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Mobilização Neural

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
 RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS II
MOBILIZAÇÃO NEURAL
David Sam Pessoa de Menezes 
Erick Barbosa Souza de Oliveira 
Isabella Cristina Machado Granja 
Merlayne Pâmela de Oliveira e Silva 
João Pessoa/PB
Março/2017
David Sam Pessoa de Menezes 
Erick Barbosa Souza de Oliveira 
Isabella Cristina Machado Granja 
Merlayne Pâmela de Oliveira e Silva 
MOBILIZAÇÃO NEURAL
Orientador: Prof. Newton da Silva Pereira Junior 
João Pessoa/PB
Março/2017
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 – Teste da flexão passiva da cervical 	12
FIGURA 2 – O examinador exerce força para realizar a depressão do ombro do paciente	13
FIGURA 3 – Flexão de cotovelo associada a uma abdução de ombro a 90°	14
FIGURA 4 – Extensão de punho e dedos	14
FIGURA 5 – Rotação externa de ombro, supinação de antebraço	14
FIGURA 6 – Extensão de cotovelo.	15
FIGURA 7 – Inclinação lateral do pescoço para o lado contralateral	15
FIGURA 8 – Paciente apresentando déficit motor do nervo mediano.	15
FIGURA 9 – Extensão do punho e dedos e pronação do antebraço	17
FIGURA 10 – Flexão de cotovelo	17
FIGURA 11 – Posição final do teste	17
FIGURA 12 – Paciente com paralisia do nervo ulnar	18
FIGURA 13 – O examinador exerce força para realizar a depressão do ombro do paciente, flexão de cotovelo, associada a uma pronação do antebraço.	19
FIGURA 14 – Extensão de cotovelo, flexão de punho e dedos e abdução de ombro.................................................................................................................19
FIGURA 15 – Posição final do teste	19
FIGURA 16 – Paciente com paralisia do nervo radial	20
FIGURA 17 – Flexão de quadril do paciente associada a uma dorsiflexão de tornozelo........................................................................................................... 21
FIGURA 18 – Flexão de quadril associada a uma dorsiflexão e inversão de tornozelo. Após o examinador realiza a adução do quadril	22
FIGURA 19 – Flexão de quadril associada a uma dorsiflexão eversão de tornozelo. Após o examinador realiza a adução do quadril	22
FIGURA 20 – Flexão de quadril associada a uma flexão e inversão do tornozelo. Após, o examinador realiza a adução do quadril	23
FIGURA 21 – Teste de Tinel	24
FIGURA 22 – Teste de Phalen	25
FIGURA 23 – Teste de Filkenstein	25
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 HISTÓRICO 	6
3 CONCEITOS ANATÔMICOS 	7
4 CONCEITOS FISIOLÓGICOS 	8
5 A TÉCNICA	9
6 AVALIAÇÃO FÍSICA PARA RE ALIZAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO NEURAL	10
7 TESTES DE TENSÃO NEURAL	12
7.1 Testes de tensão neural de MMSS	12
7.1.1 Flexão passiva da Cervical (PNF) 	12
7.1.2 ULTT para Nervo Mediano 	13
7.1.3 ULTT para Nervo Ulnar 	16
7.1.4 ULTT para Nervo Radial 	18
7.2 Testes de tensão neural de MMII	20
7.2.1 Nervo Ciático 	20
7.2.2 Nervo Tibial 	21
7.2.3 Nervo Sural	22
7.2.4 Nervo Fibular Comum 	23
8 TESTES ESPECIAIS	24
8.1 Teste de Tinel	24
8.2 Teste de Phalen	24
8.3 Teste de Filkenstein	25
9 INDICAÇÕES 	26
10 CONTRAINDICAÇÕES	27
10.1 Absolutas	27
10.2 Relativas	27
11 O TRATAMENTO	28
CONSIDERAÇÕES FINAIS	29
REFERÊNCIAS	30
ANEXO 1 – ARTIGO: AVALIAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO NEURAL SOBRE O GANHO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO	31
ANEXO 2 – CASO CLÍNICO	32
1 INTRODUÇÃO
Com o objetivo da busca de respostas para os mecanismos subjacentes a sinais e sintomas e melhores tratamentos, nos últimos vinte anos, muitos fisioterapeutas com formação orientada à ortopedia, voltaram-se a um estudo mais minucioso do sistema nervoso. 
