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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
SEXTO PERÍODO – DIREITO ADMINISTRATIVO II
PROFESSOR: CAIO TARANTO
AUTORA:
ESTEFANNI MAFRA DE SOUZA - 01017013
TERESÓPOLIS 
31.05.2016
Resenha interativa sobre Licitações e Contratos Administrativos
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
Antes de dissertar sobre o presente texto, que me fora proposto trabalhar através de resenha, farei brevemente uma síntese sobre o conceito de licitação e os princípios consagrados.
Conforme foi apresentado nos estudos em sala, anteriormente, a Administração Pública, direta e indireta, não possui autonomia para celebrar contratos como adquirir, vender, ceder, locar ou contratar obras ou serviços, pois esta não trabalha com recursos próprios ou disponíveis, mas sim com recursos públicos. Desta forma, a Administração deverá prestar contas e observar uma série de princípios e procedimentos previstos em lei.
A licitação é um processo administrativo que visa assegurar igualdade de condições a todos que queiram realizar um contrato com o Poder Público. A Licitação é disciplinada por lei (Lei 8666 de 1993). Esta estabelece critérios objetivos de seleção das propostas de contratação mais vantajosas para o interesse público.
O procedimento licitatório consagra e traz ressalvados os seguintes princípios:
Moralidade: comportamento escorreito, liso e honesto da Administração.
Impessoalidade: proibição de qualquer critério subjetivo, tratamento diferenciado ou preferência, durante o processo licitatório para que não seja frustrado o caráter competitivo desta.
Legalidade: disciplina a licitação como uma atividade vinculada, ou seja, prevista pela lei, não havendo subjetividade do administrador.
Probidade: estrita obediência às pautas de moralidade, incluindo não só a correção defensiva dos interesses de quem a promove, bem como as exigências de lealdade e boa-fé no trato com os licitantes.
Publicidade: transparência dos atos da Administração Pública.
Julgamento objetivo: vedação da utilização de qualquer critério ou fator sigiloso, subjetivo, secreto ou reservado no julgamento das propostas que possa elidir a igualdade entre os licitantes. Artigo 44, da Lei 8666/93.
Vinculação ao Instrumento Convocatório: respeito às regras estabelecidas no edital ou na carta-convite – artigo 41, Lei 8666/93
Sigilo das propostas: é um pressuposto de igualdade entre os licitantes. O conteúdo das propostas não é público, nem acessível até o momento previsto para sua abertura, para que nenhum concorrente se encontre em situação vantajosa em relação aos demais.
Competitividade: o procedimento de licitação deve buscar o melhor serviço pelo menor preço.
De acordo com breve síntese sobre a forma conceitual do instituto de Licitação e através de leitura minuciosa o texto que me fora apresentado, foi possível aprender sobre a forma instituída por lei que a administração pública realiza seu gerenciamento, sobre a o que é licitação e sobre os princípios regidos por tal modalidade licitatória estabelecida pela devida Lei n 8.666 de 1993 em nosso país é sobre o artigo 37, onde é prevista a obrigatoriedade da Administração Pública em licitar, onde pude ver que nossa Lei Magna estão devidamente regimentados, ressalvados e estabelecidos inúmeros princípios constitucionais que nos garante um modelo de administração que objetiva sobre tudo o respeito a isonomia, a igualdade, entre outros.
 	Pude compreender, o meio pelo qual a Administração Pública usa seu procedimento administrativo, a forma pela qual convoca mediante estabelecidas em ato próprio, por edital ou convite, empresas interessadas na apresentação e de propostas para o oferecimento de bens e serviços.
Fora imprescindível destacar o objetivo principal da licitação, que visa garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos interessados e possibilitar o comparecimento ao certame ao maior número possível de concorrentes.
Com base nos estudos realizados em sala, dissertarei de forma clara sobre tais jurisprudências descritas e sobre os princípios consagrados no instituto da Licitação.
Todas as jurisprudências apesar de serem distintas, apresentam o mesmo condão, onde é notório em todas elas a existência ou não da licitação como parâmetro fundamental para sua procedência ou não. 
Abaixo discorrerei na forma de resenha interativa, sobre o texto que me fora proposto trabalhar, sob a ótica jurídica e analítica de observações de suma importância para o direito administrativo no instituto sobre licitação.
 
A primeira jurisprudência diz respeito ao afastamento dos procedimentos exigidos por lei n. 8.666 de 21 de junho de 1993, onde fora comprovada a inexigibilidade e dispensa de licitação, de tal modo fora julgada improcedente, pois ofende a Constituição Federal e a própria lei, citada a cima e os princípios que a regem.
