Buscar

citologia clinica - HPV

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

HPV
VIRUS
DO PAPILOMA
HUMANO
ESTIMATIVA (X 1.000) DA INCIDÊNCIA DE DST* 
BRASIL, 2012
1
33
169
168
28
779
442
122
184
298
336
1.062
124
149
369
205
471
169
569
856
165
82
19
606
318
106
2.202
69
* GONORRÉIA, CLAMÍDIA, SÍFILIS, TRICOMONÍASE, HSV2 e HPV
TOTAL DE NOVAS INFECÇÕES
10. 098.800
P R E V E N I R 
O “ICEBERG” DST
SINTOMÁTICOS
ASSINTOMÁTICOS
P R E V E N I R 
HPV
HPV
O papilomavírus humano, conhecido também como HPV, é um vírus que se instala na pele ou em mucosas e afeta tanto homens quanto mulheres.
Atualmente, a infecção por HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente, ou seja, é a principal infecção viral transmitida pelo sexo.
Na maioria dos casos, o HPV não apresenta sintomas e é eliminado pelo organismo espontaneamente. 
Entretanto, entre os mais de 100 tipos diferentes de HPV existentes, 30 a 40 podem afetar as áreas genitais de ambos os sexos, provocando diversas doenças, como as verrugas genitais, os cânceres de colo do útero, vagina, vulva, ânus e pênis.
Além disso, provocam tumores na parte interna da boca e na garganta (orofaringe), tanto benignos (como a papilomatose respiratória recorrente) quanto malignos, como os cânceres de orofaringe. 
Quatro tipos de HPV são mais frequentes e causam a grande maioria das doenças relacionadas à infecção. Os HPV tipos 16 e 18 causam a maioria dos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo (cerca de 70%)
Eles são responsáveis também por até 90% dos casos de câncer de ânus, até 60% dos cânceres de vagina e até 50% dos casos de câncer vulvar.
Já os tipos 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas genitais, um dos problemas
de saúde mais comuns e com taxas crescentes em todo o planeta, e cerca de 10% das lesões de baixo grau do colo do útero.
P R E V E N I R 
P R E V E N I R 
P R E V E N I R 
P R E V E N I R 
P R E V E N I R 
P R E V E N I R 
P R E V E N I R 
P R E V E N I R 
P R E V E N I R 
.Esse sistema baseia- se em uma classificação bimodal que divide as lesões intraepiteliais escamosas em BAIXO (correspondendo à NIC I) e ALTO GRAU (correspondendo ao NIC II e NIC III). Isso é baseado nos aspectos morfológicos aliados à conduta terapêutica e ao HPV.
.Esse sistema também tem como objetivo unificar a linguagem mundial e associar o diagnóstico citologia/histopatologia.
Histórico
.As lesões precursoras do Carcinoma Escamoso da Cervice Uterina,então, foram divididas em:
Histórico 
a)Lesão Intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) (NIC I/ displasia leve)
Historicamente compreende a uma lesão com certa preservação da estrutura do epitélio de origem (epitélio escamoso). Normalmente é um processo autolimitado, causado por vários sorotipos de HPV (tanto de alto como de baixo risco oncogênico).
Histórico 
CRITÉRIOS HISTOLÓGICOS (NIC I):
Epitélio escamoso ainda com preservação da maturação, embora esta esteja alterada.
Associação com efeito citopático pelo HPV principalmente nas camadas superiores do epitélio escamoso.
Atipias celulares mais frequentes nas células maduras.
-Disceratose
-Bi ou multinucleação
-Hiperplasia da camada basal
O fundo do esfregaço, normalmente é limpo.