Um tratamento baseado na mobilização do sistema nervoso foi desenvolvido e continua evoluindo, baseado em observações clínicas e pesquisas experimentais. Esse conhecimento requer considerações cuidadosas no manejo de desordens do tecido neural e necessitou de uma mudança na compreensão do tratamento físico da dor (Butler 1998), particularmente no que diz respeito à dor neuropática (Elvey 1998).
Deve-se salientar que os músculos, articulações e as outras estruturas tratadas por nós fisioterapeutas, estão diretamente conectadas com o sistema nervoso, que não transmite apenas informações sobre o estado desses tecidos, mas tem uma mecânica complexa e carrega uma responsabilidade funcional de grande importância, senão mais, que as estruturas por ele inervadas.
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2 HISTÓRICO
Recentemente, tem havido um grande interesse no possível papel exercido pelo tecido neural nas desordens dolorosas. Embora a técnica de mobilização neural não seja amplamente difundida, a ideia de aplicar um tratamento mecânico para o tecido neural não é nova. Princípios e métodos do alongamento neural já existiam desde o ano 1800 (Marshall, 1883; Madison Taylor, 1909) e progressivamente foram se aperfeiçoando, tanto na teoria quanto na aplicação clínica.
Em 1960, foi publicada a obra Biomechanicics of the Central Neuvous System, de Alf Breig, que definiu o conceito de mecânica do sistema nervoso. Baseando-se neste trabalho, Elvey e Maitland, em 1979, desenvolveram testes irritativos ao tecido neural que foram denominados testes de tensão neural. Estes testes não só detectam a tensão mecânica adversa no sistema nervoso como também que existe movimentação do nervo em relação aos tecidos que o circundam.
Em 1991, David Butler, fisioterapeuta australiano, publicou o livro Mobilization of the Nervous System, demonstrando a aplicabilidade e eficácia da técnica de mobilização do tecido neural.
Nos dias de hoje, o tratamento baseado na mobilização neural continua evoluindo, baseado em observações clínicas e pesquisas experimentais. Muitos pesquisadores têm adicionado contribuições pessoais e novos conhecimentos em neurobiomecânica e mecanismos de dor neurogênica.
Sendo assim, a mobilização neural não tem um criador, mas é fruto da aquisição de novos conhecimentos como neurobiologia, biomecânica e fisiologia do tecido neural e da aplicação dos princípios das Terapias Manuais a esse tecido.
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3 CONCEITOS ANATÔMICOS
 O plexo braquial é formado pela união dos ramos ventrais das raízes C5 -T1, com participação ocasional de C4 e T2. As raízes nervosas superiores correm inferior, lateral e anteriormente, passando entre os músculos escaleno anterior e médio. As raízes nervosas C5 e C6 unem-se adjacente à borda lateral do músculo escaleno anterior para formar o tronco superior do plexo braquial, enquanto as raízes C8 e T1 formam, posteriormente ao músculo escaleno anterior, o tronco inferior, que se situa sobre a primeira costela. A raiz C7, isoladamente, constitui o tronco médio. Os troncos superior e médio do plexo braquial, ao passarem pela borda lateral do músculo escaleno anterior, dividem-se em anterior e posterior. O mesmo o corre com o tronco inferior, porém somente quando este alcança ou ultrapassa a primeira costela, posteriormente à clavícula ou à axila. A união entre as divisões anteriores dos troncos superior e médio, na porção inferior do pescoço, constitui o fascículo lateral. O fascículo posterior provém a junção entre as divisões posteriores dos três troncos e o fascículo medial provém da divisão anterior do tronco inferior, quando o mesmo atravessa a porção inferior do pescoço. 
 O plexo lombar tem sua origem nas ramificações ventrais dos nervos espinais L1 a L4, e o plexo sacral dos nervos L4 a S4. Contudo, devido à proximidade, à sobreposição e a distribuição semelhantes, ambos os plexos são muitas vezes considerados como um único plexo lombossacral. Quatro nervos principais saem do plexo lombossacral e inserem-se nos membros inferiores: obturatório, femoral, tibial e fibular comum. 
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4 CONCEITOS FISIOLÓGICOS
 O nosso corpo é formado pelo sistema nervoso central e periférico, esses devem ser considerados como uma unidade, já que formam um tecido contínuo. A função principal do SN é a de transmitir impulsos, porém esta é extremamentedependente da parte mecânica deste sistema e vice-versa. Para esta interligação da função mecânica e fisiológica foi inserido o termo neurodinâmica, sendo assim, se o SN está apresentando normalidade da neurodinâmica, significa que as propriedades mecânicas e as fisiológicas estão normais.
