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Direito penal
►HOMICIDIO 
Bem jurídico 
vida humana
Sujeitos
Ativo _ qualquer pessoa (delito comum)
Passivo _ qualquer ser humano com vida
Tipo objetivo
Matar alguém ( outro ser humano) por qualquer meio. Admite-se o recurso e meios variados- diretos ou indiretos, físicos ou morais- desde que idôneos a produção do resultado morte
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual)
Consumação e tentativa
Consumação _ com a morte da vitima
Tentativa_ admissível 
Homicídio privilegiado
Ocorre quando agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vitima art. 121 § 1 CP
Homicídio qualificado
Verifica-se quando cometido( art.121 § 2 CP) : 
Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
Por motivo fútil ;
Com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum
À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido
Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime. 
As qualificadoras previstas no § 2, I, II e V do artigo 121 atuam na medida de culpabilidade ( incomunicáveis ); 
A qualificadora inscrita no § 2, III, do artigo 121 opera na magnitude do injusto e da culpabilidade ( mista);
A qualificadora insculpida no § 2, IV, atuam unicamente na medida do injusto ( comunicável ).
Homicídio culposo
A produção do resultado ( morte) decorre da inobservância, pelo agente, do cuidado objetivamente devido, da diligencia indispensável em face das circunstancias ( art. 121, § 3, CP)
Causas de aumento da pena
Aumenta-se a pena de um terço, no homicídio culposo, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou officio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vitima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante;
Se doloso o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de quatorze ou maior de sessenta anos( art. 121 § 4, CP).
Aumenta-se também de um terço a pena, se o delito é cometido por milícia privada sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio ( art. 121 § 6 CP).
Perdão judicial
Na hipótese de homicídio culposo, o juiz pode deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária ( art. 121, § 5, CP).
Pena e ação penal
Comina-se ao homicídio simples a pena de reclusão, de eis a vinte anos ( art. 121, caput, CP)
Ao homicídio qualificado, pena de reclusão, de doze a trinta anos( art. 121 § 2 CP)
Ao homicídio culposo, pena de detenção de um a três anos ( art. 121 § 3 CP). ► na hipótese de homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vitima, não procura diminuir as com sequencias de seu ato ou foge para evitar prisão em flagrante
Se doloso o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de quatorze ou maior de sessenta anos ( art. 121, § 4, CP).
É admissível o perdão judicial em se tratando de homicídio culposo, se as consequências da infração atinge o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária ( art. 121, § 5 CP).
A competência para processo e julgamento do homicídio doloso, tanto na forma simples como na qualificada, é do tribunal do júri ( art. 5 XXXVIII, d CF e art. 74§ 1 , CPP).
Na hipótese de homicídio culposo( art. 121, § 3, CP), e cabível a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de violência domestica e familiar contra a mulher
A ação penal é publica incondicionada
►INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXILIO AO SUICIDIO 
Bem jurídico 
Vida humana
Sujeitos
Ativo _ qualquer pessoa ( delito comum) 
Passivo_ qualquer ser humano vivo, determinado e com capacidade de discernimento. Admite-se o concurso de pessoas.
Tipo objetivo
Induzir (inspirar, incutir, sugerir) ou instigar (estimular, reforçar uma ideia existente) alguém suicidar-se ou presta-lhe auxilio ( material ou moral) para que o faça. A pratica para mais de u8ma dessas condutas pelo agente não conduz a pluralidade deletiva
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual)
Consumação e tentativa
Consumação_ com a instigação , o induzimento ou o auxilio prestado ( delito instantâneo e de mera conduta). Para a aplicação da pena, exige-se a superveniência do evento morte ou lesão corporal grave ( condições objetivas de punibilidade)
Tentativa_ é inadmissível
Causas de aumento da pena
A pena é duplicada se a pena é praticado por motivo egoístico ou se a vitima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência ( art. 122 § único I e II do CPC)
Pena e ação penal
Reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão de um a três anos, se a tentativa de suicídio resulta em lesão corporal de natureza grave ( art. 122, caput, CP) 
A pena é duplicada se o crime é praticado por motivo egoístico( art. 122 § único I CP) OU SE A VITIMA É MENOR OU TEM DIMINUIDA POR QUALQUER CAUSA A CAPACIDADE DE resistência ( art. 122 § único, II , CP)
 A competência para processo e julgamento desse delito é do tribunal do júri, por se tratar de crime doloso contra a vida
Se da tentativa de suicídio resulta em lesão corporal de natureza grave, admite-se a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de violência domestica contra a mulher
Ação penal é publica incondicionada
►INFANTIICIDIO
Bem jurídico 
Vida humana
Sujeitos
ativo_ somente a mãe ( delito especial próprio). É possível o concurso de pessoas( art. 129 CP)
passivo_ o ser humano nascente ou recém-nascido. Irrelevante a ausência de vitalidade
Tipo objetivo
Matar, sob a influencia de estado puerperal ( critério fisiopsiquico), o próprio filho, durante ou após o parto( elemento normativo). Indispensável a ´prova pericial da vida extra uterina
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual)
Consumação e tentativa
Consumação_ com a morte do filho nascente ou recém-nascido
Tentativa_ admissível
Pena e ação penal
A pena é de detenção, de dois a seis anos. A competência para processo e julgamento desse delito é do tribunal do júri, por se tratar de crime doloso contra a vida
A ação penal é publica incondicionada
►ABORTO 
Bem jurídico 
Vida humana intrauterina
Sujeitos
Ativo_ no autoaborto, a própria gestante. Nas demais modalidades, pode ser qualquer pessoa.
