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20 Anos dos Smartphones
	Estes aparelhos enraizaram-se na sociedade de tal forma, graças aos seus formatos portáteis e incrível conveniência. Sua relativa acessibilidade os torna essenciais para emergências, viagens e conversas do dia-a-dia.
Thayane Aquino de Oliveira – 1558553 – São Gonçalo / RJ.
Em meados de 2007 a gente vivia num mundo muito diferente do atual. Fabricantes de celulares tinham como meta entregar produtos cada vez menores, com mais recursos embarcados. E tinha que rodar Java, por causa dos games.
Nomes como Symbian, Windows Mobile e BlackBerry dominavam o mercado. Se você viveu essa época e nunca teve um Motorola V3, um Nokia N95 ou N8, nem um Samsung com Windows e teclado físico, você provavelmente sonhava em ter um. 
As esq. Para dir.: IPhone, Nokia N95, Blackberry Curve 8310, Motorola N81, Motorola Razr2 V9.
Eis que Steve Jobs sobe ao palco no Moscone Center, em São Francisco, e diz:
“HOJE A APPLE VAI REINVENTAR O TELEFONE.”
Essa era uma época que a Apple de fato reinventava as coisas e ditava as principais mudanças de paradigma na tecnologia e no design.Por esse motivo, não se tratava de um blefe. 
IPhone 4G
O iPhone foi lançado no dia 29 de junho de 2007 nos Estados Unidos. A Apple registrou mais de duzentas patentes relacionadas com a tecnologia que criou o aparelho, o qual possui funções de iPod, câmera digital, Internet, mensagens de texto (SMS), visual voicemail, conexão Wi-Fi e, atualmente, suporte a videochamadas(FaceTime). 
Em 2007, 120 milhões de unidades destes aparelhos foram comercializadas. Em 2016, este número saltou para 1,4 bilhão. E a expectativa é que em 2020, sejam 6,1 bilhões, o que corresponde – inacreditavelmente -, a 70% da população global.
Em países como Estados Unidos, Coréia do Sul e Alemanha, 90% dos habitantes possui um celular de última geração.
Assim como aconteceu com os computadores pessoais, esse novo produto mudou completamente o mercado de celulares. Era possível acessar a internet, utilizar aplicativos que seriam úteis diariamente, ler emails, consumir música e vídeo de qualidade e ter armazenamento de dados muito maior, numa tela muito maior. Sem a necessidade de teclado físico.
Viemos de um mundo onde utilizávamos telefones para falar e mandar mensagens de texto e hoje a única coisa que ouve minha voz é a Siri, ou a Cortana ou o Google Now. Sim, falamos com o telefone no lugar de falar ao telefone.
Temos a internet na ponta dos dedos. É inegável a transformação que os aparelhos multifuncionais ocasionaram em nosso dia-a-dia. Graças a eles, é possível resolver quase tudo em apenas um clique. a praticidade é bem-vinda, principalmente nos centros urbanos, onde estar fisicamente nos lugares, em tempo hábil, vem se tornando tarefa árdua, com suas ruas e avenidas rotineiramente engarrafadas.
Além disso, por meio dos incríveis aparelhinhos, é possível obter informações em tempo real sobre praticamente tudo. Desde a previsão do tempo, a melhor rota para chegar ao destino desejado, até a indicação da padaria mais próxima. Tempos modernos…
Há quem diga que isso acabou com interações sociais e que talvez os smartphones sejam a causa de muitos males atuais.
A configuração de hardware dos celulares avançou de uma maneira absurda. Os smartphones atuais possuem um poder de processamento gigante se comparado mesmo com computadores de 10 anos atrás. O que trouxe uma praticidade sem precedentes à nossa vida.
O aparelho celular, que antes oferecia as funções básicas de efetuar e receber chamadas ou, quando não se podia falar por voz, oferecia como alternativa o serviço de envio e recebimento de mensagens de texto, os obsoletos torpedos, incorporou ferramentas que ampliaram o alcance do diálogo e modificaram profundamente a forma com que as pessoas se comunicam e interagem umas com as outras.
Além disso, o conteúdo que antes era acessado somente via computador, agora está disponível 24 horas por dia, ao alcance das mãos, na tela dos smartphones. O resultado de tamanha evolução tecnológica não poderia ser diferente: as pessoas gastam muito mais tempo entretidas com a tecnologia, utilizando os seus smartphones.
Ao abordar o tema, muitos fazem referência à época em que se sentava num restaurante, à mesa de um bar ou, até mesmo, na sala de casa e as pessoas conversavam, viviam aquele momento e interagiam umas com as outras, em contrapartida à “geração zumbi”, que faz uso exagerado dos smartphones a ponto de se desconectar completamente da realidade física. Esse espírito saudosista me chamou a atenção. Será que os queridos aparelhos excluíram de nós a opção de vivenciar o mundo real?
Os smartphones impactaram sim a vida moderna. Entretanto, antes do seu surgimento, já convivíamos com outras tecnologias que nos roubavam do tempo e do lugar onde de fato estávamos. O aparelho de TV é um bom exemplo, também muito criticado por sua capacidade quase hipnótica de sugar a atenção humana.
Diante de todas as distrações que as tecnologias proporcionam, o bom senso quanto ao uso, independentemente da natureza, do formato ou do suporte, é muito bem-vindo. Não se pode esquecer que o poder de decisão entre utilizar os aparatos ou não, assim como arbitrar os momentos e a frequência do uso, ainda é do sujeito que os possui. Dessa forma, cabe a cada um de nós a atenção para o uso adequado e, mais do que isso, consciente, das tecnologias.

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