 Esse sistema é contínuo de três maneiras. Primeiro, ele é contínuo mecanicamente através da transmissão de forças e movimentos pelos seus envoltórios conectivos. Segundo, neurônios são contínuos eletricamente, um impulso gerado no pé atinge o cérebro. Terceiro, o sistema nervoso pode ser visto como contínuo quimicamente. Os neurotransmissores periféricos e centrais são os mesmos e existe o fluxo axoplasmático de substâncias dentro dos axônios. Não há outra estrutura no corpo humano com tal conectividade. Estresses impostos no sistema nervoso periférico durante movimentos são transmitidos para o sistema nervoso central. De forma oposta, tensão gerada no SNC pode ser transmitida para o SNP. 
Com base nestes conceitos, a técnica da mobilização neural parte do princípio de que um comprometimento da mecânica do sistema nervoso (movimento, elasticidade, condução, fluxo axoplasmático) pode resultar em outras disfunções próprias do sistema nervoso ou em estruturas musculoesqueléticas que recebam sua inervação. As síndromes compressivas e a tensão neural adversa, que é um termo utilizado para indicar os sinais e sintomas que são de origem neural, como dores em ardência ou queimadura, alterações de sensibilidade (dormências, formigamentos) e alterações de força muscular, são exemplos destas disfunções.
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5 A TÉCNICA
 A técnica deve ser iniciada próximo da origem dos sintomas, empregando moderada resistência tendo grande movimento com tensão no final da ADM, para isso, o paciente é posicionado na posição de tensão neural de cada nervo descrito anteriormente. A técnica de mobilização neural pode ser aplicada através de quatro categorias:
Mobilização direta, onde acontece o tensionamento dos nervos periféricos e/ou medula pela manobra oscilatória, passiva em diferentes amplitudes de movimento e /ou brevemente mantida no final da ADM articular aplicados através da articulação que compõem o trajeto do trato neural;
Mobilização indireta, é aplicada quando há uma lesão aguda na qual os nervos periféricos e/ou medula são colocados em tensão pelas manobras oscilatórias aplicadas as estruturas adjacentes ao tecido nervoso comprometido; 
Mobilização tensionante: mobiliza-se quando há um aumento e uma diminuição da tensão no trato neural;
Mobilização deslizante: mobiliza-se onde existe o deslizamento do trato neural sem, no entanto, ter um aumento de tensão. 
9
6 AVALIAÇÃO FÍSICA PARA REALIZAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO NEURAL 
 É importante ressaltar a importância de uma avaliação bem feita, e minuciosa para que as técnicas de mobilização neural alcance o resultado terapêutico com segurança. É fundamental que o sistema muscular e as amplitudes de movimentos sejam testados para avaliar se tais disfunções estão associadas aos danos neurais. 
 A anamnese é o primeiro ponto de uma avaliação, pois é nela que se obtêm dados primordiais para avaliações e tratamentos, como a queixa principal e o que levou o paciente a procurar a fisioterapia. Investigar os hábitos de vida do paciente, como história familiar e profissional, e a vida social, releva-se fatores importantes para entender como pode ter sido gerada a lesão. Deve se lembrar de questionar sobre tabagismo, alcoolismo, uso de medicamentos, práticas de exercícios físicos e exames realizados anteriormente. E principalmente, questionar ao paciente sobre características importantes da dor, como tempo de duração e quando iniciou se já sofreu algum trauma anteriormente, e se já precisou de intervenção fisioterapêutica ou cirúrgica ao longo da vida. 
 A inspeção estática é realizada com o paciente em pé e deve ser inspecionado o alinhamento da coluna vertebral no plano ântero-posterior e lateral, observando se há presença de postura antálgica, e inspecionar contornos ósseos, articulares e de tecidos moles observando presença de tumores ou deformações presentes. Na inspeção dinâmica, deve ser observado marcha e mobilidade geral do paciente. 
 Na palpação, deve ser observada integridade dos tecidos. Verificar também a amplitude de movimento de todas as articulações, observando o padrão e a qualidade do movimento, se há presença de restrição, e em que movimento há presença de dor e se o movimento aumenta ou diminui a dor. 
 As aplicações de testes neurológicos implicam em teste de força muscular, testes de reflexo e testes de sensibilidade. É importante realizar testes de forças musculares para verificar se há déficit de força e se é em decorrência de alguma disfunção neural.É fundamental estabilizar a articulação
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e ensinar o paciente a fazer o movimento correto, realizando o movimento de forma passiva primeiramente. Alguns músculos devem ser testados, como: elevador da escápula, deltoide, bíceps, tríceps, flexor longo dos dedos da mão, interósseos e lumbricais, flexores de quadril, extensores de joelho, dorsiflexores de tornozelos, extensores do hálux e flexores do dos dedos do pé. Os testes de reflexos verificam a integridade do sistema neurológico e possibilita a diferenciação entre disfunção do SNC ou SNP; são examinados os reflexos superficiais profundos, onde nos reflexos superficiais é realizado estímulos entre a pele e a mucosa provocando contrações musculares. E nos reflexos profundos o estímulo deve um estiramento rápido percutidos nos tendões, com auxílio do martelo neurológico. E por fim, a avaliação da sensibilidade deve ser feita usando um estesiômetro, que pode revelar perda gradual da função do nervo. Ele avalia a percepção tátil nos dermátomos correspondente a cada raiz nervosa. 
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7 TESTES DE TENSÃO NEURAL
7.1 Testes de tensão neural de MMSS
7.1.1 Flexão passiva da Cervical (PNF)
 Neste teste, o paciente é colocado em decúbito dorsal. O examinador fica na cabeceira da maca e apoia a mão na base do Occipital do paciente, realiza passivamente a flexão da cabeça, estando atento para sensação do paciente. Esse teste é indolor, e será considerado positivo quando houver dor. O examinador deverá ver se o movimento aumenta a intensidade da dor; o padrão de limitação do movimento e a amplitude de movimento disponível. Caso o paciente relate dor ou alguma alteração, como tratamento o fisioterapeuta mantém o paciente na posição do teste durante aproximadamente um minuto.
FIGURA 1 - Teste da flexão passiva da cervical
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7.1.2 ULTT para Nervo Mediano
 Neste teste, o paciente é colocado em decúbito dorsal. O examinador exerce força para realizar a depressão do ombro do paciente, flexão de cotovelo, associada a uma abdução de ombro a 90°. Após, extensão de punho e dedos, rotação externa de ombro, supinação de antebraço e extensão de cotovelo. A tensão acontece quando é realizada a extensão de cotovelo e quando o examinador solicita que o paciente realize a inclinação lateral do pescoço para o lado contralateral.
 Como respostas normais apresentam-se o alongamento ou dor na fossa cubital, irradiando para baixo, nas partes anterior e radial do antebraço e radial na mão; formigamento no polegar e primeiros três dedos. A inclinação contralateral da coluna cervical aumenta a resposta em 90% dos casos e a inclinação para o mesmo lado a ser, diminui a resposta em 70% dos casos. 
FIGURA 2 - O examinador exerce força para realizar a depressão do ombro do paciente.
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FIGURA 3 - Flexão de cotovelo associada a uma abdução de ombro a 90°.
FIGURA 4 – Extensão de punho e dedos.
FIGURA 5 – Rotação externa de ombro, supinação de antebraço.
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FIGURA 6 – Extensão de cotovelo.
FIGURA 7 - Inclinação lateral do pescoço para o lado contralateral.FIGURA 8 - Paciente apresentando déficit motor do nervo mediano.
15
Para o tratamento do nervo mediano, o examinador pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (punho), fazendo de 10 a 40 oscilações em 20 segundos. 
O tratamento do nervo mediano também pode ser realizado de forma ativa. O paciente realiza a abdução associada à depressão dos ombros bilateralmente. Um dos punhos inicialmente em flexão e o outro em extensão. O examinador solicita que o paciente realize flexão e extensão alternadamente entre os punhos.
7.1.3 ULTT para Nervo Ulnar
 Neste teste, o paciente é colocado em decúbito dorsal. O examinador exerce força para realizar a depressão do ombro do paciente, flexão de cotovelo, associada a uma abdução de ombro a 90°. Após, extensão de punho e dedos, rotação externa de ombro, pronação de antebraço e flexão de cotovelo. A tensão acontece quando é realizada a flexão de cotovelo e quando o examinador solicita que o paciente realize a inclinação lateral do pescoço para o lado contralateral.