Passivo_ o ser humano em formação. No aborto não consentido e no aborto qualificado pelo resultado, também a gestante pode figurar como vitima de delito
Tipo objetivo
Provocar aborto_ morte do nascituro no útero materno ou fora deste, pelas manobras abortivas ou pelo estagio de sua evolução. Objeto material é o produto vivo da concepção, em qualquer fase de seu desenvolvimento. O termo inicial para pratica do delito é o inicio da gravidez (nidação) e o termo final, o inicio do parto. A gravidez deve ser normal. Indiferente o meio executivo empregado, desde que idôneo.
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual)
Consumação e tentativa
Consumação: com a morte do produto da concepção, prescindível sua expulsão.
Tentativa: admissível 
Espécies
Autoaborto: provocar aborto em i mesma-
Aborto consentido: consentir que outro lhe provoque ( art. 124 CP)
Aborto provocado por terceiro, sem o consentimento da gestante ( art.125) ou com o consentimento ( art. 126)
Aborto qualificado pelo resultado – se, em consequência do aborto, praticado com ou sem consentimento da gestante ou de meios empregados para provoca-lo, aquela sofre lesão corporal grave ou lhe sobrevém a morte ( art.127 CP)
Aborto necessário ou terapêutico: praticado por medico se não há outro meio de salvar a vida da gestante ( estadode necessidade justificante art. 128 , I, CP)
Aborto sentimental ou humanitário: praticado por medico se a gravidez resultar de estrupo. Deve ser precedido de consentimento da gestante ou , quando incapaz, de seu representante legal ( estado de necessidade exculpante – art. 128, II, CP)
Aborto eugenésico: realizados quando existam riscos fundados de que o produto da concepção sera portador de graves anomalias genéticas de qualquer natureza ou de outros defeitos físicos ou psíquico decorrentes da gravidez 
Aborto econômico: realizados por motivos econômicos ou sociais. Não é admitido pela legislação penal brasileira
Ao autoaborto e ao aborto consentido é cominado pena de detenção, de um a três anos( art. 124, CP), sendo admissível a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de violência domestica e familiar contra a mulher.
No aborto provocado por terceiro sem o consentimento da gestante, a pena é de reclusão de três a dez anos ( art. 125, CP) 
E no aborto consensual , reclusão, de um a quatro ano ( art. 126, CP) 
Aplica-se ao aborto consensual a pena reclusão de, de três a dez anos, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada, ou débil mental, ou se o consentimento é obtido como consequência mediante fraude, grave ameaça ou violência( art. 126, paragrafo único, CP)
As penas cominadas ao aborto provocado por terceiro, com ou sem consentimento da gestante ( arts. 125 e 126 CP), são aumentadas de um terço se, como consequência do aborto ou dos meios empregados para provoca-lo, a gestante sofre leão corporal de natureza grave; e duplicadas se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte( art. 127 CP)
Pena e ação penal
A competência para processo e julgamento desse delito é do tribunal do júri
A ação penal é publica incondicionada
►LESÃO CORPORAL
Bem jurídico 
Incolumidade física e psíquica do ser humano
Sujeitos
Ativo: pode ser qualquer pessoa ( delito comum). Na hipótese do art. 129 § 9, do código penal são apenas o ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro da vitima ( delito especial próprio) ou aquele que tenha com ela relação domestica, de coabitação ou de hospitalidade ( delito comum)
Passivo – qualquer ser humano vivo, a parti do inicio do parto. Apenas a mulher gravida é sujeito passivo das lesões previstas no art. 129 §§ 1, IV. E 2, CP e no § 9 do art. 129 é a pessoa que sofreu a conduta delitiva e que esteja ligada ao agente pelo vinculo de parentesco ou que mantenha com ele relações domesticas, de coabitação ou de hospitalidade
Tipo objetivo
Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem. Lesão corporal é a alteração prejudicial- anatômica ou funcional, física ou psíquica, local ou generalizada- produzida, por qualquer meio, no organismo alheio
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual)
Consumação e tentativa
Consumação: com a efetiva ofensa a atividade corporal ou a saúde do outrem
tentativa: admissível, salvo nas hipóteses previstas no art. 129, §§ 1, II, 2, V, 3 (lesão corporal seguida de morte) e 6 ( lesão corporal culposa)
Espécies
Lesão corporal leve ou simples: compreende os danos a incolumidade física ou psíquica que, por exclusão, não integram as hipóteses previstas como lesões graves ou gravíssimas.