Correspondendo aos achados histológicos, as células anormais no esfregaço derivam das células maduras superficiais e intermediárias displásicas.
CRITÉRIOS CITOLÓGICOS
Coilócitos
Aumento discreto na relação núcleo/citoplasma.
Hipercromasia (não intensa).
Cromatina relativamente uniforme.
Contorno nuclear ligeiramente irregular.
Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) (NIC II/ NIC III, displasia moderada , displasia severa, carcinoma in situ)
Esse grupo de lesões exibe uma variedade de padrões histopatológicos e citopatológicos capazes de causar controvérsia diagnóstica mesmo nos observadores mais experientes.
Maturação epitelial alterada, com camadas desorganizadas.
Atipias nucleares em todas as camadas, principalmente nas profundas.
CRITÉRIOS HISTOLÓGICOS (NIC II):
Cromatina grosseira
Coilócitos menos frequentes
Mitoses típicas e atípicas em várias camadas
CRITÉRIOS HISTOLÓGICOS (NIC II):
São semelhantes as NIC II, porém mais acentuados.
Perda da maturação e desorganização em todas as camadas do epitélio.
Coilócitos raros ou ausentes.
Células imaturas.
Mitoses atípicas podendo ser observadas em todas as camadas.
CRITÉRIOS HISTOLÓGICOS (NIC III):
CRITÉRIOS CITOLÓGICOS:
O fundo do esfregaço mostra inflamação. 
Aumento da relação núcleo/citoplasma.
Núcleo irregular, hipercromático.
Cromatina fina ou grosseira.
Membrana nuclear irregular.
Células isoladas ou em grupos.
Células mais imaturas e menores.
O carcinoma de células escamosas do colo uterino é a segunda causa de morte por câncer no mundo. 
Ele se desenvolve a partir de lesões pré- cancerosas, que são lesões com potencial de evoluir para lesão invasiva, se não tratadas e/ou detectadas precocemente.
Hoje já conhecemos o papel preponderante do HPV no desenvolvimento das lesões precursoras do câncer do colo do uterino, bem como na lesão invasora; principalmente aqueles com alto poder oncogênico.
Este é capaz de provocar lesões em pele ou mucosas. Na maioria dos casos, as lesões têm crescimento limitado e regressão espontânea. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV e estão classificados como baixo risco para câncer e alto risco para câncer e, somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos.
Vírus do Papiloma Humano HPV
Nos HPVs 16 e 18.
Associam-se e inativam proteínas
Transformação coincide com a integração do genoma viral no DNA celular
Na célula transformada, não há produção de vírus, embora continue a dividir-se em função do estímulo viral
À medida em que se dividem, acumulam mutações que eventualmente levam a metástases
Vírus do Papiloma Humano HPV
O HPV é transmitido por contato sexual, a transmissão vertical também é possível, do contato de mãe para filho durante o parto, principalmente se a mãe apresentar verrugas genitais, mas o vírus também pode ser passado sem que a mãe apresente nenhum sintoma da infecção, podendo permanecer latente no individuo durante toda sua vida.
Vírus do Papiloma Humano HPV
segunda maior causa de mortalidade em mulheres entre 25-49 anos de idade
Vírus do Papiloma Humano HPV
Entrada no hospedeiro (ataque)
Após o contato com uma pessoa infectada, o HPV inicia o ataque que ocorre em uma célula alvo (geralmente células da camada basal ou parabasal), que apresenta um receptor específico.
 