 Observar-se a dor ou sintomas pioram quando o paciente afasta a cabeça do lado a ser testado e diminui quando aproxima a cabeça ao ombro do membro superior em teste. O que difere este teste do anterior é a pronação de antebraço e a flexão de cotovelo como mostram as figuras a seguir.
16
FIGURA 9 – Extensão do punho e dedos e pronação do antebraço.
FIGURA 10 – Flexão de cotovelo.
 
FIGURA 11 – Posição final do teste.
17
 FIGURA 12 - Paciente com paralisia do nervo ulnar.
Para o tratamento do nervo ulnar, o fisioterapeuta pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (punho), fazendo de 10 a 40 oscilações em 20 segundos. 
O tratamento do nervo ulnar pode ser realizado de forma ativa. O paciente realiza uma pinça entre os 1° e 2° dedos bilateralmente. Após, o fisioterapeuta solicita que o paciente posicione a borda cubital das mãos sob a mandíbula, tentando posicionar o ângulo formado pelas pinças dos dedos (de forma invertida) na região dos olhos.
7.1.4 ULTT para Nervo Radial
 Neste teste, o paciente é colocado em decúbito dorsal. O examinador exerce força para realizar a depressão do ombro do paciente, flexão de cotovelo, associada a uma pronação do antebraço. Após, extensão de cotovelo, flexão de punho e dedos e abdução de ombro. Por fim, o examinador solicita que o paciente realize a inclinação lateral do pescoço para o lado contralateral.
 Observar-se a dor ou sintomas pioram quando o paciente afasta a cabeça do lado a ser testado e diminui quando aproxima a cabeça ao ombro do membro superior em teste.
18
FIGURA 13 - O examinador exerce força para realizar a depressão do ombro do paciente, flexão de cotovelo, associada a uma pronação do antebraço.
FIGURA 14 - Extensão de cotovelo, flexão de punho e dedos e abdução de ombro.
FIGURA 15 – Posição final do teste.
19
FIGURA 16 - Paciente com paralisia do nervo radial.
 Para o tratamento do nervo radial, o fisioterapeuta pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (punho), fazendo de 10 a 40 oscilações em 20 segundos. 
 O tratamento do nervo radial também pode ser realizado de forma ativa. O paciente, utilizando uma toalha, posiciona a mesma na região da coluna e a segura com uma mão posicionada na região inferior próxima a coluna lombar e a outra mão superiormente próxima à coluna cervical, realizando movimentos de flexão e extensão de cotovelos como se estivesse enxugando as costas.
7.2 Testes de tensão neural de MMII
7.2.1 Nervo Ciático
 Neste teste, o paciente é colocado em decúbito dorsal. O examinador realiza a flexão de quadril do paciente associada a uma dorsiflexão de tornozelo. Após, o fisioterapeuta solicita que o paciente realize a flexão da cabeça.
20
FIGURA 17 - Flexão de quadril do paciente associada a uma dorsiflexão de tornozelo.
 É necessário questionar o paciente sobre a sensação percebida por ele. Se a dor for do tipo queimação, choque, ardência, fisgada, ela poderá ser de origem neural. Caso apresente apenas algum leve desconforto sugere-se haver encurtamento muscular. Esse teste quando positivo não significa propriamente que o paciente sofra de uma hérnia discal, pois outros fatores podem ser causadores de dor durante a manobra.
 Para o tratamento do nervo ciático, o fisioterapeuta pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (tornozelo), fazendo de 10 a 40 oscilações em 20 segundos. Além disso, o paciente pode realizar o tratamento de forma ativa. Com uma toalha apoiada na região plantar do pé, o paciente realiza mobilizações oscilatórias de dorsiflexão de tornozelo puxando a toalha.
7.2.2 Nervo Tibial
 Neste teste, o paciente é colocado em decúbito dorsal. O examinador realiza a flexão de quadril do paciente associada a uma dorsiflexão e inversão de tornozelo. Após, o examinador realiza a adução do quadril.
21
FIGURA 18 - Flexão de quadril do paciente associada a uma dorsiflexão e inversão de tornozelo. Após, o examinador realiza a adução do quadril.
 Para o tratamento do nervo tibial, o examinador pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (tornozelo), fazendo de 10 a 40 oscilações em 20 segundos.
7.2.3 Nervo Sural
 Neste teste, o paciente é colocado em decúbito dorsal. O examinador realiza a flexão de quadril do paciente associada a uma dorsiflexão e eversão de tornozelo. Após, o examinador realiza a adução do quadril.
