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Analgésico na Odontologia 2 estágio

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Analgésico na Odontologia 2º ESTÀGIO
Dor: -Experiência sensorial e emocional desagradável.
 - Prevenção e controle da dor.
 - Caráter inflamatório. 
Injúria do complexo dentina polpa
Injuria de tecidos periodontais
Injuria traumatismo dentário
Injuria da mucosa bucal (Morder o lápis)
Injuria desordens temporomandibular
Etiopatogenia da dor:
DOR INFLAMATÓRIA = ação de mediadores químicos endógenos(liberados pelos tecidos lesados ou inflamados); estimulam e sensibilizam 
Terminações não livres ou nociceptores HIPERALGESIA.
Processamento da dor: -Lesão tecidual
 -Reação inflamatória
 - Substância química-algiogênicos
 - Excitam terminações nervosas
Sistema supressor da dor Sistema Supressor da dor 
-Modula o sistema nociceptivo
- Continuamente ativado
Classificação da dor : (Tempo de duração) Aguda e Crônica.
Aguda
 -Alta intensidade (Inicio súbito- Afecções traumáticas, infecciosas ou inflamatórias);
 -Sempre vai ser de curta duração (Passageira- intervenção na causa );
 - Está associada ao aumento da pressão arterial, taquicardia, taquipnéia, agitação psicomotora; ansiedade, alterações nas pupilas, incapacidade de alto impacto na qualidade de vida.
-Observa-se vocalização, expressões faciais e postura de proteção.
Crônica
- Curso prolongado (Persistente- contínua ou recorrente)
- Menor intensidade (Padrão evolutiva e intensidade de variação individual);
- Adaptação a situação e mal delimitada no tempo e no espaço;
- Respostas comportamentais e emocionais de ansiedade e depressão são freqüentes.
Intensa 
(
7
;8;9;10)
Moderada
 (
4
;5;6)
Leve 
(
0
;1;2;3) Intensidade da dor 
 
Princípios gerais do tratamento da dor 
Identificar: - A origem
 - Intensidade 
 - Iniciar com o menos potente
 -Não usar (ou com cautela)
 - Manitorizar efeitos adversos (conhecimento da droga).
Tratamento farmacológico da dor : A primeira escolha é sempre analgésico.
Classificação dos Analgésicos : 
Opióides ou Narcóticos= Efeitos adversos são enormes. 
Não opióides ou Não Narcóticos= Não causam dependência.
Opióides ou Narcóticos
 
