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Direito Tributário (aula 03)

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2014.1
Professor: Jonathas Mesquita 
Jonathasprof@gmail.com
2014.1
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Direito Tributário
Professor: Jonathas Mesquita do Nascimento
Ciências Contábeis
Pitágoras 2014.1
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UE 01 – Competência Tributária (aula 3)
2 – Conceito
“É a aptidão para criar tributos (...) o poder de criar tributo é repartido entre os vários entes políticos, de modo que cada um tem competência para impor prestações tributárias, dentro da esfera que lhe é assinalada pela Constituição” (Eduardo Sabbag apud Luciano Amaro)
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2.1. Entes Tributantes:
“A União, os Estados, os Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos” (art. 145, “caput” da C.F. 88)
“O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela que a Constituição a tenha atribuído” (art. 8º do CTN)
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2.2) Capacidade Tributária Ativa:
Competência: indelegável, intransferível e indelegável;
Capacidade: é Delegável:
“A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do 3º do art. 18 da CF;
(...)
§3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos” (art. 7º do CTN)
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Exemplos de transferência da capacidade tributária ativa:
Entidades Corporativas: CREA, CRC, CRM, CRECI, COREN, no que diz respeito a contribuição profissional/corporativa;
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no que diz respeito a contribuição social previdenciária;
Art. 119 do CTN “Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir seu cumprimento”; 
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2.3. Super-Receita
Foi criada pela lei 11.457/2007 e unificou na Receita Federal do Brasil as atividades de fiscalização, arrecadação e cobrança de tributos federais;
As atividades que antes eram do INSS foram transferidas à Secretaria da Receita Federal do Brasil;
Art. 10 da Lei 11.457/07 “Ficam transformados:
I – os cargos de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil (...) os cargos efetivos, ocupados e vagos de Auditor-Fiscal da Receita Federal da Carreira de Auditoria da Receita Federal (...) e de Auditor Fiscal da Previdência Social e de Auditoria da Previdência Social (...)”;
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2.4. É mesmo facultativo o exercício da Competência Tributária?
Art. 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal: “Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da Competência Constitucional do Ente da Federação.
Parágrafo Único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere a impostos”;
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2.5. Classificação da Competência Tributária
Competência Privativa;
Competência Comum;
Competência Cumulativa;
Competência Especial;
Competência Residual;
Competência Extraordinária;
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2.5.1. Competência Privativa:
“designa-se privativa a competência para criar impostos atribuída com exclusividade a este ou àquele ente político”; (Luciano Amaro):
Art. 153 - Impostos Federais;
Art. 154 - Impostos Estaduais;
Art. 156 – Impostos Municipais;
Obs.: Somente a União pode criar os Empréstimos Compulsórios (art. 148 da CF/88) e as Contribuições Especiais (art. 149, caput da CF)
Obs.: CIP é competência dos Municípios e DF;
Obs.: Contribuições sociais dos Servidores Públicos podem ser instituídas pelos Estados, DF e Municípios;
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2.5.2. Competência Comum:
- Somente abrange os tributos vinculados, que são aqueles ligados a uma atividade estatal:
Taxas;
Contribuição de Melhoria;
- União, Estados, Municípios, e o Distrito Federal podem criar esses tributos;
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2.5.3. Competência Cumulativa:
“Competente à União, em Território Federal, os impostos estaduais, e se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais” (art. 147 da CF/88)
Obs.: Vedação a concessão de Isenções Heterônomas: “É vedado à União (...) III – Instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.” (art. 151 da CF/88)
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2.5.4. Competência Especial:
 
Se manifesta para permitir a instituição dos seguintes tributos:
Empréstimos Compulsórios
Calamidade Pública;
Guerra Externa;
Investimento Público de Caráter Urgente e Relevante Interesse Nacional;
Contribuições Especiais;
Contribuições Profissionais ou Corporativas;
Contribuições Interventivas (CIDES)
Contribuições Social-Previdênciárias;
Contribuição para Custeio de Iluminação Pública;
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2.5.5. Competência Residual:
“Diz-se residual a competência (atribuída à União) atinente aos outros impostos que podem ser instituídos sobre situações não previstas” (Luciano Amaro)
Lei Complementar;
Não Cumulativos;
Não tenham o mesmo fato gerador ou base de cálculo de outras contribuições;
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2.5.6. Competência Extraordinária:
Somente a União Detém essa Competência que se limita a criar o Imposto Extraordinário de Guerra (IEG);
Lei Ordinária ou Medida Provisória;
A cobrança poderá ficar suspensa por até 5 anos, caso seja celebrado acordo de paz;
Autoriza também a criação do Empréstimo Compulsório;
“A União poderá instituir:
II – na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não na sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente , cessadas as causas de sua criação” (art. 154 da CF)
UE 01 – Competência Tributária (aula 3)
Obs.: Nesse caso se admite bitributação, que é a tributação de um ou mais tributos pela ocorrência de um mesmo fato gerador;
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2.6 - Atividade para Pesquisa:
UE 01 – Competência Tributária (aula 3)
O que é Bitributação? Ela é admitida no Brasil?
O que é Super Receita? Quando e pra quê ela surgiu?
O que é um Território Federal?

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