Ao longo, é apresentada a jurisprudência, onde fora impugnada a Lei n. 11.861/02, permitindo a utilização de software para produzir normas gerais de licitação, ferindo assim a Constituição Federal onde fala em seu artigo 24, o dever e competência da União de legislar normas gerais de licitação. 
Mais à frente no decorrer da leitura, prazerosa, é de suma importância a jurisprudência que versa procedência por ferir, afrontar o princípio da igualdade, de um Estado- membro, na análise da proposta mais vantajosa, em relação a valores relativos a impostos pagos a Fazenda Pública daquele Estado. Verdadeira afronta ao princípio da isonomia.
A quarta jurisprudência se refere a violação ao artigo 24 de nossa Constituição Federal, onde menciona a legislação por legislativo estadual, onde diz que outro Estado possa transpor níveis de normas gerais, uma vez estabelecido que compete a União limitar -se a estabelecer normas gerais.
No capítulo VII da Administração Pública, a referida jurisprudência é sobre a transferência de transporte ferroviário para iniciativa privada da execução de serviços públicos e responsabilidade da União, onde diz que é possível a desestatização, porém há necessidade de observar o devido processo licitatório, independente da modalidade a ser adotada, pois sem o devido processo, o princípio da legalidade e isonomia estariam sendo violados. 
A quinta jurisprudência sobre direito processual penal, sobre fraude em licitação, desvio de verbas federais, claramente é possível notar que o princípio da legalidade e moralidade estão gravemente feridos. 
Diante de tanta corrupção praticada nos procedimentos licitatórios, é importante discutir amplamente aplicação do princípio constitucional da moralidade e outros que impeçam a utilização equivocada de tão importante elemento vertido do Estado democrático de direito, a licitação.
É necessário a conscientização de todos os que participam desse mecanismo pré-contratual na Administração Pública, objetivando tornar concreto o propósito do legislador de fazer da Licitação um instrumento de segurança para os administrados que ofertam seus produtos, serviços e mão-de-obra e para o próprio Poder Público que os contrata.
Os sistemas de licitações e compras da União, usados por diversos órgãos federais, têm uma série de irregularidades que abrem brechas para fraudes e podem causar prejuízo aos cofres públicos.
Entre as falhas apontadas estão a contratação de empresas condenadas por improbidade administrativa e declaradas inidôneas; aquisição de itens em quantidade superior ao permitido pelas atas; casos de empresas diferentes, mas com sócios em comum, participarem da mesma licitação; contratação de empresas cujos sócios são servidores do órgão contratante; e contratos firmados com empresas pertencentes a parlamentares.
Outra falha recorrente foi afalta de iniciativa do poder público em punir empresários que deixaram de honrar suas propostas. Isto é, eles foram declarados vencedores em determinado certame, mas depois desistiram, ou não apresentaram a documentação necessária. No entanto, não foram punidos e repetiram a mesma coisa em outras licitações.
A sexta jurisprudência, versa sobre o instituto do tombamento, direito de posse e propriedade, direito administrativo, uma vez que o tombamento não pode violar o direito de propriedade, pois qualquer restrição do indivíduo de ir e vir, afronta o artigo 2 da Constituição Federal.
A sétima jurisprudência trata da conversão de permissões municipais em permissões intermunicipais, afronta gravíssima ao princípio estabelecido na lei Magna no artigo 5, preceito veiculado pelo artigo 175 da Constituição do Brasil, ferindo também ao princípio da isonomia, igualdade entre todos quantos pretendam acesso ad contratações da. Administração. A lei pode, sem violação do princípio da igualdade, distinguir situações, a fim de conferir um tratamento diverso do que atribuiu a outra, para tanto é necessário que a discriminação guarde compatibilidade com o conteúdo do princípio. 
No ato administrativo de Licitação sobre Concessão de exploração do serviço de radiodifusão de sons e imagens é lícito a administração pública revogar motivadamente, sem audiência dos concorrentes habilitados, baseado no princípio de padronização. 
Mais à frente ocorre na Ação direta de inconstitucionalidade, a venda de áreas públicas passíveis de se tornarem urbanas, sendo terrenos nos limites da área de proteção ambiental. Há nesse caso inexigibilidade de licitação, inviabiliza a competição, pois o lote deverá ser vendido para aquele que estiver ocupando, pois ao contrário estará ferindo ao princípio da impessoalidade e legalidade.
