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Teoria Contemporânea de Justiça

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Prof. Sérgio Murilo 
Filosofia – PUC MINAS
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JOHN RAWLS (1921-2002)
 Princípios da justiça;
 Posição original;
 Véu de ignorância;
 Método do equilíbrio reflexivo; 
 Consenso sobreposto (overlapping consensus)
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EQUILÍBRIO REFLEXIVO
KANT  Juízo determinante X Juízo reflexionante
CIÊNCIAS NATURAIS  aplicação unidirecional da lei;
LEI GERAL
CASOS PARTICULARES
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CIÊNCIAS HUMANAS  aplicação bidirecional
Casos particulares Casos particulares
Lei geral Lei geral
1
2
3
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RAWLS  Equilíbrio Reflexivo
Interesses particulares Liberdade individual
Interesse comunitário Liberdade comunitária
 JUSTIÇA 
2
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CONSENSO SOBREPOSTO
Consenso político que vai além das concepções de bem, constituindo-se como uma concepção de justiça razoável.
Concepção de bem dos imigrantes
Concepção de bem dos católicos
Concepção de bem dos empresários
Concepção de bem dos operários
Concepção de bem dos evangélicos
Concepção de bem dos idosos
Consenso sobre uma concepção de bem comum
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ROBERT NOZICK (1938-2002)
RAWLS desenvolveu um conceito de justiça distributiva. Sua preocupação era com o que faz com que a distribuição de recursos em uma sociedade seja justa ou injusta.
A preocupação principal de NOZICK é com os direitos.
“Os indivíduos têm direitos e há coisas que nenhuma pessoa ou grupo pode lhes fazer sem violar seus direitos”.
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OBJETIVO DE NOZICK
Examinar a questão da justificação da autoridade política do ponto de partida dos direitos individuais. Quando sabemos os direitos que as pessoas têm, podemos nos perguntar se é possível estabelecer um Estado sem violar aqueles direitos. Se é necessário um Estado, então o que ele nos oferece em termos morais para compensar as inevitáveis violações dos direitos.
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ESTADO DA NATUREZA
HOBBES
LOCKE 
Segundo tratado sobre o governo
Estado de luta, o homem é o lobo do homem; não há cooperação
Estado de liberdade e igualdade perfeitas; lei máxima: preservar a própria vida e não prejudicar o outro
NOZICK
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Nozick concorda com Locke e discorda de Hobbes, o homem possui direitos naturais independentes da existência de qualquer governo: direito à liberdade, de não ser atacado ou morto quando você não estiver causando nenhum mal, de manter sua propriedade e de fazer com ela o que queira contanto que não viole os direitos de nenhuma outra pessoa, à saúde, ao próprio corpo.
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Uma das razões pelas quais Nozick adota essa abordagem mais conservadora é que ele considera que o anarquismo – a alegação de que o Estado nunca pode ser justificado – é uma opção importante.
Mas não há cooperação no estado da natureza.
As pessoas racionais e egoístas, no estado de natureza, poderiam chegar a fazer acordos mútuos para formar associações protetoras. Essas associações são grupos de pessoas que concordam em se ajudar mutuamente para lidar com qualquer outra pessoa fora da organização que possa constituir uma ameaça para qualquer pessoa dentro dela, e a solucionar conflitos entre membros da associação quando necessário. 
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O ponto principal que distingue associações protetoras do crime organizado é que tais associações procuram fazer cumprir os direitos que as pessoas têm no estado de natureza. Ao contrário de uma proteção feita por criminosos, a associação protetora baseia-se na moralidade.
A associação protetora preponderante de uma região reivindicará para si o monopólio de um tipo de autoridade que caracteriza o Estado. Nozick chama esse seu tipo de associação protetora preponderante de Estado mínimo. É mínimo porque é limitado às funções restritas de proteção contra a força, roubo, fraude, cumprimento de contratos e assim por diante.

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