas operações internas e interestaduais realizadas com
calcário e pedra marroada de mármore, adubos simples ou
compostos e fertilizantes;
g) nas entradas e saídas de mercadorias de cooperativas de
consumo de servidores públicos;
161
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
II - doze por cento:
h) nas operações internas e de importação com veículos
automotores classificados nos códigos 8701.20.00, 8701.20.0200,
8701.20.9900, 8702.10.00, 8702.10.0100, 8702,10.0200, 8702.10.9900,
8702.90.0000, 8703.21.9900, 8703.22.0101, 8703.22.0199, 8703.22.0201,
8703.22.0299, 8703.22.0400, 8703.22.0501, 8703.22.0599, 8703.22.9900,
8703.23.0101, 8703.23.0199, 8703.23.0201, 8703.23.0299, 8703.23.0301,
8703.23.0399, 8703.23.0401, 8703.23.0499, 8703.23.0700, 8703.23.0500,
8703.23.1001, 8703.23.1002, 8703.23.1099, 8703.23.9900, 8703.24.0101,
8703.24.0199, 8703.24.0201, 8703.24.0299, 8703.24.0300, 8703.24.0500,
8703.24.0801, 8703.24.0899, 8703.24.9900, 8703.32.0400, 8703.32.0600,
8703.33.0200, 8703.33.0400, 8703.33.0600,8703.33.0900, 8704.21, 8704.22,
8704.23, 8704.31, 8704.32, 8706.0010, 8706.00.0100, 8706.00.0200,
8706.00.90 e 8711 da NBM/SH
162
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
17/04/2017
55
II - doze por cento:
i) nas operações de que trata o art. 10, § 3.º (FUNDAP),
exceto nas saídas do importador para estabelecimento
varejista estabelecido neste Estado ou para consumidor
final;
k) óleo diesel;
163
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
III - vinte e cinco por cento, nas operações internas
com energia elétrica, salvo o disposto no inciso II, c e d.
164
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
IV - vinte e cinco por cento, nas prestações de serviço de
comunicação realizadas no território deste Estado e nas
operações internas, inclusive de importação, realizadas com
bens e mercadorias a seguir indicados, classificados
segundo os respectivos códigos da NBM/SH:
a) motocicletas de cilindrada igual ou superior a cento e
oitenta centímetros cúbicos - 8711.20.9900 e 8711.30 a
87.11.50.0000;
b) armas e munições, suas partes e acessórios - capítulo 93;
165
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
17/04/2017
56
c) embarcações de esportes e recreação - posição 8903;
d) bebidas alcoólicas - posições 2203 a 2206, 2207.20 e 2208;”
e) fumo e seus sucedâneos manufaturados - capítulo 24;
f) jóias e bijuterias - posições 7113, 7114, 7116 e 7117;
g) perfumes e cosméticos - posições 3303, 3304, 3305 e 3307;
h) peleteria e suas obras e peleteria artificial - 4303.10.9900 e
4303.90.9900;
i) asas-delta, balões e dirigíveis - 8801.10.0200 e 8801.90.0100
166
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
j) fogos de artifícios - posição 3604.10;
k) aparelhos de saunas elétricos - 85169.79.0800;
l) aparelhos transmissores e receptores do tipo walkie-talkie -
8525.20.0104;
m) binóculos - posição 9905.10;
n) jogos eletrônicos de vídeo (vídeo-jogo) - 9504.10.0100;
o) bolas e tacos de bilhar - 9504.20.0202;
p) cartas para jogar - posição 9504.40;
q) confete e serpentinas - 9505.90.0100;
r) raquetes de tênis - posição 9506.51;
167
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
s) bolas de tênis - posição 9506.61;
t) esquis aquáticos - 95.29.0200;
u) tacos para golfe - posição 9506.31;
v) bolas para golfe - posição 9506.32;
w) cachimbos - posição 9614.20;
x) piteiras - posição 9614.90; ou
y) querosene de aviação, classificado no código
2710.00.0401;
168
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
17/04/2017
57
VI - vinte e sete por cento, nas operações internas, inclusive
de importação, com:
a) gasolina, classificada no código 2710.00.03; e
b) álcool de todos os tipos, inclusive o álcool carburante,
classificado nos códigos 2207.10.0100 e 2207.10.9902.
