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MATERIAL DIDÁTICO 
 
 
 
PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
RISCOS EM MÁQUINAS, 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
U N I V E R S I DA D E
CANDIDO MENDES
 
CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA 
PORTARIA Nº 1.282 DO DIA 26/10/2010 
 
Impressão 
e 
Editoração 
 
0800 283 8380 
 
www.ucamprominas.com.br 
 
 
 
Site: www.ucamprominas.com.br 
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br 
Telefone: (0xx31) 3865-1400 
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas 
2 
 
SUMÁRIO 
 
 
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................... 02 
 
UNIDADE 2 – A ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO ....................................... 05 
 
UNIDADE 3 – PREVENÇÃO E CONTROLE EM MÁQUINAS, 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES – MECÂNICAS .......................................... 14 
 
UNIDADE 4 – PREVENÇÃO E CONTROLE EM MÁQUINAS, 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES – ELÉTRICAS ........................................... 25 
 
UNIDADE 5 – PREVENÇÃO E CONTROLE EM MÁQUINAS, 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES – NA CONSTRUÇÃO CIVIL ..................... 42 
 
UNIDADE 6 - PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM CALDEIRAS, 
VASOS DE PRESSÃO, FORNOS ........................................................................ 54 
 
UNIDADE 7 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA E ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA ....................................................................................................... 67 
 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 90 
 
ANEXO ................................................................................................................. 95 
 
 
 
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3 
 
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO 
 
 
Aumentar a competitividade é hoje uma das condições para que as empresas 
continuem sobrevivendo no mercado. Elas geralmente buscam um máximo retorno 
financeiro sobre os ativos das instalações industriais, o que é possível aumentando 
a disponibilidade para a produção e cuidando adequadamente dos custos da 
manutenção. Essas condições nos fazem pensar em riscos, e estes, num primeiro 
momento, se passam quase que exclusivamente por retorno financeiro, entretanto, o 
caminho é longo entre a eminência de um risco e o retorno financeiro. 
Um risco é qualquer ameaça que podemos perceber, é qualquer situação que 
poderia causar um dano para as pessoas, portanto, prevenir riscos é prevenir 
acidentes e até mesmo algumas doenças. 
A gestão de riscos, por sua vez, nada mais é que planejar, organizar, dirigir e 
controlar os recursos humanos e materiais de uma organização, no sentido de 
minimizar os efeitos dos riscos sobre essa organização ao mínimo possível, ou 
ainda, podemos definir como um conjunto de técnicas que visa reduzir ao mínimo os 
efeitos das perdas acidentais, enfocando o tratamento aos riscos que possam 
causar danos pessoais, ao meio ambiente e à imagem da empresa. 
Uma das maneiras de evitarmos os riscos e acidentes no ambiente de 
trabalho, quando relacionado a máquinas, equipamentos e instalações seria 
fazermos uso da manutenção. 
Segundo Branco Filho (2008), manutenção é um conjunto de medidas ou 
ações que permitem conservar ou restabelecer um sistema em seu estado de 
funcionamento. 
Segundo a Norma inglesa BS 3811, seria uma combinação de técnicas e 
medidas administrativas com a finalidade de conservar um item em seu estado, ou 
restabelecer este estado, no qual ele possa realizar uma determinada função. 
Uma função empresarial, da qual se espera o controle constante das 
instalações assim como conjunto de trabalhos de reparo e revisão necessários para 
 
 
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garantir o funcionamento regular e o bom estado de conservação das instalações 
produtivas, serviços e instrumentações dos estabelecimentos (OCDE1, 1963). 
Dessa maneira, ao longo desta apostila, veremos algumas estratégias de 
gerenciamento de manutenção, bem como sua organização, planejamento e 
controle. Evidentemente que o primeiro passo é definir manutenção e elaborar um 
manual de organização da mesma. 
Em detalhes, veremos os riscos em máquinas, equipamentos e instalações, 
que por divisão didática ficou assim composto: riscos mecânicos, elétricos, na 
construção civil, em caldeiras e vasos de pressão. Não podemos esquecer a 
importância das normas regulamentadores, com atenção para as NR 10 (Segurança 
em Instalações e serviços em eletricidade); NR 11 (Transporte, movimentação, 
armazenagem e manuseio de materiais); NR 12 (Máquinas e equipamentos); NR 13 
(Caldeiras e vasos de pressão) e NR 14 (Fornos). 
Esperamos que apreciem o material e busquem nas referências anotadas ao 
final da apostila subsídios para sanar possíveis lacunas que venham surgir ao longo 
dos estudos. 
Ressaltamos que embora a escrita acadêmica tenha como premissa ser 
científica, baseada em normas e padrões da academia, fugiremos um pouco às 
regras para nos aproximarmos de vocês e para que os temas abordados cheguem 
de maneira clara e objetiva, mas não menos científicos. Em segundo lugar, 
deixamos claro que este módulo é uma compilação das ideias de vários autores, 
incluindo aqueles que consideramos clássicos, não se tratando, portanto, de uma 
redação original. 
 
1
 Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico 
 
 
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UNIDADE 2 – A ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO 
 
 
Historicamente, a manutenção, como regra geral, tem apresentado uma 
característica marcante: utiliza de forma bastante ineficiente os seus recursos, 
principalmente humanos e materiais, acarretando custos elevados e crescentes 
(CAMPOS; BELHOT, 1994). 
Para os mesmos autores, mão de obra e materiais representam as áreas com 
grande potencial para a redução dos custos de manutenção, caracterizando uma 
excelente oportunidade de ganhos imediatos, principalmente numa época de crise e 
de alta competitividade como a atual. Mais do que isso, se houver manutenção 
correta, evitam-se acidentes de trabalho que são onerosos para a organização e 
para o Estado, uma vez que acarretam afastamento do trabalhador e custos para 
sua recuperação. 
Hoje em dia, fica difícil ter uma boa manutenção, sem dispor de informações 
acuradas e atualizadas sobre cadastro de equipamentos, histórico de ocorrências, 
programação e planejamento de atividades, utilização de mão de obra, cronograma 
de paradas, emissão de ordens de serviço e controle de estoque, que auxiliam em 
muito a programação, a execução e o controle da “função manutenção” (CAMPOS; 
BELHOT, 1994; BRANCO FILHO, 2008). 
A aplicação de recursos informatizados, ou sistemas informatizados, dia após 
dia vem fazendo surgir a necessidade de se reciclar e treinara mão de obra 
envolvida com manutenção, chegando-se a propor (McDOWELL, 1991) até a 
aplicação de testes individuais para levantar e identificar as possíveis deficiências 
existentes em termos dessa mão de obra atuante. 
Mirshawka e Olmedo (1993, p.14) definem a manutenção como um conjunto 
de atividades e recursos aplicados aos sistemas ou equipamentos, visando garantir 
a consecução de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, de qualidade, 
de prazos, de custos e vida útil adequado. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1971) define 
manutenção como sendo o conjunto de todas as ações necessárias para que um 
 
 
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item seja conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com 
uma condição especificada. Essa associação também define defeito como sendo 
uma ocorrência no equipamento que não impede seu funcionamento, todavia, 
podem, a curto ou longo prazo, acarretar sua indisponibilidade. E as falhas são 
definidas como ocorrências que impedem o funcionamento de equipamentos. 
A manutenção em um equipamento é uma decisão humana, pois trata-se de 
uma intervenção para sanar uma falha. A falha, por sua vez, pode significar a perda 
de uma função específica do equipamento, e se constitui numa perda física. 
Para se obter a otimização de todos os recursos humanos e materiais 
envolvidos no ambiente de manufatura, necessita-se que sejam aplicadas técnicas e 
metodologias capazes de auxiliarem no sistema de gestão de manutenção de 
equipamentos. Enfim, todo gerenciamento de atividade de manutenção de 
equipamentos requer que as ações sejam objetivas, desde o nível técnico até o nível 
gerencial. 
 
Surgimento da manutenção 
 
Podemos depositar na invenção do relógio mecânico, o ponto de partida para 
o surgimento da manutenção, o que se deu por volta do século XVI na Europa 
Central. Com a necessidade da assistência técnica para a manutenção desses 
relógios surgiram os primeiros artesões e ao longo da Revolução Industrial a 
manutenção evoluiu e se transformou em ciência no decorrer da Segunda Guerra 
Mundial. A partir disso surge a engenharia de manutenção para atender as 
necessidades das indústrias, que emergiram principalmente na Inglaterra, 
Alemanha, Itália e Japão (BEZERRA, 2008). 
A busca da melhoria contínua nos processos produtivos tem forçado as 
empresas a evitarem que os seus equipamentos se desgastem, evitando assim 
graves transtornos como o atraso de pedidos dos seus clientes. Por isso, é 
importante que se realize a conservação do maquinário para evitar possíveis 
quebras que causariam a parada da linha de produção. 
 
 
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Segundo Xenos (2004), o conjunto de métodos e funções gerenciais da 
manutenção é denominado Sistema de Gerenciamento da Manutenção. Este 
sistema é parte da Gestão pela Qualidade Total (GQT), que atua diretamente num 
dos meios de produção da organização – os equipamentos. Utilizando bem os 
princípios da GQT, é possível atingir metas de melhoria contínua praticando o 
“kaizen2”. 
Este processo de manutenção de equipamentos tornou-se muito complexo, 
devido à grande quantidade de equipamentos e a complexidade dos mesmos. Por 
isso, na atualidade, é necessário fazer uso de algum software para realizar a correta 
gestão do processo de manutenção. Além disso, é necessário contratar técnicos 
capazes de realizar os serviços (BOLGENHAGEN et al, 2011). 
 
O Manual de Organização da Manutenção 
O uso dos manuais tem sido disseminado desde que chegaram as normas da 
qualidade e surgiu a necessidade de registrar todos os processos de uma empresa. 
Eles são uma forma de documentar os procedimentos aceitos, e neles encontramos 
descrito os modos como as tarefas devem ser executadas, até mesmo como devem 
ser documentadas e registradas. Enfim, como diz Branco Filho (2008), os manuais 
registram a filosofia de trabalho da empresa ou de um departamento ou seção. 
Por definição, o Manual é um documento onde se estabelece, dentro do 
ambiente da organização, como a manutenção deverá se organizar, quais as 
estratégias a serem usadas, bem como o modo como a manutenção será avaliada. 
 
2
 Essa prática de origem oriental visa o bem, não somente da empresa como do homem que trabalha 
nela. As empresas são municiadas com ferramentas para se organizarem e buscarem sempre 
resultados melhores. Partindo do princípio de que o tempo é o melhor indicador isolado de 
competitividade, atua de forma ampla para reconhecer e eliminar os desperdícios existentes na 
empresa, sejam em processos produtivos já existentes ou em fase de projeto, produtos novos, 
manutenção de máquinas ou, ainda, processos administrativos. 
Para o Kaizen, é sempre possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria 
tenha sido implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivíduo. Sua metodologia traz 
resultados concretos, tanto qualitativamente, quanto quantitativamente, em um curto espaço de 
tempo e a um baixo custo (que, consequentemente, aumenta a lucratividade), apoiados na sinergia 
gerada por uma equipe reunida para alcançar metas estabelecidas pela direção da empresa. 
 
