Educação Ambiental – Um pequeno fragmento da educação sustentável!

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TRABALHO EM GRUPO – TG 
 
 
 
 
Educação Ambiental – Um pequeno fragmento da 
educação sustentável! 
 
ALUNO: 
 
Luiz Rafael Claro Chagas- RA 1638302 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO 
Taubaté – SP 
2017 
 
Educação Ambiental – Um pequeno fragmento da educação sustentável! 
 
Ao falarmos sobre desenvolvimento sustentável, qual é a primeira imagem que vem a sua 
cabeça? 
Presume-se que tão rapidamente você 
pense em florestas, animais silvestres, rios, 
enfim lindas paisagens naturais. Mas esse 
assunto vem sendo abordado nas mais 
diversas ocasiões e situações possíveis. 
Seguindo esta linha de pensamento o 
que podemos ver hoje são intensas 
manifestações de ambientalistas que tem 
como principal missão alertar as nações e 
seus governantes sobre possíveis 
catástrofes naturais que estão por surgir, 
sendo estas grande parte causadas pela 
ganancia do homem e seus métodos de produção. Dessa forma sustentabilidade ou desenvolvimento 
sustentável associou-se à uma espécie de “mantra contemporâneo”, onde tudo e qualquer ação 
somente é bem aceita se estiver de acordos com os pilares de nova concepção de valores. 
Tão logo existe a necessidade de desenvolver mais tecnologias limpas e com menos consumo 
de matéria e energia, deve-se também ampliar e valorizar as chamadas industrias verdes. 
Desenvolvimento sustentável tem como função principal atuar de forma harmônica entre o 
desenvolvimento econômico das nações e a ampliar a proteção do meio ambiente e todos os recursos 
naturais existentes. Sendo assim sustentabilidade resume-se basicamente em preocupação ética para 
as futuras gerações, ou seja, consumir hoje sem prejudicar o amanhã. 
Observamos atualmente o comprometimento e o entusiasmo de diversas classes sociais em 
ampliar esse debate tão importante para nossa sobrevivência, e como não poderia ser diferente as 
esferas governamentais atuam como balizadores nesse contexto. Cabe aos governantes atuar de 
forma “diplomática”, onde de um lado existe a missão de acumular riquezas para a nação, através de 
produção industrial, produção de bens e serviços, etc. De outro lado esses governantes não devem 
deixar de zelar pelos recursos naturais de seus domínios, com isso garantindo e promovendo a 
manutenção para as gerações futuras. 
No que diz respeito a sustentabilidade o Brasil tem feito sua parte, foi o primeiro pais da 
América Latina a elaborar uma lei específica para tratar sobre educação ambiental, com o as siglas 
PNEA (Política Nacional de Educação Ambiental Lei 9.795/99 Decreto 4.281/2002), tendo em seus 
primeiros parágrafos um descrição bem sucinta do que deseja abordar: 
Art 1º. "Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o 
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e 
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, 
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." 
Art. 2° A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da 
prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua 
relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade 
humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.” 
 
https://turismopebrasil.wordpress.com/category/sustentabilidade
/ 
Observa-se que tais esforços do governo que tangenciam esses projetos levam em 
consideração uma educação ambiental crítica, participativa, transformadora e emancipatória. Desde 
de 2001 houve uma disparada de investimentos para essa nova modalidade de ensino, 
proporcionando assim uma melhora nos indicadores pré-estabelecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em sua mais ampla tradução podemos dizer que a educação ambiental não é tão somente 
uma disciplina escolar e sim um processo permanente voltado para a vida no seu sentido mais 
profundo, vida esta que surge das relações entre os seres do planeta, elos de uma mesma cadeia. 
De acordo com a ambientalista Rita Mendonça do Instituto Romã, a educação ambiental que 
se encaminha para a sustentabilidade faz com que as pessoas tenham a sensibilidade de perceber 
aquilo que é vivo no ecossistema, pois ao incluir a educação ambiental para as áreas primarias na 
educação básica este atua como agente de transformação, frente as necessidades do planeta. Com a 
responsabilidade de desenvolver cidadãos responsáveis e autocríticos sobre o atual modelo de 
consumo predador das sociedades. 
Para Nabil Onaissi , especialista em educação ambiental e presidente do Instituto para o 
Desenvolvimento Ambiental e Tecnológico LOTUS, a responsabilidade de fazer um planejamento para 
a educação ambiental deve ser encarada da mesma forma que a responsabilidade da educação geral, 
pois tem a incumbência junto com a sociedade de construir cidadãos capazes avaliar com mais 
consciência , estando este conectado com a sua realidade, capaz de fazer um leitura do mundo no 
qual está inserido e capaz de intervir diretamente nas ações propostas em seu modo de vida. A 
sociedade moderna contemporânea tem um modo peculiar de abordar a relação da sociedade com a 
natureza, onde de um lado vê a natureza como um objeto, fonte inesgotável de recursos, de outro o 
homem como senhor dominador de todas as coisas, como se não houvesse um limite nessa relação. 
A educação ambiental deve se estabelecer como um instrumento de conscientização para uma 
efetiva participação da sociedade no processo de tomada de decisões. Para tal a educação ambiental 
tende a ser um impermeabilizador das práticas de ações reflexivas e críticas da realidade, com isso 
ela apresenta a opção por diferentes ações desejadas, como responsabilidade, cooperação, 
solidariedade e respeito pela vida, pois possui uma visão construtivista e interdisciplinar do 
conhecimento. 
Diante dos respectivos pontos de vista acima concluímos que faz-se necessário repensar 
sobre a relação natural dos seres humanos , pois isto implica na realidade em uma reconstrução do 
atual modelo de educação ambiental, onde erroneamente aplica-se a ideia de que educação ambiental 
deve ser aplicado somente para a preservação dos meios naturais, pois conservação natural é apenas 
um pequeno fragmento , sendo ela ( educação ambiental), muito mais ampla, envolvendo relação com 
os seres, relações éticas, relações políticas e por fim entender parte de uma grande cadeia ecológica. 
Para tal essa cadeia não é somente relação com os meios naturais, mas também relação com os 
meios de transportes, meios urbanos, responsabilidades individuais, pois trata-se de um trabalho 
interdisciplinar de todos os seres humanos. 
 
 
 
Referência bibliográficas: 
 
Grandes Temas - Educação Ambiental na Escola(Parte 1) 
https://www.youtube.com/watch?v=aMOXbPphIhE . Acesso em 26/05/2017. 
 
E d u c a ç ã o a m b i e n t a l U m a v i a g e m p e l a história 
https://www.youtube.com/watch?v=IBdRyO3N9Vo. Acesso em 24/05/2017. 
 
Educação ambiental no âmbito escolar. 
https://www.youtube.com/watch?v=Aay9MoIzfuM. Acesso em 24/05/2017. 
 
Educação para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil. 
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/naturalsciences/education-for-sustainable-development/. Acesso em 
24/05/2017. 
 
Política Nacional de Educação Ambiental Lei 9.795/99. 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm. Acesso 24/05/2017