FIGURA 19 - Flexão de quadril do paciente associada a uma dorsiflexão e eversão de tornozelo. Após, o examinador realiza a adução do quadril.
22
 Para o tratamento do nervo sural, o examinador pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (tornozelo), fazendo de 10 a 40 oscilações em 20 segundos.
7.2.4 Nervo Fibular Comum
 Neste teste, o paciente é colocado em decúbito dorsal. O examinador realiza a flexão de quadril do paciente associada a uma flexão plantar e inversão de tornozelo. Após, o examinador realiza a adução do quadril.
FIGURA 20 - Flexão de quadril do paciente associada a uma flexão e inversão de tornzelo. Após, o examinador realiza a adução do quadril.
 Para o tratamento do nervo fibular comum, o fisioterapeuta pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (tornozelo), fazendo de 10 a 40 oscilações em 20 segundos.
23
8 TESTES ESPECIAIS
 São testes específicos que auxilia no diagnóstico de lesões e compressões nervosas, que podem ser indicativos importantes para o tratamento.
8.1 Teste de Tinel
 Esse teste avalia se o paciente apresenta a síndrome do túnel do carpo. O examinador realiza percussão digital ao longo do curso do nervo mediano no 
aspecto anterior do punho. O teste é considerado positivo quando a manobra causa parestesias na distribuição do nervo mediano.
FIGURA 21 – Teste de Tinel.
8.2 Teste de Phalen
 Os cotovelos são fletidos a 90º, com os antebraços no plano horizontal com o solo e punhos flexionados um contra o outro por 60 segundos. O teste é positivo quando ocorre dor ou parestesias dos dedos do aspecto radial da mão. Se os testes de Tinel e de Phalen forem positivos, suspeita-se de síndrome do túnel do carpo. 
24
FIGURA 22 – Teste de Phalen.
8.2 Teste de Filkenstein
 Avalia presença de tendossinovite do abdutor longo do polegar e do extensor curto do polegar, causada por movimentos repetitivos da mão. A dor éprincipalmente no pulso, junto ao polegar, e é agravada pela flexão do polegar com desvio ulnar do punho.
FIGURA 23 – Teste de Filkenstein
.
25
9 INDICAÇÕES
A mobilização neural se aplica a todas as condições que apresentam um comprometimento mecânico/fisiológico do sistema nervoso. Para se verificar a presença desse comprometimento, uma avaliação específica deve ser realizada. Encontra-se esse comprometimento em muitas disfunções comumente vistas na prática, como: 
Neuropatias compressivas dos membros superiores ou inferiores (túnel do carpo, radiculopatias, síndrome da saída torácica, compressão do nervo ciático, entre outras);
LER/DORT – Síndrome da dor complexa regional (Distrofia simpaticorreflexa) e causalgia;
Neuropraxias pós-cirúrgicas;
Dores crônicas;
Espaticidade de pacientes neurológicos (Quando uma estrutura é lesada sua inervação aferente e/ou eferente é comprometida e esse comprometimento neural pode prolongar o estado disfuncional da estrutura; a compressão neural periférica também pode induzir à inflamação neurogênica na estrutura inervada -estudos recentes);
Outras condições como Síndrome do Chicote, epicondilite, De Quervain, fascite plantar, ombro congelado, distensão em isquiotibiais entre outros.
26
10 CONTRAINDICAÇÕES
10.1 Absolutas
São contra indicações absolutas:
Hérnias de disco;
Lesões da cauda equina;
Lesões do sistema nervoso ou medulares;
Tumores malignos;
Quadros inflamatórios e/ou infecciosos;
Síndrome da dor regional periférica.
10.2 Relativas
São contraindicações relativas, em que a aplicação requer maior atenção, podendo ser aconselhável a não aplicação:
Situações de irritabilidade nervosa importante;
Presença de patologias associadas;
Vertigens;
Problemas circulatórios.
27
11 O TRATAMENTO
 A mobilização neural procura restaurar o movimento e elasticidade ao sistema nervoso, o que promove o retorno as suas funções normais. Para o tratamento com a técnica mobilização neural é necessário apenas uma maca, conhecimento teórico e treino das técnicas.