Lesão corporal grave: se da ofensa a integridade corporal ou a saúde de outrem resulta ( art. 129, § 1, CP):
Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
Perigo de vida;
Debilidade permanente de membro, sentido ou função;
Aceleração de parto;
Lesão corporal gravíssima: se da ofensa a integridade corporal ou a saúde de outrem resulta ( art. 129, § 2 CP);
Incapacidade permanente para o trabalho;
Enfermidade incurável;
Debilidade permanente de membro, sentido ou função;
Deformidade permanente;
Aborto
Lesão corporal seguida de morte: se da ofensa a integridade corporal ou da saúde resultar em morte e as circunstancias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo. É um misto de dolo ( antecedente) e culpa (consequente)
Lesão corporal culposa: a produção do resultado material externo( ofensa a integridade corporal ou a saúde d outrem), não querido pelo agente, decorre da inobservância de dever objetivo de cuidado( art. 129 § 6, CP)
Violência domestica: se a lesão é praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou , ainda, prevalecendo-se o agente das relações domesticas, de coabitação ou de hospitalidade ( art. 129 § 9, CP_
Causas de diminuição da pena
Se o agente comete o crime impelido por relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vitima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço ( art. 129, § 4 CP)
Causas de aumento da pena
Culposa a lesão, a pena aumenta-se de um terço, se o crime resulta de inobservância da regra técnica de profissão, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vitima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
Dolosa, a lesão corporal, pessoa menor de quatorze anos ou maior de sessenta anos ( art. 129 § 7 CP). Se a lesão é cometida por milícia privada sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio, aumenta-se a pena de um terço ( § 7 remetente ao art. 121, § 6 do CP)
Nos casos previstos no §§ 1 e 3 do art. 129 do CP , se as circunstancias são as indicadas no § 9 deste artigo, aumenta-se a pena em um terço ( art. 129 § 10 CP)
Na hipótese do § 9 deste artigo a pena é aumentada de 1\3 ( um terço) se o crime é cometido contra pessoa portadora de deficiência ( art. 129 § 11 CP)
Perdão judicial
É cabível na hipótese de lesões culposas se as consequências de infração atinge o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. ( art. 129 § 8,CP)
Pena e ação penal
Comina-se pela lesão corporal leve pena de detenção, de três meses a um ano(art. 129 caput)
As lesões corporais grave e gravíssimas penas de reclusão, de um a cinco anos ( art. 129 § 1 CP) e de dois a oito anos ( art. 129 § 2 CP), respectivamente; 
a lesão corporal seguida de morte reclusão, de quatro a doze anos( art. 129 § 3 CP)
a lesão corporal culposa, detenção, de dois meses a um ano ( art. 129 § 6 CP)
e a violência domestica detenção, de três meses a três anos ( art. 129 § 9 CP)
a pena detenção nas lesões corporais leves podem ser substituídas pela de multa, se ocorre qualquer uma das hipóteses do § 4 ou se as lesões são reciprocas ( art. 129 § 5 CP)
as lesões culposas permitem o perdão judicial ( art. 129 § 8 CP)	
a competência para processo e julgamento das lesões leves e culposas é do juizado especial criminal ( lei 9.099\95) e admite-se a suspensão condicional do processo nas hipóteses de lesões corporais leves. 
Por expressa disposição legal não se aplica a lei 9.099\95 aos crime praticados com violência domestica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista
a ação penal é publica condicionada a representação nas lesões leves, culposas e de violência domestica, e incondicionada nas demais hipóteses
►PERIGO DE CONTAGIO VENÉRO
Bem jurídico 
Saúde da pessoa humana
Sujeitos
Ativo: qualquer pessoa contaminada por moléstia venérea ( delito comum)
Passivo: qualquer pessoa. Irrelevante o consentimento do ofendido
Tipo objetivo
Expor alguém, por meio de relações sexuais: copula e seus equivalentes fisiológicos – ou qualquer ato libidinoso – destinado a satisfação da concupiscência sexual- a contagio da moléstia venera ( elemento normativa extrajurídico), de que sabe ou deve saber de que esta contaminado. Indispensável o contato corporal direto entre agente e vitima ( art. 130, caput) 
Tipo subjetivo 
No artigo, 130 caput, o dolo, direto ( sabe) ou eventual ( deve saber); no § 1, unicamente o dolo direto
Consumação e tentativa
Consumação: com o contato sexual, independentemente de contagio. A transmissão da moléstia venera exaure o delitoTentativa: admissível
Forma qualificada
Trata-se da hipótese de o agente ter a intenção de transmitir a moléstia( art. 130 § 1 CP)
Pena e ação penal
Comina-se pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa ( art. 130 caput CP)
Se é intenção do agente transmitir a moléstia, reclusão de um a quatro anos e, multa 9 art. 130 § 1 CP)
A competência para processo e julgamento do delito previsto no art. 130, caput é do juizado especial criminal
Admite-se em todas as hipótese a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de violência domestica e familiar contra a mulher
A ação penal é publica condicionada a representação ( art. 130 § 2 CP)
►PERIGO DE CONTÁGIO E MOLÉSTIA GRAVE
Bem jurídico
Incolumidade física pessoal- a vida e a saúde da pessoa humana
Sujeitos
Ativo: qualquer pessoa contaminada por moléstia grave e contagiosa)( delito comum)
Passivo: qualquer pessoa, desde que não contaminada pela mesma doença
Tipo objetivo
Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que esta contaminado, ato capaz de produzir o contagio ( art. 131 CP)
Moléstia grave é toda aquela que afeta seriamente a saúde, perturbando o funcionamento do organismo ( elemento normativo extrajurídico).