-Medicamentos capazes de levar a TOXICOMANIA (desejo forte de continuar o uso da droga)
-Dependência física e necessidade de aumentar a dose progressivamente (Tolerância)
Não Opióides ou Não Narcóticos 
-Drogas mais utilizada no alívio da dor.
- Analgésicos de ação leve ou moderada, constitui a 1º opção para as odontologias. (associadas com analgésicas narcóticas) Codeína.
Prescrição analgésica recomendada pela OMS no tratamento de dor
- Dor leve: utiliza não opiódes ou não narcóticos 
-Dor leve não responsiva e moderada: Associação.
-Dor moderada não responsiva e intensa: Opióides.
1.ANALGESIA PREEMPTIVA: -Tem inicio antes do estimulo nocivo (trauma tecidual)
 - São empregados F que previnem a hiperalgesia.
2.ANALGESIA PREVENTIVA: -Início imediatamente após a lesão tecidual, porém antes do início da sensação dolorosa.
- Dose do F administrada ao final do procedimento seguida pelas doses de manutenção no pós-operatório por curto prazo.
3. ANALGESIA PERIOPERATÓRIA : -
-
-
Analgésicos não narcóticos
 ou não opióides 
- Os principais analgésicos são de origem sintética e são agrupados.
 - Derivados de Àcido Salicílico (ácido acetilsalicílico)
 - Derivados do PARA-AMINOFENOL (paracetamol)
 -Derivados da pirazolona (dipirona)
Derivados do ácido Salicílico (aspirina,ASS)
AA pertence a classe dos salicílatos obtidas de fontes vegetais;
A 1º substância ativa desse grupo, a salicílina isolada da casca do salgueiro;
 - sintetizado o àcido Acetilsalicilico.
Farmacocinética: Administrado por VO(via oral ) Abs
 - Estômago
 - Porção inicial do intestino delgado
 A biotransformação ocorre no fígado e é excretado pelos rins.
Efeitos farmacológicos: 
Usado na profilaxia de doenças trombo embólica.-Ação An/ AI/AT
-Distúrbio Gastro intestinal intensos
- Ação anti-reumática
- baixa aderência das plaquetas 
Inibe irreversivelmente agregação plaquetária (7 dias substituição das plaquetas)risco de formação de trombos-infarto.
Indicações: - Alívio da dor leve e moderada;
 - Redução da inflamação e de febre de qualquer etiologia
 - Dores articulares e musculares
Contra-indicações: 
-Hipersensibilidade e salicilatos;
-Hepatopatias crônicas e comprometimento renal;
- Portadores de asma Brônquica e rinites: diabetes e úlcera péptica. (efeito anti-flamatório)
- Pacientes distúrbios sanguíneos fazendo uso de anticoagulante
-Gravidez e lactantes (sangramento/ contração uterina)
-dengue (tendência para destruir as paredes das arteríolas)
- Gota (excreção de ácido úrico- acúmulo nas articulações e a dor vai ser maior)
-risco da síndrome de Reye (crianças menores de 12 anos )
Interação medicamentosa: 
-Pode aumentar excreção urinária do ácido ascóbico;
- Risco de hemorragia quando ingerido simultaneamente com álcool, anti-flamatório e outros sedativos.
- Reduz a biodisponibilidade de muitos AINES;
- Pode intensificar o efeito hipoglicemiante da insulina
Efeitos adversos:
- Distúrbios gastrointestinais intensos;
-Insuficiência renal e alteração da função hepática
-Manifestações cutâneas
-Prejuízo na função respiratória
- Uso prolongado (doses maiores que as recomendadas pode provocar zumbido, cefaléia, vertigem e confusão mental.
Apresentação=
 Comprimidos: 100, 300
, 500mg
Posologia: 
Intervalo da dose: 4/5 
hrs
 Crianças: 10mg/kg/vez Dose MÀXIMA: 4.000
mg
DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL:
São considerados não-narcóticos porque não causam tolerância nem dependência física. 
PARACETAMOL OU ACETAMINOFENO (Tylenol) (Dôrico) (A FENACETINA pertence a esse grupo, mas, é considerada em desuso devido à toxicidade para o rim) Usos: Analgésico – antipirético. 
Utilizado em crianças em infecções virais (incluindo a catapora) pois, não provoca a Síndrome de Reye. Pode ser usado em pacientes com a doença Gota. Apresenta fraca ação anti-inflamatória porque em tecidos periféricos tem menor efeito sobre a cicloxigenase (alguns autores não consideram o paracetamol como AINE verdadeiro), mas, no SNC tem ação efetiva sendo utilizado como analgésico e antipirético. 
Não apresentam também ação plaquetária e nem tem efeito no tempo de coagulação, e, apresenta a vantagem sobre a aspirina de não ser considerada irritante para o trato gastrintestinal.
 A via de administração é oral. 
Efeitos adversos: 
Em doses terapêuticas são mínimos os efeitos adversos, como erupções cutâneas e reações alérgicas que raramente ocorrem. A longo prazo pode provocar necrose tubular renal e coma hipoglicêmico. O risco mais grave ocorre com doses altas que pode provocar a hepatoxicidade e levar ao óbito (devido a reações bioquímicas reagindo com os grupamentos sulfidrila das proteínas hepáticas formando reações covalentes, o que leva a formação do metabólito Nacetilbenzoquinona). 
Os sintomas da toxicidade do paracetamol são:
 Náuseas, vômitos, dores abdominais, sonolência, excitação, e, desorientação. Em casos de uso de doses altas, dentro de dez horas após a administração do paracetamol, a administração de N-acetilcisteína pode ser salvadora, pois, a N-acetilcisteína contém grupamentos sulfidrila aos quais o metabólitotóxico pode ligar-se.

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