 O tratamento é diferenciado de acordo com o estado da patologia, podendo ser irritável (fisiopatológica) ou não-irritável (patomecânico). Embora ambas possam estar presentes há o predomínio de uma, dando prioridade ao regime de tratamento. A técnica tem que ser aplicada de forma que proporcione o máximo de conforto para o paciente, com grande amplitude, lenta, e rítmica, iniciando à distância da área dolorosa, sem provocar sintomas ou aumenta-los. Sua progressão é aproximando de locais mais próximos a área lesada, aumentar o número de repetições e ADM até o aparecimento dos sintomas ou sentir resistência ao movimento. São exemplos traumas leves e neuropatias inflamatórias agudas.
 O que denomina a desordem irritável é a dor constante que persiste por algum tempo antes de diminuir. A desordem não irritável é a mais antiga aumentando a chance de consequências devido ao desuso de segmentos e pelos produtos de uma resposta inflamatória levando uma característica de natureza patomecânica.
28
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Com a realização desse trabalho vimos à importância da mobilização neural, fazendo uso de técnicas deslizantes e tencionastes, ajudando no alivio da dor, melhora da capacidade funcional, obtenção de ganho na amplitude de movimento e aumento da mobilidade.
 No entanto, a literatura ainda é escassa no que se refere a esse tema, e especialmente quanto à aplicação da mobilização neural nos membros superiores e sua influência sobre a ADM. 
 Sendo assim, se faz importante a realização de mais estudos com objetivos de comprovar cientificamente os benefícios dessa técnica e, dessa forma, promover a divulgação dos efeitos da mobilização neural no âmbito da fisioterapia.
29
REFERÊNCIAS
BUTLER, D. S. Mobilização do Sistema Nervoso. São Paulo: Manole, 2003.
JUNIOR, Newton da Silva Pereira; ALMEIDA, Rogério Moreira. Manual de Recursos Terapêuticos Manuais. João Pessoa: Editora UFPB, 2016.
VASCONCELOS, D. A.; LINS, L. C. R. F.; DANTAS, E. H. M. Avaliação da mobilização neural sobre o ganho de amplitude de movimento. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 24, n. 4, p. 665-672, out./dez.
MARINZECK S. Mobilização neural: aspectos gerais. São Paulo, 2000. Disponível em: http://www.terapiamanual.com.br/br/artigos.php. Acesso em 15 de maio de 2017.
Mobilização neural – Aspectos Gerais. Disponível em: https://www.terapiamanual.com.br/site/. Acesso em 15 de maio de 2017.
Histórico da Mobilização Neural. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/historico-da-mobilizacao-neural/29519. Acesso em 15 de maio de 2017.
Terapias Manuais. Disponível em: http://terapiasmanuaisufpr.blogspot.com.br/2012/12/mobilizacao-neural.html. Acesso em 15 de maio de 2017.
Blog do Prof. Alexandre Souza – Fisioterapeuta. Disponível em: http://professoralexandrefisio.blogspot.com.br/2011/04/mobilizacao-neural-parte-1.html. Acesso em 15 de maio de 2017.
Curso de Mobilização Neural. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/18676986/mobilizacao_neural_02. Acesso em 15 de maio de 2017.
Terapia Manual. Disponível em: https://www.terapiamanual.com.br/site/. Acesso em 15 de maio de 2017.
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ANEXO 1 – ARTIGO: AVALIAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO NEURAL SOBRE O GANHO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO 
 
 O artigo, Avaliação da mobilização neural sobre o ganho de amplitude de movimento, verificou os efeitos imediatos da mobilização neural (MN) do nervo mediano sobre o ganho de amplitude de movimento de extensão do cotovelo em indivíduos neurologicamente assintomáticos. Foi um estudo do tipo quantitativo de caráter exploratório transversal, realizado no departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) no período de outubro de 2009 a julho de 2010.
 A amostra foi do tipo não probabilística intencional, composta por indivíduos de ambos os sexos na faixa etária de 17 a 30 anos, estudantes do curso de fisioterapia da UEPB devidamente matriculados, que aceitaram participar da pesquisa voluntariamente e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Cada indivíduo foi avaliado bilateralmente por meio do teste de tensão do nervo mediano e foram verificados os efeitos imediatos da MN do nervo mediano sobre o ganho de amplitude de movimento de extensão do cotovelo.
 Como resultado, o estudo mostrou que a mobilização neural do nervo mediano se demonstrou como uma técnica eficaz para o ganho de amplitude de movimento de extensão do cotovelo em indivíduos assintomáticos. Os resultados mostraram-se satisfatórios, porém só foram avaliados os efeitos imediatos da técnica, sugerindo-se o desenvolvimento de estudos que avaliem os efeitos à longo prazo da mobilização neural.
