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Aula Proc. Trab.

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Aula dia 06/02/13
Processo do trabalho:
Professor Mauro Joselito Bordin
Doutrina – para complemento da matéria. 
Aula dia 18/02/13
I - Princípios do processo do trabalho:
Para os sistema constitucional são normas supremas do ordenamento jurídico. Para o direito é o fundamento, base. 
Os principais princípios do processo do trabalho são os seguintes: aplicados somente na justiça do trabalho.
Protecionista: brocardo in dubio pro misero. Proteção ao trabalhador. O juiz ao julgar, se ficar em duvida, deve se inclinar em favor do trabalhador. Esta fundamentado na disparidade que ha entre as partes. As partes no processo não estão no mesmo patamar, ha uma desigualdade muito grande entre eles. Quanto a produção de provas em regra quem teria melhores condições de produzir a prova seria a empresa e não o trabalhador. Desequilíbrio financeiro cultural e na produção das provas. Alguns entendem que esse principio se aplica ao direito material e não processual. O direito processual não tem espaço porque perante o magistrado haverá o principio da igualdade entre as partes. Na pratica o juiz aplica tanto no processual como no material. 
Gratuidade: um trabalhador pode ajuizar uma ação na justiça do trabalho gratuitamente desde o primeiro grau ate o grau recursal, porem tem que preencher os requisitos estabelecidos. É isenta de qualquer custo ao trabalhador se ele mesmo quiser entrar com a ação, não precisa de advogado. Art. 790, §3º da CLT. Menos ou ate 2 salários mínimos, não precisa declarar nada, se ganha mais de 2 salários mínimos tem que apresentar uma declaração de que não pode promover o processo sem prejuízo do sustento da família. Só pagara custas quando a ação for totalmente improcedente em todos os seus pedidos. Se for procedente quem pagara as custas será a empresa. A requerimento do autor ou de oficio pode ser concedida a justiça gratuita. O contrato do advogado na justiça do trabalho é um contrato de risco, ele cobra sobre o que ganhar ao final da ação. 
Assistência judiciaria gratuita: quando um trabalhador comparece na justiça do trabalho e é assistido por uma entidade de classe pelo qual é representado. Essa entidade de classe tem obrigação de prestar assistência judiciaria ao associado. Se o trabalhador ganhar a ação a empresa tem que pagar honorários advocatícios na proporção de 15% no máximo para o advogado do sindicato. 
Celeridade processual: os prazos são mais curtos. Tramitação mais célere, mais rápido porque a verba que esta em disputa tem natureza alimentar. 
Oralidade: o trabalhador pode ajuizar uma ação, reclamação oralmente, sem advogado. Ele ira verbalizar que será reduzido a termo e se tornara um processo normal. A contestação pode ser feita oralmente também, prazo de 20 minutos. Existem audiências que são unas, se resolve tudo em uma audiência só. Tudo será feito oralmente na audiência, no ato. 
Concentração dos atos na audiência: audiência una, tudo será concentrado ali mesmo. Tudo feito em uma audiência só, concentração dos atos em uma audiência só. No processo do trabalho não cabe recurso contra decisões interlocutórias. Você faz requerimento na hora, anota, e acumula tudo, lá na na fase recursal você poderá atacar isso e se for deferido volta e faz tudo de novo. 
Da informalidade ou da simplificação de procedimentos: o processo do trabalho é menos formal. Necessidade de um linguajar mais comum menos formal. 
Da busca da verdade real: principio da primazia da realidade, no processo do trabalho prevalece os fatos e não as provas. Os fatos se sobrepõem a forma. Prevalece o principio da busca da verdade real. 
Da indisponibilidade ou irrenunciabilidade: em face da função social o direito do trabalhador transcende a sua vontade em face do interesse da sociedade. Qualquer renuncia é nula. 
Da conciliação: o fim ultimo é a conciliação. É uma justiça conciliatória, voltada a conciliação. Autocomposição. Vale tudo. O magistrado pode dispensar as custas do processo, os valores podem ser a titulo indenizatório e não haverá despesas fiscais, tributarias. A lei permite isso. 
Da normatização coletiva: só existe na justiça do trabalho, quando do dissidio coletivo, ação coletiva, onde se discute condições de trabalho. Quando a justiça do trabalho julga essa ação, é sentença normativa. Aquilo vira lei. Poder normativo, normatização da justiça do trabalho. 
Art. 5º CF também se aplica mas são regras, princípios gerais do processo. 
Art. 127 e 129, art. 83, IX, CF. 
II - Características do processo do trabalho:
Relação com o processo civil: gênero – processo, dentro do gênero ha as espécies – processo civil, penal, administrativo, trabalho. O processo do trabalho tem sua origem no processo civil. 
Condições para aplicação do principio da subsidiariedade: art. 8º CLT, havendo omissão o juiz se socorrera do direito comum. Art. 769 CLT – principio da aplicação subsidiaria. Dois requisitos que se exigem: omissão da CLT e que não seja incompatível com as regras da CLT. Na fase da execução havendo omissão devera ir-se a lei do executivo fiscal, art. 889 CLT. 
Art. 8º CLT – direito comum.
Art. 769 CLT – CPC
Art. 889 CLT – lei 6830/1980 – lei de executivo fiscal.
Autonomia do processo do trabalho: autonomia de desenvolvimento legal. 
CF trata do processo, CLT e leis esparsas tratam do processo do trabalho. Lei 5584/70. Autonomia legal. Autonomia de desenvolvimento doutrinário. Obras de doutrinadores sobre o processo do trabalho. Desenvolvimento didático, as faculdades transmitem isso. Autonomia jurisdicional e autonomia cientifica, fala dos preceitos específicos que só existe na justiça do trabalho. Jus postulandi. Só pode ir ate primeiro e segundo grau na terceira instancia não pode ir sozinho sem advogado. No terceiro grau só matéria de direito. TST não. Nos tribunais superiores não poderá. Art. 791 da CLT e sumula 425 do TST. 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
Existência de dissídios coletivos e jurisdição normativa: é o poder normativo da justiça do trabalho. 
Aula dia 20/02/13
Características da justiça do trabalho:
Características que só a justiça do trabalho tem.
Modelo da justiça do trabalho italiana, modelo corporativo. Modelo composto por um juiz togado e um classista representante dos trabalhadores e um representante classista dos empregadores. Esse modelo foi trazido ao Brasil.
Juntas de conciliação e julgamento era assim que se chamava. Triunvirato. Isso no primeiro grau, representação paritária. No segundo um colegiado. Terceira instancia – TST – juízes classistas da mesma forma. 
Houve uma inquietação por parte da magistratura por causa desses juízes classistas. Nada faziam e ganhavam muito pra isso. Esse sistema foi abolido,
desde então sai a figura da junta, dos juízes classistas, sistema corporativo paritário. Emenda constitucional 24 de 1999. 
Composição:
Organização judiciaria da justiça do trabalho: art. 111 a 116. 
TST – julga apenas matérias de direito. Não se atem a questões fáticas. Turmas e sessões SDI e SDII. 
TRT, Varas do trabalho e órgãos auxiliares, distribuidor, oficiais de justiça, secretarias e contadorias. 
No Paraná é composto por 28 juízes, formado por sete turmas. 
Características:
É a justiça do trabalho que da efetividade ao direito do trabalho. 
Não ha divisão de entrâncias. Só existe uma vara do trabalho, todos os juízes titulares estão no mesmo nível dos titulares e substitutos estão no mesmo nível dos titulares. 
Não ha varas especializadas todas julgam a mesma matéria, tem a mesma competência. 
Os tribunais regionais do trabalho não são por Estado e sim por regiões. 
Paraná 9º região. 
Competência Material da justiça do trabalho:
Jurisdição é o todo e a competência é uma parte. Jurisdiçãotodo juiz tem. Todo juiz tem competência só que ela é limitada, é especificada. 
A competência na justiça do trabalho é igual entre todos os magistrados. Julgam as mesmas matérias sem distinção. Mesma competência. 
Art. 114 CF - competência material. Relação de trabalho – gênero. Se a competência não estiver em um desses incisos a justiça do trabalho não terá competência para julgar tal matéria.
Espécies – temporária, empregado, estagiário, autônomo, avulso, cooperado. 
Regula as relação de trabalho. Celetistas. 
Estatutários – justiça comum, federal.
Ações que envolvam exercício de greve. 
Ações sobre representação sindical entre sindicatos e entre sindicatos e trabalhadores. 
Conflito entre órgãos da justiça do trabalho. Conflito entre a justiça do trabalho e justiça comum é do STJ. Dano moral decorrentes da relação de trabalho - justiça do trabalho. Execuções. Outras controvérsias. Incisos de I a IX, competência material. 
Aula dia 25/02/13
Competência Territorial e funcional da justiça do trabalho:
Competência territorial:
Competência relativa – tem que haver manifestação da parte contraria. Se não houver na ha nulidade alguma. Continua a ação normalmente. Não pode ser de oficio.
Regra geral – local do trabalho, art. 651 CLT, local da prestação dos serviços. 
Contratado em Curitiba para trabalhar em Florianópolis, regra geral em Florianópolis. Porem a quem diga que ele tem opção de escolher no entendimento de outra corrente. 
Viajante – não tem local fixo de trabalho, tem varias localidades de trabalho, deve ajuizar a ação onde preste subordinação de prestar contas, onde foi dispensado ou onde foi contratado, ele decide onde ajuizar a ação, essa escolha tem que ser fundamentada. Tem que ter prestado serviço pelo menos em tal lugar. 
Trabalho no exterior: sumula 207 TST – cancelada - por essa sumula prevalecia um critério diferente, aplicava-se a lei de onde estava trabalhando. Não prevalece mais isso.
Agora aplica-se a legislação que for mais favorável a ele é que será aplicada ao caso concreto. Contratado no Brasil para trabalhar no exterior, foi dispensado aqui. Competência do Brasil. A justiça do trabalho analisara caso a caso. 
Se aplica a norma mais benéfica. Neste caso usa-se os princípios para solução do caso concreto. Proteção ao trabalhador, norma mais benéfica etc. 
Foro de eleição: clausula de foro de eleição, as partes tem a disponibilidade de escolher onde irão ajuizar a ação. Na justiça do trabalho não prevalece foro de eleição. Não tem validade alguma, porque se fosse possível as empresas iriam colocar um foro de eleição a mais distante possível. Inviabilizaria o acesso do trabalhador a justiça do trabalho se fosse permitida o foro de eleição. 
É irrenunciável pelo trabalhador. Art. 651 – irrenunciável.
Dissidio coletivo:
Os tribunais é que tem competência no dissidio coletivo – TRT ou TST. 
TRT – restrito ao Estado, base do sindicato estiver todos adstrita dentro de um estado especifico. Ex. Paraná, se ultrapassar a jurisdição do território de um Estado, passa a ser do TST, quando ultrapassar a base territorial do Estado.
Art. 652 e 653 – competência funcional da justiça do trabalho. Justiça especializada. Quem exerce em primeiro grau é juiz do trabalho, é possível ser julgado por um juiz de direito quando não tiver um juiz do trabalho, quando na localidade não estiver abrangido por nenhuma competência da justiça do trabalho.
Ele reclamara diante da justiça comum. Art. 112 CF. Se houver recurso será para o TRT. 
OJ - SDI – 2/TST nº 149 – local onde a ação for proposta. 
I – Partes: os elementos da ação – partes, causa de pedir e o pedido. 
Partes – são os elementos subjetivos do processo, autor e réu. 
Causa de pedir são os fundamentos fáticos e jurídicos da ação.
Pedido – objeto da ação, aquilo que a parte quer que a justiça acolha.
Partes: autor e réu, reclamante e reclamado. 
Suscitante e suscitado no dissidio coletivo. 
Art. 1, CC – desde o nascimento com vida. 
Art. 3 – absolutamente incapazes.
Art. 4 – relativamente incapazes.
Art. 5 – menoridade cessa aos 18 anos completos. Capacidade plena. 
Cessara para os menores a incapacidade – casamento, emancipação, pelo exercício publico efetivo, colação de grau em ensino superior, que tenha economia própria através de atividade comercial.
Capacidades no direito do trabalho:
Capacidade de gozo ou de direito - capacidade de gozar dos direitos subjetivos, todos tem.
Capacidade de fato ou de exercício – é a possibilidade de exercer diretamente os direitos e praticar os atos da vida civil. Nem todos tem.
Incapacidade plena: menores de 16 anos. Com exceção do aprendiz, 14 anos a 24 anos. Trabalhador aprendiz. Menores de 16 anos não pode trabalhar com esta exceção. Tem que ser representado. 
Incapacidade relativa: maior de 16 anos e menor de 18 anos. Pode anotar a carteira de trabalho, pode trabalhar devidamente formalizado. Não pode assinar termo de cessação do contrato de trabalho, tem que ser assistido. Para entrar na justiça tem que ser assistido pelo representante responsável por ele, o MP tem que estar presente também. Ele pratica alguns atos mas não todos. Tem que ser assistido na justiça do trabalho.
Capacidade plena – maior de 18 anos - pode tudo.
Legitimidade de partes:
Capacidade de ser parte no processo. Titularidade ativa ou passiva na ação. 
Legitimidade de processo: capacidade processual da parte. Tem que analisar as condições da parte, menor de 18 anos, maior de 18 anos, aprendiz, etc. Analisado a capacidade da pessoa.
Assistência - verifica-se a vontade do relativamente incapaz, mas ha necessidade do mesmo ser assistido. Ou seja, por mais que ele concorde necessita que quem o assiste aceite com sua anuência. No caso do relativamente incapaz. 
Na representação – a vontade do absolutamente incapaz é substituída pela do seu representante legal. Ex. louco, doente mental sem discernimento, etc. 
Assistência judiciaria: quem vai patrocinar a ação trabalhista. Sindicato, defensoria, MP, escritório modelo, advogado. Patrocinam a ação. Ele será assistido judicialmente por uma dessa partes. 
Assistência judiciaria gratuita: sindicato, e o trabalhador fica isento de despesas e honorários. Lei 5584/1970 art. 14. Sindicato da categoria profissional que pertencer o trabalhador. Provado sua situação econômica. Trabalhador que receba no máximo dois salários mínimos ou que declare que terá prejuízo do próprio sustento. 
Lei 1060/50 – honorários advocatícios na justiça do trabalho limita-se a 15%.
No caso do sindicato – a empresa que for perdedora paga ao sindicato. Se não tiver assistência da entidade sindical são indevidos honorários advocatícios, isso quando a assistência judiciaria é gratuita.
Aula dia 27/02/13
Sucessão: 
Documentos necessários para entrar com ação: para reivindicar direitos do de cujus que era trabalhador, quando ele ainda não tinha entrado com ação. Certidão de habilitação no cartório, não tem patrimônio. Se no processo o trabalhador morre, mesmo caminho. Se tiver patrimônio tem que fazer o inventario. 
Pelo empregador em sendo reclamada a empresa, o proprietário vem a falecer a empresa não tem que fazer nada disso acima. Porque para a justiça do trabalho o reclamado é a empresa e não o sócio, nem o proprietário, diretor, presidente. 
Art. 2º CLT – empregador é a empresa e não a pessoa física que comanda.
Art. 10º CLT – qualquer alteração na estrutura da empresa não faz qualquer diferença ou alteração para os empregados, não poderá afetar os direitos adquiridos dos trabalhadores. 
Art. 448 CLT – a mudança de propriedade ou na estrutura da empresa. Morreu, vendeu, houve fusão, não acarreta qualquer alteração no direito adquirido do trabalhador, mudança só para melhor nunca para pior.
Quem compra responde pela parte boa e pela parte ruim. Ativos e passivos. O sucessor só não responde em uma hipótese quando caracterizada a fraude. Com o intuito de fraudardireitos neste caso o sucedido responde. Se a venda for licita só o sucessor responde.
Substituição processual: legitimação extraordinária autorizada pela lei para que alguém pleiteie em nome próprio direito alheio. É vedado. Regra no CPC art. 6º - salvo quando autorizado por lei. Legitimação anômala. Só quando a lei falar pode. O sindicato pode fazer isso, ação de substituição processual. Art. 8º, III CF. 
Direito alheio em nome próprio. Finalidade de não identificar o trabalhador que ainda esta trabalhando, ação sem rosto. Não tem como a empresa saber quem é o trabalhador para não agir com represália contra o empregado, protege o anonimato. 
Distribuição e citação:
Distribuição naquelas localidades onde tem mais de uma vara de trabalho haverá a distribuição por sorteio. Distribuição aleatória. 
Art. 253 CPC – distribuição por dependência. Se distribui ao mesmo juiz onde já tenha. Conexão ou continência. O autor tem que informar isso na peça processual, na ação. 
Citação:
Chamamento do réu ao juízo para defender-se no processo. 
Art. 841 CLT, é automática na justiça do trabalho.
Art. 214 CPC – para validade do processo é indispensável a citação inicial do réu. 
Nulidade processual, se não houver citação tudo é nulo, desde a notificação. Art. 5º, LV. 
Na justiça do trabalho a citação é impessoal, ou seja, pelo correio. Qualquer um da empresa pode assinar e esta valendo. 
Formas de citação: postal pelo correio, por mandado por oficial de justiça, citação por edital, sendo ultimo recurso de citação, só quando esgotados todos os meios possíveis de encontrar o réu. Citação por hora certa. Citação por carta precatória outra localidade e rogatória para fora do pais. 
Aula dia 04/03/13
Petição inicial:
É através da petição inicial que a parte leva sua ação para apreciação, da impulso ao processo. 
Condições da ação:
possibilidade jurídica do pedido: postular algo que tenha previsão legal, fundamento jurídico.
interesse de agir: utilidade, adequação, necessidade. A ação tem que ser útil, adequação – exigência da ação apropriada pela parte, necessidade – somente através daquela ação a parte conseguiria atingir aquele objetivo. 
legitimidade de parte: somente poderá postular a ação o detentor do direito material. Substituição processual – anomalia. Ativa e passiva. 
Regra do art. 791 da CLT – jus postulandi – o direito de postular. A própria parte apresenta sua ação. É possível que o trabalhador possa comparecer diante do juiz desacompanhado de um advogado. Honorários advocatícios só são devidos se a parte estiver representado por sindicato. 
Sumula 425/TST - limita a atuação ate as varas do trabalho e TRTs, não alcançando ações rescisórias, etc. O desnível nesse caso seria muito grande, entre a parte e o advogado da parte contraria. 
Art. 839 - A reclamação poderá ser apresentada:
a) pelos empregados e empregadores, pessoalmente, ou por seus representantes, e pelos sindicatos de classe;
b) por intermédio das Procuradorias Regionais da Justiça do Trabalho.
Art. 840 – a ação poderá ser escrita ou verbal. 
Requisitos para ajuizamento da reclamação trabalhista escrita – art. 840, §1º da CLT – roteiro para se fazer a petição inicial. Estudar petição inicial pode cair na prova uma petição.
Se verbal – requisitos - §2º - art. 282 CPC – petição inicial. Valor da causa na CLT não se exige, nem requerimento para citação, pois a citação é automática, não ha necessidade de requerer a produção de provas também, pois a audiência é una. 
Mas na pratica todos fazem isso na petição sem mesmo haver necessidade.
A contratualidade – resumo do contrato de trabalho firmado com a empresa. 
Primeiro tópico da ação é a contratualidade. Fatos da contratação. 
Nome do paradigma se houver, insalubridade – tem que dizer que tipo era, periculoso, qual o risco. Breve resumo de tudo. 
Do pedido: art. 852, b CLT - pedido certo e determinado no sumaríssimo.
Fundamentação – elementos da ação. Partes, causa de pedir e pedido. 
Pedido – modalidades.
a)Simples ou cumulado – simples, um pedido. Cumulado, mais de um pedido. 
Art. 292 do CPC. 
b) pedido principal ou acessório: principal o pedido, acessórios – os reflexos. 
Para cada pedido principal pode ser que tenha um reflexo. Indeferida as horas extras os reflexos serão indeferidos. O acessório segue o destino do principal. 
c) pedido alternativo ou sucessivo: alternativo quando a obrigação poderá ser cumprida de mais de uma forma, deve ser cumprida um ou outro. Sucessivo – se o magistrado não acolhe um pode acolher sucessivamente o outro ou o outro e dai por diante, as partes não escolhem nada como no alternativo. Ex. não acolhimento da reintegração seja o autor indenizado, isto no caso de estabilidade de dirigente sindical. Art. 288 do CPC. Art. 289 CPC. 
d) pedido liquido ou ilíquido – pedido liquido, certo, determinado. Ilíquido – não tem um valor. No rito sumaríssimo é obrigatório ter o valor de cada pedido ao lado. 
e) pedido cominatório – aquele onde o direito postulado não é recebimento de um valor mas consiste na obrigação de fazer, dar, deixar de fazer. Art. 287 do CPC. 
Art. 840, §1º e art. 282 do CPC – diferença da CLT é nos requisitos não esta inserido o valor da causa. 
Valor da causa: art. 2º da lei 5584/70 – o valor é só para definir o rito. Não ha necessidade exceto no sumaríssimo. O valor da alçada deve corresponder o valor do pedido formulado. Se a ação for totalmente improcedente – 2% em cima do valor devera ser pagos em custas. 
Em que hipótese se fixa o valor da causa pelo magistrado? Quando o valor da causa for indeterminado. O magistrado antes de passar a instrução da causa fixara o valor se este for indeterminado no pedido. O valor da causa define o rito, mas também se for julgada a ação improcedente será fixado custas no valor de 2% do valor da causa, quando a ação for julgada totalmente improcedente. Para recorrer pagará as custas devidas. Recurso ordinário, negado, recurso agravo de instrumento. Será considerado deserto se não pagar. Geralmente o juiz dispensa as custas. Para a multa protelatória dos embargos de declaração também será sobre o valor da causa. Multa procrastinatória. De 5% a 10 % se reiterado. Na reiteração só será conhecido se houver o pagamento da multa.
Lei 5584/90, §1º do art. 2º - poderá qualquer das partes impugnar o valor fixado pelo juiz no caso dele mudar o valor, se o pedido for negado poderá ser pedido revisão da decisão ao presidente do TRT. 
Impugnar o valor fixado pelo magistrado e se mantiver pede-se revisão ao tribunal, prazo de 48 horas, dirigido ao presidente do TRT. Devera ser instruído da petição inicial e da ata da audiência. 
Aula dia 06/03/13
Inépcia da petição inicial: art. 295, § único da CPC – decisão que indefere por inépcia. Inepto – incompetente. Quando falta algumas das condições da ação. Quando a parte for manifestamente ilegítima, quando o autor carecer de interesse processual, quando o juiz verificar a decadência ou prescrição, falta de adequação, lhe faltar pedido ou causa de pedir. Cada causa de pedir tem que ter um pedido correspondente. Causa de pedir e pedido andam juntos. Faltando um ou outro inépcia da petição. 
Da narração dos fatos não decorre logicamente a conclusão: narração dos fatos não decorre logicamente o pedido. 
O pedido for juridicamente impossível. 
Contiver pedidos incompatíveis entre si: postula assedio moral e diz que não há mais condição de trabalhar na empresa, requer danos morais e materiais, e por ser membro da CIPA tem estabilidade e requer a reintegração na empresa. O juiz reverte para indenização. 
Aditamento a petição inicial: emenda a inicial pode ser feito até antes da citação do réu, depois só se o réu concordar. Entra nos autos e ver se o réu foi citado, se o réu não concordar, a saída será entrar com outra reclamação. Cuidado com a prescrição. Entra com outra ação. Art. 264 e 294 CPC. A resposta, contestação, será na audiência.Audiência:
Tipos de audiências:
Una – só vai ter uma audiência. Primeiro o juiz busca conciliação, trouxe a resposta, contestação, escrita, documentos, impugnação, deseja produzir provas orais, testemunhas, busca acordo novamente, não tendo, sentença. Relatório, decisão, dispositivo. Custas pela ré, ciente as partes nada mais, se não recorrerem acabou, começa a execução. Na pratica será una ate as razoes finais. 
Designando outro dia para a sentença. No sumaríssimo será una mesmo. 
Audiência inicial – tem dois propósitos apenas, tentativa de conciliação e contestação, resposta. 
Audiência de instrução – é marcado outra instrução, nesse dia o juiz marca com maior espaço de tempo e serão colhidas as provas testemunhais. As partes comparecerão para a prova oral. Ouvida do autor, preposto e testemunhas. 
Encerramento de instrução: se houver precatória ele marca uma audiência de encerramento de instrução porque tem pericia, laudo, carta precatória, quando ficou pendente alguma diligência no processo acontece isso. Sendo cumprido, normalmente as partes não comparecem, marca sentença dia tal. As partes só comparecem quando eles tem que praticar um ato, quando se tem que invocar nulidade processual, esse momento é no encerramento da instrução, quando o juiz abre para as partes as razoes finais, onde se devera reitera-la, ratifica-la. Só quando tiver que invocar nulidade processual tem que ir pessoalmente fazer isso, no encerramento da instrução. 
Sentença – feito tudo o juiz designa a sentença. 
Presenças: o autor como se faz representar na audiência? O autor pessoalmente.
O réu se faz representar por preposto. Art. 843 CLT. 
Se não comparecer haverá uma sanção. Para o autor que não comparecer será arquivado o processo. Para o réu se não comparecer serão consideradas verdadeiras o que se alega pelo autor. O preposto tem que ser empregado. 
Sumula 377. Preposto exigência da condição de empregado exceto se empregada domestica. Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado.
Aula dia 11/03/13
Audiência:
Ausências: duas consequência bem diferentes, se o autor não comparecer na audiência inicial ou una, o processo será arquivado, extinto sem julgamento de mérito. Não ha tempo previsto em caso de atraso, que sejam permitidas, OJ 245/TST. Não tem qualquer tolerância, não tem nenhuma tolerância, nem de um minuto sequer para se chegar atrasado. Constara em ata o atraso, mesmo que seja por questões de segundos. Mesmo que o advogado esteja presente o processo será extinto sem julgamento de mérito. Se for extinta por duas vezes, entre a segunda e terceira ajuizamento o autor terá que esperar 6 meses, para poder entrar com a ação que foi arquivada novamente. Isso será uma sanção. Única sanção que cabe seria esta. Art. 731 e 732 CLT. Art. 844 CLT. Sobre a prescrição uns entendem que ao ajuizar a primeira ação já suspendeu outros entendem que não. 
Se o réu não comparecer na audiência inicial ou una será considerado revel e confissão quantos aos fatos alegados. Pena de revelia e confissão. Art. 844 CLT. 
Confissão quanto a matéria de fato. Resumindo perde tudo. Salvo matérias de direito, prescrição etc. Revelia – ausência de defesa. 
Na audiência de instrução – se o autor não comparecer – pena de confissão, nesta audiência seria produzidos as provas. O mesmo em relação ao réu se não comparecer, pena de confissão. Confissão ficta. Presume-se verdadeiro os fatos alegados pela parte contraria. Se acontecer dos dois faltarem aplica-se o julgamento pelo ônus da prova. Sumula 9/TST.
É possível que a parte não compareça pelo estado de saúde, pode pedir o adiamento neste caso, sumula 122/TST. O advogado pede o adiamento e justifica com atestado que terá que registrar expressamente que a parte esta impossibilitada de locomoção no dia da audiência. Vale tanto para o autor como para o réu. 
Características da audiência:
Características principais - principio da concentração dos atos e do principio da oralidade. Art. 893, §1º da CLT não cabe recurso das decisões proferidas na audiência. Registra o protesto. Em razoes finais reitera. Decisões interlocutórias não admitem recursos. Decisões irrecorríveis. O magistrado tem que tentar o acordo de conciliação, na audiência quando abre e na instrução, art. 846 e 850 CLT. No mínimo duas tentativas, na audiência e na instrução. Testemunhas não é necessário arrolar, podem comparecer independentemente de intimação. Não precisa apresentar um rol antecipado. No civil não acontece assim, tem que apresentar. 
Resposta do réu: art. 297, CPC – espécies: modalidade.
contestação 
exceção
reconvenção 
Ordem correta primeiro a exceção, depois a contestação.
Exceção de suspeição, impedimento, incompetência. Primeira coisa a ser feita em peça apartada. 
Suspeição – de ordem subjetiva. Art. 801/CLT e art. 135 CPC.
Impedimento - de ordem objetiva. Art. 134 do CPC.
Incompetência – se subdivide em três, em função da matéria, do território, funcional/pessoal. CF art. 114 – competência material. Absolutas – material e funcional. Relativo – territorial, tem que ser provocada, senão se dará como aceita. 
Art. 799 CLT – fala da possibilidade de que na justiça do trabalho somente poder-se invocar exceções de suspeição ou incompetência. Não tem impedimento no art. 799 porque na época não havia exceção de incompetência mas se aplica também mesmo que esteja omissa a CLT. 
Terminologia própria da exceção – excepiente e exceto ou excepto. Momento de apresentar essa resposta é na audiência inicial ou una. 
Contestação pode ser oral: 20 minutos para contestar.
Exceção não aceita, contesta. 
Apresentada a exceção de incompetência - Prazo para se manifestar sobre a exceção – 24 horas, o juiz suspende o processo porque ele tem que decidir se é competente ou não. No dia seguinte a parte tem que protocolar sua manifestação. Pode ser feita na hora também. Vistas para a parte se manifestar. Art. 800 CLT.
Prazo para apresentar a exceção - na audiência inicial ou una. Para se manifestar sobre a exceção em 24 horas. 
Contestação – art. 840, §1º - não tem artigo dizendo o roteiro. 
Preliminares, prejudicial de mérito. 
Não se admite contestação genérica. 
A contestação no processo do trabalho tem que ser pontual, item por item, tem que contestar tudo, aquilo que não se contesta se torna fato incontroverso. 
Tem que colocar todos os argumento de defesa. Principio da eventualidade, sustentar todos os argumentos que estão a disposição porque depois não pode mais fazer isso. Art. 300 e 302 do CPC. 
Prazo para apresentar a resposta é em audiência, segundo a CLT . Processo eletrônico – prazo onde a audiência não é una, prazo para apresentar a contestação difere segundo o humor do magistrado. Prazo para contestação é até o inicio da audiência. O correto é ate o inicio da audiência. Até as 23 horas e 59 minutos nos processos eletrônicos do dia do vencimento do prazo. 
Aula dia 13/03/13 – Faltei – Quarta feira – aula gravada
Contestação que deve ser apresentada de forma una. Apresenta tudo na hora, não tem aditamento ou emenda a contestação. Art. 300, 302 CPC. Fato não contestado é fato incontroverso. 
Preliminares são matérias prejudiciais de conhecimento de mérito da ação. Representam matérias de ordem processual que impedem o exame do mérito da questão. Art. 301 CPC – modalidades. 
Esqueça do direito material – na primeira vista da contestação ver se tem preliminares para se alegar. Inexistência ou nulidade da citação.
Incompetência absoluta. Inépcia da petição inicial, perempção, litispendência, coisa julgada, conexão, incapacidade de parte, defeito de representação ou falta de autorização. Convenção de arbitragem. Carência de ação. Falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar.
A decisão que o juiz dará será sem julgamento de mérito, art. 267 CPC. Deve ajuizar nova ação corrigindo o vicio que for sanável. No casoda coisa julgada será com resolução de mérito. Art. 268 CPC. Art. 269 CPC. Perempção, litispendência ou coisa julgada. Art. 5º, XXXVI da CF. A lei não prejudicara o direito adquirido, a coisa julgada e ato jurídico perfeito. 
Preliminares ou prejudiciais de mérito - prescrição e decadência. Aqui o magistrado não entrou no mérito, mas no fundo o julgamento será com resolução de mérito. Aqui não se pode mais ajuizar nova ação. 
Prescrição - perda da pretensão do direito de ação pelo decurso do prazo. 
Prazo de anos contados da extinção do contrato. Dois anos para ajuizar a ação. Terá direito de reclamar os 5 anos anteriores ao ajuizamento da ação. Se entrar tardiamente com a ação perdera alguns anos de direito a receber. 
Art. 7º XXIX CF - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
Art. 189 CC – Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
Sumula 153 TST – Prescrição Trabalhista - Instância Ordinária
Não se conhece de prescrição não arguida na instância ordinária.
Art. 219 CPC - A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa, e ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. §5º - O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição. Isso se aplica ou não a justiça do trabalho? Não se aplica. Uns entendem que sim outros que não. 
Não se invocou na contestação quanto a prescrição ? Ate quando pode-se invocar? Na primeira oportunidade que tiver. Na fase ordinária. 
Três correntes:
- ate antes da sentença pode ser arguida.
- ate antes do recurso do advogado.
- ate a sustentação oral na fase recursal.
Decadência - perda da pretensão do direito.
Sumula 100-I TST –
Art. 269, IV CC –
Contestação:
Preliminares – “são matérias prejudiciais de conhecimento de mérito da ação. Representam matérias de ordem processual que impedem o exame do mérito da questão”. (Sérgio Pinto Martins)
Art. 301/CPC – modalidades de preliminares – se o juiz admitir a preliminar sem julgamento do mérito, o autor pode entrar com nova ação.
Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:
 I - inexistência ou nulidade da citação; 
 II - incompetência absoluta; 
 III - inépcia da petição inicial; 
 IV - perempção; 
 V - litispendência; 
 VI - coisa julgada;
 VII - conexão; 
 VIII - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
 IX - convenção de arbitragem; 
 X - carência de ação; 
 XI - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar. 
 § 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. 
 § 2o Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
 § 3o Há litispendência, quando se repete ação, que está em curso; há coisa julgada, quando se repete ação que já foi decidida por sentença, de que não caiba recurso.
 § 4o Com exceção do compromisso arbitral, o juiz conhecerá de ofício da matéria enumerada neste artigo. 
Preliminares de mérito ( Prejudiciais de Mérito ):
Prejudica a análise do mérito.
A decisão é com julgamento de mérito.
Prescrição – art. 7º, XXIX/CF – art. 189/CCB – Súmula 153/TST
Prazo: 2 anos da data da rescisão do contrato. Computa-se o aviso prévio para o prazo prescricional. Ou seja, se o trabalhador saiu em Jan/10 com aviso prévio indenizável, a data pra entrar com ação é até Fev/11. Se o trabalhador saiu em Jan/10, após o aviso prévio de 30 dias → Ajuizamento até Jan/11.
Anotação na CTPS: Ação de Anotação na CTPS é Imprescritível.
FGTS: 30 Anos.
Decadência – Súmula 100-1/TST – art. 269, IV/CPC → 5 anos.
Defesa de mérito:
Formas:
- Deve-se negar os fatos;
- Admitir os fatos, mas negar as consequências;
- Reconhecer os fatos e reconhecer as consequências 
Oposição dos fatos pode ser:
- modificativo
- extintivo
- impeditivo
Princípios – a defesa é regida por 2 princípios:
- Impugnação Especificada: Cada pedido impugnado, cada argumento rebatido.
- Eventualidade: Contestação é uma peça UNA, não pode ser dividida.
Reconvenção:
- Conceito: “É a ação do réu contra o autor no mesmo processo”. (Amauri Mascaro Nascimento)
- Em peça apartada
- Prazo: junto com a Contestação
- Art. 299, CPC – ataque. Ação do réu contra o autor
- Se esqueceu da reconvenção: empresa entra com uma ação nova contra o empregado e pede para ir para o mesmo juízo (prevento: mesmas partes e ação decorre do mesmo contrato de trabalho).
Terminologia:
- reconvinte.
- reconvindo.
Compensação e Retenção – art. 767/CLT
Compensação: ajuste de contas ( débitos e créditos ).
- Segundo o entendimento de Sérgio Pinto Martins, a compensação é uma forma de extinção das obrigações, sendo necessário haver reciprocidade de dívidas; dívidas líquidas e certas; dívidas vencidas; dívidas homogêneas.
- Só pode ser arguida em contestação (dívidas de natureza trabalhista e não de índole civil ou comercial).
Retenção: Algo de uma das partes fica retida.
- A retenção também somente pode ser alegada com a defesa. Neste caso o devedor retém determinada coisa a outrem devida, visando satisfazer seu crédito.
Certos requisitos devem ser atendidos para a configuração da retenção: 
- ser o retentor credor; 
- deter o credor legitimamente a coisa; 
- haja relação de conexidade entre crédito e a coisa retida;
- não existir nenhum impedimento legal ou convencional, para o seu exercício.
Art. 767 - A compensação, ou retenção, só poderá ser arguida como matéria de defesa.
Reconhecimento do pedido
- art. 269, II/CPC – Quando o réu reconhece o pedido do autor.
Art. 269. Haverá resolução de mérito: 
II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido.
Jurisprudências: Súmulas/Julgados
Súmulas
- Sum. 18/TST – “A compensação na Justiça do Trabalho está adstrita a divida de natureza trabalhista”. 
- Súm. 48/TST – “A compensação só poderá ser arguida com a contestação”.
- Súm. 153/TST – “Não se conhece de prescrição não arguida na instância ordinária”.
- Súm. 214/TST – “Salvo quando terminativas do feito na Justiça do Trabalho, as decisões interlocutórias não são recorríveis de imediato, podendo ser impugnadas quando da interposição de recurso contra a decisão definitiva”.
2.2 Julgados
- “Contestação genérica jornada do trabalho. A não impugnação específica de pedido constante da inicial, enseja a aplicação da ficta confessio, o que traz como consequência, a procedência do pedido arrolado pelo autor”. (TRT 23º R TP Ac. 661/96 Rel. Juiz A. Furlan DJMT 04.07.96 p.9)
- “Na nossa sistemática processual descabe a contestação genérica. Os fatos alegados na exordial, não contestados são tidos como verdadeiros. Recurso patronal parcialmente provido”.
- Quando a contestação se restringe à inépcia de parte do pedido e não adentra ao mérito, os fatos restam incontroversas e o deferimento da equiparação salarial se impõem, se outro óbice não existe”. 
Aula dia 18/03/13
Provas: generalidades.
Conceito: é a demonstração da verdade, dos fatos relevantes e controvertidos no processo, segundo as normas legais especificas. 
Princípios que norteiam a prova. Mostram o norte. 
Principio da concentração: os atos são concentrados na audiência e as produção das provas também nas audiências. Audiência UNA, nem sempre, mas regra geral é sim. Art. 336 CPC. Art. 455 CPC. Devem ser produzidas em audiência, que será una e continua. 
Principio da imediação: o magistrado tem o controle sobre a condução do processo. E é diante dele que deveraser formulados os pedidos e produzidas as prova. Art. 765 e 848 CLT. Poder de direção do processo outorgado ao juiz. 
Principio da necessidade: não basta alegar é necessário provar. É indispensável provar. Senão o juiz rejeitara os direitos do trabalhador caso não prove. O que não esta nos autos não esta no mundo jurídico. Tem que demonstrar as provas que alegar, que esta nos autos.
Principio do contraditório e da ampla defesa:
Art. 5º, LV da CF. Quando a parte busca nulidade processual, quando se entende que esta sendo prejudicada pelo indeferimento dado pelo juiz. No recurso ordinário se busca a nulidade, reitera o pedido. 
Principio da unidade da prova: 
A prova no processo é uma só, vista como um todo. É una, toda a prova. Não pode considerar somente uma, analisar somente uma pois tem que analisar toda prova produzida nos autos, levar em consideração quando da sua decisão.
Principio dispositivo: 
Os meios de prova estão a disposição das partes e as partes poderão dispor ou não da produção da prova. A parte não é obrigada a produzir as provas mas assumira seu ônus processual, assumindo o risco de tal decisão. 
Principio da igualdade:
Perante o juiz as partes deverão ser tratadas com igualdade, isonomia. Tem uma corrente que entende que a igualdade se refere ao direito material. Art. 5º caput da CF. 
Principio da aptidão da prova:
Entende-se que a parte que tiver mais aptidão, maior facilidade para produzir as provas é que terá o ônus de produzi-la. É mais fácil para o trabalhador ou para o empregador, dependendo do caso concreto. 
Hierarquia quanto aos meios de prova. 
Hierarquia: o meio de prova para a instrução do processo são as espécies de provas que serão produzidas em juízo. Todas as provas tem o mesmo valor, art. 131 do CPC. Não existe hierarquia entre os meios de prova porque o magistrado tem o livre convencimento, principio do livre convencimento do juízo ou principio da persuasão racional, desde que seja fundamentada, se exige fundamentação, caso não fundamente a decisão será nula. Art. 332 CPC. 
Meios de prova que estão a disposição das partes:
São as espécies de provas que estão a disposição das partes no processo.
Depoimento pessoal não é prova é meio de prova, espécie de prova, o que se busca é a confissão. Confissão real ou ficta. Real é ao ser indagado a parte confessa, presunção é absoluta quando a parte confessa. Ficta é quando ocorre a revelia, a presunção é relativa. Quando o autor não comparece na audiência inicial e na instrução as partes não comparecem, tanto faz ser autor ou ré na instrução, faltando será considerado confissão ficta. Presume verdadeiros. Art. 848 CLT. Sumula 74 TST.
Depoimento das testemunhas: é assegurado a cada parte levar testemunhas. Principio da primazia da realidade, os fatos se sobrepõem as formas. Art. 829 CLT, 405 do CPC, sumula 357 do TST. É possível desconstituir prova documental via prova testemunhal. 
Documentos: prova documental, regra geral o autor apresenta com a petição inicial e a ré com a contestação. Ver artigos na folha dada pelo professor. 
Pericias: prova pericial, principalmente para adicional de periculosidade, de insalubridade, ou por perda da capacidade laborativa, porque necessita de prova pericial para provar isso. Quando foge ao conhecimento do magistrado se necessita de expert para ajuda-lo em seu convencimento. O juiz se socorre de um perito, de alguém de sua confiança que o ajudara no convencimento da sua decisão, mas não precisara se ater ao resultado da pericia. Perito contábil. Profissional habilitado para ajuda-lo na sua decisão. Ele não fica adstrito ao laudo apresentado pelo perito. 
Inspeção judicial: querendo, entendendo a necessidade o magistrado pode ir in lócus, fazer a determinada inspeção judicial. Se ele julgar necessário. Termo de inspeção judicial. É disposição do juiz de fazer isso, a parte pode pedir mas poderá não ser atendido. 
Ônus probatório: ônus da prova. Quem deve provar? Art. 818 CLT. Art. 333 CPC. O ônus das alegações incumbe a parte que as fizer. O ônus da prova incumbe ao autor quanto ao fato constitutivo de seu direito, ao réu quanto ao fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Ex. o autor diz que teve vinculo com a empresa, a empresa nega, quem tem que provar será o autor, o trabalhador que trabalhou lá. Se a ré nega tudo, não tem o ônus da prova, mas se a ré sustenta, confirma, mas alega fatos impeditivo modificativo ou extintivo do direito do autor será a ré que terá o ônus de provar isso. 
Sumula 06, VIII TST, equiparação salarial, fato extintivo, modificativo ou impeditivo será do réu - será do autor se tiver que constituir o direito dele porque a empresa nega isso. O autor tem que levar testemunha que comprove que ele fazia a mesma coisa. 
Já no caso sendo a tese da defesa, ainda que fazia a mesma função, era prestado por tempo superior a 2 anos, ônus da prova é da empresa, pois alega fato impeditivo, modificativo ou extintivo. 
É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial.
Sumula 512 TST – faz menção ao principio da continuidade de vinculo empregatício, ônus da prova é da empresa se nega que não dispensou, ele pediu demissão, junta ao processo pedido de demissão. Presume-se que ele foi dispensado pela empresa. Reconhecimento de vinculo – ele não foi dispensado ele pediu demissão, pois não mais se apresentou para prestar serviços. Ônus da prova será da empresa. Iniciativa da demissão foi do autor tem que provar a empresa. Art. 332 CPC – com relação ao meios de prova.
Aula dia 20/03/13
O que deve provar? Art. 451 CPC. Tem que definir em ata. Fatos incontrovertidos. O juiz fixara os pontos controvertidos sobre o que incidira a prova.
Fatos objetos de prova: Prova dos fatos, art. 334 do CPC, o direito não precisa provar. Provar os fatos. Não precisa provar os fatos notórios, fatos afirmados por uma parte e confessados pela parte contraria, admitidos como incontroversos, cujo favor há presunção legal de existência ou de veracidade. Tem que provar fatos relevantes, pertinentes e controvertidos que é quando a parte contraria coloca uma discordância, um óbice.
Prova emprestada: pode se usar prova emprestada, geralmente pericia, laudo de pericias para comprovar insalubridade, periculosidade. Laudo produzido no processo tal, mesmo setor, mesma empresa, mesma função. Prova documental depoimento das partes, prova testemunhal com caso igual. Não precisa ficar ouvindo a mesma coisa, usa-se a prova emprestada do processo tal, sendo indispensável que haja a concordância das partes. Geralmente se usa prova emprestada nos processos repetitivos. Não tem o mesmo peso de prova se as partes não concordarem mas é mais um elemento para o convencimento do juiz. Geralmente será impugnada, contestada nesse caso. Tem que ter anuência da parte contraria para ter peso de prova.
Prova de direito: art. 337 CPC. A parte tem que provar o direito? Sim, quando for lei municipal, lei estrangeira, lei estadual, direito consuetudinário, convenção coletiva, acordo coletivo. Se a parte não junta aos autos será rejeitado. Tem que juntar, provar. 
Provas em espécie: art. 332 CPC. Todos os meios legais de prova são admitidos desde que moralmente legítimos. Não poderá ser utilizada as provas ilícitas, ilegais, ilegítimas, imorais. Teoria dos frutos da arvore envenenada, se no processo tem uma prova envenenada produz nulidade ou não produz efeito. Legalidade da escuta telefônica. Pelo STF é valida quando há um mandado judicial. É aceita também como legal quando a conversa é gravada por um dos interlocutores, isso como matéria de defesa. Um terceiro não pode, só se der ciência aos interlocutores. 
Depoimento pessoal: não é prova é meio de prova, busca a confissão. Art. 348 CPC. A confissão poder ser judicial (espontânea ou provocada), espontânea a parte comparece e confessa, provocada quando vai prestar o depoimento, ou extrajudicial. Os advogados não fazem perguntasaos seus clientes, é invertido. 
Art. 848 CLT – 342 e 343 CPC – de oficio o juiz pode requerer o depoimento pessoal. Se não o fizer a parte poderá pedir. A parte será intimada pessoalmente, e se não for pena de confissão. Ficar em silencio, não responder e falar que não sabe haverá pena de confissão. Art. 354 confissão una e indivisível. 
Confissão extrajudicial: art. 353 CPC. 
Confissão real e expressa – presunção absoluta. Presunção ficta ou tácita é relativa, quando não compareceu, pena de confissão. Rainha das provas a real ou expressa. Sumula 74 TST pena de confissão se as partes não comparecerem a audiência de instrução, pena de confissão tanto ao autor quanto ao réu. Não acarreta cerceamento ao direito de defesa. 
Prova documental: regra geral os documentos a serem apresentados devem acompanhar a inicial. O réu com a contestação. Art. 787 CLT, art. 396 CPC – regra para ambos os lados. Cabe as partes juntar os documentos a peça proposta. Sumula 8 TST cerca de possibilidade de juntar documentos na fase recursal, desde que seja para comprovar fatos posteriores a sentença, ou documento novo posterior a data da sentença, sempre fundamentado de forma incisiva. Pois não pode haver supressão de instancia. 
Art. 355 CPC autoriza o magistrado a determinar a parte contraria que exiba documento. Art. 359 CPC – o documento esta com a parte contraria, sob a pena do art. 359 – sanção gravíssima, o juiz admitira como verdadeiro os fatos que se pretendia provar com os documentos. 
O juiz tem que intimar sob essas penas dai será aplicado, tem que ser advertido, tem que estar ciente. Caso não haja a possibilidade de comprovar isso, justificar, fundamentar que não se aplica isso. Ex. não existe tais documentos e neste caso não se aplica a sanção do art. 359. 
Art. 368 – declarações feitas juntadas aos autos e não leva testemunha, tanto do autor quanto do réu, esses documentos provam que os trabalhadores fizeram a alegação mas não prova os fatos alegados. Tem que levar as testemunhas para ratificar. A declaração comprova que a parte foi e deu a declaração mas não comprova os fatos. Terá que provar o fato. 
Art. 390 CPC – incidente de falsidade – a parte adultera, falsifica um documento. Se veio com a petição inicial se suscita na contestação. Se veio com a contestação no prazo de impugnação dos documentos. Sempre no prazo dado, posterior. O juiz suspende o processo e passa a verificar o incidente de falsidade. 
Art. 397 CPC – assegura as partes a apresentação do documento fora das regras gerais. Ou seja, o autor na inicial, ou o réu na contestação. É possível que as partes apresentem documentos novos no processo. Fatos novos posteriores ou contrapor fatos produzidos. Novos documentos só nas hipóteses do art. 397 CPC. Ha um entendimento por parte da jurisprudência que durante a fase de instrução é possível a entrega de novos documentos. Se esquecer de juntar documento tenta apresentar antes da audiência de instrução. Senão não será permitido pelo juiz a não ser nos casos do art. 397 do CPC. Isso para que se possa fazer os depoimentos devidamente. 
Art. 398 CPC – o juiz ouve a parte contraria no prazo de 5 dias quando for juntado documentos. A parte contraria tem que ver e se manifestar na hora sobre isso, impugna-se na hora ou sendo muito complexo o documento, pede-se vista, ou seja a parte contraria se manifestara no prazo de 5 dias, para assegurar o contraditório e ampla defesa. É mais fácil para apresentar um impugnação mais consistente caso seja muito complexo o documento para não se impugnar na hora. A audiência é adiada neste caso. Marca-se nova audiência. E a parte se manifesta no prazo de 5 dias. 
Art. 443 CLT – prova do contrato de trabalho. CTPS, copia do CTPS, holerite, e quando o trabalhador não tem registro anotado ? Todos os meios de prova admitidos em direito, inclusive testemunhal. Não necessita exclusivamente de prova documental, pois pode haver contrato verbal entre as partes. 
Art. 464 CLT – comprovação do pagamento de salario – a prova é do réu, do reclamado. Feita mediante contra recibo. Só prova escrita vale, prova testemunhal não é aceita, se o réu não tem essas provas tem que pagar pois quem paga mal paga duas vezes já que não se acautelou. A comprovação do pagamento tem que ser por escrito. 
Art. 830 CLT – autenticação de documentos. Foi outorgado ao advogado que ele declare a autenticidade do documento. Apenas quanto a forma e não ao conteúdo. Assume responsabilidade disso. 
OJ/SDI-1/TST nº 36 – documento a disposição de ambas as partes não tem necessidade de autenticar, pois é documento comum as partes.
Aula dia 25/03/13
Prova testemunhal:
Art. 342 CP – falso testemunho, detenção de 1 a 3 anos e multa pelo crime de falso testemunho. Fazer afirmação falsa ou se calar. Principio da primazia da realidade, os fato se sobrepõem a forma. Se a testemunha mentir pode se retratar até a sentença. A testemunha vai à secretaria da vara do trabalho e faz a retratação. Paragrafo segundo do art. 342 CP. 
Art. 821 CLT – quantidade de testemunhas para cada parte.
Rito sumaríssimo – duas testemunhas - Art. 852-H CLT
Ordinário – três testemunhas – art. 821 CLT.
Inquérito de apuração de falta grave – 6 testemunhas. Ação exclusiva do empregador. Só a empresa pode ajuizar tal ação para dispensar o trabalhador que tem estabilidade. Ex. dirigente sindical - art. 821 CLT. No sumaríssimo a testemunha embora convidada não compareceu tem que demonstrar prova disso que foi convidada, um documento que comprove. Art. 852 – H, §3º. E art. 825.
Art. 825 CLT – As testemunhas no processo do trabalho é diferente do processo civil, no civil tem que colocar o rol de testemunhas. No processo de trabalho não precisa, pois independentemente de ser arroladas ou não poderão ser levadas testemunhas. Não ha necessidade de apresentação do rol de testemunhas. Independentemente de notificação ou intimação. Se a testemunha não comparecer será intimada, se não vier será conduzida coercitivamente, disposto no paragrafo único do art. 825 CLT, penas art. 730. 
Art. 829 CLT – tais pessoas não prestarão compromisso de falar a verdade. Depoimento como simples informação. Quem não pode prestar compromisso? amigo intimo, inimigo, parentes de até o terceiro grau, nesse caso será informante. Quando a parte contraria invoca contradita? Contradita de testemunha ? Quando a parte pede que se mude o peso daquela testemunha para simples informante, tem que pedir antes do magistrado pedir que se preste compromisso, senão estará precluso se não pediu isso. 
Sumula 357 TST – contradita comum que é firmada no processo, contradita que o juiz nunca aceita quando alegado que a testemunha tem ação contra a empresa. Isso não a torna suspeita. A contradita é rejeitada pelo juiz baseado na sumula. 
É possível instruir a contradita, todos os meios de prova admitidos em direito.
Art. 405 CPC – Art. 400 CPC – Art. 406 CPC. 
Art. 413 CPC – ordem e forma que o juiz ira acolher o depoimento. Uma não ouvira o depoimento da outra.
Art. 414 CPC – hipótese de contraditar a testemunha. Falado acima. Apenas como informante. Art. 415 CPC. 
Prova pericial:
Art. 145 – fugiu além do conhecimento do magistrado tem que ter pericia. O magistrado não precisa aceitar a pericia, não acolher. Principio do livre convencimento motivado ou da persuasão racional. O juiz não precisa se ater a prova pericial desde que motivado, fundamentado.
Art. 790, b, CLT – quem paga é a parte sucumbente, quem perdeu o objeto da pericia, e não quem perdeu o processo, ex. a pericia deu negativo. Quem for sucumbente no objeto da pericia. Pretensão objeto da pericia. 
Inspeção judicial – art. 440 CPC – possibilidade do magistrado ir pessoalmente se desloque para comprovar algo, inspeção judicial, será lavrado um termo circunstanciado e junta ao processo que servira de prova para o convencimento dele. 
Aula dia 27/03/13 – faltei. 
As nulidades devem ser arguidas no primeiro momento que a parte falar nosautos. Via petição ou se for em audiência logo em seguida da decisão do magistrado, deferindo ou não. E nas razões finais também. Adotar a cautela de reiterar nas razões finais. Requerimento de nulidades processuais e nas razões finais. Registro do protesto antipreclusivo. E nas razões finais se reitera fundamentando, deixando claro que aquele indeferimento causa ou causará um sério prejuízo a parte. Reitera o protesto. No recurso será preliminar. Tem que demonstrar qual foi o prejuízo processual que se teve com o indeferimento ou deferimento do juiz o qual foi protestado.
3) Prova pericial:
→ art. 145/CPC - Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito.
→ art. 195, caput e § 2º/CLT – obrigatoriedade da prova pericial quando for questionado a insalubridade ou a periculosidade.
→ art. 790-B/CLT - A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita.
4) Inspeção judicial (arts. 440 e ss, CPC)
É direito da parte que na inspeção judicial ela se faça presente. Para isso, as partes deverão ser intimadas. 
Concluída a diligência será lavrado auto, constando as informações averiguadas e, ao fim, terá imagem ou fotografia.
Encerramento da instrução e nulidades processuais
Encerramento da instrução:
Atos procedimentais finais
A importância desta audiência se dá por ser o momento processual em que serão formuladas as razões finais, podendo ser aqui arguidas as nulidades.
a)	Razões ou alegações finais: art. 850, CLT.
Essa é a previsão legal para o processo do trabalho. Terminada a instrução, o juiz abrirá prazo de no máximo 10 minutos e, depois, tentará a conciliação. 
b)	Memoriais: art. 454, parágrafo 3, CPC. Faz menção aos memoriais. A distinção é que os memoriais são algo facultativo, opcional e não têm a mesma envergadura. Servem para ressaltar determinado fundamento da tese ao magistrado antes do julgamento.
Geralmente são usados em segundo grau.
c)	Alegações finais.
2.a) Razões finais
Conceito: “consistem na oportunidade conferida às partes no processo para a análise conclusiva das suas posições em face da prova produzida, com a indicação dos aspectos que considerem relevantes e capazes de influir no convencimento do juiz”. (Amauri Mascaro Nascimento).
⇒	Art. 850, CLT.
⇒	Razões finais remissivas (está se reportando a algo que já está nos autos).
⇒	Portanto, duas importâncias: ressaltar peculiaridades e arguir nulidades.
2)	Nulidades Processuais
a)	Definição:
⇒	Art. 794, CLT - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.
Por exemplo, se autor pede a produção de prova que é indeferida em ata, mas ao fim ganha a causa, não poderá recorrer. No caso de prejuízo, sim.
⇒	Art. 795, CLT - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão arguí-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.
b) Momento:
Ou seja, o advogado “registrará seu protesto”. Na realidade o protesto não é elencado na lei. 
c) Refazimento:
Todavia, em razões finais a arguição de nulidade deverá ser reiterada nas razões finais. Segundo o professor, mesmo que a melhor doutrina diga que o momento correto é nas razões finais, não se pode correr este risco. Melhor protestar e reiterar o pedido nas razões finais. 
→ Art.796- A nulidade não será pronunciada: 
a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato; 
Ex.: quando a ciência do processo supre a citação e a parte consegue se defender.
b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa.
Ex.: juntar documento falso ao processo e depois pedir a nulidade do processo.
⇒	Art. 797- O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende. 
Quando decretada a nulidade processual o juiz marca um ponto exato, a partir do qual o processo é considerado nulo. Ou seja, produz efeitos ex nunc (não retroge).
d)	Proposta conciliatória
⇒	São obrigatórias duas tentativas de conciliação. Embora una a audiência existe 2 momentos: 1) logo após a audiência; 2) após as razões finais pelas partes.
⇒	Art. 831- A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. Parágrafo único - No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas. Cabe ação rescisória em ultimo caso.
Aula dia 01/04/13
Procedimento sumaríssimo: 
Valor de cada pedido é requisito da petição inicial que apresente o valor de cada pedido. A soma não poderá ultrapassar a quantia de 40 salários mínimos.
Tipos de procedimento/ritos:
Ordinário: ações com valor acima de 40 salários mínimos. Todas ações que superam a 40 salários mínimos. Hoje 27.120 reais. Acima desse valor tramitara pelo rito ordinário, inferior a esse valor tramitara pelo rito sumaríssimo. 
Rito Sumário: ações com valor inferior a 2 salários mínimos.
Art. 4º, §§ 2º e 3º da lei 5584/70. Valor de 2 salários mínimos hoje dá 1344 reais e tramitara pelo rito sumario. Tem que ter a garantia de que o direito esta do seu lado porque há restrição para imposição do recurso. Recurso só por ofensa direta e a CF. Isso esta na lei. Não ofende o duplo grau de jurisdição. Paragrafo 4º do art. 2º da lei. 
Sumaríssimo: ações que não excedam a 40 salários mínimos. Art. 852-A da CLT. 
Valor inferior a 40 salários mínimos. Valor inferior a 27.120,00. Pensar bem se vão se utilizar desse procedimento porque tem vantagem e tem desvantagem. 
Vantagem:
Celeridade, no sumaríssimo só existe um tipo de audiência a UNA. Não se permite o que se faz no rito ordinário. Será sempre UNA. O problema é que você fica sabendo da tese da defesa na audiência para se contrapor. Tem que se manifestar na hora, pode ser muitos documentos para se impugnar. Se não impugnar se torna incontroverso. O mais difícil é em relação a produção da prova. Restrição na produção da prova.
Regras que devem ser obedecidas:
Art. 852-A – paragrafo único – não se aplica as demandas em que é parte a Administração Publica direta, autárquica e fundacional, União, Estados e Municípios. 
Art. 852-B – I - pedido certo e determinado, ao lado de cada pedido o valor correspondente. O juiz pode deferir valor menor do que foi postulado, porém a mais não poderá deferir. Observado o limite do valor postulado, senão será caso de sentença ultra petita. 
II - Não é permitida citação por edital. Incumbindo ao autor o endereço correto do réu. Se não encontrar o processo será extinto. 
III - Prazo máximo de 15 dias para apreciação – pauta preferencial. Teoricamente, porem na pratica não é assim. 
§1º - o não atendimento pelo reclamante do disposto nos incisos I e II importara no arquivamento da reclamação.
§2º - obrigatoriedade de comunicar a mudança de endereço.
Art. 852-C – aqui se determina expressamente que a audiência será UNA.
Art. 852-E – o juiz tentara a conciliação.
Art. 852-F – na ata de audiência os registros serão resumidos.
Art. 852-G – decisão de plano de todos os incidentes e exceções. Não cabe recurso pois as decisões não são atacáveis, por causa da irrecorribilidade das decisões interlocutórias. Se contesta e também nas razões finais e no recurso se reitera. 
Art. 852-H – todas as provas serão produzidas na audiência.
§1º - Manifestação sobre os documentos será em audiência, não tem prazo. 
§2º - Testemunha no máximo 2 independentemente de intimação. 
§3º - necessidade de comprovar o convite. Condução coercitiva. Não se requer que seja intimado, é ônus da parte fazer isso, levar as testemunhas, dai se não for tem que comprovar que foi convidada e não veio, dai sim o juiz poderá conduzir coercitivamente. Adia a audiência e determina a intimaçãodaquela testemunha sob multa de um salario mínimo. A prova pode ser de todas as formas em direito admitidas. É indispensável essa prova. 
§4º - prova técnica. Mesmo com toda a celeridade é perfeitamente possível assegurar a ambas as partes prova técnica.
§7º - sentença no prazo de 30 dias. 
Art. 852-I – sentença tem uma peculiaridade – relatório, fundamentação e dispositivo. A parte dispensada é o relatório. A sentença dispensa o relatório no procedimento sumaríssimo. 
Art. 896, §6º CLT – recurso de revista somente por contrariedade à sumula do TST e por violação direta da CF. Nas outras duas hipótese não se admite. 
Aula dia 03/04/13
Sentença: art. 162 CPC. Atos exclusivos do magistrado, sentença, decisão interlocutória (decide questões incidentais do processo) e despacho. Conceito de tudo esta na lei. Hipótese do 267 e 269 será sentença.
Art. 834 CLT – ciência da decisão, da sentença. Quando da audiência UNA o juiz pode publicar a sentença na própria audiência. As partes já saem ciente dessa decisão. Ele também poderá designar outra data para sentença. Quando ele consta em ata isso, naquela data, será colocado ciente as partes. Porque elas já sabiam disso. 
Do primeiro dia útil subsequente a publicação da sentença estará correndo o prazo para recurso. 
Classificação:
Duas espécies – sentenças terminativas (267) sem resolução do mérito, e sentenças definitivas com julgamento de mérito (269). Art. 162. 
Art. 267- parte pode entrar com uma nova ação quando não houver resolução de mérito. Quando o autor desistir da ação, é sem julgamento de mérito, pode entrar com nova ação. É uma forma de sair de enrascada. 
Renuncia ao direito sobre o qual se funda a ação. Art. 269 – com julgamento de mérito, não pode entrar com nova ação. 
Quando acolher as preliminares será sem julgamento de mérito. 
Ordem - preliminares – no processo em andamento prejudiciais de mérito e mérito. O juiz não esta dizendo que não ha direito a ser reivindicado, mas sim por um aspecto processual aquela ação não vai prosseguir. 
Exceção – não ha julgamento de mérito mas não se pode mais entrar com nova ação, coisa julgada, perempção, litispendência, Art. 267, V. 
Decadência ou prescrição será com julgamento de mérito. Art. 269.
As definitivas – art. 269 do CPC são decisões proferidas com resolução de mérito. 
Audiência de instrução: autor e réu ausentes - pena de confissão. 
Audiência inicial UNA – autor ausente – arquivamento sem julgamento de mérito. Réu ausente – confissão e revelia. Ausência de contestação – perdeu tudo. 
Com julgamento de mérito. 
Classificação quanto aos seus efeitos:
Declaratórias: são aquelas em que o magistrado declara a existência de uma determinada relação jurídica ou declara a autenticidade ou falsidade de um documento. Art. 4º CPC. 
Constitutivas: são as sentenças que criam, modificam ou extinguem certas relações jurídicas. São antes de tudo declaratórias. 
Condenatórias: são aquelas que impõem ao vencido a obrigação do cumprimento de determinada obrigação. Obrigação de dar, fazer, ou não fazer alguma coisa. São antes de tudo declaratórias, implica execução.
Executivas: envolve a obrigação de fazer, não fazer, entregar a coisa, e impõem uma multa na obrigação. Impõe uma obrigação e atrelado a isso impõe uma multa. 
Mandamentais: são aquelas que cuja decisão são acompanhadas de um mandado. 
HC, mandado de segurança, Habeas data. Sentenças mandamentais. 
Quanto a terminologia o correto na sentença é o magistrado usar acolher e rejeitar. Isso é falado no CPC. Seria errado procedente e improcedente. 
Art. 269, I e 459 do CPC. Acolhendo ou rejeitando. Acolhe ou rejeita.
Estrutura da sentença:
Art. 832 CLT. Art. 282 CPC e 840 CLT.
Sentença roteiro – art. 832 CLT.
Da decisão deverão contar – nomes das partes, resumo do pedido e da defesa chamado de relatório, apreciação das provas, confronto entre o que esta sendo pedido, o que foi contestado. Os fundamentos. Art. 458 CPC. 
Requisitos essências da sentença: relatório, os fundamentos em que o juiz analisara os fatos e o direito, analise um por um dos pedidos. 
Dispositivo – é a decisão do magistrado. A suma de tudo. 
Relatório, fundamentação e dispositivo.
Erros materiais que podem constar na sentença:
Art. 833 CLT – digitação, calculo, é possível ser sanado.
Art. 897-A – embargos de declaração. 
Art. 463 CPC – erro material e embargos de declaração. 
Publicou a sentença não pode retificar, só em hipótese de erro material.
Questões já decididas: 
Art. 836 da CLT – vedação, excetuados os casos expressos na lei e rescisória. 
Recurso ou rescisória. 
Art. 473 do CPC – preclusão. 
Art. 463 CPC - 
 
Aula dia 08/04/13
Sentença:
Julgamento:
O magistrado tem que se ater duas regras no julgamento, art. 128 e 460 do CPC. Nos limites em que for proposta, sendo defeso proferir sentença diversa da pedida.
Extra petita: da algo que não foi pedido, que sequer foi postulado. Pede-se ferias o magistrado da ferias e condena em algo a mais que sequer foi postulado. Neste caso é reformável, no recurso se busca a reforma da sentença.
Ultra petita: o juiz julga além do pedido, foi além do pedido, a parte pede 1 hora e o juiz condena em 2 horas. Neste caso é reformável, no recurso se busca a reforma da sentença. OJ 41 SDI-2 TST. 
Citra petita: quando não analisa um pedido, julgar a menor ele pode, porem neste caso ele não analisa um ou mais dos pedidos. Deixa de julgar determinado pedido. Neste caso é anulável a sentença. No recurso busca-se a nulidade da sentença por causa da supressão de instancia. Não pode haver supressão de instancia, pois a matéria não foi colocada a apreciação ao juiz de primeiro grau. Preliminar de nulidade da sentença do julgamento citra petita. No mérito se recorre daquilo que lhes foi desfavorável. OJ 41 SDI-2 TST. Ainda que não opostos embargos declaratórios. Não se utilizou embargos de declaração. A parte não recorreu disso, cabe ação rescisória de nulidade.
Exceções: art. 496 da CLT – esta autorizado pelo magistrado, julgamento extra. O trabalhador pede reintegração do emprego, quando não ha pedido sucessivo em caso de não poder ser reintegrado, ou seja devia postular também a indenização, como não foi pedido ele de oficio reconhece a estabilidade contudo rejeita a reintegração mas condena em indenização. 
Sumula 396 – inexistência de julgamento extra petita. Pede reintegração e recebe indenização. Admite expressamente a validade do julgamento extra petita neste caso. 
Duplo grau de jurisdição:
Principio constitucional, as partes tem assegurado que toda decisão poderá ser revista por um juiz de segundo grau, colegiado. Duplo grau de jurisdição obrigatório, União, Estados e Municípios. Não é recurso de oficio. Chama-se remessa de oficio. Esse cuidado se deve por causa da res publica, cuidado com a coisa publica, patrimônio publico. Art. 475 do CPC. Sumula 303 do TST – valor superior a 60 salários mínimos. Se estiver em consonância com sumula do STF ou sumula ou OJ do TST, não vai ter remessa de oficio pois esta em consonância. 
Ate 60 salários mínimos esta dispensando da remessa de oficio. 
Transito em julgado – coisa julgada – o principal efeito da sentença. 
O transito em julgado visa a segurança nas relações jurídicas. Uma vez transitado em julgado ninguém mais meche. 
Art. 5, XXXVI CF – a lei não prejudicara o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Art. 301 CPC – coisa julgada – quando não caiba mais recurso. 
Art. 471 do CPC – nenhum juiz julgara questões já decididas a mesma lide. 
Art. 267 do CPC – sem resolução de mérito. Pode ajuizar nova ação, exceto art. 268 do CPC. Perempção, litispendência ou Coisa julgada. 
Duas espécies de coisa julgada:
Formal: quando a sentença não poderá mais ser modificada pela preclusão dos prazos processuais. Art. 267 – ocorre coisa julgada formal. Discussão limitada aquele processo. Sem apreciaçãodo mérito.
Material: eficácia que torna imutável e indiscutível a sentença não mais sujeita a recurso. Abrange todo o ordenamento jurídico. Sentenças proferidas com analise do mérito, não poderá mais discutir aquela matéria, aquele mérito. 
Inclui a formal, abrange a coisa julgada formal também. Com resolução do mérito.
Art. 128 e 460 do CPC. Limites subjetivos e objetivos.
2º Bimestre:
Recursos em geral:
Conceito: é um dos meios de que pode valer-se a parte, inconformada com a decisão judicial, que lhe foi desfavorável, para vê-la reexaminada na mesma ou na instancia superior. Principio do duplo grau de jurisdição. Revisão por uma instancia superior. Requisitos para o recurso ser conhecido: exigências, pressupostos.
Pressupostos recursais:
Intrínsecos ou subjetivos: dizem respeito as partes, a quem esta recorrendo, impondo o recurso. São inerentes as partes.
- Legitimidade para recorrer – aquele que é parte no processo e teve decisão desfavorável. A habilitação - art. 499 do CPC. Parte vencida, terceiro interessado e MP. 
- Capacidade postulatória: somente poderá recorrer quem tem capacidade para postular em juízo. 
- Interesse – binômio necessidade e utilidade, ou seja, para interpor o recurso o que se busca tem que ser necessário via ajuizamento do recurso e tem que ter utilidade no mundo pratico. Art. 499, §1º CPC. Esta relacionada com a sucumbência. 
Extrínsecos ou objetivos:
Interposto o recurso será feito dois juízo de admissibilidade, perante o juiz que foi julgado e perante o tribunal. O juiz de admissibilidade do segundo grau não esta vinculado ao de primeiro grau.
Os pressupostos intrínsecos e extrínsecos será apenas para o conhecimento do recurso. O juiz conhecera ou não do recurso. 
- recorribilidade do ato – só decisão atacada tem que admitir o recurso, só poderão recorrer daquela decisão que houver previsão legal de recurso. Não se pode recorrer de decisões interlocutórias, art. 893, §1º da CLT, sumula 214 do TST. Despacho. Procedimento rito sumario, ate dois salários mínimos, salvo matéria constitucional. 
- adequação: para a decisão proferida tem que ser interposto o recurso correto.
Dois recursos podem ser interpostos. Embargos de declaração e recurso ordinário. Para cada recurso um recurso especifico. Ação rescisória – originário de tribunal – recurso ordinário. 
- tempestividade: todo recurso tem seu prazo para ser interposto, esse prazo é peremptório, fatal, não se reconhecera de recurso intempestivo, foi protocolado fora do prazo. Regra geral o prazo para recorrer é de 8 dias. Pode-se pedir a dilação do prazo recursal? Não. Não se pode negociar prazos recursais. 
- preparo: divide-se em duas obrigações – custas e deposito recursal. 
Através de guias GRU e não mais DARF. 
Art. 899 CLT – deposito recursal feita em conta vinculada do FGTS do trabalhador. A ré para recorrer terá que depositar um valor que é deposito recursal. E terá os mesmos rendimento do FGTS. Guia GFIG. 
O objetivo é garantir a execução, no caso do deposito recursal. Sumula 161 TST e sumula 86 TST. Exclui o primeiro dia e inclui o ultimo. Para o autor só custas para o réu custas e deposito recursal. O réu é que tem garantir a execução.
Valor de 6598,21 para o recurso ordinário. Recurso de revista o dobro do valor anterior, 13.196, 42. Recomenda-se arredondar quando cobrado pelo advogado. Alguns doutrinadores criticam a exigência de deposito porque restringe o duplo grau de jurisdição, e outra parte da doutrina critica que esse valor não garante a execução em nada. Quem faz o deposito recursal é o réu. O autor não. 
Custas valor de 2% sobre o valor dado a causa se for arquivado ou for totalmente improcedente a ação, isso para o autor. Se não houver pago as custas será deserto. O trabalhador normalmente não paga por causa do beneficio da justiça gratuita. O trabalhador só responde por custas desde que não seja beneficiário da justiça gratuita, o réu terá que pagar os dois, custas e deposito recursal. 
Acordão 139340-96.2005.5.05.0008 – por causa de três centavos – recurso deserto. 
Acordão 21500-13-2010-5.13.0026 – recurso deserto por causa de 1 centavo.
OJ 140 SDI-I TST – por um centavo não se conhece do recurso. Recurso será considerado deserto. Isto vale para os dois, ou seja, custas e deposito recursal. Isto esta pacificado. É fatal. O deposito será utilizado para quitar a execução ou será devolvido o valor – isso o deposito. Pacificado pela jurisprudência. 
 Se a sentença foi de 5.000,00 deposita-se de RO 5.000,00 e não precisa pagar mais nada porque já esta garantida a execução que era de 5.000,00. Não precisa pagar mais no recurso de revista. Pois já foi garantida a execução. O objetivo é garantir a execução. 
Massa falida não esta sujeito ao pagamento de deposito, empresa em recuperação judicial esta isento – liquidação extrajudicial sim é devido. 
Quatro empresas – grupo econômico – um deposito só, uma custas. 
Prestadora e tomadora de serviço – vinculo empregatício – se quem fez o deposito esta postulando a reforma da sentença pedindo exclusão da responsabilidade a outra tem que depositar. Se quem fez o deposito não esta pedindo a exclusão as outras não precisam fazer o deposito. 
No agravo de instrumento tem uma peculiaridade do deposito: preparo valor de 50% do valor devido, ou seja, do RO. 50% do recurso de revista. 
Agravo de petição – recurso na fase de execução – não tem valor porque já esta garantido integralmente a execução, quando a empresa embargou, ela garantiu.
Pessoas jurídicas de direito publico não pagam nem custas nem deposito recursal. 
Valor das custas sempre 2% sobre o valor da causa. 
Do litisconsórcio: art. 509 CPC - 
 
Aula dia 17/04/13
Recursos em espécie:
Princípios recursais:
As partes para interpor um recurso tem que cumprir os requisitos para ter o conhecimento do recurso. Juízo de admissibilidade feita em duas oportunidades pelo juízo de primeiro e segundo grau. Um não vincula ao outro. A obediência é impositiva não observados não haverá o conhecimento do recurso. Requisitos intrínsecos e extrínsecos. 
Matéria recursal – princípios que servem de norte:
Duplo grau de jurisdição: previsto na CF/88 a todos será assegurado que a decisão seja reexaminada pela instancia superior, visa coibir o abuso de direito por parte do magistrado. A decisão pode ser reanalisada ou reexaminada por uma instancia superior. 
Principio da concentração ou irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias: Regra geral não se admite recurso contra decisão interlocutória. 
Art. 893, §1º da CLT. 
Principio da instrumentalidade das formas:
As formas assumem o caráter meramente formal, ou seja, se atingido o objetivo ainda que de outra maneira, não será declarada ou reconhecida a nulidade.
Requisito essencial para se declarar a nulidade – manifesto prejuízo para a parte que formula o requerimento. 
Principio da manutenção dos efeitos da sentença:
Os recursos são recebidos todos no mesmo efeito, que será devolutivo, o juiz nem precisa dizer nada. Poderá ser feito a execução provisória. Tem que aguardar o transito em julgado para se levantar o deposito que foi feito pelo sucumbente. Se o réu recorre somente de um pedido o restante será considerado execução definitiva. 
Principio da unirrecorribilidade: 
Cada decisão pode ser atacada somente através de um recurso.
Principio da variabilidade:
Proferida a decisão a parte recorre e dentro do prazo percebe que entrou com o recurso errado, recorre dentro do prazo, desiste daquele recurso e entra com o correto, cuidado muitos magistrados não aceitam isso. 
Principio da fungibilidade:
Cabe ao magistrado de apresentado o recurso e desde que não tenha sido erro grosseiro na apresentação do recurso o magistrado poderá receber aquele recurso pelo principio da fungibilidade. O erro não pode ser grosseiro. Mais utilizado na terceira instancia TST. Ex. colocou nome errado mas o resto estava certo.

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