é indispensável que a moléstia grave seja transmitida por contagio.
Tipo subjetivo
dolo ( direto) e o elemento subjetivo do injusto ¨com o fim de transmitir a outrem moléstia grave¨. 
Consumação e tentativa
Consumação : com a pratica da conduta idônea à transmissão de doença, independentemente do contagio. Sobrevindo este, exaure-se o delito
Tentativa: admissível
Pena e ação penal
Comina-se pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa( afrt. 131).
Cabível a suspensão condicional do processo. Ressalvada feita a violência domestica e familiar contra a mulher
A ação penal é publica incondicionada
►PERIGO PARA A VIDA OU SAÚDE DE OUTREM
Bem jurídico 
Vida e saúde da pessoa humana
Sujeitos
Ativos: qualquer pessoa ( delito comum)
Passivo: qualquer pessoa, desde que individualizada. Irrelevante o consentimento do ofendido.
Tipo objetivo
Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto – dirigido a pessoas determinadas- e iminente- prestes a acontecer
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual)
Consumação e tentativa
Consumação : com a efetiva exposição da vida ou saúde da vitima a perigo direto e iminente
Tentativa: admissível
Causas de aumento da pena
Caso a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorra do transporte de pessoas para a prestação de serviços para estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais( lei penal em branco), a pena é aumentada de um sexto a um terço (art. 132 § único CP) 
Pena e ação penal
Comina-se pena de detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave ( art. 132 caput CP)
A pena é aumentada de um sexta a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais ( art. 132, caput CP)
A competência para processo e julgamento desse delito é do juizado especial criminal
Admite-se a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de violência domestica contra mulher
A ação penal é publica incondicionada
►ABANDONO DE INCAPAZ
Bem jurídico 
Vida e saúde da pessoa humana
Sujeitos
Ativo: aquele que tenha especial relação de assistência para com a vitima( delito especial próprio)
Passivo: aquele que, estando sob o cuidado, guarda, vigilância ou imediata autoridade do sujeito ativo, revela-se incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono.
Tipo objetivo
Abandonar pessoa que esta sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono. O abandono- temporário ou definitivo- importa deixar a vitima desamparada ou sob o poder de quem não lhe dispensa a devida assistência. Indispensável a existência de uma especial relação entre sujeito ativo e passivo, cuja transgressão implique perigo concreto a incolumidade deste.
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual)
Consumação e tentativa
Consumação : com o efetivo abandono, desde que deste resulte perigo concreto a vida ou a saúde da vitima
Tentativa: admissível
Formas qualificadas
se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave ou morte, são elevadas as margens penais ( art. 133 §§ 1 e 2 CP)
Causas de aumento da pena
Aumenta-se de um terço a pena se o abandono ocorre em lugar ermo, se o agente é ascendente ou descendente. Cônjuge, irmão, tutor ou curador da vitima, ou se a vitima é maior de 60 anos( art. 130. § 3 I, II e III CP)
Pena e ação penal
Comina-se pena de detenção, de seis meses a três anos ( art. 133, caput, CP). Se do abandono resulta de lesão corporal de natureza grave, a pena é de reclusão, de um a cinco anos
Se resulta morte , reclusão, de quatro a doze anos
As penas aumentam de um terço se o abandono ocorre em lugar ermo, se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vitima ou se a vitima é maior de 60 anos ( art. 130, § 3 I, II e III CP)
O tipo penal básico ( art. 133, caput, CP)e a forma qualificada ( art. 133, § 1 CP)admite-se a suspensão condicional do processo ressalvada a hipótese de violência domestica e familiar contra a mulher
A ação penal é publica incondicionada
►EXPOSOÇÃO OU ABANDONO DE RECÉM-NASCIDO
Bem jurídico 
Vida e saúde do recém nascido
Sujeitos
Ativo: a mãe que concebe fora da relação de caráter matrimonial, abarcando inclusive as entidades familiares ou o pai adulterino ou incestuoso
Passivo : o recém nascido 
Tipo objetivo
Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria. O abandono – temporário ou definitivo- importa deixar o sujeito passivo ou desamparado ou sob o poder de quem não possa dispensar-lhe a assistência adequada.
Indispensável a ocorrência de perigo concreto a incolumidade do recém-nascido
Tipo subjetivo 
Dolo( direto)e o elemento subjetivo do injusto ¨para ocultar desonra própria¨.
Consumação e tentativa
Consumação: com a efetiva exposição ou abandono, desde que sobrevenha perigo concreto a vida ou a saúde do neonato 
Tentativa: admissível
Formas qualificadas 
Se da exposição ou abandono resulta lesão corporal de natureza grave ou morte, são elevadas as margens penais ( art. 134 §§ 1 e 2 CP)
Pena e ação penal
comina-se pena de detenção, de seis meses a dois anos ( art. 134, caput CP). Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave, a pena é de detenção, de um a três anos ( art. 134 § 1 CP)
se resulta a morte , detenção, de dois a seis anos( art. 134 § 2 CP)
a competência de processar e julgar o tipo insculpido no art 134, caput, é do juizado especial criminal. O tipo penal básico é a qualificadora prevista no § 1 admitem a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de violência domestica e familiar contra a mulher
a ação penal é publica incondicionada
►OMISSÃO DE SOCORRO
Bem jurídico 
Vida e saúde da pessoa humana
Sujeitos
Ativo: qualquer pessoa, desde que não tenha provocado, dolosa ou culposamente, a situação de perigo, a situação de perigo. Inadmissível o concurso de pessoas. A assistência prestada por qualquer uma das pessoas presentes, salvo se insuficiente ou inadequada, exime as demais
Passivos: criança abandonada ou extraviada, pessoa invalida ou ferida, ao desamparo, ou qualquer pessoa em grave e iminente perigo
Tipo objetivo
Deixar de prestar assistência, quando possível faze-lo sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa invalida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo
Ou não pedir nesses casos, o socorra da autoridade publica( delito omissivo próprio ou puro)
A presença do risco pessoal, na assistência direta, acarreta a exclusão da tipicidade da conduta e, na indireta, conduz somente a exclusão de sua ilicitude
Tipo subjetivo 
Dolo (direto ou eventual)
Consumação e tentativaConsumação: ocorre quando o agente não preta o socorro, ainda que outro o faça posteriormente
Tentativa: inadmissível 
Causas de aumento da pena
A pena é aumentada de metade se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte ( art. 135 § único, CP), desde que o atendimento do comando de agir, pelo agente, tivesse obstado a superveniência daquele resultados
Pena e ação penal
Comina-se pena de detenção, de um a seis meses, ou multa ( art. 135, caput, CP). Aumenta-se de metade a pena se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte ( art. 135 § único CP)
O processo e o julgamento do delito incumbem aos juizados especiais criminais. 
A suspensão condicional do processo é cabível, ressalvada a hipótese de violência domestica e familiar contra a mulher
A ação penal é publica incondicionada
►CONDICIONAMENTO DE ATNEDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR EMERGENCIAL
Bem jurídico 
Vida e saúde da pessoa humana
Sujeitos
ativo : qualquer pessoa
passivo: pessoa que necessite de atendimento médico-hospitalar emergencial
Tipo objetivo
Exigir( demandar, requerer, reclamar) cheque-caução ( criação de ordem pratica, em que o cheque, que principio deve ser utilizado como ordem de pagamento a vista, adquiri função de garantia do adimplemento de uma obrigação, o pagamento de uma quantia pecuniária)
Nota promissória(promessa de pagamento, em que o seu subscritor se com promete pagar uma determinada quantia ao tomador ou à sua ordem) ou qualquer garantia
Bem como o preenchimento prévio de formulários ( papeis padronizados para recolhimento de dados pessoais e outras informações necessárias relativas ao individuo que necessita de atendimento médico)
Atendimento médico-hospitalar de emergência é aquele prestado em situações criticas, em que se verifica a existência real de perigo para uma ou mais vidas humanas ou de lesão grave
Tipo subjetivo 
Dolo direto
Consumação e tentativa
Consumação : ocorre com a simples exigência de cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, ou preenchimento de formulários administrativos, como condição para prestar atendimento médico-hospitalar emergencial( delito de mera atividade)
Tentativa: admissível
Causas de aumento da pena
A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resultar lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta morte( paragrafo único )
Pena e ação penal
Comina-se a pena de detenção de três meses e um ano e multa. A pena pode ser aumentada de até o dobro se, de recusa em se atender o sujeito passivo sem o cumprimento das exigências descritas, resulta lesão corporal de natureza grave, ou até o triplo se resulta morte
O processo e julgamento são de competência dos juizados especiais criminais
A suspensão condicional do processo também é cabível
A ação penal é publica incondicionada
►MAUS –TRATOS
Bem jurídico 
Vida e incolumidade pessoal
Sujeitos
Ativo: apenas aquele que tenha a vitima sob sua guarda, vigilância ou autoridade, para fim de educação ensino, tratamento ou custodia ( delito especial próprio)
Passivo: aquele que esteja sob a autoridade, guarda ou vigilância do sujeito ativo, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia.
Tipo objetivo
Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino tratamento ou custodia, querprivando-a – total ou parcialmente- de alimentação ou cuidados indispensáveis quer sujeitando-a a trabalho excessivo ( além de suas forças físicas ou mentais) ou inadequado (improprio ou incompatível com suas habilidades ou condições orgânicas), quer abusando de meios de correção ou disciplina. O exercício moderado do poder disciplinar é considerado licito ( exercício regular de direito).
Tipo subjetivo 
dolo (direto ou eventual)
Consumação e tentativa
Consumação : com o perigo a vida ou a saúde da vitima
Tentativa: admissível
Formas qualificadas
Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave, a pena prevista é de reclusão, de um a quatro anos ( art. 136§ 1 CP); se resulta a morte, reclusão de quatro a doze anos ( art. 136 § 2 CP)
Causas de aumento da pena
Aumenta-se a pena de um terço se o crime é praticado contra pessoa menor de quatorze anos ( art. 136 § 3 CP)
Pena e ação penal
Comina-se pena de detenção, de dois meses a um ano, ou multa ( art. 136, caput CP). Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave, a pena prevista é de reclusão, de um a quatro anos ( art. 136 § 1 CP); se resulta morte, reclusão, de quatro a doze anos ( art. 136 § 2 CP) . 
As penas culminadas no caput e nos §§ 1 e 2 aumenta-se de um terço se o crime é praticado contra menor de quatorze anos. 9 art. 136, § 3 CP)
O processo e o julgamento do crime previsto do artigo 136, caput, são de competências dos juizados especiais criminais. O tipo penal básico( art. 136, caput, CP) e a modalidade qualificada ( art. 136 § 1 CP)admitem a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de violência domestica e familiar contra a mulher
A ação penal é publica incondicionada
►RIXA
Bem jurídico 
Incolumidade pessoal
Sujeitos
Ativo: qualquer pessoa. Somente se configura com o concurso de três ou mais pessoas. A conduta plural é tipicamente obrigatória
Passivo : qualquer pessoa
Tipo objetivo
Participar de rixa, salvo para separar os contendores ( art. 137 caput, CP). Rixa é o empate violento entre três ou mais pessoas, marcado pela reciprocidade de ofensas físicas e pela desordem.
Compreende o conflito organizado e o preordenado, se deste resulta tumulto generalizado. Se um dos contendores ultrapassa os limites tácita ou expressamente fixados quando do ingresso na rixa, é possível a legitima defesa( própria ou de terceiro) 
Tipo subjetivo 
Dolo direto ou eventual
Consumação e tentativa
Consumação: com a participação na rixa, independentemente de qualquer resultado( morte\ lesão corporal grave)
Tentativa : Admissível salvo na rixa preordenada
Forma qualificada
A ocorrência de lesão corporal de natureza grave ou morte qualificada, a rixa, respondendo por ela inclusive a vitima de lesão grave ( art. 137, § único CP)
Pena e ação penal
Comina-se a rixa simples, pena de detenção, de quize dias a dois meses, ou multa ( art. 137 caput CP). Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos( art. 137 § único)
O processo e julgamento são incumbência dos juizados especiais criminais. A rixa simples e a qualificada admitem a suspensão condicional do processo
A ação penal é publica incondicionada
►CALÚNIA
Bem jurídico 
Honra
Sujeitos
Ativo: qualquer pessoa ( delito comum).
Passivo: apenas a pessoa física, inclusive os inimputáveis e desonrados. Na calunia irrogada contra os mortos, são sujeitos passivos seus cônjuges, ascendentes descendentes e irmãos
Tipo objetivo
Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime( art. 138 caput CP). A falsidade exigida pode referir-se tanto ao próprio fato como a sua autoria. O fato imputado deve ser definido como crime e determinado. Admitem-se vários meios de execução( palavras, escritos, desenhos gestos etc.) prescindível que a imputação ocorra na frente do ofendido. É punível a calunia contra os mortos ( art. 138, § 2 CP)
Tipo subjetivo 
O dolo, direto ou eventual ( art. 138 caput, CP), e o elemento subjetivo do injusto ( proposito de ofender)
Consumação e tentativa
Consumação: com o conhecimento da imputação falsa por terceira pessoa
Tentativa: inadmissível, salvo se a calunia é feita por escrito
 FORMAS EQUIPARADAS
Tipo objetivo
Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala-propaga, espalha- ou divulga- a torna publica ou notória ( art. 138 § 1 CP)
Tipo subjetivo 
O dolo direto é o elemento subjetivo do injusto ( proposito de ofender).
Consumação: com a transmissão da falsa imputação, ainda que a uma só pessoa, vistoser isso suficiente para se tornar acessível ao conhecimento de muitas outras
Tentativa: inadmissível
Exceção da verdade
A exceção da verdade: demonstração pelo acusado da verdade da imputação, propalação ou divulgação- é admitida como regra geral, salvo ( art. 138, § 3 CP)
Nos crimes de ação privada, se o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível 
Nos casos imputados contra presidente da republica ou chefe de governo estrangeiro;
Nos crimes de ação publica se o ofendido foi absorvido por sentença irrecorrível. Procedente a exceção da verdade, a conduta é atípica
 Retratação
O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calunia fica isento da pena ( art. 143 CP). A retratação – completa e incondicional- pode ser feita pelo próprio ofensor ou por seu procurador com poderes especiais até a publicação da sentença, extinguindo a punibilidade ( art. 107, IV, CP)
Pedido de explicações
Se de referencias, alusões ou frases se infere a calunia, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a da-las ou, a critério do juiz não ás dá satisfatórias responde pela ofensa ( art. 144. CP)
Causas de aumento da pena
As penas aumentam-se de um terço, se a calunia é cometida contra o presidente da republica, ou contra chefe de governo estrangeiro; contra funcionário publico , em razão de suas funções; na presença de varias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calunia, contra pessoa maior de sessenta anos ou portadora de deficiência( art. 141, I a IV, CP). Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro ( art. 141, paragrafo único, CP)
Pena e ação penal
Comina-se pena de detenção, de seis meses a dois anos, e multa ( art. 138 caput e § 1 , CP). As penas aumentam-se de um terço, se a calunia é cometida contra o presidente da republica, ou contra chefe de governo estrangeiro; contra funcionário publico, em razão de suas funções; na presença de varias pessoas ou por meio que facilite a divulgação da calunia, contra pessoa maior de sessenta anos ou portadora de deficiência ( art. 141, I a IV, CP). Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro ( art. 141, § único, CP)
O processo e julgamento desse delito são incumbência dos juizados especiais criminais
Admite-se a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de violência domestica e familiar contra a mulher
A ação penal é privada ( art. 145, caput CP), exceto se o fato é imputado ao presidente da republica ou chefe de governo estrangeiro ( publica condicionada à requisição do ministro da justiça) ou a funcionário publico em razão de suas funções ( publica condicionada em razão do ofendido) – artigo 145 paragrafo único.
►DIFAMAÇÃO
Bem jurídico 
Honra
Sujeitos
Ativo: qualquer pessoa 9 delito comum)
Passivo: a pessoa física, inclusive os inimputáveis e desonrados, ou jurídica. Não é punível a difamação contra os mortos
Tipo objetivo
Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo a sua reputação. A difamação não esta condicionada a falsidade da imputação e não pode versar sobre fato definido como crime. O fato ofensivo a reputação da vitima deve ser determinado. Admitem-se vários meios de execução( palavras, gestos, canções, escritos desenhos etc.)
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual) e o elemento subjetivo do injusto ( proposito de ofender)
Consumação e tentativa
Consumação : com o conhecimento da imputação ofensiva por terceira pessoa
Tentativa: inadmissível, salvo se a difamação é feita por escrito
Exceção da verdade
A exceção da verdade- demonstração pelo acusado da verdade do fato ofensivo imputado – não é admitida como regra geral, salvo se o ofendido é funcionário publico e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções ( art. 139 paragrafo único, CP)
Exclusão do crime
Não constituem difamação, pela exclusão da tipicidade ( art. 142 CP)
A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou pelo seu procurador;
A opinião desfavorável da critica literária, artística ou cientifica, salvo quando equivoca a intenção de difamar;
O conceito desfavorável emitido por funcionário publico, em apreciação ou informação que preste no cumprimento do dever do oficio. Na primeira e terceira hipóteses, responde pela difamação que lhe da publicidade ( art. 142, paragrafo único do CP)
Retratação 
O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da difamação , fica isento da pena ( art. 143 CP) a retratação- completa e incondicional- pode ser feita pelo próprio ofensor ou por seu procurador com poderes especiais até a publicação da sentença, extinguindo a punibilidade ( art. 107, VI, CP )
Pedido de explicações
Se, de referencias, alusões ou frases, se infere difamação, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a da-las, ou , a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa ( art. 144, CP)
Pena e ação penal
Cominam-se pena de detenção, de três meses a um ano, e multa ( art. 139, caput, CP). As penas aumentam-se de um terço, de a difamação é cometida contra presidente da republica ou contra chefe de governo estrangeiro; contra funcionário público, em razão de suas funções; na presença de varias pessoas ou por meio que facilite a divulgação da difamação, contra pessoa maior de sessenta anos ou portadora de deficiência ( art. 141 I a IV , CP) se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro ( art. 141, paragrafo único CP)
O processo e julgamento desse delito, são incumbência do juizados especiais criminas. Admite-se a suspensão condicional do processo, ressalvada a hipótese de pratica delitiva contra mulher no âmbito domestico ou familiar
A ação penal é privada, exceto se o fato é imputado ao presidente da republica ou o chefe de governo estrangeiro( publica condicionada a requisição do ministério da justiça), ou a funcionário publico em razão de suas funções ( publica condicionada a representação do ofendido) – art. 145 paragrafo único código penal.