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ANEXO 2 – CASO CLÍNICO
História
Um paciente de 27 anos apresentou-se com dor na face lateral do cotovelo direito. A dor se iniciou a cerca de três meses. O paciente não se recorda de nenhum evento traumático, tendo a dor aumentada nos últimos meses. Diz ter sua dor aumentada quando trabalha algumas horas no computador. O paciente realizou 10 sessões de fisioterapia (eletroterapia) o que não produziu melhora em sua condição. O paciente não tem história de lesões ou cirurgias. Pratica esporte com regularidade.
Sintomas
Apresenta dor difusa intermitente na face lateral proximal do antebraço. Após algum tempo sentado trabalhando, sente desconforto na coluna cervical e aumento da dor do cotovelo. Pressão sobre o compartimento extensor do antebraço produz dor aguda.
Sinais
Não há sinais inflamatórios no cotovelo e a ADM é normal. Sente dor a extensão forçada do punho e à flexão passiva do mesmo. Não há aparentes alterações biomecânicas do membro superior. O paciente apresenta teste detensão neural do nervo radial positivo do lado acometido. Sinais neurológicos normais.
Hiperlordose cervical e inclinação lateral diminuída para o lado esquerdo. Movimentos cervicais não aumentam a dor do cotovelo, mas uma posição sustentada (similar ao trabalho) aumenta a sensibilidade à palpação do local acometido.
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Interpretação
Epicondilalgia lateral é um termo melhor para a condição pois se refere ao diagnóstico sintomatológico correto (sempre presente) e não ao diagnóstico fisiopatológico parcialmente correto (inflamação nem sempre presente).
Ainda que tradicionalmente se acredite que a condição se trata de overuse tecidual, esse caso parece ser a minoria. A coluna cervical (e também o punho) geralmente influencia ou causa a disfunção através de sua ligação neuromuscular, mecânica e fisiológica. Possíveis mecanismos são a alteração de fluxo axoplasmático decorrente de compressão de raízes resultando em alterações tróficas nos tecidos, dor referida de C5/C6 e facilitação segmentar com aumento do tônus muscular do compartimento extensor. O nervo radial está frequentemente envolvido devido a influências da coluna cervical (double crush) ou compressões locais (m. extensor radial curto do carpo, m. supinador, cabeça do rádio) (veja artigo "tensão neural adversa"/mobilização neural). Uma alteração local também observada inclui o envolvimento da articulação rádio-ulnar proximal.
A coluna cervical deve ser avaliada para possíveis influências na condição e caso afirmativo, a mesma deve ser inicialmente tratada por técnicas apropriadas de terapia manual, seguido de exercícios de estabilização para assegurar a não recorrência.
Tratamento
Sessão 1: O tratamento foi iniciado com mobilizações neurais do nervo radial com oscilações em flexão de punho seguido de mobilizações das raízes cervicais inferiores do lado direito com oscilações em inclinação cervical contralateral. O teste neural foi repetido com um ganho de cerca de 10 graus de abdução. Não houve melhora da dor à palpação. Ainda foi aplicado mobilizações articulares póstero-anteriores para C5 e C6. Ao paciente foi instruído ergonomia no trabalho e exercícios de retificação cervical.
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Sessão 2: O paciente referiu melhora em sua condição. As mobilizações anteriores foram repetidas. Foi adicionado fricção transversa no compartimento extensor e mobilizações da cabeça do rádio. Foi instruído a continuar com os exercícios e a realizar contração-relaxamento dos músculos extensores do punho.
Sessão 3: O paciente apresentava pouca dor ao repouso tendo melhora progressiva. As técnicas anteriores foram repetidas adicionando mobilizações do nervo radial realizadas com o paciente sentado, produzindo mais dor durante a aplicação. O teste neural foi repetido e o mostrou pouca diferença com o lado contralateral. Inclinação cervical com ADM completa e indolor.
Sessão 4-6: O paciente não mais apresentava dor ao repouso, tendo leve desconforto após algumas horas de trabalho. Algumas últimas mobilizações foram aplicadas de maneira firme. O paciente foi instruído com exercícios de estabilização cervical e recebeu alta.
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Trabalho apresentado como critério avaliativo à disciplina de Recursos Terapêuticos Manuais II do 4º período do curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba.

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