 	A jurisprudência de ação penal pública, sobre contrato de advogados face aos casos administrativo herdado da Administração Pública municipal, fere o artigo 47, XXI da Constituição Federal, julgada improcedente por ferir ao artigo 25 da Lei 8.666/93 e também ao princípio da isonomia e legalidade.
"Artigos 42 e 43 da Lei Complementar n. 94/02, do Estado do Paraná. Delegação da prestação de serviços públicos. Concessão de serviço público. Regulação e fiscalização por agência de ‘serviços públicos delegados de infra-estrutura’. Manutenção de ‘outorgas vencidas e/ou com caráter precário’ ou que estiverem em vigor por prazo indeterminado. Violação do disposto nos artigos 37, inciso XXI; e 175, caput e parágrafo único, incisos I e IV, da Constituição do Brasil. O artigo 42 da lei Complementar estadual afirma a continuidade das delegações de prestação de serviços públicos praticadas ao tempo da instituição da agência, bem assim sua competência para regulá-las e fiscalizá-las. Preservação da continuidade da prestação dos serviços públicos. 
Neste caso exemplificado a cima, trata da ofensa ao princípio da legalidade e padronização, pois não há respaldo constitucional que justifique a prorrogação desses atos administrativos, além do prazo razoável.
Os princípios constitucionais que regem a administração pública exigem que a concessão de serviços públicos seja precedida de licitação pública. Contraria os arts. 37 e 175 da Constituição Federal decisão judicial que, fundada em conceito genérico de interesse público, sequer fundamentada em fatos e a pretexto de suprir omissão do órgão administrativo competente, reconhece ao particular o direito de exploração de serviço público sem a observância do procedimento de licitação
Impugnação da Lei n. 11.871/02, do Estado do Rio Grande do Sul, que instituiu, no âmbito da administração pública sul-rio-grandense, a preferencial utilização de softwares livres ou sem restrições proprietárias. Plausibilidade jurídica da tese do autor que aponta invasão da competência legiferaste reservada à União para produzir normas gerais em tema de licitação, bem como usurpação competencial.
Esta jurisprudência citada no texto, é violadora do pétreo princípio constitucional da separação dos poderes, pois compete a União tal medida.
Nesta jurisprudência mencionada, sobre a venda de imóveis públicos sem a realização da necessária licitação. Contrariedade ao inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal. O ato normativo impugnado, ao possibilitar a venda direta de lotes e moradias em áreas públicas no perímetro urbano de Palmas-TO, viola a exigência de realização de prévia licitação para a alienação de bens públicos, na forma do mencionado dispositivo constitucional, claramente não fora respeitado o princípio da legalidade 
No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 234/RJ, ao apreciar dispositivos da Constituição do Rio de Janeiro que vedavam a alienação de ações de sociedades de economia mista estaduais, o Supremo Tribunal Federal conferiu interpretação conforme à Constituição da República, no sentido de serem admitidas essas alienações, condicionando-as à autorização legislativa, por lei em sentido formal, tão-somente quando importarem em perda do controle acionário por parte do Estado.
O julgamento dessa Corte foi orientada no princípio da legalidade, no sentido de que as disposições constitucionais que regem os atos administrativos não podem ser invocadas para estender aos funcionários de sociedade de economia mista, que seguem a Consolidação das Leis do Trabalho, uma estabilidade aplicável somente aos servidores públicos, estes sim submetidos a uma relação de direito administrativo.
	
A exigência constante do art. 112, § 2º, da Constituição fluminense, consagra mera restrição material à atividade do legislador estadual, que com ela se vê impedido de conceder gratuidade sem proceder à necessária indicação da fonte de custeio. É firmada a jurisprudência da Corte no sentido de que as regras do processo legislativo federal que devem reproduzidas no âmbito estadual são apenas as de cunho substantivo, coisa que se não reconhece ao dispositivo atacado. 
Por fim , foi de suma importância e relevante contribuição para meu aprendizado essa leitura jurisprudencial de um tema extremamente importante para toda a administração pública em nosso país , estabelecida por lei Magna e pela referida Lei n. 8.666/93 , onde é importante ressaltar que para que haja asseguridade da obediência aos princípios elencados anteriormente , é necessário que ao fim ao cabo , o procedimento licitatório cumpra todos os requisitos necessários para a formalidade e administração pública em caráter federal , estadual , distrital e municipal .
Uma vez estabelecidos, obedecidos e respeitados os princípios condutores de honestidade em nossa Constituição, haverá sobretudo o resultado igualitário, impessoal, assegurado a isonomia e igualdade.

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