►INJURIA
Bem jurídico
honra
Sujeitos
Ativo: qualquer pessoa ( delito comum)
Passivo: apenas a pessoa física, inclusive os inimputáveis , se podem perceber o caráter ultrajante da palavra ou gesto que lhe são endereçado. Não é punível a injuria contra os mortos
Tipo objetivo
Injuriar alguém, ofende-lhe a dignidade ou o decoro.
Consiste na atribuição genérica de qualidades negativas ou de fatos vagos ou de fatos vagos e indeterminados. Prescinde da falsidade a imputação feita. Admite vários meios de execução ( palavras, gestos, escritos, canções, imagens, caricaturas e etc.
Desnecessário a presença do sujeito passivo
Tipo subjetivo 
Dolo ( direto ou eventual) e o elemento subjetivo do injusto ( proposito de ofender)
Consumação e tentativa
Consumação : com o conhecimento da ofensa pela vitima
Tentativa: admissível, em tese.
Perdão judicial
Cabível o perdão judicial quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injuria ou no caso de retorsão imediata, que consista em outra injuria ( art. 140 § 1, CP)
Injuria real e discriminatória
A injuria real consiste em violência ou vias de fato, que por sua natureza, ou pelo meio empregado, se consideram aviltantes ( art. 140 § 2 CP) 
Disposições comuns 
As penas cominadas neste capitulo ( crimes contra a honra) aumenta-se de um terço se o crime é cometido contra o presidente da república ou chefe de governo estrangeiro ; contra funcionários públicos em razões de suas funções, na presença de varias pessoas ou por meio que facilite a divulgação da calunia, da difamação ou da injuria; contra maior de sessenta anos ou de pessoa com deficiência, exceto nos caos de injuria ( art. 141, I a IV CP)
Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa a pena em dobro ( art 141, paragrafo único , CP)
Exclusão do crime
Não constitui injuria pela exclusão da tipicidade ( art. 142 CP)
A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pelaparte ou por seu procurador;
A opinião desfavorável da critica literária, artística ou cientifica, salvo quando invocada a intenção de invocar;
O conceito desfavorável emitido por funcionário publico, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever de oficio. 
na primeira e terceira hipóteses , responde pela injuria que lhe da publicidade ( art. 142, paragrafo único do CP0
Retratação e pedido de explicação
A retratação é inadmissível em se tratando de crime de injuria
Se de referencias, alusões ou frases, se infere injuria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a da-la ou, a critério do juízo, não as dá satisfatoriamente responde pela ofensa ( art. 144 CP)
Pena e ação penal
Cominam-se injuria simples pena de detenção, de um a seis meses ou multa ( art. 140, caput, CP)
A injuria real, apenas de detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente a violência ( art. 149, § 2 CP);
A injuria discriminatória, apenas de reclusão, de um a três anos, e multa,( art. 140 § 3 CP).
As penas aumenta-se de um terço se o delito é cometido contra o presidente da republica ou contra o chefe de governo estrangeiro; contra funcionário publico em razão de suas funções, na presença de varias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calunia, difamação ou da injuria; contra pessoa maior de sessenta anos ou portadora de deficiência, exceto nos casos de injuria ( art. 141, I a IV CP). Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobre ( art. 141, paragrafo único CP)
O processo e julgamento da injuria simples e real (art. 14º caput,, § 2 CP) são incumbência dos juizados especiais criminais
Admite-se a suspensão condicional do processo em todas as hipóteses, ressalvada a hipótese de pratica delitiva contra a mulher no âmbito domestico e familiar 
A ação penal é privada ( art. 145, caput CP) salvo se a injuria é praticado contra o presidente da republica ou chefe de governo estrangeiro ( art. 141, I CP) hipóteses em que a ação penal é pública incondicionada requisição do ministério da justiça; se a infração é cometida contra funcionário publico em razão de suas funções ou se a injuria consiste na utilização de elementos referente a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou com deficiência( art. 141, II, e 140 § 3 CP, respectivamente)
Na injuria real, resultando desta leão corporal grave, a ação penal é publica incondicionada; se produzidas lesões leves a ação penal é condicionada a representação; na hipóteses de via de fato, a ação é de natureza privada

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