 
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O significado das palavras, os indicadores de capacitação, de desempenho e 
performance mínimos necessários, os documentos e formulários que serão usados 
para registrar os eventos do dia a dia, o formato dos campos, como serão 
preenchidos, todas são questões a se considerar nos manuais. 
Podemos classificar os manuais basicamente em: 
1. Manual de Treinamento – delineia como uma tarefa deve ser executada, 
preocupando-se sobre o que deve ser feito; porque deve ser feito; quando e 
onde deve ser feito; quem deve fazer, como deve ser feito. Ele explica e 
fornece com detalhes todos os passos e procedimentos, o que possibilita a 
confecção da tarefa dentro da qualidade e segurança que se necessita; 
2. Manual de Procedimentos – descreve os métodos especiais que devem ser 
seguidos para que uma tarefa seja executada; 
3. Manual de Políticas – apresenta a política da empresa para garantir sua 
perenização; 
4. Manual Técnico – trata de determinado assunto ou equipamento; 
5. Manual Organizacional – trata sobre a organização de determinada função 
na empresa, do funcionamento desta função, sua interação com outras 
seções ou funções e do funcionamento dela na empresa ou parte dela. 
 
Os manuais apresentam vantagens diretas e indiretas para a organização. No 
primeiro caso, as vantagens são facilmente notáveis: 
 eliminam duplicação de esforços; 
 eliminam eventuais sobreposições de responsabilidades na organização; 
 reduzem o trabalho de papel e formulários; 
 estabelecem mecanismos padronizados de controle para o gerenciamento e 
redução de custos de treinamento e retreinamento. 
Como vantagens indiretas temos: 
 o aumento e a melhoria da organização da manutenção; 
 
 
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 obtenção de uma base para avaliação da manutenção; 
 estabelecimento de referência para orientar o gerenciamento e o pessoal da 
manutenção e serve como base para uma melhor interação entre executantes 
e gerenciamento, da qual usualmente resulta maior satisfação para todos. 
Na contramão, temos também algumas desvantagens como, por exemplo, a 
inibição da iniciativa dos colaboradores na introdução de melhorias e inovações e a 
necessidade de revisões periódicas necessárias para que o manual seja efetivo. 
Com certeza, as vantagens sobrepõem-se às desvantagens. 
O manual deve ser elaborado por alguém que se dedique em tempo integral 
e, claro, com apoio total da gerência e das áreas externas envolvidas. Sua 
flexibilidade é muito importante para o caso de eventuais mudanças na política da 
empresa ou de seus objetivos e ao mesmo tempo consistente para ser utilizado em 
unidades descentralizadas e ao longo do estado ou do país, além de adequado para 
os diversos níveis hierárquicos. 
Segundo Branco Filho (2008), dar um título claro como “Manual de 
Organização da Manutenção” é importante para que este não seja confundido. Por 
exemplo: se usar somente Manual de Manutenção poderia estar falando de um 
instrumento ou um equipamento em particular e ele é para a organização, ou seja, é 
amplo. 
O que deve conter um Manual de Organização da Manutenção: 
1. Prefácio; 
2. Apresentação – como qualquer obra, a apresentação é importante e promove 
uma primeira interação na empresa; 
3. Objetivos – descreve a que veio e o que se deseja com o manual; 
4. A organização – descreve como a manutenção deverá estar organizada para 
atender as necessidades do cliente do manual; 
5. As responsabilidades – indica quais as responsabilidade na manutenção na 
empresa; 
 
 
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6. A documentação – aqui são citados todos os documentos em uso pela 
manutenção, o formato básico de cada um e como é seu uso na empresa; 
7. As estratégias e programas de gerenciamento – aqui estarão descritas de 
forma sumária, como a manutenção atuará, suas estratégias e programas de 
gerenciamento da manutenção; 
8. Métodos de avaliação da manutenção; 
9. Políticas de sobressalentes; 
10. Interface com outras divisões; 
11. Relatórios de atividades; 
12. Interação da manutenção com ou nos Programas de Segurança Saúde e 
Meio Ambiente (SMAS); 
13. Programas de treinamento; 
14. Programas de melhoria de método de trabalho; 
15. Programas de contingência e emergência. 
Os tópicos acima são apenas sugestão, pois cada empresa, como possui 
cultura própria, tem liberdade de elaborá-lo de acordo com suas necessidades. 
Há que ressaltar que depois de elaborado deve ser distribuído aos 
interessados e sempre mantido atualizado, valendo como dica, sua editoração em 
meio eletrônico, uma vez que diminui-se o seu custo de elaboração, contribui com a 
utilização racional do papel e cada colaborador pode acessar do seu terminal de 
computador, podendo, a critério, promover as alterações e atualizações necessárias, 
estando de acordo com as gerências superiores. 
 
2.1 Planejamento e Controle da Manutenção – PCM 
 
A manutenção, como função estratégica das organizações, é responsável 
direta pela disponibilidade dos ativos, tem importância capital nos resultados da 
empresa. Esses resultados serão tanto melhores quanto mais eficaz for a gestão da 
manutenção (OTANI; MACHADO, 2008). 
 
 
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Segundo dados estatísticos da Associação das Empresas Brasileiras de 
Manutenção (ABRAMAN, 2003), o Brasil tem custo de manutenção por faturamento 
bruto de 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto) contra a média mundial de 4,1%, isso 
significa para um PIB, segundo a Fundação Getúlio Vargas, de US$ 451 bilhões – 
19 bilhões são gastos em manutenção. Portanto, esta realidade demonstra que as 
organizações devem procurar as melhorias contínuas na sua gestão da 
manutenção, buscando-se incessantemente os conhecimentos inovadores e 
aplicação das melhores práticas da manutenção já praticadas nas organizações dos 
países do primeiro mundo. 
Branco Filho (2008) apresenta algumas definições importantes que são: 
a) estratégias – arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de 
objetivos específicos; 
b) planejamento – processo que leva ao estabelecimento de um conjunto 
coordenado de ações visando à consecução de determinados objetivos; 
c) controle – fiscalização exercida sobre atividades de pessoas ou departamentos 
para que não se desviem de normas preestabelecidas. Inclui atividades de correção 
de eventual desvio; 
d) planejamento e controle de manutenção – conjunto de ações para preparar, 
programar, verificar o resultado da execução das tarefas de manutenção contra 
valores preestabelecidos e adotar medidas de correção de desvios para a 
consecução dos objetivos e missão da empresa, usando os meios disponíveis. 
É importante lembrar que as micros e pequenas empresas empregam muitos 
colaboradores que delas retiram o seu sustento e de toda a sua família. Neste 
sentido, elas cumprem um importante papel social, porém a maioria delas não 
possui um programa de manutenção de equipamentos. 
A implantação de tal sistema poderá melhorar o aproveitamento dos mesmos, 
melhorando sua produtividade. O primeiro passo para a implantação de uma gestão 
de manutenção de equipamentos vimos ao mencionarmos sobre os manuais. O 
segundo passo é entender o sistema ou função PCM – Planejamento e Controle de 
Manutenção, assunto a ser desenvolvido nesta unidade. Em terceiro lugar, conhecer 
 
 
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com antecedência estratégias que poderão equacionar e resolver problemas em 
determinada área, equipamento ou instalações e quarto, compreender os tipos de 
manutenção. 
Segundo Branco Filho (2008), a decisão de possuir um órgão que execute a 
função PCM dependerá de vários fatores. Completando o que já foi definido, o PCM 
tem como função preservar o estado funcional de um equipamento ou sistema ou 
praticar ações que façam voltar à sua funcionalidade quando acontece algum 
sinistro, a fim de que cumpra a função para a qual foi adquirido. 
Lembremos que, para tanto, é preciso haver um programador, ou seja, um 
responsável pela implementação do conjunto de ações que prepara, programa, 
verifica o resultado da execução das tarefas de manutenção. Dentre as vantagens 
de termos um programador, podemos citar a sua contribuição para reduzir a perda 
de tempo na execução das tarefas, o aumento da eficiência da mão de obra direta, a 
diminuição do tempo de parada dos equipamentos e paradas apenas em momentos 
adequados. 
Voltando aos fatores que falamos serem necessários para a função PCM, 
temos: 
a) O porte da empresa – mesmo que não seja de praxe ter PCM nas empresas 
de pequeno porte, Branco Filho (2008) recomenda que seja realizado por 
uma pessoa que possua outras atribuições, para que todos comecem aperceber a sua importância; 
b) A organização da empresa – em função de termos organizações com 
estrutura centralizada e outras com estrutura descentralizada, aqui 
recomenda-se observar o organograma da mesma, sendo que o PCM em 
cada tipo de empresa deverá ser tratado de maneira diferente, caso 
contrário, poderá ser oneroso e com resultados incertos; 
c) A aceitação da existência de uma seção PCM – existem empresas que os 
funcionários trabalham cada um a sua maneira, portanto, é importante 
mostrar-lhes que quanto melhor forem alocados os recursos, havendo 
planejamento das tarefas, mais eficiente será a empresa; 
 
 
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d) A necessidade de melhor acompanhamento das atividades de 
manutenção e controle dos custos – o PCM permite à organização saber 
por meio do registro, como estão suas máquinas, como poderão estar depois 
de algum tempo, bem como poderão planejar mão de obra, o que somando 
gera informações para nivelar a relação custo-benefício. 
 
Para evitar insucessos no PCM vale a pena prestar atenção em duplicidade 
de atribuições; na descrição sem clareza das tarefas solicitadas; na falta de 
qualificação e preparação do planejador e/ou programador para o cargo; no 
planejador negligente e no tempo que muitas vezes é insuficiente para uma boa 
programação. Por outro lado, haverá aumento da produtividade na execução das 
tarefas quando o pessoal estiver motivado; quando as tarefas forem bem descritas; 
quando as peças e materiais sobressalentes estiverem disponíveis para execução e 
utilização; quando a operação e a produção cooperarem na entrega das máquinas; 
quando o tempo atribuído para o executante concluir a tarefa for adequado. 
Em suma, um bom planejamento e controle das tarefas de manutenção 
proporcionam tarefas executadas em menos tempo, menos desgaste tanto de 
peças, máquinas quanto de executantes, por conseguinte, maior produção, mais 
vendas e mais capital entrando na empresa, garantindo a continuidade da 
organização e a manutenção do emprego. 
Ao contrário de uma manutenção improvisada que poderá trazer problemas 
com paradas de máquinas, produtos fora das conformidades, a implantação de um 
PCM, utilizando os conhecimentos teóricos e seguindo a metodologia correta só tem 
vantagens a oferecer para todos os segmentos. 
 
 
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UNIDADE 3 - PREVENÇÃO E CONTROLE EM MÁQUINAS, 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES – MECÂNICAS 
 
 
3.1 Motores, bombas, veículos industriais, equipamentos de guindar e 
transportar, ferramentas manuais, motorizadas, pneumáticas 
 
Movimentos nas máquinas consistem basicamente em rotação, 
deslizamento e movimentos recíprocos ou a combinação deles. Os movimentos 
podem causar ferimentos por enroscamento, aprisionamento, esmagamento, 
arrastamento, fricção ou abrasão, corte, cisalhamento, perfuração, compressão, 
impacto, etc. Deve-se levar em consideração que certos tipos de máquina e 
componentes específicos dela (máquina) podem causar um ou mais tipos de 
ferimentos. 
Os princípios básicos para a redução dos riscos de acidentes em 
equipamentos mecânicos são os seguintes: a) identificação dos riscos; b) eliminação 
ou redução dos riscos através de projetos específicos; c) uso de proteções de 
segurança; d) uso de práticas seguras de operação. 
Motores são máquinas destinadas a transformar em energia mecânica outro 
tipo de energia. São classificados em dois grupos: de combustão interna e elétricos. 
Nos motores de combustão interna, a transformação de energia calorífica resultante 
da queima ou explosão de uma mistura ar-combustível é feita no interior de um dos 
órgãos da máquina, o cilindro. Podem ser a gás, a óleos pesados, a gasolina, a 
diesel ou a álcool. 
Os motores de combustão interna são baseados no princípio de que os 
gases se expandem quando aquecidos. Controlando essa expansão dos gases, 
pode-se obter pressão, que será utilizada para movimentar algum órgão da 
máquina, tendo-se assim a transformação da energia calorífica do combustível em 
energia mecânica. Os motores podem variar de tamanho, desde aqueles usados 
para aeromodelismo até os motores marítimos ou acoplados a grandes geradores. 
Geralmente, os motores pequenos de combustão interna podem ser 
acionados por uma simples cordinha, para se dar a partida, como no caso dos 
motores de popa (para barco) ou para bombas. Para dar partida em motores 
 
 
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maiores, é necessário o uso de manivela ou motor elétrico auxiliar (motor de 
arranque). Riscos mecânicos; riscos de incêndio; riscos de explosão; riscos de 
intoxicação; ruído; calor são alguns dos riscos que esses motores apresentam 
durante sua utilização. 
Devem-se tomar as seguintes precauções com o uso dos motores de 
combustão interna, que nada mais são do que regras de segurança: 
 instalá-los em cabine apropriada fora do ambiente de trabalho, com boa 
ventilação; 
 o sistema de saída de gases deve possuir silenciador, o tubo de escape deve 
conduzir os gases para fora do ambiente e acima das edificações e deve ser 
devidamente protegido, a fim de evitar queimaduras por eventual contato pelo 
operador; 
 precaver-se contra o risco de contragolpe, quando o acionamento for a 
manivela; 
 o sistema de transmissão de força deve possuir um conjunto de embreagens; 
 a partida deve ser dada sempre com o motor desengrenado; 
 deve-se manter perfeita manutenção periódica, com regulagem correta de 
mistura ar-combustível, verificação do sistema de arrefecimento, lubrificação, 
etc. 
 o tanque de combustível deve ser instalado de maneira que não fique próximo 
à saída dos gases, fiação ou chave elétrica; 
 as partes girantes, que podem oferecer riscos (hélices, cremalheira e 
acoplamento para transmissão de força, eixos, etc.) devem ser devidamente 
protegidas; 
 deve-se fazer inspeção periódica da bateria, cuidando-se dos riscos 
provenientes dos produtos químicos; 
 devem-se usar protetores auriculares quando os motores estiverem em 
operação. 
 
 
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Bombas são máquinas hidráulicas capazes de realizar o deslocamento de 
um líquido por escoamento. Transformam o trabalho mecânico que recebem para 
seu funcionamento em energia, que é comunicada ao líquido sob as formas de 
energia de pressão e cinética. 
As bombas e todos os seus acessórios, seja por motivo de rendimento, seja 
por motivo de segurança, devem sempre garantir um desempenho perfeito. Fuga de 
vapores e vazamentos podem ser prontamente localizados em caso de má vedação. 
Por esse motivo, as bombas devem ser instaladas em locais adequados, amplos e 
bem ventilados. É aconselhável que as tubulações de vedação e respectivas 
válvulas sejam colocadas em cubículos fora da sala de bombas, evitando assim um 
eventual vazamento dentro do ambiente. O motor elétrico muitas vezesé separado 
da bomba por meio de anteparos adequados. Além disso, é aconselhável colocar a 
bomba e o seu motor sobre uma base de altura mínima de 30 cm do piso, facilitando 
não só a manutenção como também a limpeza. É recomendável também a 
existência de drenos. 
Os vazamentos podem ser causa até mesmo de quedas de pessoas. Em 
qualquer circunstância, devem-se usar sapatos de solado antiderrapante. 
Bombas de alta pressão e velocidade não são usadas para o deslocamento 
de produtos de baixa viscosidade, a fim de evitar problemas e eletricidade estática. 
De qualquer maneira, é necessário termos um perfeito aterramento da bomba, motor 
e tubulação. 
Para facilitar a operação de manutenção, montagem e reparos da bomba 
devem-se manter as áreas de circulação sempre limpas. O espaço destinado a 
essas áreas é de acordo com o tamanho da bomba, a fim de facilitar manobras 
manuais ou com o auxílio de meios mecânicos. 
Um risco na operação de bombeamento é o da alta temperatura atingida 
pelo fluido, devido ao desprendimento de calor. No caso de locais confinados, esse 
fenômeno é agravado pela pouca ventilação e pela umidade. A medida de ordem 
preventiva é representada, antes de tudo, por uma adequada ventilação natural do 
local. 
 
 
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A instalação de um sistema de ventilação geral diluidora, colocado na parte 
superior do local de instalação das bombas, e de um sistema de exaustão instalado 
na parte inferior se torna aconselhável; esses sistemas devem existir de qualquer 
maneira para eliminar os gases e vapores, que são mais pesados que o ar e se 
depositam no solo. 
A vestimenta para os trabalhadores na sala de bombas deve ser do tipo 
leve, devido ao problema de sobrecarga térmica existente nesses locais; é oportuno 
distribuir para o pessoal pastilhas de cloreto de sódio ou bebida aromatizada à base 
de sal. 
Nas salas de bombeamento de petróleo bruto, por exemplo, o nível de ruído 
proveniente de bombas de grande potência é elevado. As consequências são bem 
conhecidas. O completo isolamento acústico dessas salas é possível, se durante a 
fase de projetos e execução forem previstas formas e dimensões adequadas para o 
local e o emprego de coberturas e revestimentos acústicos (absorventes); em locais 
onde os equipamentos já estão instalados, podemos recorrer à insonorização 
localizada dos motores com sistema de enclausuramento. Para a proteção individual 
dos trabalhadores, devemos utilizar protetores auriculares. 
Segundo a NR 11, os equipamentos utilizados na movimentação de 
materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, 
pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores 
de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as 
necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas 
condições de trabalho. 
As ferramentas manuais devem ser apropriadas ao uso a que se destinam e 
devem ser mantidas em perfeito estado de conservação sendo proibida a utilização 
das que não atendam a essas exigências. 
Dentre as ferramentas motorizadas temos roçadeiras, motosserras, 
biotrituradores e um dos cuidados básicos ao utilizá-las é evitar o contato com 
superfícies de aparelhos aterrados tais como canos, radiadores, fogões e geladeiras. 
O risco de choque aumenta se o seu corpo for ligado à terra. Não expor ferramentas 
 
 
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motorizadas à chuva ou condições molhadas, visto que o risco de choque elétrico 
aumenta se entrar água na ferramenta motorizada. 
As ferramentas pneumáticas são movidas a ar comprimido, incluindo 
amortecedores, moedores, pistolas de pregos e de grampos, britadeiras, brocas, 
pistolas de rebite, lixadeiras, chaves e picadeiras automáticas. 
Todas as ferramentas pneumáticas utilizam compressores de ar. Mangueiras 
e acessórios adequados devem ser usados para conectar uma ferramenta 
pneumática ao seu compressor de ar. Mangueiras que são feitas para resistir ao 
desgaste, esmagamento e a falhas devido à flexão constante devem ser usadas 
para reduzir o risco de um acidente 
Óculos e equipamentos de segurança devem sempre ser usados em 
situações adequadas, enquanto estiver trabalhando com ferramentas pneumáticas. 
Limpezas e manutenções regulares devem sempre ser feitas ao longo da vida útil de 
qualquer ferramenta. Ferramentas pneumáticas devem ser usadas apenas por 
pessoas experientes ou indivíduos treinados. 
Seguem-se algumas medidas necessárias à prevenção de acidentes: 
 Arrumar cuidadosamente as ferramentas em painéis apropriados, sem 
acumular sobre a bancada, nem espalhadas pelo chão. Vistoriar regularmente as 
ferramentas, antes do início do trabalho; escolher e usar as adequadas e 
encaminhá-las para manutenção, sempre que necessário. Transportá-las em local 
adequado e tomar cuidados especiais com aquelas pontiagudas; 
 As ferramentas deverão ter cabos corretos, com encaixes justos, de 
tamanho apropriado e livre de lascas, mantidas afiadas aquelas necessárias, pois 
quando as lâminas estão gastas (rombudas), requerem pressão excessiva e 
“marteladas” para funcionarem; movimente a lâmina, sempre, em direção oposta ao 
corpo humano; 
 A chave de fenda é, das ferramentas manuais caseiras ou de oficina, a 
que mais se apresenta como causas de acidentes, devido à sua manutenção 
inadequada; na sua afiação, por exemplo, deve-se usar uma lima, ao invés do rebolo 
de esmeril; 
 
 
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 Uma ferramenta para cortar madeira, possui canto de corte fino e deve 
ser utilizado para afiá-la, uma pedra de amolar, com um pouco de água; 
 Quanto às ferramentas elétricas devem ter proteção contra choques ou 
eletrocução; usando luvas e botas apropriadas quando manuseio em áreas 
alagadas. Já para as ferramentas motorizadas que usam gasolina, usar todos os EPI 
necessários, ler o manual de operações, abastecê-las com cuidado, em áreas 
ventiladas, observando o vedamento do tanque. 
3.2 Compressores 
Os compressores são dispositivos que elevam a pressão do ar, ou seja, 
aumentam a admissão comprimindo o ar acima da pressão atmosférica, porém sem 
criar um vácuo. Isso faz com que uma quantidade maior de ar seja forçada para 
dentro do motor, criando uma sobrealimentação. Com esse ar extra, é possível 
injetar mais combustível na mistura, aumentando-se a potência do motor. 
Existem três tipos de compressores: Roots, parafuso duplo e centrífugo. A 
principal diferença está em como eles jogam o ar para dentro do coletor de 
admissão do motor. Os compressores Roots e de parafuso duplo utilizam tipos 
diferentes de lóbulos entrelaçados, e o compressor centrífugo utiliza um rotor para 
aspirar o ar. Embora todos esses modelos forneçam ar sob pressão, eles diferem 
consideravelmente com relação à sua eficiência. 
Dentre as recomendações para seu uso correto e prevenção de acidentes 
estão a não ultrapassagem da pressão máxima indicada e não alteração da 
regulagem da válvula de segurança. 
 
3.3 Soldagem e corte a quente 
As operaçõesde soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas 
por trabalhadores qualificados. Quando forem executadas operações de soldagem e 
corte a quente em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio, será obrigatória 
a remoção por ventilação local exaustora dos fumos originados no processo de 
solda e corte, bem como na utilização de eletrodos revestidos. 
 
 
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O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado 
à corrente usada, a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no 
operador. 
Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de 
anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material 
utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível. 
Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, 
tanque ou similar, que envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é 
obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de 
explosão e intoxicação do trabalhador. 
As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas 
na saída do cilindro e chegada do maçarico. É proibida a presença de substâncias 
inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O2 (oxigênio). Os equipamentos 
de soldagem elétrica devem ser aterrados. Os fios condutores dos equipamentos, 
as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com óleo, 
graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes 
(NR 18). 
 
3.4 Equipamentos de processos industriais, área de utilidades, Sistemas e 
equipamentos de proteção coletiva e individual 
 
Os materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados em 
áreas especificas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor 
indicada pelas normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de áreas 
externas. 
Os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados 
ao seu tipo e ao tipo de operação, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e 
doenças relacionados ao trabalho. 
A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas 
características e aplicações, deve garantir a segurança dos trabalhadores durante 
sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação 
dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa. 
 
 
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As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em 
torno de máquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que 
os trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais, 
movimentem-se com segurança. 
Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos 
e das áreas de circulação devem: 
a) ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais 
que ofereçam riscos de acidentes; 
b) ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, 
óleos e outras substâncias e materiais que os tornem escorregadios; e, 
c) ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos. 
As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e 
armazenadas ou dispostas em locais específicos para essa finalidade. 
As máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à sua 
estabilidade, de modo que não basculem e não se desloquem intempestivamente 
por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forças dinâmicas internas ou 
qualquer outro motivo acidental. 
 
3.5 Projeto de proteção de máquinas 
 
Todas as máquinas e equipamentos cujas partes móveis apresentam riscos 
de lesão deverão possuir algum tipo de proteção que impeça o contato do operador. 
Estas proteções podem ser: 
 Proteção fixa – que é mantida em sua posição permanentemente, por 
meio de solda ou fixadores, tornando sua remoção ou abertura impossível, sem o 
uso de ferramentas; 
 Proteção distante – que não cobre completamente a zona de perigo, 
mas que impede ou reduz o acesso, em razão de suas dimensões e sua distância 
à zona de perigo, como grades de proteção; 
 
 
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 Proteção móvel – que é geralmente vinculada à estrutura da máquina 
ou elemento de fixação adjacente, por meios mecânicos (basculante ou 
deslizante) e pode ser aberta sem o auxílio de ferramentas; 
 Proteção acionada por energia – uma proteção móvel, acionada por 
uma fonte de energia, como a elétrica; 
 Proteção com autofechamento – uma proteção móvel, que retorna à 
sua posição fechada por meio de gravidade, mola, etc.; 
 Proteção de comando – que é associada a um dispositivo de 
intertravamento, com ou sem bloqueio, de tal forma que as funções perigosas da 
máquina, cobertas por essa proteção, não podem operar, até que a proteção seja 
fechada; 
 Proteção ajustável – que pode ser fixa ou móvel, mas totalmente 
ajustável ou que incorpora parte ajustável. 
 
3.6 Cor, sinalização rotulagem 
 
Segundo a NR – 26 - Sinalização de Segurança, as cores na segurança tem 
como função, a prevenção de Acidentes; identificar os equipamentos de segurança; 
delimitando áreas; identificação de Tubulações de líquidos e gases advertindo contra 
riscos; identificar e advertir acerca dos riscos existentes. As cores devem ser em 
número reduzido e cada uma tem uma função (vide NR 26). Elas são: vermelho; 
amarelo; branco; preto; azul; verde; laranja; púrpura; lilás; cinza; alumínio; marrom. 
O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir a sinalização de 
padrões internacionais. 
A rotulagem tem caráter preventivo, geralmente para produtos perigosos ou 
nocivos à saúde e devem ser breves, precisas, redigidas em termos simples, de fácil 
compreensão, prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um 
produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e 
armazenagem do produto. 
 
 
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3.7 Manutenção mecânica e engenharia de segurança 
 
É necessário: 
 Tomar as devidas providências, mediante as irregularidades do 
equipamento, levantadas pelo Anexo I – Formulário de Avaliação de Máquinas e 
Equipamentos – NR 12; 
 Efetuar o bloqueio e sinalização da máquina quando da execução de 
serviços de manutenção com o cartão “Equipamentos em Manutenção – Não 
Acione” fixado em local adequado; 
 Liberar máquinas e equipamentos para operação somente na condição 
de não oferecer riscos; 
 Recolocar e reativar as proteções eventualmente removidas para 
realização de serviços de manutenção; 
 Certificar-se, após a retirada do cartão pelo funcionário da manutenção, 
que a máquina oferece condições seguras de uso; 
 Elaborar e cumprir cronograma de manutenção preventiva para todas 
as máquinas; 
 Solicitar avaliação dos Técnicos de Segurança em máquinas novas, 
transferidas ou reformadaspara o processo produtivo; 
 Efetuar projetos, aquisições ou reformas de máquinas/equipamentos, 
considerando e definindo os dispositivos de proteção necessários para a prevenção 
de acidentes e doenças ocupacionais, normas vigentes e demais itens desta norma; 
 Solicitar assessoria do setor de Segurança Industrial, quando do 
projeto de aquisição, construção ou reforma de máquinas; 
 Exigir, quando da aquisição de máquinas, que o fabricante forneça 
todas as informações inerentes à operação segura do equipamento. 
 
3.8 Normas Regulamentadoras 
 
Dentre todas as normas voltadas para prevenção e controle em máquinas, 
equipamentos e instalações mecânicas, devemos atentar principalmente para as 
 
 
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seguintes: NR 06 – Equipamentos de proteção individual. NR 09 – Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais. NR 11 – Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais. NR 12 – Segurança no Trabalho em 
Máquinas e Equipamentos. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho de 
Construção. NR 26 – Sinalização de Segurança. 
 
 
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UNIDADE 4 - PREVENÇÃO E CONTROLE EM MÁQUINAS, 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES – ELÉTRICAS 
 
 
4.1 Cabines de transformação, aterramento elétrico, para-raios 
Choque elétrico é uma perturbação de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano quando percorrido, em certas condições, pela 
corrente elétrica. É um estímulo rápido e acidental do sistema nervoso do corpo 
humano, pela passagem de uma corrente que circulará quando ele se tornar parte 
de um circuito elétrico que possua uma diferença de potencial suficiente para vencer 
sua resistência elétrica. 
Efeitos diretos decorrentes do choque elétrico podem ser a morte, a 
fibrilação do coração, as queimaduras, as contrações violentas dos músculos, a 
tetanização, a parada respiratória, o formigamento. Efeitos indiretos são as quedas e 
as batidas. 
A morte ocorre por asfixia se a intensidade da corrente elétrica for de valor 
elevado, normalmente acima de 30 mA, e circular por um período de tempo 
relativamente pequeno. 
Para as frequências industriais (50 Hz-60 Hz), desde que a intensidade seja 
inferior ou no máximo igual a 10 mA, o choque, apesar de desagradável, não produz 
alterações de consequências graves. Quando a corrente ultrapassar 10 mA, as 
contrações musculares tornam-se mais violentas e podem chegar ao ponto de 
impedir que a vítima se liberte do contato com o circuito. 
Correntes de até 30 mA podem tornar-se muito perigosas se atuarem por 
mais de 5 segundos. As correntes da ordem de 100 mA, atuando por mais de 0,5 
segundo, podem produzir fibrilação ventricular e, dificilmente, poderão ser detidas. A 
morte ocorre na quase totalidade dos casos. 
Correntes de alguns amperes produzem, além de asfixia pela paralisação 
dos centros nervosos, queimaduras extremamente graves, em geral com necrose 
dos tecidos, e não produzem, na maioria dos casos, fibrilação ventricular. 
 
 
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Aterramento elétrico é a Ligação intencional à terra através da qual correntes 
elétricas podem fluir. O aterramento pode ser considerado uma ligação elétrica e de 
baixa resistência à terra. Tem como finalidade conduzir as correntes elétricas 
indesejáveis para a terra e estabelecer o mesmo potencial entre massas para evitar 
um choque elétrico. É utilizado, também, para escoar as descargas elétricas 
atmosféricas para a terra. 
A terra (sob) pode ser considerada um condutor através do qual a corrente 
elétrica pode fluir. Por convenção o seu potencial é zero. 
Os aterramentos podem ser de três tipos: 
• Aterramento funcional – é a ligação à terra de um dos condutores do 
sistema, geralmente o neutro; 
• Aterramento de proteção – é a ligação à terra de massas (partes metálicas 
de equipamentos ou instalações que não fazem parte dos circuitos elétricos), 
visando à proteção contra choques elétricos por contato indireto; 
• Aterramento temporário – é a ligação provisória à terra de circuitos 
elétricos desenergizados visando a ações seguras de manutenção em partes das 
instalações normalmente sob tensão, postas fora de serviço. 
Os para-raios são equipamento para proteger edificações de descargas 
elétricas. 
A NBR nº 5.410/2004 fixa as condições a que devem satisfazer as 
instalações elétricas, até uma tensão igual ou inferior a 1.000 V AC (frequência 
inferior a 400 Hz) ou 1.500 V CC, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a 
segurança de pessoas e animais e a conservação dos bens. 
Com o objetivo de salvaguardar a vida das pessoas e dos animais, essa 
norma prescreve as condições das instalações elétricas para proteção contra 
choques elétricos e contra os efeitos térmicos, conforme se segue: 
a) proteção básica (isolação básica ou separação básica; barreira ou 
invólucro; limitação de tensão); 
 
 
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b) proteção supletiva (equipotencialização, seccionamento automático da 
alimentação, isolação suplementar, separação elétrica). 
 
4.2 Ambientes especiais, eletricidade estática, instalações elétricas provisórias 
São recomendações para os componentes das instalações em ambientes 
especiais: 
a) Os transformadores e capacitores localizados no interior de edificações ou 
em espaços confinados deverão ser instalados em locais bem ventilados, 
construídos de materiais incombustíveis e providos de portas corta-fogo de 
fechamento automático; 
b) Todas as edificações devem ser protegidas contra descargas elétricas 
atmosféricas de acordo com as exigências da NBR nº 5.419, Proteção de estruturas 
contra descargas atmosféricas; 
c) Os condutores e suas conexões devem ser instalados considerando as 
prescrições referentes a isolamento, dimensionamento, identificação e aterramento; 
d) Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, como telefonia, 
sinalização, controle e tração elétrica devem ser instalados, observando-se os 
circuitos especiais, quanto à sua separação física e identificação; 
e) As baterias fixas de acumuladores devem ser instaladas em locais 
providos de piso de material resistente a ácidos e dotados de meios que permitam a 
exaustão de gases. 
Para equipamentos de utilização de energia elétrica: 
a) As instalações elétricas e de ferramentas elétricas portáteis, nos locais de 
trabalho, devem possuir dispositivos que permitam o aterramento do equipamento. 
Caso tenham de entrar em contato direto ou indireto com a água, devem possuir 
dispositivos especiais que permitam a sua blindagem, estanqueidade e isolamento; 
b) É proibida a ligação simultânea de mais de um aparelho à mesma tomada 
de corrente, com o emprego de acessórios que aumentem o número de saídas, 
salvo se a instalação for projetada com essa finalidade; 
 
 
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c) Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que desligue 
automaticamente, toda vez que, por funcionamento irregular, represente risco 
iminente de acidente; 
d) Os equipamentos de iluminação devem sem especificados e mantidos 
durante sua vida útil, de forma a garantir os níveis de iluminamento contidos na NBR 
nº 5.413, Iluminâncias de interiores — Procedimento, e posicionados de forma a 
garantir condições seguras de manutenção; 
e) As lâmpadas elétricas portáteis serão utilizadas onde não possa ser 
conseguida uma iluminação direta dentro dos níveis de iluminamento previstos na 
NBR nº 5.413. Essas lâmpadas deverão possuir punho isolante cobrindo os fios de 
chegada da corrente e o punho oco, e um protetor que, fixado ao cabo, protegerá o 
usuário contra eventual explosão da ampola, resultante de uma energização sob 
tensão muito elevada; 
f) A instalação de equipamentos elétricos somente deve ser realizada por 
profissionais capacitados e deve estar de acordo com as prescrições da NBR nº 
5.410, Instalações elétricas de baixa tensão, da ABNT, e da NR 10, Instalações e 
serviços em eletricidade, da Portaria nº 3.214, do MTE. 
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular 
eletricidade estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga 
elétrica. 
 
4.3 Equipamentos e dispositivos elétricos. Área de utilidades. Subestações. 
 
As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas 
e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, 
incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR 10. 
Uma Subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo 
equipamentos para transmissão, distribuição, proteção e controle de energia elétrica. 
Funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão 
elétrica, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de 
tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais. 
 
 
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Durante o percurso entre as usinas e as cidades, a eletricidade passa por 
diversas subestações, onde os transformadores aumentam ou diminuem a sua 
tensão. Ao elevar a tensão elétrica no início da transmissão, os transformadores 
evitam a perda excessiva de energia ao longo do caminho e faz com que o sistema 
possa transmitir uma maior quantidade de energia. Já ao rebaixarem a tensão 
elétrica perto dos centros urbanos, permitem a distribuição da energia por toda a 
cidade. 
Apesar de mais baixa, a tensão utilizada nas redes de distribuição primária 
ainda não está adequada para o consumo residencial imediato. A instalação de 
transformadores menores reduz ainda mais a tensão da energia que vai diretamente 
para as residências, comércios e outros locais de consumo. 
Têm-se no Brasil diversos modelos de subestações, sejam elas elevadoras 
ou abaixadoras de tensão. Podem ser desprotegidas ao tempo, chamadas de 
subestação desabrigada como podem ser protegidas do tempo, chamadas de 
subestações abrigadas, em alvenaria ou no interior de cubículo metálico (invólucro 
metálico), ou até mesmo constituídas apenas, por um transformador instalado no 
topo do poste. 
Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as 
instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e 
equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar 
sob tensão. 
As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou 
possam estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos devem 
ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, 
estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de 
acidentes. 
Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem 
atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança: 
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização; 
 
 
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b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de 
contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor; 
c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as 
partes móveis ou cantos vivos; 
d) facilitar e não impedir o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das 
máquinas; 
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e, 
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo, ou seja, 
autoextinguíveis, e não emitirem substâncias tóxicas em caso de aquecimento. 
Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos 
seguintes requisitos mínimos de segurança: 
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada; 
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de 
acesso por pessoas não autorizadas; 
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e 
ferramentas; 
d) possuir proteção e identificação dos circuitos; e, 
e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso. 
As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e 
equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos apropriados e conforme as 
normas técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e 
contato elétrico adequado, com características equivalentes aos condutores elétricos 
utilizados e proteção contra riscos. 
As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem energia 
elétrica fornecida por fonte externa devem possuir dispositivo protetor contra 
sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito. 
As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra 
sobretensão quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes. 
 
 
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Quando a alimentação elétrica possibilitar a inversão de fases de máquina 
que possa provocar acidentes de trabalho, deve haver dispositivo monitorado de 
detecção de sequência de fases ou outra medida de proteção de mesma eficácia. 
São proibidas nas máquinas e equipamentos: 
a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada; 
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e, 
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam 
energia elétrica. 
As baterias devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança: 
a) localização de modo que sua manutenção e troca possam ser realizadas 
facilmente a partir do solo ou de uma plataforma de apoio; 
b) constituição e fixação de forma a não haver deslocamento acidental; e, 
c) proteção do terminal positivo, a fim de prevenir contato acidental e curto-
circuito. 
Os serviços e substituições de baterias devem ser realizados conforme 
indicação constante do manual de operação. 
 
4.4 Manutenção preventiva e engenharia de segurançaDurante a manutenção de instalações elétricas próximas de instalações sob 
tensão, devem ser tomados cuidados especiais quanto ao risco de contatos 
eventuais e de indução elétrica, sendo alguns deles: 
a) Quando forem necessários serviços de manutenção em instalações 
elétricas sob tensão, eles deverão ser planejados e programados, determinando 
todas as operações que envolvam riscos de acidentes, para que possam ser 
estabelecidas as medidas preventivas necessárias; 
b) São proibidos o acesso e a permanência de pessoas não autorizadas em 
ambientes próximos a partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de danos 
às pessoas e às próprias instalações; 
 
 
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c) Os serviços de manutenção ou reparo em partes de instalações elétricas 
que não estejam sob tensão só podem ser realizadas quando elas estiverem 
liberadas. Entende-se por instalação elétrica liberada para estes serviços aquela 
cuja ausência de tensão pode ser constatada com dispositivos específicos para tal 
finalidade (detectores de tensão); 
d) Para garantir a ausência de tensão no circuito elétrico, durante todo o 
tempo necessário para o desenvolvimento desses serviços, os dispositivos de 
comando devem estar sinalizados e bloqueados, e o circuito elétrico, aterrado; 
e) Os serviços de manutenção e ou reparos em panes de instalações 
elétricas sob tensão só podem ser executados por profissionais qualificados, 
devidamente treinados, em cursos especializados e com emprego de ferramentas e 
equipamentos especiais; 
f) Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a risco de contato 
durante os trabalhos de manutenção, ou sempre que for julgado necessário à 
segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, 
bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco; 
g) Quando os dispositivos de interrupção ou de comando não puderem 
manobrados, por questão de segurança, devem ser cobertos pelo Cartão 
impedimento, com letreiro visível a olho nu em uma distância de cinco metros; 
h) Os espaços dos locais de trabalho situados nas vizinhanças de partes 
elétricas expostas não devem ser utilizados como passagem; 
i) É proibido guardar objetos estranhos às instalações próximos de suas 
partes; 
j) Manter sempre uma distância segura entre componentes energizados e 
equipamentos elétricos, respeitando as distâncias de segurança estabelecidas pela 
NR 10, da Portaria nº 598, de 7-12-2004, do MTE. 
Em situação de emergência, todo profissional, para instalar, operar, 
inspecionar ou reparar instalações elétricas, deve estar apto a manusear e operar 
equipamentos de combate a incêndio utilizados nessas instalações e a prestar 
 
 
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primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio das técnicas de 
reanimação cardiorrespiratória. 
Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem 
possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia 
elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, 
de acordo com o estabelecido na NR 10. 
O controle médico do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO) deverá levar em conta, além dos riscos elétricos, os demais riscos 
presentes na atividade. 
Pontos principais a serem observador no setor de construção civil: 
 
 Manter atualizados os diagramas elétricos das instalações; 
 Manter atualizados e de fácil acesso, os diagramas elétricos de força, 
comando e os intertravamentos elétricos entre todos os quadros e 
equipamentos da instalação (quadros de distribuição, quadros para bombas 
de recalque, quadros para bombas de piscina e incêndio, etc.); 
 Manter em bom estado os equipamentos e instalações elétricas (Garantia de 
segurança para os trabalhadores); 
 Contratação de empresa especializada para fazer manutenção periódica (em 
situação normal, podemos considerar uma frequência anual) nos principais 
pontos das instalações elétricas, especificamente nos quadros elétricos, 
subestações, transformadores, sistema de equipotencialização (aterramento) 
e nas instalações de SPDA (para-raios). Assim garantimos a operação e 
manutenção segura para os trabalhadores e usuários dos riscos 
característicos da eletricidade. Na contratação destes serviços, deve ser 
verificada a comprovação da habilitação profissional do Técnico ou 
Engenheiro, bem como sua regularidade junto ao CREA e a comprovação de 
sua experiência profissional, ou seja, se este profissional ou empresa está 
apta para execução dos serviços; 
 
 
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 Manter um prontuário (caderno para anotações) exclusivo para instalações 
elétricas (obrigatório somente para instalações acima de 75 KW). Neste 
prontuário, dois itens relevantes são os documentos das inspeções e 
medições dos aterramentos e relatórios comprovando as manutenções 
periódicas, bem como as condições de segurança das instalações elétricas. 
Todas as informações relevantes devem ser descritas neste prontuário pelo 
profissional responsável e legalmente habilitado (Item da Norma – 
10.2.3/10.2.4/10.3.9/10.4.4) . 
OBS: Os trabalhos com eletricidade em 13,8 kv (média tensão) ou acima de 
1000 V devem ser executados por trabalhadores autorizados através de curso 
específico, conforme determina a NR-10. 
 
4.5 Riscos na eletrificação rural 
Todos sabem que a atividade agrícola, muitas vezes, está sujeita a raios e 
trovoadas. A abordagem ambiental sob a ótica da Ergonomia, é centrada no ser 
humano e abrange tanto o critério da saúde quanto os de conforto e desempenho. 
Assim, com relação ao posto de trabalho, principalmente nos ambientes cobertos 
(residência, galpão, escritório, fábrica, armazém, silo, etc.), devem ser observados 
os cuidados construtivos e operativos necessários para propiciar ao trabalhador: 
conforto térmico, acústico, luminosidade, instalações sanitárias e locais para 
dessedentarão e descanso. 
 
4.6 Acidentes com cercas energizadas 
A norma específica que determina os requisitos básicos a serem adotados 
pelos fabricantes de equipamentos eletrificadores de cercas é a ABNT NBR IEC 
60335-2-76, que em sua formulação classifica este tipo de equipamento como um 
“eletrodoméstico”, e que, portanto, deve também obedecer as determinações da 
norma NBR 335-1:1996, que trata particularmente da segurança construtiva de 
aparelhos eletrodomésticos. 
 
 
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Recomenda-se, portanto, aos usuários deste tipo de equipamento que, para 
garantir sua segurança, exijam das empresas instaladoras equipamentos que 
estejam de acordo com as normas. 
Salienta-se ainda que existem vários outros componentes utilizados na 
instalação de um sistema de cerca elétrica, como placas de advertência, hastes, 
fios, cabos de alta-isolação, etc.Mesmo uma instalação que utilize um eletrificador 
que atenda aos requisitos da norma, para ser considerada uma instalação segura e 
de qualidade, os outros componentes da instalação devem ser sempre de boa 
qualidade, de preferência os recomendados pelo fabricante do eletrificador. 
 
4.7 Medidas e equipamentos de proteção coletiva e individual 
Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser 
previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, 
mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a 
segurança e a saúde dos trabalhadores. 
As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a 
desenergização elétrica conforme estabelece a NR 10 e, na sua impossibilidade, o 
emprego de tensão de segurança. 
Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2. 
ou seja, desenergização elétrica, devem ser utilizadas outras medidas de proteção 
coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, 
sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento 
automático. 
O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme 
regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve 
atender às Normas Internacionais vigentes. 
Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção 
coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, 
devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados 
às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6. 
 
 
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As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo 
contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. É 
vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em 
suas proximidades. 
Quando, no desenvolvimento dos serviços, os sistemas de proteção coletiva 
forem insuficientes para o controle de todos os riscos de acidentes pessoais, devem 
ser utilizados Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI). 
São indicados os seguintes EPC São indicados os seguintes EPI 
 protetor isolante de borracha tipo 
mangueira; 
 capuz isolante de borracha; 
 manta isolante de borracha; 
 tapete isolante de borracha; 
 detector de tensão para alta e baixa 
tensão; 
 conjunto de aterramento temporário. 
 
 bota de segurança sem implementos 
metálicos; 
 luva de borracha isolante; 
 manga de borracha isolante; 
 luva protetora da luva de borracha 
isolante; 
 luva de raspa; 
 capacete de segurança; 
 cinto de segurança para trabalhos em 
altura; 
 óculos escuros para proteção da 
radiação e contra impactos. 
 
 
As ferramentas manuais utilizadas nos serviços com instalações elétricas 
devem ser eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados as ferramentas e 
outros equipamentos destinados a serviços em instalações elétricas sob tensão. 
As ferramentas manuais mais utilizadas são: alicate de corte universal 
isolado; bainha para alicate; chave de fenda com cabo e hastes isolados; alicate de 
bico redondo isolado; bastões e varas de manobra; sacola para conduzir materiais. 
As ferramentas elétricas portáteis não devem apresentar: fios partidos 
devido a dobras; maus contatos nos terminais; tomadas partidas; interruptores em 
mau estado; motor sobrecarregado; motor deficiente; escovas produzindo faíscas; 
falta de ligação à terra; falta de isolamento do bobinado do motor para carcaça. 
 
 
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As ferramentas em geral devem ser mantidas em boas condições e sempre 
limpas. Sua ilação deve ser protegida contra o contato com o óleo, superfícies 
quentes ou substâncias químicas. Não se devem utilizar ferramentas elétricas onde 
houver gases ou vapores inflamáveis. Não se devem ainda usar trenas metálicas ou 
tecidas com fios metálicos em serviços com eletricidade; ou ainda escadas metálicas 
em serviços com eletricidade (nesse caso, usar apenas escadas de madeira ou de 
fibra de vidro). 
Não permitir a qualquer operário que trabalhe sozinho em circuitos elétricos. 
 
4.8 Legislação e normas relativas à proteção contra choques elétricos e geral 
Encontramos na NR 10, os requisitos e condições mínimas objetivando a 
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a 
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em 
instalações elétricas e serviços com eletricidade. Dentre elas temos medidas de 
controle, medidas de proteção coletiva, medidas de proteção individual, segurança 
em projetos, segurança na construção, montagem, operação e manutenção. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) dispõe várias outras 
normas, dentre elas: 
 NBR IEC 61643-1 - Dispositivos de proteção contra surtos em baixa 
tensão - Parte 1: Dispositivos de proteção conectados a sistemas de distribuição de 
energia de baixa tensão - Requisitos de desempenho e métodos de ensaio; 
 NBR 60335-2-76 - Aparelhos eletrodomésticos e aparelhos elétricos 
similares - Segurança - Parte 2-76: Requisitos específicos para eletrificadores de 
cerca. 
As normas estão classificadas para condutores, proteção simples e de 
sistemas, para instalações elétricas de baixa e alta tensão, iluminação, 
equipamentos e segurança. Sugere-se uma vista ao link abaixo onde todas elas 
estão disponíveis de maneira simples e concisa. 
http://www.miomega.com.br/miomega/html/normas/nbr/ 
 
 
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 
 
 
A NR 10 dispõe sobre as diretrizes básicas para a implementação de medidas 
de controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a segurança e a saúde dos 
trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instalações elétricas e 
serviços com eletricidade nas fases de geração, transmissão, distribuição e 
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, 
manutenção das instalações elétricas, e quaisquer trabalhos realizados nas suas 
proximidades. 
Tem foco na gestão de segurança e saúde em instalações e serviços com 
energia elétrica e nas responsabilidades dos envolvidos no processo desde a 
produção até ao consumo. 
Dentre os principais avanços e impactos da Nova NR-10, temos: 
 Ampliação no campo de aplicação da Norma; 
 Integração das medidas de segurança e saúde; 
 Complementação com Normas técnicas oficiais; 
 Documentação das instalações elétricas; 
 Critérios de aplicabilidade da Norma; 
 Qualificação, habilitação, capacitação, treinamento e autorização dos 
trabalhadores; 
 Procedimentos com instruções de segurança; 
 Direito de recusa; 
 Responsabilidades solidárias; 
 Aplicação do instituto de embargo e interdição pelo MTE (AMÂNCIO, 2006). 
A nova NR-10 publicada no DOU de 08 de dezembro de 2004, altera a NR-10 
aprovada pela Portaria nº 3214/78, promovendo sua atualização frente àsnecessidades provocadas pelas mudanças introduzidas no setor elétrico e nas 
atividades com eletricidade, especialmente quanto à nova organização do trabalho, 
 
 
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à introdução de novas tecnologias e materiais, à globalização e, principalmente, pela 
responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego em promover a redução de 
acidentes envolvendo esse agente de elevado risco – ENERGIA ELÉTRICA. 
Conteúdo da NR 10 
10.1.OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 
10.2.MEDIDAS DE CONTROLE 
10.3.SEGURANÇA EM PROJETOS 
10.4.SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E 
MANUTENÇÃO 
10.5.SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS 
10.6.SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS 
10.7.TRABALHO ENVOLVENDO ALTA TENSÃO 
10.8.HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS 
TRABALHADORES 
10.9.PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO 
10.10.SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
10.11.PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 
10.12.SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
10.13.RESPONSABILIDADES 
10.14. DISPOSIÇÕES FINAIS 
GLOSSÁRIO 
ANEXO II -ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA 
ANEXO III –TREINAMENTO 
ANEXO IV –PRAZOS PARA CUMPRIMENTO 
 
 
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 Estabelece diretrizes básicas para implementação das medidas de 
controle e sistemas preventivos ao risco elétrico; 
 Cria o “prontuário das instalações elétricas” de forma a organizar todos 
os documentos das instalações e registros; 
 Estabelece o relatório técnico das inspeções de conformidade das 
instalações elétricas; 
 Obriga a introdução de conceitos de segurança no projeto das 
instalações elétricas; 
 Estende a regulamentação às atividades realizadas nas proximidades 
de instalações elétricas. 
 
Impactos da nova NR-10 
 Cria as zonas de “risco”e “controlada” no entorno de pontos ou conjuntos 
energizadas; 
 Estabelece a proibição de trabalho individual para atividades com AT ou no 
SEP; 
 Torna obrigatória a elaboração de procedimentos operacionais contendo, 
passo a passo, as instruções de segurança; 
 Define o entendimento de desenergização; 
 Cria a obrigatoriedade de certificação de equipamentos, dispositivos e 
materiais destinados à aplicação em áreas classificadas; 
 Define o entendimento quanto a “profissional qualificado e habilitado”, “pessoa 
capacitada”e “autorização”; 
 Estabelece responsabilidades aos empregadores contratantes e contratados 
e aos trabalhadores; 
 
 
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 Torna obrigatório o curso de treinamento para profissionais autorizados a 
intervir em instalações elétricas: básico (min. 40 hs) e complementar (min. 40 
hs); 
 Complementa-se com as Normas Técnicas oficiais; 
 Apresenta um glossário contendo conceitos e definições claras e objetivas; 
 Estabelece ações para situações de emergência (PEREIRA, 2005). 
 
 
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UNIDADE 5 - PREVENÇÃO E CONTROLE EM MÁQUINAS, 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES – NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
 
5.1 Localização industrial, Arranjo físico, Layout, ordem e limpeza 
Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação 
devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas 
oficiais. Organização e Limpeza são as primeiras medidas de segurança do trabalho 
para evitar acidentes. 
O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, 
principalmente nas vias de circulação, passagens e escadarias. O entulho e 
quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados e removidos, 
sendo proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de 
obras. A regra básica é que lugar limpo não é aquele que mais se limpa, e sim, 
aquele que menos se suja. 
As vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que conduzem às 
saídas devem ter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura. Os 
materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados em áreas 
específicas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor 
indicada pelas normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de áreas 
externas. 
Os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao 
seu tipo e ao tipo de operação, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e 
doenças relacionados ao trabalho. 
A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas 
características e aplicações, deve garantir a segurança dos trabalhadores durante 
sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação 
dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa. 
As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno 
de máquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que os 
 
 
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trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais, 
movimentem-se com segurança. 
Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e 
das áreas de circulação devem: 
a) ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais 
que ofereçam riscos de acidentes; 
b) ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, óleos 
e outras substâncias e materiais que os tornem escorregadios; e, 
c) ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos. 
As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e 
armazenadas ou dispostas em locais específicos para essa finalidade, conforme já 
foi citado na unidade 4. 
As máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à sua 
estabilidade, de modo que não basculem e não se desloquem intempestivamente 
por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forças dinâmicas internas ou 
qualquer outro motivo acidental (NR 12). 
 
5.2 Características da construção civil: riscos principais, prazo, custo, 
segurança e qualidade 
Na construção civil, os riscos principais decorrem da inexistência de 
treinamento, métodos incorretos de trabalhar, improvisação de ferramentas, 
desatenção ao executar a atividade, ferramentas danificadas e falta do uso de EPI. 
Todos podem ser combatidos ou minimizados quando da constituição de um 
Sistema de Gestão de Segurança. Os programas PPRA e PCMAT são responsáveis 
pelo levantamento destes riscos, contudo é na elaboração dos procedimentos do 
sistema o momento em que devem ser apresentadas, estudadas e discutidas as 
ações de intervenção, bem como os métodos de controle e monitoramento para 
utilizados para garantir o sucesso do modelo. 
 
 
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5.3 Análise de programas convencionais de segurança, controle de risco e 
programas de segurança na construção civil 
A formação da CIPA, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
(PPRA), o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção (PCMAT) são alguns dos programas convencionais de segurança, 
controle de risco na construção civil. 
É importante lembrar que a segurança e a saúde no trabalho começam pela 
organização e limpeza. 
 O PCMAT visa: 
 Garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores; 
 Evitar ações ou situações perigosas por falta de prevenção; 
 Definir atribuições, responsabilidade e autoridade ao pessoal que administra, 
desempenha e verifica atividades que influem na segurança e que intervém 
no processo produtivo; 
 Determinar as medidas de proteção e prevenção; 
 Fazer a previsão dos riscos que derivam do processo de execução da obra 
 Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo possível estes riscos. 
 
5.4 Análise dos subsistemas: pessoal, equipamento, material e ambiente. 
Definição de responsabilidades e atribuições. 
O processo de seleção e admissão de pessoal deve ser criterioso 
objetivando o êxito da meta de produção com segurança. Para admissão dos 
funcionários devem ser analisadas as condições de experiências anteriores em 
serviços similares, bem como as condições de saúde disciplinadas pela NR 7, da 
Portaria Nº 3214/78, do MTb. 
Todos os funcionários devem ser submetidos aos exames médicos 
admissional, periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho, por conta da 
empresa, nas condições especificadas pela NR 7 da Portaria nº 3214/78 do MTb. 
 
 
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Todos os empregados devem receber treinamento admissional e periódico, visando 
garantir a execução de suas atividades com segurança, este treinamento deve ter 
carga horária mínima de 06 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de 
trabalho, antes do trabalhador iniciar suas atividades. 
No PCMAT encontramos as atribuições, responsabilidades e autoridade ao 
pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na segurança 
e intervêm no processo produtivo. 
Ao gerente da obra cabe: 
 Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da portaria nº 3214 / 78 
do Ministério do Trabalho, bem como os procedimentos internos da Empresa 
quanto à Segurança e Medicina do Trabalho (PCMAT e PCMSO); 
 Apoiar moral e financeiramente os Programas de Segurança e Medicina do 
Trabalho da Empresa (PCMAT e PCMSO); 
 Acompanhar os resultados dos programas de Segurança do Trabalho. 
Ao Engenheiro da obra cabe: 
 Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadora da Portaria nº 3214/78 
do Ministério do Trabalho, bem como os procedimentos internos da Empresa; 
 Exigir de seus subordinados o uso obrigatório dos equipamentos de proteção 
individual; 
 Instruir sua equipe de trabalho sobre as normas e regulamentos de segurança 
para cada serviço a ser executado; 
 Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurança 
estabelecido pela Empresa; 
 Providenciar correção das situações de riscos verificadas na sua área de 
atuação; 
 Comunicar a ocorrência de acidentes ou incidentes, ocorridos no canteiro de 
obra; 
 
 
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 Planejar a execução das tarefas, de modo a prevenir falhas que possam 
causar perdas humanas, materiais e/ou financeiras; 
 Divulgar este manual a todos os funcionários envolvidos direta ou 
indiretamente com as diversas atividades do canteiro de obra, bem como 
zelar e obrigar o cumprimento das norma estabelecidas; 
 Providenciar tudo o que for necessário para o cumprimento das normas 
estabelecidas neste manual; 
 Solicitar treinamento ao Departamento de Segurança da Empresa para todos 
os funcionários. 
 
5.5 Edificações, estruturas, superfícies de trabalho, cor, sinalização rotulagem 
A NR 8 estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados 
nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 
Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo 
com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e 
salubridade. 
Os andares acima do solo, tais como terraços, balcões, compartimentos 
para garagens e outros que não forem vedados por paredes externas, devem dispor 
de guarda-corpo de proteção contra quedas. 
As edificações devem possuir cabo-guia para que seja possível a fixação 
dos cintos de segurança durante os trabalhos de troca de telha, luminárias e outros 
tipos de manutenção nas edificações envolvendo altura maior que dois metros. Deve 
ser proibida a circulação em telhados sem o uso de cinto de segurança, pois é real a 
possibilidade de acidente fatal. 
As partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas 
de uma edificação, ainda que não acompanhem em sua estrutura, devem 
obrigatoriamente observar as normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, 
isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e 
impermeabilidade. 
 
 
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Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que 
necessário, impermeabilizados e protegidos contra a umidade. As coberturas dos 
locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas. As edificações dos 
locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação 
excessiva ou falta de insolação. 
A sinalização nos ambientes de trabalho alerta trabalhadores e visitantes 
sobre os riscos existentes e a necessidade de utilização dos equipamentos de 
proteção. Esta sinalização tem por objetivo chamar a atenção, de forma rápida e 
inteligível, para objetos ou situações que comportem riscos ou possam estar na 
origem de perigos. Estes sinais podem ser classificados como: 
 Sinais de Obrigação – indicam comportamentos ou ações específicas e 
a obrigação de utilizar equipamento de proteção individual (EPI); 
 Sinais de Perigo – indicam situações de atenção, precaução, 
verificação ou atividades perigosas; 
 Sinais de Aviso – indicam atitudes proibidas ou perigosas para o local; 
 Sinais de Emergência – indicam direções de fuga, saídas de 
emergência ou localização de equipamento de segurança. 
Utiliza-se normalmente sinalização permanente para: proibições; avisos; 
obrigações; meios de salvamento ou de socorro; equipamento de combate a 
incêndios; assinalar recipientes e tubulações; riscos de choque ou queda; vias de 
circulação; etc. 
Quadro 1 – Características dos Pictogramas para Sinalização de Segurança 
 
 
 
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As placas de sinalização devem obedecera características mínimas como: 
corresponder às especificações normativas de cor e dimensões mínimas; serem 
simples e resistentes; serem visíveis e compreensíveis; e se for o caso, serem 
retiradas quando o risco desaparecer. 
Certas formas de sinalização devem ser utilizadas em conjunto como os 
sinais luminosos e sinais acústicos – quando o risco for eminente ou em caso de 
acidente. 
Os sinais luminosos devem possuir as seguintes características: um 
contraste luminoso apropriado, isto é, em função do ambiente, sem provocar 
encadeamento pela sua intensidade excessiva ou má visibilidade com uma cor 
uniforme e harmonizada. 
Devem ser utilizados da seguinte forma: 
 Sinal contínuo ou intermitente – indica um perigo ou uma emergência; 
 Duração da intermitência – para assegurar uma boa percepção da mensagem 
e para evitar confusões entre diferentes sinais; 
 Utilização acompanhada de um código acústico. 
Os sinais acústicos devem possuir as seguintes características: ter um nível 
sonoro nitidamente superior aos níveis do ruído ambiente, sem ser doloroso ou 
excessivo; ser facilmente reconhecível pela sua duração, por emissões sonoras 
intermitentes e pelas suas características bem distintas dos outros ruídos ambientes 
e sinais acústicos, sendo que o som de um sinal de evacuação deve ser contínuo 
(COSTA, LOCK; PEREIRA, 2006). 
 
5.6 Tanques, silos e tubulações 
Cada setor econômico possui vários tipos de espaços considerados 
confinados. Na construção civil além de tanques, silos e tubulações temos poços, 
valas, esgotos, caixões, forros, escavações. 
Conforme a NR 33, Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não 
projetado para ocupação humana contínua; que possua meios limitados de entrada 
 
 
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e saída; cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde 
possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 
Os trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de 
acidentes graves em funcionários. Seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou 
asfixia, estes acidentes em muitos casos têm consequências fatais. Pesquisas 
realizadas pela OSHA (Norma Americana) revela que 90% do acidentes são 
causados por falta de oxigênio, ou seja por riscos atmosféricos. 
A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em 
áreas confinadas foi normatizado através da ABNT 14.787 que, entre outras 
providências, exige a adequada ventilação dos espaços confinados. A exaustão e/ou 
insuflamento dos ambientes confinados tem como objetivo principal reduzir a 
concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do 
ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes. Vale 
salientar que a ventilação é mais eficiente do que a exaustão, no caso deste 
segundo deve-se aplicar na fonte geradora, por exemplo em um serviço com solda, 
enquanto isso a ventilação fará a retirada de um todo no espaço, para este caso 
chamamos de sistemas combinados. 
 
5.7 Obras de construção, demolição e reformas 
A legislação previdenciária considera como obra de construção civil, a 
construção, a demolição, a reforma ou a ampliação de edificação, de instalação ou 
de qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo. 
Para execução dos serviços de demolição, devem ser instaladas plataformas 
essenciais de proteção com inclinação de 45º e dimensão mínima de 2,50m em todo 
o perímetro da obra. E obrigatório o uso de tapumes, galerias e plataformas de 
proteção, nas obras de construção, demolição ou reparo, de acordo com a 
legislação vigente. 
Os andaimes devem dispor de guarda-corpo de 0,90m a 1,20m e rodapé de 
0,20m de altura mínima, inclusive nas cabeceiras. Os operários que trabalhem em 
obras de demolição, construção e reforma estarão devidamente calçados com botas, 
 
 
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com roupa adequada e sempre presos por cintos de segurança quando exercendo 
trabalhos suspensos. 
Em toda obra de construção, demolição e reparo devem existir instalações 
sanitárias e refeitório compatíveis com o número de trabalhadores. Todo e qualquer 
empregado que trabalhe e, qualquer empresa de qualquer ramo de atividade, deverá 
ter, a partir do 10 dia de trabalho, a carteira profissional devidamente assinada e 
carimbada pelo empregador. 
 
5.8 Sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual 
A utilização de equipamentos de proteção individual na construção civil é 
necessário pelo risco de acidente que o trabalhador está propenso em uma obra. 
Normalmente a falta da utilização do EPI por parte do empregado ocasiona 
acidentes com ferimentos mais graves e que necessitem de maiores cuidados 
médicos. 
A prática de segurança deve ser realizada em todas as etapas da obra, 
evitando assim acidentes com o impacto de objetos, quedas, ruídos, produtos 
químicos, biológicos e a ergonomia, ou seja, o trabalhador está sujeito a danos 
internos e externos ao seu corpo. 
Definido o tipo de EPI a ser utilizado, o Engenheiro de Segurança deverá 
fazer um trabalho de orientação e conscientização sobre a importância do seu uso. 
Os protetores podem assim ser divididos: 
 Capacete – proteção contra impacto no crânio; 
 Óculos – proteção para os olhos; 
 Protetor auricular – proteção para o ouvido; 
 Mascará para proteção contra pó da obra e químico – proteção para as vias 
respiratórias; 
 Trajar roupas como calça e camisa comprida; 
 
 
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 Luvas de couro ou de plástico – proteção contra material corrosivo ou tóxico e 
contra materiais que possam provocar cortes; 
 Botas ou botinas – proteção contra produtos químicos, materiais perfurantes e 
impactos; 
 Cinto de segurança – proteção contra queda. 
 
5.9 Manutenção e engenharia de segurança 
A NR 18 disciplina a manutenção e segurança na construção civil, incluindo 
as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de 
edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, 
inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. Além de estabelecer 
diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam 
a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos 
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da 
Construção. 
A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob 
supervisão de profissional legalmente habilitado, da mesma maneira os serviços de 
instalação, montagem, desmontagem e manutenção devem ser executados por 
profissionais qualificados e sob a supervisão de profissional legalmente habilitado. 
A qualificação do montador e do responsável pela manutenção deve ser 
atualizada anualmente e os mesmos devem estar devidamente identificados. 
Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de serviços em instalação, 
montagem, desmontagem e manutenção, seja do equipamento em seu conjunto ou 
de parte dele, deve ser registrada no Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura 
e Agronomia – CREA – e estar sob responsabilidade de profissional legalmente 
habilitado com atribuição técnica compatível. 
Os elevadores tracionados a cabo, fabricados após doze meses da 
publicação deste item, devem ter os painéis laterais, os contra-ventos, a cabine, o 
guincho de tração e o freio de emergência identificados de forma indelével pelo 
fabricante, importador ou locador (Redação inclusa pela Portaria SIT 224/2011). 
 
 
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Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte de 
materiais e ou pessoas deve possuir o seu “Programa de Manutenção Preventiva” 
conforme recomendação do locador, importador ou fabricante. 
O Programa de Manutenção Preventiva deve ser mantido junto ao Livro de 
Inspeção do Equipamento. 
 
5.10 Normas regulamentadoras 
A legislação abarca os programas: PPRA, PCMAT, NR 8, NR 12, NR 18, NR 
33, ABNT 14.787 e muitas outras. 
O Comitê Brasileiro 02 (CB-02) é o responsável pela elaboração das normas 
técnicas de componentes, elementos, produtos ou serviços, utilizados na construção 
Civil, abrangendo seus aspectos referentes ao planejamento, projeto, execução, 
métodos de ensaio, armazenamento, transporte, operação, uso e manutenção e 
necessidades do usuário, subdivididas setorialmente. 
O âmbito de atuação do CB-02 abrange: cerâmica vermelha e para 
revestimento; argamassa; pisos; gesso para construção civil; pedras naturais; 
componentes de fibrocimento; produtos de cimento; blocos sílico calcáreo; sistemas 
e componentes pré-fabricados de concreto; aparelhos e componentes sanitários; 
plásticos, plásticos reforçados e materiais sintéticos para construção civil; 
componentes de borracha; tintas e vernizes para construção civil; forros, divisórias e 
pisos elevados; esquadrias de ferro, aço e alumínio e seus componentes, incluindo 
fechaduras e acessórios; aplicação de vidros em edificações; aplicação de 
esquadrias de madeira e seus componentes em edificações; projeto estrutural; 
alvenaria estrutural; estruturas metálicas, de concreto e de madeira; propriedades 
dos solos e rochas; obras geotécnicas e de fundação; produtos e processos 
geossintéticos, construção metro-ferroviária; portos; rodovias e vias públicas; 
engenharia de avaliações; perícias na construção civil; conforto ambiental e energia 
nas edificações; desempenho de edificações e seus componentes; topografia; 
urbanização; projetos urbanísticos e de arquitetura; gerenciamento e custos na 
construção civil; engenharia de manutenção; ferramentas na construção, segurança 
 
 
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e condições de trabalho; tratamento e abastecimento de água; coleta e tratamento 
de esgotos; componentes para saneamento básico; componentes e tubulações de 
aço; ferro fundido e ferro galvanizado para saneamento; sistemas prediais 
hidráulico-sanitários; sistemas prediais de automação e comunicação; no que 
concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades. 
 