HPV FASES DE INFECÇÃO VIRAL
O vírus penetra através de:
Solução de continuidade, que são lesões na pele ou mucosa.
Zonas de Transformação (ZT), que é a transição entre dois epitélios diferentes:
Colo uterino;
Locais do trato respiratório superior (cavidade nasal, paranasal e seios da face);
Brônquios.
HPV FASES DE INFECÇÃO VIRAL
Replicação primária (penetração)
Ocorre nas células basais e parabasais do epitélio escamoso.
Tem centenas de partículas virais maturas.
Não está integrado ao genoma do hospedeiro.
Abertura e dispersão no hospedeiro 
Após penetração no citoplasma, a cápsula é total ou parcialmente removida e o genoma viral é exposto.
Espalha-se de célula para célula.
Tropismo celular e tecidual 
O vírus entra no núcleo da célula alvo e continua seu ciclo de replicação executando a transcrição do seu DNA em RNA. A transcrição é restrita às células epiteliais escamosas. Existe uma predileção para a pele e mucosas.
Exames
A infecção por HPV pode ser detectada por meio de vários exames.
Por isso são necessários exames de rotina, feitos por ginecologistas, urologistas e proctologistas,e muita atenção ao surgimento de anormalidades, como verrugas, e coceira nos órgãos genitais e ânus.
PAPANICOLAU
Considerado o melhor método para
detectar câncer de colo do útero, identifica entre 80% e 95% dos casos da doença, inclusive nos estágios iniciais.
Colposcopia e
peniscopia
Feito com um aparelho chamado colposcópio, que aumenta de 10 a 40 vezes o poder de visão do médico, o exame permite a identificação de lesões em vulva, vagina, colo do útero, pênis e região anal. A colposcopia é indicada nos casos de resultados anormais do exame de Papanicolaou para saber a localização precisa das lesões precursoras do câncer de colo do útero. Quando realizados no pênis ou no ânus, esses procedimentos são
chamados peniscopia e anuscopia de magnificação ou de alta resolução. Após a localização das regiões com suspeita de doença, remove-se um fragmento de tecido (biópsia) para confirmação diagnóstica.
Captura híbrida: 
a captura híbrida é um teste de biologia molecular qualitativo. A técnica investiga a presença de um conjunto de HPV de alto risco, mesmo antes da manifestação de qualquer sintoma, por meio da detecção de seu DNA, confirmando ou descartando a existência da infecção do vírus. Para realizá-la, o médico deve obter material da região genital ou anal por meio de uma escovinha especial, que é enviada para análise laboratorial.
Detecção molecular do HPV
PCR (reação em cadeia da polimerase): esse teste detecta, por meio de métodos de biologia molecular com alta sensibilidade, a presença do genoma dos HPV em células, tecidos e fluidos corporais. É capaz de identificar a presença de praticamente todos os tipos de HPV existentes.
Detecção molecular do HPV
A vacinação é defendida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal forma de prevenção contra o HPV, já que o uso da camisinha ajuda, mas não garante proteção total contra o contágio.
Entenda as doenças que as vacinas contra o HPV podem prevenir e para quem são indicadas
Vacina Bivalente – protege contra o HPV dos tipos 16 e 18, e deve ser tomada em três doses. É indicada para meninas e mulheres acima de 9 anos e sem limite de idade, por oferecer cobertura preventiva contra aproximadamente:
· 70% de câncer e lesões pré-cancerosas de colo do útero.
Entenda as doenças que as vacinas contra o HPV podem prevenir e para quem são indicadas
Vacina Quadrivalente – protege contra o HPV dos tipos 6, 11, 16 e 18, e também deve ser tomada em três doses. É a única indicada para uso em ambos os sexos, na faixa etária de 9 a 26 anos, por oferecer cobertura preventiva contra aproximadamente:
· 70% de cânceres e lesões pré-cancerosas de colo do útero;
· 90% de cânceres e lesões pré-cancerosas de ânus;
· 50% de cânceres e lesões pré-cancerosas de vulva;
· 60% de cânceres e lesões pré-cancerosas de vagina;
vacina contra o HPV não substitui o exame de prevenção de câncer de colo do útero. Mesmo as mulheres que completaram o esquema de imunização (três doses) devem continuar a realizar o Papanicolaou rotineiramente.
Cabe frisar que a vacina não deve ser utilizada para tratar as doenças relacionadas ao HPV, como as verrugas genitais ou os cânceres de colo do útero, vulvar e vaginal. O produto é indicado unicamente para prevenir o contágio pelo HPV tipos 6, 11, 16 e 18, e, consequentemente, as doenças relacionadas a eles.
O uso do preservativo impede totalmente o contágio pelo HPV.
Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% a transmissão do HPV e seu uso é sempre recomendável, pois é um método eficaz na prevenção de inúmeras doenças como a AIDS, alguns tipos de hepatite e a sífilis.
Mitos e verdades
O HPV pode demorar 20 anos para causar uma doença relacionada.
Habitualmente, o HPV leva de dois a oito meses após o contágio para se manifestar, mas podem se passar diversos anos antes do diagnóstico de uma lesão pré-maligna ou maligna. Devido a essa dificuldade de diagnóstico, torna-se impossível determinar com exatidão em que época e de que maneira o indivíduo foi infectado.
Mitos e verdades
O HPV não pode ser curado.
Em geral, a maioria das infecções por HPV é controlada pelo sistema imune e eliminada naturalmente pelo organismo. Algumas, porém, persistem e podem causar lesões. As melhores formas de prevenir essas infecções são a vacinação preventiva e o uso regular de preservativo. É importante ressaltar que qualquer lesão causada pelo HPV precisa de acompanhamento médico para tratamento e prevenção de doenças mais graves.
Mitos e verdades
Todas as mulheres que têm o HPV desenvolvem câncer de colo do útero.
Geralmente, as defesas imunológicas do corpo são suficientes para eliminar o vírus. Entretanto, em algumas pessoas, certos tipos de HPV podem desenvolver verrugas genitais ou alterações benignas (anormais, porém não cancerosas) no colo do útero. Essas alterações são provocadas pela persistência do vírus de alto risco e ocorrem na minoria das mulheres infectadas. As células anormais, se não forem detectadas e tratadas, podem levar ao pré câncer ou ao câncer. Na maioria das vezes, o desenvolvimento do câncer de colo do útero demora vários anos, muito embora, em casos raros, ele possa se desenvolver em apenas um ano. Essa é a razão pela qual a detecção precoce é tão importante.
Mitos e verdades
A infecção pelo HPV geralmente não apresenta sintomas.
Os homens não desenvolvem doenças relacionadas ao HPV.
As verrugas genitais são muito comuns.
A vacina contra o HPV protege totalmente contra as doenças causadas pelo papilomavírus humano.
As verrugas genitais podem desaparecer naturalmente, sem nenhum tipo de tratamento.
O HPV pode ser transmitido por meio do contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário.
67

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais