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Conceitos de Responsabilidade Civil

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De conformidade com os conceitos que foram ministrados na disciplina, poderemos afirmar que a responsabilidade civil corresponde:
A – Ao dever jurídico do agente proceder a indenização quando acarretar qualquer lesão a qualquer bem jurídico de outrem
B – Ao dever jurídico do agente indenizar quando violando direito acarretar dano a qualquer bem de outrem. 
C – Ao dever jurídico do agente indenizar quando violando direito acarretar dano a bem jurídico de outrem; (A responsabilidade civil sempre decorre da violação de um dever de conduta que gera dano e enseja indenização.)
D – Ao dever jurídico do agente indenizar danos patrimoniais decorrente da ação lesiva ao patrimônio de outrem. 
De acordo com a afirmativa: “A responsabilidade é, portanto, resultado da ação pela qual o homem expressa seu comportamento em face desse dever ou obrigação. Se atua na forma indicada pelos cânones, há vantagem, porque supérfluo em indagar responsabilidade decorrente”, poderemos deduzir que:
A – O agente não será responsabilizado se causar dano justo. (Quando estiver presente o estado de necessidade dentro dos limites legais, não será responsabilizado.)
B – O agente não será responsabilizado por causar dano injusto. (Incorreta todo o agente que causar dano injusto, não justificável será responsabilizado)
C – O agente não será obrigado a pagar indenização no caso do Art. 188, I e II C.C (No caso do inciso II não será obrigado somente quando as circunstancias tornarem o ato absolutamente necessário.)
D – O agente sempre será obrigado a indenizar se causar dano a outrem. (Existem exceções a essa regra, como é o caso do dano causado em legitima defesa).
No caso de danos causados por amentais maiores, os seus curadores:
A – Serão solidariamente responsáveis pelos danos causados. (Não respondem ao mesmo tempo, o amental somente será responsabilizado se o seu curador não conseguir arcar com o ônus integral da responsabilidade. )
B – Serão subsidiariamente responsáveis pelos danos causados. (Está correta. Os amentais serão responsáveis de forma subsidiária, ou seja, quando o seu curador não suportar todos os ônus da responsabilidade, os amentais serão chamados)
C – Serão exclusivamente responsáveis pelos danos causados. (Falso, responsabilidade subsidiária)
D – Serão subjetivamente responsáveis pelos danos causados. (Não serão subjetivamente responsáveis, porque a subjetividade decorre de condutas do próprio agente do dano, não envolvendo assim o curador , que somente responde pelo dano causado após a ação do agente)
Determinado motorista que procede manobra evasiva para não atropelar uma criança, acaba por colidir com veiculo regularmente estacionado na via publica. Nesse sentido podemos deduzir:
A – Que a responsabilidade pelos danos será repartida entre o autor e a vitima. (A vitima não acará com o ônus do dano, até porque não houve nenhum ilícito de sua parte).
B – Que se trata de estado de necessidade que não atribui culpa a ninguém. (Será atribuída a alguém sim, pois não se configurou estado de necessidade)
C – Que a responsabilidade será tributada ao motorista que procedeu a evasão. (O motorista poderá responder pelos danos a principio, mas fica resguardado seu direito de ação de regresso contra os pais da criança)
D – Que a responsabilidade ao final será atribuída aos pais do menor. (Como o motorista tem direito de ação de regresso contra os pais da criança, pode-se concluir que a responsabilidade final será dos pais.)
Quando se trata de responsabilidade contratual e extracontratual podemos afirmar:
A – Que a culpa extracontratual deve ser analisada em face do art. 944, parágrafo único do CC
B – Que a culpa contratual é substancialmente diferente da extracontratual.
C – Que a culpa contratual é a mesma da extracontratual. (Tanto a culpa contratual quanto a extracontratual são as mesmas. Toda relação obrigacional que não for cumprida gera ação de indenização, mediante comprovação de culpa.)
D – Que a culpa contratual decorre de cláusula penal e a extracontratual não.
No caso de objeto lançado de prédio em lugar indevido onde o ocupante do prédio condominial é locatário, a responsabilidade objetiva e direta será:
A – Do locatário em face da teoria Francesa da Guarda
B – Do proprietário – locador a quem incumbe o dever de vigilância. 
C – Do condomínio em face do dever de responder pelos atos de seus condôminos
D – Do locatário e do locador em face da solidariedade. 
Nos casos de acidentes provocados por animais nas pistas de rolamento administrada por concessionária, a responsabilidade deverá ser atribuída:
A – Exclusivamente ao dono do animal e ao Estado.
B – Ao Estado responsável pela segurança dos usuários nas rodovias.
C – Ao dono do animal em face da sua negligencia da guarda deste.
D – A concessionária com o direito de regresso contra o dono do animal. 
Segundo o ensinamento de Arnaldo Rizzardo, “ a culpa no direito civil é a violação de uma obrigação preexistente, a qual consiste no dever de não prejudicar ninguém”. Portanto, poderemos deduzir que:
A – A culpa depende da violação de norma preexistente no ordenamento jurídico.
B – A culpa depende da violação do direito ainda que seja licita.
C – A culpa é a violação de qualquer direito previsto no ordenamento penal.
D – A culpa sempre depende da violação de direito não existente.
Aquele que por ação ou omissão involuntária violar direito e causar dano a outrem:
A – Poderá ser responsabilizado pelo causado desde que comprovada a culpa do agente ofensor.
B – Poderá ser responsabilizado a indenizar danos de acordo com o entendimento do juiz.
C – Poderá ser responsabilizado a indenizar os danos causados.
D – Não poderá ser responsabilizado a indenizar os danos produzidos.
De acordo com o ensinamento de Sergio Cavalieri Filho “a doutrina e a jurisprudência recomendam dividir a indenização, não necessariamente pela metade, como querem alguns, pás proporcionalmente ao grau de culpabilidade de cada um dos envolvidos. Isto significa que:
A – O grau de culpa da vitima não foi previsto no Código Civil de 2002
B – O grau de culpa da vitima tem atualmente efeito necessário sobre a condenação do demandado.
C – O grau de culpa da vitima não exerce qualquer influencia na indenização.
D – O grau de culpa da vitima poderá ser determinante na condenação do demandado.
Dentre as modalidades de culpas, destacam-se a culpa in abstrato e a culpa in concreto. As referidas modalidades podem ser identificadas como:
A – A primeira decorre da culpa virtual e a segunda da culpa material.
B – A primeira decorre da ação ou omissão do agente e a segunda do principio neminem laedere.
C – A primeira se encontra ligada ao comportamento do agente e a segunda ao direito positivo.
D – A primeira como a segunda decorre do comportamento ilícito do agente com animus de dano.
No geral, todo procedimento culposo do agente estão necessariamente ligados a dois parâmetros fundamentais. Nessa situação poderemos deduzir que referidos procedimentos são os seguintes:
A – Previsibilidade e comportamento do homo medius.
B – Imprevisibilidade e comportamento médio do agente.
C – A previsibilidade do fato capaz de gerar o ato ilícito e reação da parte adversa.
D – A exata e precisa noção do acontecimento.
Tem sido decidido pelos Tribunais de Justiça pátrios que o estouro dos pneus do veiculo, a quebra da barra de direção ou de outra peça, o rompimento do “burrinho” dos freios e outros eventuais defeitos mecânicos não afastam a responsabilidade, porque previsíveis e ligados a maquina. Diante dessa situação será licito deduzir:
A – Que a pessoa sempre será responsável ainda que os fatos sejam imprevisíveis.
B – Que a pessoa é responsável pelos danos desde que previsíveis de ser evitados.
C- Que a previsibilidade é considerada como sendo um fato fortuito.
D – Que o agente não pode prever todos os acontecimentos e, portanto será responsável por eles.O Novo Código civil substituiu o principio da irresponsabilidade absoluta da pessoa privada de discernimento pelo principio da responsabilidade mitigada e subsidiaria. Isto significa que:
A – O patrimônio do incapaz poderá responder solidariamente com o do seu curador.
B – O patrimônio do amental não poderá em hipótese alguma ser objeto de arresto, seqüestro ou penhora.
C – O patrimônio do demente poderá ser penhorado integralmente.
D – O patrimônio do incapaz poderá ser objeto de penhora de forma subsidiaria, moderada e equitativa, não integral.
No caso de acidente ocorrido em rodovia concessionária em face do animal na pista de rolamento, a ação de responsabilidade civil pelos danos materiais e morais deverá ser proposta contra:
A – Contra o Estado, responsável pela outorga da concessão.
B – Contra o dono do animal, principal responsável pelo evento lesivo.
C – Contra a concessionária, ressalvado a esta o direito de regresso contra o dono do animal.
D – Contra o dono do animal, a concessionária e o Estado em razão da solidariedade existente entre eles.
Ocorrendo a morte de pessoa que se encontra encarcerada no sistema prisional do Estado, poderemos concluir que a responsabilidade por este fato deverá ser atribuída:
A – Exclusivamente ao Estado em face da sua culpa in custodihendo.
B – Somente ao agente do Estado responsável pela guarda e vigilância do preso.
C – Nesse caso não haverá responsabilidade do Estado em face dos riscos inerentes.
D – Ao Estado e ao magistrado que determinou o recolhimento do preso ao sistema prisional.
No sistema do nexo de causalidade, o Código Civil brasileiro adotou o principio:
A – Da causalidade adequada.
B – Da causalidade do dano direto e imediato.
C – Da equivalência.
D – Da causalidade Contida na Teoria do Risco.
Segundo a concepção antiga e clássica sobre a responsabilidade civil do amental indicava que:
A – Não havia previsão legal sobre a responsabilidade dos amentais.
B – Os atos praticados pelo amental era considerados como força maior.
C – Os atos praticados pelo amental eram de responsabilidade pessoal dele.
D – Os atos praticados pelo amental eram de responsabilidade do representante.
Atualmente, no caso de responsabilidade civil do amental o juiz:
A – Poderá autorizar a penhora dos bens do amental e do seu representante.
B – Não poderá autorizar a penhora de seus bens particulares.
C – Poderá autorizar a penhora equitativa dos seus bens particulares.
D – Somente poderá autorizar a penhora dos bens de seu representante.
Os danos morais de que são titulares as pessoas jurídicas, são representados por aqueles que atingem:
A – A honra subjetiva da pessoa jurídica.
B – A honra objetiva da pessoa jurídica.
C – A honra subjetiva e objetiva da pessoa jurídica.
D – Os direitos da personalidade da pessoa jurídica.
A teoria da equivalência consiste na teoria do nexo causal em que a causa do dano que gera a obrigação de reparação decorre de ato ilícito não necessariamente direto e imediato.
Diferentemente do Caso fortuito, a força maior é considerada como sendo uma excludente de obrigação de indenizar, em virtude da ocorrência de eventos naturais como, por exemplo: raios, chuvas, tempestades.
A responsabilidade Civil: é o instituto jurídico que preceitua que quando um individuo age por meio de ação ou omissão voluntária, imprudência, imperícia, negligencia, causar danos a outrem, tanto na esfera material quanto na moral (imaterial) juridicamente titulada deverá repará-lo, salvo nos casos decorrentes de força maior, legitima defesa, justificadamente previstos em lei.
A teoria romana do Neminem Laedere significa que os indivíduos devem se abster de causar dano a outrem, de ofender uma outra pessoa.
O dano estético e o dano moral:
A cláusula de não indenizar afixada em local publico é considerada:
A – Clausula que possui eficácia plena.
B – Clausula inoperante
C – Clausula que se opera somente a quem dela teve conhecimento.
A gravidade da Culpa, em face da nova orientação contida no Código Civil:
A – Poderá, a critério do magistrado, interferir no quantum indenizatório.
B – Não possui qualquer efeito na indenização que depende apenas do dano.
C – Interfere na fixação do quantum indenizatório pelo magistrado.
Os contornos definitivos da responsabilidade civil foram especialmente desenvolvidos:
A – Pelos romanos através da Lei das XII tábuas.
B – Pelos Franceses, especialmente através do Código Civil de Napoleão de 1804.
C – Pelos italianos através do seu Código Civil de 1948.
De acordo com a moderna teoria da responsabilidade civil o elemento objetivo da culpa:
A – É o dever violado licitamente que causa dano a outrem.
B – É o dever violado pelo agente sem causar dano a outrem.
C – É o dever violado pelo agente que causa dano a outrem.
30) A culpa stricto sensu pode ser considerada como:
A – A violação de norma jurídica involuntária;
B – A inobservância de um dever que o agente devia conhecer e observar
C – A violação de qualquer direito previsto no ordenamento penal.
D – Desvio de comportamento do agente despido de intenção.
31) A culpa denominada aquiliana, ex delicto, delitual ou extracontratual deve ser considerada como aquela:
A – Que advém do ato ilícito, do comportamento desconforme com a norma preexistente;
B – Que advém da mera violação voluntária do direito pelo agente
C – Que advém da prática lesiva produzida pelo agente no ambiente social
D – que advém do comportamento omissivo do agente em face da lei.
32) De acordo com o ensinamento de Sérgio Cavalieri Filho, “ a doutrina e a jurisprudência recomendam dividir a indenização, não necessariamente pela metade, como querem alguns, mas proporcionalmente, ao grau de culpabilidade de cada um dos envolvidos”. Isto significa que:
A – O grau de culpa da vitima não foi prevista no Código Civil de 2002
B – O grau de culpa da vitima não exerce qualquer influência na indenização.
C – O grau de culpa da vitima tem atualmente efeito necessário sobre a condenação do demandado
D – O grau de culpa da vitima poderá ser determinante na condenação do demandado.
33) Dentre as modalidades de culpas, destacam-se a culpa in vigilando e a culpa in elegendo. As referidas modalidades podem ser identificadas como:
A – Culpa in Vigilando se refere ao dever de vigiar e Culpa in Elegendo ao dever de escolher
B – Culpa in Vigilando se refere ao erro na vigilância e Culpa in Elegendo erro na escolha
C – Culpa in Vigilando se refere ao direito de não vigiar e Culpa in Elegendo dever de não eleger.
D – Culpa in Vigilando e Culpa in Elegendo se referem aos deveres inerentes dos pais em relação aos filhos.
34) Os Tribunais franceses desenvolveram uma modalidade de culpa denominada virtual ou seja, alude à idéia de culpa que resulta do próprio dano – res ipsa loquitur – a coisa fala por si mesma. Nesse caso, poderemos deduzir que:
A – São situações onde a responsabilidade prescinde de culpa, é substituída pela teoria do risco.
B – São situações que demonstram a evidencia da culpa do agente.
C – São situações que definem a imprevisibilidade e a falta de comportamento do homo medius
D – São situações que demonstram a existência da culpa objetiva.
35) A culpa denominada in re ipsa decorre:
A – Das coisas no geral que oferecem qualquer tipo de risco
B – Das coisas que oferecem um risco moderado
C – Das coisas que não oferecem qualquer tipo de perigo
D – Das coisas perigosas que sempre oferecem riscos.
36) A clausula de não indenizar é instituto frequentemente utilizado nas relações obrigacionais. Assim, as placas de não indenizar presentes em paredes de empresas são consideradas:
A – Clausulas que exoneram parcialmente a empresa de indenizar por causa do aviso
B – Clausulas que dependem de autorização judicial para sua validação.
C – Clausulas que não exoneram o dever deindenizar porque são inoperantes.
D – Clausulas consideradas como exonerativas do dever de indenizar.
37) Segundo decidiu o Tribunal de Justiça: “ Há culpa grave quando é grosseira a negligencia do agente, inconsiderado seu procedimento e tão insensata sua conduta que chega a ser equiparada à de quem age com animus injuriandi. Nesse caso, isto significa que:
A – O grau de culpabilidade do agente foi mediano
B – O grau de culpabilidade do agente foi equiparado ao dolo
C – O grau de culpabilidade do agente corresponde à culpa levissima
D – O grau de culpabilidade do agente corresponde ao de uma pessoa diligente.
38) Na Teoria da Responsabilidade Civil das Pessoas Jurídicas de Direito Privado, o artigo 931 do Código Civil de 2002 adotou o principio ubi commodum ibi incommodum – onde está a vantagem deve estar o incomodo. Diante desse axioma poderemos deduzir que o Codex referido adotou:
A – A teoria do Risco Criado
B – A teoria do Risco Profissional
C – A teoria do Risco proveito
D – A teoria do Risco Integral.
39) Dentre as diversas teorias do nexo causal existente no âmbito da responsabilidade civil, o código Civil brasileiro adotou:
A – A teoria do dano direto e imediato
B – A teoria da equivalência das condições
C – A teoria da causalidade adequada
D – A teoria mista da causalidade adequada e da equivalência de condições.
40) O Novo C.C substituiu o principio da irresponsabilidade absoluta da pessoa privada de discernimento pelo principio da responsabilidade mitigada e subsidiária. Isto significa que :
A – O patrimônio do incapaz poderá responder solidariamente com o do seu curador
B – O patrimônio do louco não poderá em hipótese alguma ser objeto de arresto ou seqüestro.
C – O patrimônio do demente poderá ser penhorado integralmente
D – O patrimônio do incapaz poderá ser objeto de penhora moderada e equitativa, nunca integral.
41) A Teoria do Abuso de Direito, consagrou através do artigo 187 do CCB/02 que a sua ocorrência somente se materializa quando ocorrer um elemento fundamental consistente:
A – Na idéia de uma ação ou omissão lesiva aos interesses de outrem
B – Na idéia inicial do ato praticado ou ainda em face da intervenção do agente
C – Na idéia finalística do ato praticado, ou seja, será necessária a violação clamorosa da lei.
D – Na idéia do uso imoderado do direito ainda que com justificativa adequada.
42) A redução do montante da indenização previsto no art. 944 parag. Único do C.C::
A – Deve ser interpretado restritivamente por contrapor-se ao principio da integralidade
B – Deve ser interpretado integralmente por representar um principio de justiça
C – Deve ser considerado em face do montante da indenização.
D – Deve ser inteiramente proporcional ao grau de culpa do agente lesionador.
43) De acordo com recente decisão do STJ os danos morais são considerados:
A – Danos que ofendem a integridade física da pessoa
B – Danos imateriais que ofendem os direitos da personalidade
C – Danos que atinge a pessoa em seu ambiente de relações
D – Danos que atingem a intimidade da pessoa sem causar qualquer efeito.
44) Os danos morais decorrentes de fato ofensivo à honra da pessoa:
A – Poderá ser cumulado com perdas e danos, independentemente de prejuízo material.
B – Somente admite danos decorrentes das perdas efetivas demonstradas pela vitima
C – Não poderá ser cumulado com perdas e danos
D – Poderá ser cumulado com perdas e danos.
45) A imagem de uma pessoa foi captada na via publica e em seguida colocada em outdoors para fins publicitários. Nesse caso, poderemos concluir que o referido titular da imagem:
A – Não poderá promover ação de indenização de danos morais e materiais contra o responsável
B – Poderá promover ação de danos materiais e morais contra o responsável.
C – Poderá apenas promover ação de perdas e danos contra o responsável.
D – Poderá apenas promover ação de danos morais contra o responsável.
46) O dano moral e o dano estético são dois tipos de danos extrapatrimoniais totalmente distintos e de natureza diversa. Segundo iterativa jurisprudência dos Tribunais Superiores, especialmente o STJ , poderemos deduzir que:
A – Poderão ser cumulados eis que oriundos de natureza diversa
B – Não poderá ser cumulado eis que o dano estético subssume-se no dano moral
C – O dano moral é mais importante do que o dano estético, sua indenização deve ser maior.
D – O estético é mais importante do que o dano moral, sendo sua indenização maior.
47) Determinada pessoa condenada por crimes infamantes recolhida ao estabelecimento prisional, promoveu ação por danos morais contra o Estado pelo fato de permanecer preso além do prazo prescrito na sentença condenatória. Nesse caso, poderemos deduzir que:
A – O valor do dano moral será considerado em seu valor mínimo em face de seus antecedentes
B – É ilegítima a pretensão do requerente, em face dos crimes infamantes perpetrados
C – Será ilegítima a pretensão do requerente que não perdeu a sua condição de dignidade
D – Nesse caso, ficará a critério do juiz conceder danos morais para quem não o possui.
48) Determinada pessoa foi fotografada por repórter de grande jornal na via publica, sendo que sua imagem foi inserida na primeira pagina do jornal com a seguinte noticia: “ OS CURITIBANOS SE PREPARAM PARA ENFRENTAR O VERÃO QUE PROMETE SER RIGOROSO”. Diante dessa situação, a referida pessoa:
A – Poderá promover ação indenizatória contra o jornal em face da utilização da sua imagem para fins comerciais.
B – Poderá promover ação indenizatória contra o jornal em face da ausência da sua permissão para ser fotografada.
C – Poderá promover ação indenizatória contra o Jornal, eis que ocorreu invasão da sua privacidade.
D – Não poderá promover ação indenizatória contra o Jornal eis que não ocorreu qualquer ofensa patrimonial ou extrapatrimonial ao seu direito de imagem.
49) No caso de homicídio, a esposa e os filhos da vitima poderão:
A – Promover ação de indenização para haver apenas e tão somente prestação de alimentos que o defunto devia a ela e filhos .
B – Promover ação de indenização para haver a prestação de alimentos a ela e aos filhos da vitima, bem como, os danos morais decorrentes.
C – Promover ação de indenização para haver apenas os danos morais em seu nome e dos filhos, em face do sofrimento decorrente da perda do esposo e pai .
D – Promover ação de indenização por perdas e danos em seu nome e no de seus filhos.
50) De acordo com a súmula 227 do STJ, a pessoa jurídica poderá promover ação de indenização de danos morais contra terceiro que praticou ato ilícito danoso a sua imagem, decorrente de:
A – Ofensa à sua imagem pessoal .
B – Ofensa a sua privacidade.
C – Ofensa à sua honra subjetiva.
D – Ofensa à sua honra objetiva
51) O dano experimentado pela vitima de acidente por culpa de terceiro que sofreu seqüelas permanentes em seu corpo físico é considerado atualmente como sendo:
A – Dano estético.
B – Dano moral .
C – Dano estético subssumido no dano moral .
D – Dano deformante.
52) A contratação ou a lesão à integridade intelectual de obra de determinado autor, em face da lei de direitos autorias de numero 9610/98 configura:
A – Danos autorais .
B – Danos patrimoniais e extrapatrimoniais .
C – Danos extrapatrimoniais.
D – Danos patrimoniais .
53) Nos casos em que restar configurado danos morais em virtude de relação jurídica ilícita que resultou em ofensa ao principio da dignidade da pessoa:
A – Será indispensável a prova do fato que ofendeu a dignidade da pessoa
B – Não será necessária a prova do fato eis que se trata de dannum in re ipsa
C – Neste caso a prova pericial será necessária para identificar o dano moral
D – O juiz poderá dispensar a prova do dano de acordo com o seu alvedrio.
54) Em se tratando de valor arbitrado em virtude de danos morais decorrentes de relações ofensivas aos direitos de personalidade ou aoprincipio da dignidade da pessoa, a orientação predominante na doutrina e jurisprudência brasileira confirmaram que:
A – Se trata de uma importância absolutamente equivalente ao dano causado
B – Se trata de uma importância destinada a indenizar de forma completa o dano causado
C – Se trata de uma indenização estritamente punitiva para desestimular o ofensor
D – Se trata de indenização compensatória capaz de ensejar o desestímulo do ofensor.
55) No caso dos pais separados a responsabilidade civil decorrente de atos ilícitos danosos praticados pelos seus filhos menores será atribuida:
A – Ao pai que detiver o poder familiar e a companhia do filho
B – Ambos os pais, eis que a separação não suprime o poder familiar destes
C – A mãe, eis que no geral é esta quem fica com a guarda do filho na separação
D – Ao pai em face do poder familiar e pelo fato de ser o chefe da sociedade conjugal.
56) Os empregadores são responsáveis pelos atos praticados pelos seus empregados a teor do artigo 932,II do CC:
A – Em decorrência do pacto laboral que determinar essa situação
B – Em quaisquer situações e, em face da culpa objetiva do patrão
C – Em virtude do ato de preposição e em razão do trabalho que lhes competir
D – Exclusivamente em razão do ato de preposição entre o empregador e o empregador.
57) Os donos de hotéis, hospedarias e ou estabelecimentos de ensino serão responsáveis pelos atos praticados pelos seus empregados em seus estabelecimentos somente:
A – onde se comprove a relação jurídica presente entre as partes
B – onde se alberguem ou se inscrevam por dinheiro para esta finalidade
C – onde se comprove que o dano decorreu da culpa ou dolo da pessoa jurídica.
D – onde seja demonstrada a inexistência da clausula de não indenizar.
58) Na hipótese em que o amental fugiu do hospital psiquiátrico e cometeu homicídio contra pessoa que trafegava em rua próxima ao estabelecimento hospitalar, a responsabilidade do nosocomico se justifica em decorrencia:
A – Da teoria da culpa presumida destes estabelecimentos
B – Da teoria da culpa subjetiva destes estabelecimentos
C – Da teoria do risco destes estabelecimentos
D – Da teoria da guarda do hospital.
59) No caso de lesão à pessoa que cause à vitima redução de sua capacidade laboral além das despesas necessárias ao seu restabelecimento, o ofensor deverá ainda pagar a vitima::
A – uma pensão alimentícia até os 70 anos correspondente a sua redução laboral
B – uma indenização correspondente a aferida redução laboral
C – uma indenização correspondente as perdas e danos e mais danos morais
D – uma pensão alimentícia até os 90 anos correspondente à sua redução laboral.
60) O direito a indenização pela publicação sem autorização da imagem de uma pessoa com fins econômicos e comerciais:
A – dependerá da prova de culpabilidade do autor do dano
B – depende substancialmente da prova do prejuizo
C – independe da prova do prejuizo
D – dependerá da prova de culpa concorrente do autor e da vitima
61) De acordo com o novo entendimento do STJ os danos morais:
A – Não poderão ser cumulados com danos estéticos sob pena de bis eadem
B – Poderão ser cumulados com os danos estéticos desde que de origem diferentes
C – Não poderão ser cumulados porque o STJ não reconhece danos esteticos
D – O STJ não reconhece os danos morais indenizáveis.
62) Os danos estéticos sempre decorrerão:
A – De lesões que interferem no dano moral da vitima
B – De lesões corporais reversíveis que refletem na intimidade da vitima
C – De lesões deformantes que foram restauradas pela medicina
D – De danos irreversíveis causados à esteticidade corporal da pessoa.
63) No caso de inadimplemento de prestação alimentícia prevista no art.948,II do CC poderemos deduzir que ao credor será assegurado
A – Promover ação de execução de titulo extrajudicial
B – a prisão do inadimplente em virtude do não pagamento da prestação alimentícia devida
C – exigir a prestação de caução para evitar essa situação em outras ocasioes
D – exigir que o estado satisfaça a obrigação em lugar do devedor.
Em se tratando de nexo causal o C.C adotou A TEORIA DA CAUSALIDADE DO DANO DIRETO E IMEDIATO. 
De acordo com a moderna conceituação de Responsabilidade Civil os danos que admitem indenização são aqueles decorrentes da ofensa ilícita a bem juridicamente tutelado pela ordem jurídica.
SIMPLES ABORRECIMENTOS NÃO SÃO SUSCETIVEIS DE GERAR DANOS MORAIS.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE HONRA OBJETIVA E SUBJETIVA?
QUESTÃO DO TEXTO: TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE EM SEDE DE RESPONSABILIDADE CIVIL.
Qual o conceito da Teoria da Perda de uma chance?
R: Teoria da Perda de uma chance é quando existe uma possibilidade efetiva da ocorrência de um fato que não ocorreu em razão da ação ou omissão de outrem, lesionando um direito, deve haver nexo de causalidade entre a ação e a perda da chance. É o caso de um sindicalizado que perde a chance de ter sua ação trabalhista provida por não ter seu nome excluído em demanda (que restou provida) em razão de omissão do sindicato referente.
Como calcular o valor da indenização decorrente da perda de uma chance?
R: O cálculo do valor da indenização deverá ser realizado proporcionalmente, quantitativamente ao dano maior, sendo a quantificação do valor da perda de uma chance menor do que o corresponde àquele. É a indenização por exemplo em razão da omissão de socorro (dano menor) à pessoa com a retina descolada, e não quanto ao fato da perda da visão (dano maior).
Como diferenciar a perda de uma chance e o dano hipotético abstrato?
R: A perda da chance se dá quando existe uma possibilidade efetiva de um fato ter ocorrido, se certa ação ou omissão de outrem não tivesse ocorrido. É o caso citado na pergunta 1. Já a mera possibilidade ou dano hipotético não acarreta responsabilidade, pois não havia efetividade em sua conclusão. É o caso de um apostador da sena pleitear indenização contra a CEF por não ter ganho o prêmio a que concorria. A chance é extremamente remota.

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