169
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
§ 2.º Nas operações e prestações que destinem
mercadorias, bens e serviços a consumidor final não
contribuinte do imposto, localizado em outra unidade da
Federação, adotar-se-á a alíquota interestadual.
170
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
As alíquotas incidentes nas operações internas, inclusive de
importação, com os produtos indicados no art. 71, IV, d e e,
serão adicionadas de dois pontos percentuais, cuja
arrecadação será inteiramente vinculada ao Fundo Estadual
de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais,
observado o disposto no art. 82-A.
Parágrafo único. O adicional de alíquota de que trata o
caput não incidirá nas operações com cigarros enquadrados
nas classes fiscais I, II e III pela legislação do IPI.
171
ALÍQUOTAS (Art. 71 - RICMS-ES)
17/04/2017
58
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
O imposto não incide sobre:
I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel
destinado a sua impressão;
II - operações que destinem mercadorias para o exterior,
nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior,
assegurada a manutenção e o aproveitamento do
montante do imposto cobrado nas operações e
prestações anteriores;
O imposto não incide sobre:
III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e a
petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, quando destinados à
industrialização ou à comercialização;
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
O imposto não incide sobre:
IV - operações com ouro, quando definido em lei como
ativo financeiro ou instrumento cambial;
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
17/04/2017
59
O imposto não incide sobre:
V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou
que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo
próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza,
definido em lei complementar como sujeito ao imposto
sobre serviços, de competência dos Municípios, de
conformidade com a Lista de Serviços constante do
Anexo I, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei
complementar;
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
O imposto não incide sobre:
VI - operações de qualquer natureza de que decorra a
transferência de propriedade de estabelecimento
industrial, comercial ou de outra espécie;
VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em
garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em
decorrência do inadimplemento do devedor;
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
O imposto não incide sobre:
VIII - operações de arrendamento mercantil, não
compreendida a venda do bem arrendado ao
arrendatário, observando-se que somente será
considerada arrendamento mercantil (leasing) a
operação realizada com estrita observância à legislação
federal específica (...)
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
17/04/2017
60
O imposto não incide sobre:
IX - operações de qualquer natureza de que decorra a
transferência, para companhias seguradoras, de bens
móveis salvados de sinistro;
X - saídas de bens em decorrência de comodato ou locação;
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
O imposto não incide sobre:
XI - saídas de mercadorias com destino a depósito fechado
do próprio contribuinte, localizado neste Estado;
XII - saídas de mercadorias com destino a empresa com a
atividade de depósito de mercadorias para terceiros, ou
armazém geral situado neste Estado, para depósito em
nome do remetente;
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
O imposto não incide sobre:
XIII - saídas de mercadorias dos estabelecimentos referidos
nos incisos XI e XII, em retorno ao estabelecimento
depositante.
XIV - operações relativas ao fornecimento de energia elétrica
e prestações de serviços de comunicação feitas aos
templos de qualquer culto, vedada a telefonia móvel
celular
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
17/04/2017
61
§ 1.º Equipara-se às operações de que trata o inciso II
(EXPORTAÇÃO) deste artigo a saída de mercadoria
realizada com o fim específico de exportação para o
exterior, destinada a:
I - empresas comerciais exportadoras
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
II - outro estabelecimento da mesma empresa de que
trata o inciso I deste parágrafo; ou
III - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.
Não Incidência (RICMS – Art. 4º)
Isenção (RICMS – Art. 5º)
Ficam isentas do imposto as operações e as
prestações a seguir indicadas:
São, atualmente, 180 incisos enumerando as 
Isenções!
17/04/2017
62
Alerta sobre Obrigações Acessórias 
(RICMS – Art. 6º)
A isenção não dispensa o contribuinte do 
cumprimento das obrigações acessórias! 
Suspensão (RICMS-ES, Art. 9º)
A cobrança do imposto fica suspensa nas
hipóteses e condições previstas no Anexo II,
ressalvadas as exceções ali previstas.
Diferimento (RICMS-ES, Art. 10º)
O pagamento do imposto fica diferido nas
hipóteses e condições previstas no Anexo III.
17/04/2017
63
Incide sobre as aquisições interestaduais de bens ou
serviços destinados ao consumo ou ao Ativo Fixo do
Contribuinte em que a alíquota interna aplicável ao produto
ou serviço seja maior que a alíquota interestadual que foi
aplicada à operação.
Aliquota Intra Destino > AlíquotaInter: Diferencial
187
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
COMPRAS
Exemplo (RICMS-ES):
“Art. 2° O imposto incide sobre: (...)
§ 1° O imposto incide, também, sobre: (...)
IV - a entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria
oriunda de outra unidade da Federação, destinada a consumo ou
a ativo fixo; e
V - a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outra unidade da Federação e não esteja
vinculada a operação ou prestação subseqüentes alcançadas pela
incidência do imposto.”
188
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
COMPRAS
Exemplo (RICMS-ES):
“Art. 63. A base de cálculo do imposto é: (...)
o valor da operação cobrado no Estado de origem, acrescido
do IPI, quando for o caso, e o imposto a recolher será o valor
resultante da aplicação do percentual equivalente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
o valor da prestação no Estado de origem, e o imposto a
recolher será o valor resultante da aplicação do percentual
equivalente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual.”
189
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
COMPRAS
17/04/2017
64
Regra Definitiva x Regra Provisória na Destinação dos Valores
 Regra definitiva: caberá ao Estado de localização do destinatário o
imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do
Estado destinatário e a alíquota interestadual. (CRFB/1988, art. 155, §
2º, inciso VII)
 Regra provisória: no caso de operações e prestações que destinem
bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em
outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e
de destino, na seguinte proporção. (CRFB/1988, ADCT, art. 99, incisos I
a V)
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Partilha entre os Estados de Origem e Destino
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Início da Vigência das Novas Regras (EC nº 87/2015 e CONVÊNIO
ICMS nº 93/2015
1º de Janeiro de 2016
REGRAS PARA CÁLCULO
Operações destinadas a Contribuinte: recomendável observar a 
legislação de cada UF, pois há diferenças de interpretação entre os 
Fiscos das várias UFs.
Operações destinadas a Não-Contribuinte: observar, essencialmente,
Convênio ICMS nº 93/2015 (que foi ratificado pelas legislações de cada
UF). No ES, verificar RICMS/ES, art. 534-Z-Z-Z-C a 534-Z-Z-Z-K.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
17/04/2017
65
Alíquotas Interestaduais
Mercadorias: 4%, 7% ou 12%
 Serviços: 7% ou 12%
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Exemplo de Cálculo - 1
OPERAÇÃO INTERESTADUAL DESTINADA A CONSUMIDOR FINAL NÃO
CONTRIBUINTE LOCALIZADO NO ES EM 2016
(Origem: SP; Alíquota interna aplicável à mercadoria no ES: 17%; sem benefício
fiscal no ES; sem benefício fiscal em SP; sem adicional FECP)
Valor da Operação: R$ 1.000,00.
Valor do ICMS da operação interestadual (UF DE ORIGEM): R$ 1.000,00 x 7% = R$ 70,00.
Base de Cálculo do Diferencial de Alíquotas (UF DE DESTINO): R$ 1.000,00.
Valor encontrado com a aplicação alíquota interna: R$ 1.000,00 x 17% = R$ 170,00.
Valor do ICMS do Diferencial de Alíquotas: R$ 170,00 – R$ 70,00 = R$ 100,00.
Partilha:
Diferencial de Alíquotas a ser recolhido para a UF de origem: R$ 100,00 x 60% = R$ 60,00
Diferencial de Alíquotas a ser recolhido para a UF de destino: R$ 100,00 x 40% = R$ 40,00
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Exemplo de Cálculo - 2
OPERAÇÃO INTERESTADUAL DESTINADA A CONSUMIDOR FINAL NÃO CONTRIBUINTE
LOCALIZADO NO ES EM 2016
(Origem: SP; Alíquota interna aplicável à mercadoria no ES: 25%; sem benefício fiscal no
ES; sem benefício fiscal em SP; com adicional FECP de 2%)
Valor da Operação: R$ 1.000,00.
Valor do ICMS da operação interestadual (UF DE ORIGEM): R$ 1.000,00 x 7% = R$ 70,00.
Base de Cálculo do Diferencial de Alíquotas (UF DE DESTINO): R$ 1.000,00.
Valor encontrado com a aplicação alíquota interna: R$ 1.000,00 x 25% = R$ 250,00.
Valor do ICMS do Diferencial de Alíquotas: R$ 250,00 – R$ 70,00 = R$ 180,00.
Valor do FECP: R$ 1.000,00 x 2% = R$ 20,00
Partilha:
Diferencial de Alíquotas a ser recolhido para a UF de origem: R$ 180,00 x 60% = R$ 108,00
Diferencial de Alíquotas a ser recolhido para a UF de destino: R$ 180,00 x 40% = R$ 72,00
Valor do FECP é destinado integralmente à UF de destino: R$ 20,00.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
17/04/2017
66
Tratamento dos Benefícios
 Benefícios fiscais da redução da base de cálculo ou de isenção do ICMS
 Autorizados por meio de convênios ICMS
 Celebrados até a data de vigência deste convênio (153/2011, de
11/12/2015) e implementados nas respectivas unidades federadas de origem
ou de destino
 Serão considerados no cálculo do valor do ICMS devido, correspondente
à diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna da unidade
federada de destino da localização do consumidor final não contribuinte do
ICMS.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Exemplo de Cálculo - 3
OPERAÇÃO INTERESTADUAL DESTINADA A CONSUMIDOR FINAL NÃO CONTRIBUINTE
LOCALIZADO NO ES EM 2016
(Origem: SP; Alíquota interna aplicável à mercadoria no ES: 17%; com Redução de Base
de Cálculo de modo que a carga efetiva resulte em 12% no ES; sem benefício fiscal
em SP; sem adicional FECP)
Fator de Redução da Base: 12%/17% = 0,7059
Valor da Operação: R$ 1.000,00.
Valor do ICMS da operação interestadual (UF DE ORIGEM): R$ 1.000,00 x 7% = R$ 70,00.
Base de Cálculo do Diferencial de Alíquotas: R$ 1.000,00 x 0,7059 = R$ 705,90 .
Valor encontrado com a aplicação alíquota interna: R$ 705,90 x 17% = R$ 120,00.
Valor do ICMS do Diferencial de Alíquotas: R$ 120,00 – R$ 70,00 = R$ 50,00.
Partilha:
Diferencial de Alíquotas a ser recolhido para a UF de origem: R$ 50,00 x 60% = R$ 30,00
Diferencial de Alíquotas a ser recolhido para a UF de destino: R$ 50,00 x 40% = R$ 20,00
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Exemplo de Cálculo - 4
OPERAÇÃO INTERESTADUAL DESTINADA A CONSUMIDOR FINAL NÃO CONTRIBUINTE 
LOCALIZADO NO ES EM 2016
(Origem: SP; Alíquota interna aplicável à mercadoria no ES: 17%; sem benefício fiscal 
no ES; com benefício fiscal de isenção em SP aplicável à operação interestadual; 
sem adicional FECP)
Valor da Operação: R$ 1.000,00.
Valor do ICMS da operação interestadual (UF DE ORIGEM): R$ 0,00.
Base de Cálculo do Diferencial de Alíquotas: R$ 1.000,00 .
Valor encontrado com a aplicação alíquota interna: R$ 1.000,00 x 17% = R$ 170,00.
Valor do ICMS do Diferencial de Alíquotas: R$ 170,00 – R$ 70,00* = R$ 100,00. 
(* considera-se a alíquota-padrão para a operação interestadual)
Partilha: 
Diferencial de Alíquotas a ser recolhido para a UF de origem: R$ 100,00 x 60% = R$ 60,00
Diferencial de Alíquotas a ser recolhido para a UF de destino: R$ 100,00 x 40% = R$ 40,00
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
17/04/2017
67
Tratamento dos Créditos das Operações Anteriores
O crédito relativo às operações e prestações anteriores deve
ser deduzido do débito correspondente ao imposto devido à
unidade federada de origem.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Documentos Fiscais Apropriados nas Operações Interestaduais Destinadas 
a Não-Contribuintes
Conforme o caso:
 Nota Fiscal Eletrônica - NFe, modelo 55
 Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, modelo 57
 Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7
 Bilhetes de passagem rodoviário, aquaviário, de nota de bagagem ou
ferroviário, modelos 13, 14, 15 e 16
Observação: Na emissão da NF-e e CT-e, em “Informações Complementares”,
fazer constar valores descritos no grupo de tributação do imposto para a
unidade da Federação de destino, assim como os valores recolhidos no
documento de arrecadação, quando aplicável.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Guia de Recolhimento a ser Utilizada
Observarlegislação do estado de destino.
Para o ES:
 DUA com o código de receita 386-7 para o Diferencial de Alíquotas
 DUA distinto com o código de receita 162-7 para o FECP
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
17/04/2017
68
Momento dos Recolhimentos - ES
A – VALORES DEVIDOS AO ES COMO UF DE DESTINO
Recolhimento por operação para não Inscritos na UF de destino.
- Por ocasião da saída do bem ou do início da prestação de serviço.
- O DUA deve acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço, mencionando a
chave de acesso da respectiva NF-e ou CT-e ou o número do documento fiscal
correspondente à prestação.
Recolhimento até o 15º dia do mês subsequente à saída do bem ou ao início da prestação
para Inscritos na UF de destino.
- Englobando o total das operações e prestações realizadas no respectivo período de
apuração
Observação: Já inscritos como Substitutos Tributários estão dispensados de nova inscrição e
observam prazos de recolhimento dos respectivos convênios ou protocolos.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Momento dos Recolhimentos - ES
B – VALORES DEVIDOS AO ES COMO UF DE ORIGEM (partilha de 2016 a
2018)
Recolhimento no prazo estipulado para as operações ou prestações
normais da empresa
- Englobando o total das operações e prestações realizadas no respectivo
período de apuração
- DUA com o código de receita 386-7
Casos especiais: operações ao abrigo do FUNDAP, vendas não
presenciais, realizadas por Atacadistas.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Fiscalização
 Prevista fiscalização conjunta ou isolada pelas UFs envolvidas.
 Exigência de cadastro prévio apenas para realização de
fiscalizações presenciais.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
17/04/2017
69
Obrigações Acessórias
Convênio ICMS nº 93/2015:
 As unidades federadas de destino podem dispensar o
contribuinte de obrigações acessórias, exceto a emissão de
documento fiscal.
- EFD ICMS/IPI
- GIA-ST – criado Quadro Emenda Constitucional nº 87/15.
Optantes pelo Simples Nacional
Em princípio, as regras do Convênio ICMS nº 93/2015 aplicam-se,
também, aos optantes pelo Simples Nacional.
Contudo, o STF concedeu medida cautelar ad referendum do
Plenário suspendendo a eficácia da cláusula nona até o
julgamento final da ação.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Questionamentos de Constitucionalidade Aguardando
Julgamento no STF
ADI nº 5464 – aplicação das regras do Convênio ICMS nº 93/2015
aos optantes pelo Simples Nacional
Embasamento: ofensa aos arts. 5º, II; 145, § 1º; 146, III, d; 150, I,
II e IV; 152; 155, § 2º, I; 170, IX; e 179 da Constituição Federal.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
17/04/2017
70
Questionamentos de Constitucionalidade Aguardando Julgamento no STF
ADI nº 5439 – mudança de base de cálculo do ICMS e de responsável tributário
implementada por dispositivo normativo não apropriado.
Embasamento:
CRFB/1988
art. 146. “Cabe à lei complementar:
(...)
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes;”
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Questionamentos de Constitucionalidade Aguardando Julgamento no STF
art. 155. “Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior;
(...)
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
(...)
XII - cabe à lei complementar:
a) definir seus contribuintes;
(...)
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;”
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
Cuidados com a Formação do Preço de Venda
EXEMPLO ANTES (exemplo simplificado considerando apenas ICMS sem
substituição tributária nem FECP):
Custo + Margem: R$ 800,00
Alíquota interestadual: 12%
Formação do preço de venda: R$ 800,00 / (1-0,12) = R$ 800,00 / 0,88 = R$
909,09.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
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Cuidados com a Formação do Preço de Venda
EXEMPLO DEPOIS (exemplo simplificado considerando apenas ICMS sem
substituição tributária nem FECP):
Custo + Margem: R$ 800,00
Alíquota UF Destino: 19%
Formação do preço de venda: R$ 800,00 / (1-0,19) = R$ 800,00 / 0,81 =
R$ 987,65.
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS DO ICMS -
VENDAS
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE 
QUALQUER NATUREZA
ISS
212
PRINCIPAL TRIBUTO MUNICIPAL (Sujeitos 
Ativos: Municípios)
ISS – BASE NORMATIVA
O ISS é regulamentado, principalmente, pela seguinte
legislação:
a) Art. 156, III, da CF/1988 ( Constituição Federal)
b) Lei Complementar nº 116/2003
c) Lei nº 4.127/2003 (município de Vila Velha)
213
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ISS – FATO GERADOR e CONTRIBUINTE
O fato gerador do ISS é a prestação onerosa de serviços
constantes da lista anexa da Lei Complementar nº 116/2003,
ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.
A incidência do imposto não depende da denominação dada
ao serviço prestado.
Contribuinte é o prestador do serviço.
214
ISS – NÃO INCIDÊNCIA
O imposto não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
OBS.: Não se enquadram os serviços desenvolvidos no
Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o
pagamento seja feito por residente no exterior.
215
ISS – NÃO INCIDÊNCIA
O imposto não incide sobre:
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores
mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal,
juros e acréscimos moratórios relativos a operações de
crédito realizadas por instituições financeiras.
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos
trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho
consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações,
bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
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ISS – DETERMINAÇÃO DO SUJEITO ATIVO
Regra geral, considera-se prestado, e o imposto, devido, no
local do estabelecimento prestador ou, na falta do
estabelecimento, no local do domicílio do prestador.
Exceções à regra: hipóteses previstas nos incisos I a XXV do
art. 3º da Lei Complementar nº 116/2003.
217
ISS – LISTA DE EXCEÇÕES (art. 3º LC 116)
Art. 1º, § 1º - Serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior do País.
3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de
uso temporário.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de
obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras
semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação,
drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos.
7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de
engenharia, arquitetura e urbanismo.
7.04 – Demolição.
218
ISS – LISTA DE EXCEÇÕES (art. 3º LC 116)
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas,
pontes, portos e congêneres.
7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,
separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos
quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer naturezae de
agentes físicos, químicos e biológicos.
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ISS – LISTA DE EXCEÇÕES (art. 3º LC 116)
7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação,
reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e descascamento de
árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres
indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para
quaisquer fins e por quaisquer meios.
7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas,
represas, açudes e congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores,
de aeronaves e de embarcações.
11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e
semoventes
220
ISS – LISTA DE EXCEÇÕES (art. 3º LC 116)
11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda
de bens de qualquer espécie.
12.01 – Espetáculos teatrais.
12.02 – Exibições cinematográficas.
12.03 – Espetáculos circenses.
12.04 – Programas de auditório.
12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos,
recitais, festivais e congêneres.
12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
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ISS – LISTA DE EXCEÇÕES (art. 3º LC 116)
12.10 – Corridas e competições de animais.
12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual,
com ou sem a participação do espectador.
12.12 – Execução de música.
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não,
mediante transmissão por qualquer processo.
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e
congêneres.
12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows,
concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza
intelectual ou congêneres.
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de
qualquer natureza.
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ISS – LISTA DE EXCEÇÕES (art. 3º LC 116)
16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário,
ferroviário e aquaviário de passageiros.
16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal.
17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,
inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários,
contratados pelo prestador de serviço.
17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,
congressos e congêneres.
20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto,
movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador
escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia,
armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação
de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo,
serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
223
ISS – LISTA DE EXCEÇÕES (art. 3º LC 116)
20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto,
movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer
natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de
apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, logística e congêneres.
20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários,
metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias,
inclusive suas operações, logística e congêneres.
224
ISS – RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO
Regra geral, o responsável tributário é o contribuinte.
Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de
modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira
pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter
supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação,
inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.
Os responsáveis estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido
efetuada sua retenção na fonte.
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ISS – RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO
São responsáveis:
- O tomador ou intermediário de serviço proveniente do
exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior do País;
- a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou
intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02,
7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02,
17.05 e 17.10 da lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003.
226
ISS – BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS MÍNIMA 
E MÁXIMA
Regra geral, a base de cálculo do imposto é o preço do
serviço.
Alíquota mínima: 2% (dois por cento).
Alíquota máxima: 5% (cinco por cento).
227
ISS – LIMITAÇÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS
O imposto não será objeto de concessão de isenções,
incentivos ou benefícios tributários ou financeiros,
inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito
presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma
que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária
menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima
estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se
referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa (Lei
Complementar Nº116/2003)
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ISS – LIMITAÇÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS
É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal
que não respeite as disposições relativas à alíquota
mínima previstas neste artigo no caso de serviço
prestado a tomador ou intermediário localizado em
Município diverso daquele onde está localizado o
prestador do serviço. (Lei Complementar nº 116/2003)
229
REGIMES DE APURAÇÃO DOS TRIBUTOS -
GERAIS
- Simples Nacional
- Lucro Presumido
- Lucro Real
- Lucro Arbitrado
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SIMPLES NACIONAL – VISÃO GERAL
É um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e
fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito
integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB),
dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
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SIMPLES NACIONAL – REQUISITOS PARA 
INGRESSO
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento
das seguintes condições:
1 - Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa
de pequeno porte;
2 - Cumprir os requisitos previstos na legislação; e
3 - Formalizar a opção pelo Simples Nacional.
232
SIMPLES NACIONAL – CARACTERÍSTICAS
É facultativo.
É irretratável para todo o ano-calendário (ressalvadas situações
de exclusão obrigatória previstas na legislação).
Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI,
ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à
Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP).
233
SIMPLES NACIONAL – CARACTERÍSTICAS
Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento
único de arrecadação – DAS.
Disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a
realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e,
a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito
tributário.
Apresentação de declaração única e simplificada de informações
socioeconômicas e fiscais.
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SIMPLES NACIONAL – PORTAL
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SIMPLES NACIONAL – CARACTERÍSTICAS
Prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês
subsequente àquele em que houver sido auferida a receita
bruta.
Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em
função da respectiva participação no PIB. Os
estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita
bruta total extrapolar o respectivo

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