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REVISÃO DOS CONTEÚDOS De LINGUAGEM E ROTEIRIZAÇÃO

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REVISÃO DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA
Linguagem e roteirização para audiovisuais
Luz, câmera, ação!
Humberto Mauro foi o nosso grande expoente, em especial nas décadas de 30 e 50, onde o cineasta criou o INCE (Instituto Nacional do Cinema Educativo), procurando analisar temas já espinhosos desde aquela época: a saúde pública. Já em 1954, o cineasta cria a série “Brasilianas”, com filmes sobre as paisagens brasileiras, sons e ritmos nacionais, procurando destacar o folclore e a música de Villa Lobos.
O documentário no mundo
Recorte social
Nas décadas de 1950 e 1960 o viés sociológico aparece nos documentários, isso deve-se ao movimento do cinema novo e por uma influência de diretores como Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade. O mote deste movimento era "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça". 
Essa proposta estética de filmes de baixo orçamento e com viés político social, em sua essência recebeu uma clara influência do Neorrealismo italiano e também pela Nouvelle Vague francesa. 
Esse movimento influenciou cineastas contemporâneos como: Fernando Meirelles e Walter Salles.
Documentário
Fazendo história
A década de 1990 é um período tenebroso para o cinema nacional, pois o então Presidente Fernando Collor de Mello extingue a Embrafilme. Pouco se produziu nesta década.
Os anos 2000 foram um marco na retomada do cinema e temos outro marco deste movimento com Edifício Master, de Eduardo Coutinho.
Para a pesquisadora da UFRJ Consuelo Lins, “Coutinho faz parte dos documentaristas que no lugar de se ocuparem de grandes acontecimentos e de grandes homens da história, ou de acontecimentos e homens exemplares, identifica acontecimentos quaisquer e homens insignificantes, aqueles que foram esquecidos e recusados pela história oficial e pela mídia. É "a vida dos homens infames" que interessa esse cineasta, para retomar o título de um belo artigo de Michel Foucault (1982), onde a infâmia em questão não diz respeito àquele que é "baixo e vil", mas aquele que é não
-famoso, segundo a etimologia latina da palavra: in=elemento negativo, fama=célebre.”
Disponível em: <https://acasadevidro.com/2016/02/28/eduardo-coutinho-1933-2014
-assista-a-todos-os-filmes-do-grande-documentarista-brasileiro/>. Acesso em: 27 mar. 2017.
Em 2016, a ANCINE (Agência Nacional de cinema) completou quinze anos. Somos uma indústria recente, mas aos poucos vamos conquistando o nosso espaço, onde procuramos apresentar histórias tipicamente da nossa cultura. O ranking de produção para o audiovisual em 2015 apresentou 129 filmes. Um crescimento significativo que conquistamos a cada ano. Um exemplo é o filme da diretora Ana Muylaert “Que horas ela volta?”. Sucesso de público e crítica ao retratar a mudança de classe social da filha de uma empregada doméstica.
Os dados podem ser conferidos no site da ANCINE no endereço a seguir: 
Disponível em: <http://oca.ancine.gov.br/sites/default/files/mercado_audiovisual/pdf/mercadoaudiovisualbr.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2017.
Em 2016, a produção de documentário ganhou novamente os holofotes. O destaque foi para o filme “ Menino 23”, do diretor Belisário Franca. A narrativa conta a saga de cinquenta crianças negras que eram escravizadas em uma fazenda na cidade de Campina de Monte Alegre, no interior de São Paulo. Levados de um orfanato por uma família rica, elas foram submetidas a trabalho forçado. As crianças eram identificadas por número e Aloisio Silva, o menino 23, sobreviveu para contar.
Este é o site oficial do filme: http://www.menino23.com.br. 
Reportagem no jornal O Globo:http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/educacao
-360/documentario-leva-historia-do-brasil-para-sala-de-aula-19982091.
Dica
Veja o artigo Documentário brasileiro contemporâneo: narrativas sociais 
e novos dispositivos.
Nele, as autoras abordam as tendências do documentário brasileiro na contemporaneidade, especificamente as que incluem os chamados documentários de busca e os filmes em que se destaca um certo engajamento social.
http://www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2014/resumos/
R42-0852-1.pdf KEMP, P. 
Tudo sobre cinema. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
PUCCINI, S. Roteiro de documentário: da pré-produção à pós-produção. Campinas: Papirus, 2009. 
RABIGER, M. Directing the documentary. Boston: Focal Press, 1998.
SCHVARZMAN, S. Humberto Mauro e o documentário. In: TEIXEIRA, F. E. (Org.). 
Documentário no Brasil: tradição e transformação. São Paulo: Summus, 2004

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