 
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UNIDADE 6 - PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM 
CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS 
 
 
6.1 Considerações gerais: caldeiras a vapor e vasos sob pressão 
Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor 
sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, 
excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de 
processo. 
O vapor pode ser usado em diversas condições, tais como: baixa pressão, 
alta pressão, saturado, superaquecido, etc. Ele pode ser produzido também por 
diferentes tipos de equipamentos nos quais estão incluídas as caldeiras com 
diversas fontes de energia. 
Para efeito da NR-13, serão considerados, como “caldeiras” todos os 
equipamentos que simultaneamente geram e acumulam vapor de água ou outro 
fluido. Unidades instaladas em veículos como caminhões e navios deverão respeitar 
a esta Norma Regulamentadora nos itens que forem aplicáveis e para os quais não 
exista normalização ou regulamentação mais específica. 
Não deverão ser entendidos como caldeiras os seguintes equipamentos: 
1. Trocadores de calor do tipo Reboiler, Kettle, Refervedores, TLE, etc., cujo 
projeto de construção é governado por critérios referentes a vasos de pressão; 
2. Equipamentos com serpentina sujeita a chama direta ou gases aquecidos e 
que geram, porém não acumulam vapor, tais como: fornos, geradores de circulação 
forçada e outros; 
3. Serpentinas de fornos ou de vasos de pressão que aproveitam o calor 
residual para gerar ou superaquecer vapor; 
4. Caldeiras que utilizam fluido térmico, e não o vaporizam. 
Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna 
ou externa e estão sempre submetidos simultaneamente à pressão interna e à 
pressão externa. Mesmo vasos que operam com vácuo estão submetidos a essas 
 
 
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pressões, pois não existe vácuo absoluto. O que usualmente denomina-se vácuo é 
qualquer pressão inferior à atmosférica. O vaso é dimensionado, considerando-se a 
pressão diferencial resultante que atua sobre as paredes, que poderá ser maior 
interna ou externamente. 
Há casos em que o vaso de pressão deve ser dimensionado pela condição 
de pressão mais severa, a exemplo de quando não exista atuação simultânea das 
pressões interna e externa. 
Vasos de pressão podem ser construídos de materiais e formatos 
geométricos variados em função do tipo de utilização a que se destinam. Dessa 
forma, existem vasos de pressão esféricos, cilíndricos, cônicos, etc., construídos em 
aço carbono, alumínio, aço inoxidável, fibra de vidro e outros materiais. 
Os vasos de pressão podem conter líquidos, gases ou misturas destes. 
Algumas aplicações são: armazenamento final ou intermediário, amortecimento de 
pulsação, troca de calor, contenção de reações, filtração, destilação, separação de 
fluidos, criogenia, etc. 
A NR-13 aplica-se a vasos de pressão instalados em unidades industriais, e 
outros estabelecimentos públicos ou privados, tais como: hotéis, hospitais, 
restaurantes, etc. 
Sendo regulamentadora da Lei nº 6.514, 23 de dezembro de 1977, da CLT, 
esta norma também é aplicável a equipamentos instalados em navios, plataformas 
de exploração e produção de petróleo, desde que não exista legislação em contrário. 
 
6.2 Princípios de termodinâmica e transferência de calor 
A primeira lei da termodinâmica não é o princípio de conservação da energia 
aplicado a um sistema de muitíssimas partículas. A cada estado do sistema 
corresponde a uma energia interna U. Quando o sistema passa do estado A ao 
estado B, sua energia interna varia em: DU=UB-UA. 
A energia interna U do sistema depende unicamente do estado do sistema, 
em um gás ideal depende somente de sua temperatura. Enquanto que a 
 
 
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transferência de calor ou o trabalho mecânico dependem do tipo de transformação 
ou caminho seguido para ir do estado inicial ao final. 
Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP), ou Pressão Máxima de 
Trabalho Admissível (PMTA), é o maior valor de pressão compatível com o código 
de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e 
seus parâmetros operacionais. 
A PMTA é calculada ou determinada utilizando-se fórmulas e tabelas 
disponíveis no código de projeto da caldeira. Essas fontes levam em consideração: 
1. As dimensões e geometria de cada parte específica da caldeira (por 
exemplo: diâmetro, espessura, etc.); 
2. Resistência dos materiais (valores de tensão máxima admissível 
dependentes da temperatura); 
3. Outros fatores específicos para cada situação. 
É importante destacar que valor da PMTA pode alterar-se ao longo da vida da 
caldeira em função da redução da resistência mecânica dos materiais, redução de 
espessuras dos diferentes componentes, etc. A atualização dos valores da PMTA 
deve ser feita, em conformidade com procedimentos escritos existentes no 
prontuário da caldeira. 
Quando ocorrer alteração no valor da PMTA da caldeira deverão ser 
executados os ajustes necessários nas pressões de abertura das válvulas de 
segurança, na placa de identificação e outros elementos de controle dependentes 
deste valor (BRASIL, 2006). 
 
6.3 Riscos decorrentes de deterioração, avarias e explosão 
Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: 
a) Válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou 
inferior à PMTA; 
b) Instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; 
 
 
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c) Injetor ou outro meio de alimentação de água, independentemente do 
sistema principal, em caldeiras a combustível sólido; 
d) Sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de 
álcalis; 
e) Sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que 
evite o superaquecimento por alimentação deficiente. 
As válvulas de segurança, mesmo que ajustadas para abertura na PMTA, 
deverão: 
1. Ser adequadamente projetada; 
2. Ser adequadamente instaladas; 
3. Ser adequadamente mantidas. 
Para casos onde estas premissas não forem atendidas, a válvula de 
segurança será considerada como inexistente. 
A quantidade e o local de Instalação das válvulas de segurança deverão 
atender aos códigos ou normas técnicas aplicáveis. 
O acréscimo de pressão, permitido durante a descarga da válvula de 
segurança, deve ser no máximo o recomendado no código de projeto do 
equipamento. 
No caso específico do código ASME, Seção I, caldeiras com superfície de 
aquecimento superior a 47m2 devem possuir duas válvulas de segurança. Nesse 
caso, é permitido acréscimo de pressão durante a descarga, com as duas válvulas 
abertas de no máximo 6% da PMTA. 
A existência de pelo menos um instrumento que indique a pressão do vapor 
acumulado pressupõe que este esteja corretamente especificado, instalado e 
mantido. O mostrador do instrumento indicador de pressão pode ser analógico ou 
digital e poderá ser instalado na própria caldeira ou na sala de controle. 
Entende-se por sistema de indicação de nível de água qualquer dispositivo 
com função equivalente aos visores de coluna de água. Caso a coluna de água não 
 
 
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consiga ser lida corretamente por problemas de vazamento ou bloqueio, deverá ser 
imediatamente acionado o procedimento de paralisação da caldeira. 
Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: 
a) Válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura 
ajustada em valor igual ou inferior a PMTA, instalada diretamente no vaso ou no 
sistema que o inclui; 
b) Dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando 
esta não estiver instalada diretamente no vaso; 
c) Instrumento que indique a pressão de operação. 
Entende-se por “outro dispositivo” de segurança dispositivos que têm por 
objetivo impedir que a pressão interna do vaso atinja valores que comprometam sua 
integridade estrutural. São exemplos de “outros dispositivos”: discos de ruptura, 
válvulas quebra-vácuo, plugues fusíveis, etc. 
Válvulas de segurança-piloto operadas podem ser consideradas como “outro 
dispositivo”, desde que mantenha a capacidade de funcionamento em qualquer 
condição de anormalidade operacional. 
As válvulas de segurança devem abrir em pressão estabelecida pelo código 
de projeto. No caso do Código ASME VIII, este valor é igual ou inferior à PMTA. 
Após a abertura, a pressão da caldeira poderá elevar-se pouco acima da PMTA, até 
a atuação plena da válvula. Essa sobrepressão é definida pelo código de projeto, e 
não deve ser ultrapassada. 
O dispositivo de segurança é um componente que visa aliviar 
automaticamente e sem o concurso do operador à pressão do vaso, 
independentemente das causas que provocaram a sobrepressão. Dessa forma, 
pressostatos, reguladores de pressão, malhas de controle de instrumentação, etc., 
não devem ser considerados como dispositivos de segurança. 
Vasos com temperatura de operação inferior a 0ºC e que operem em 
condições nas quais a experiência mostra que não ocorre deterioração, ficam 
dispensados do Teste Hidrostático periódico, sendo obrigatório exame interno a 
cada 20 anos e exame externo a cada dois anos. 
 
 
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Os vasos de pressão que operam abaixo de 0ºC, vasos criogênicos, 
raramente estão sujeitos a deterioração severa. A inspeção interna frequente e o 
Teste Hidrostático poderão provocar fenômenos que comprometam sua vida útil. 
Dessa forma, a NR-13 não prevê a obrigatoriedade da execução do teste e 
estabelece prazos para inspeção interna de até 20 anos, valor este compatível com 
o previsto em outras legislações internacionais. 
 
6.4 Inspeção de segurança em caldeiras e vasos depressão 
As caldeiras devem ser submetidas a Inspeções de Segurança Inicial, 
periódica e extraordinária, sendo considerado, condição de risco grave e iminente o 
não-atendimento dos prazos estabelecidos nesta NR. 
A Inspeção de Segurança Inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da 
entrada em funcionamento, no local de operação, devendo conter exame interno e 
externo, teste hidrostático e de acumulação. 
Exames internos, externos e teste hidrostático, efetuados nas dependências 
do fabricante da caldeira são importantes e necessários, porém não constituem a 
Inspeção de Segurança Inicial, uma vez que os componentes da caldeira podem 
sofrer avarias durante seu transporte, armazenamento e montagem no local 
definitivo. A inspeção de segurança só poderá, portanto, ser realizada quando a 
caldeira já estiver instalada em seu local definitivo. 
O teste de acumulação deve ser executado em conformidade com normas 
técnicas vigentes, recomendaçõesdos fabricantes da caldeira e dos fabricantes de 
válvulas de segurança ou ainda em conformidade com procedimentos estabelecidos 
por PH. 
A Inspeção de Segurança Periódica, constituída por exame interno e 
externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos: 
a) Doze meses para caldeiras das categorias “A”, “B” e “C”; 
b) Doze meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer 
categoria; 
 
 
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c) Vinte e quatro meses para caldeiras da categoria “A”, desde que, aos 12 
meses, sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; 
d) Quarenta meses para caldeiras especiais. 
A abrangência da Inspeção de Segurança Periódica, bem como as técnicas 
a serem utilizadas deverão ser definidas pelo PH em função do histórico da caldeira 
e das normas técnicas vigentes. 
Os prazos definidos nesse item devem ser considerados como máximos. O 
prazo real deverá ser estabelecido pelo PH em função da experiência anterior 
disponível, devendo ser contados a partir da última inspeção completa executada na 
caldeira. 
Os vasos de pressão devem ser submetidos a Inspeções de Segurança 
Inicial, periódica e extraordinária. A Inspeção de Segurança Inicial deve ser feita em 
vasos novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local definitivo de 
instalação, devendo possuir exame externo, interno e teste hidrostático, 
considerando as limitações. 
Não serão aceitos como Inspeção de Segurança Inicial exames internos, 
externos e teste hidrostático efetuados nas dependências do fabricante do vaso de 
pressão. Esses exames são importantes e necessários, porém não constituem a 
Inspeção de Segurança Inicial, uma vez que seus componentes podem sofrer 
avarias durante o transporte, armazenamento e montagem no local definitivo. A 
Inspeção de Segurança Inicial só poderá ser realizada quando o vaso de pressão já 
estiver instalado em seu local definitivo. 
Inspeção de Segurança Periódica, constituída por exame externo, interno e 
teste hidrostático, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a 
seguir: 
Para estabelecimentos que não possuam Serviço Próprio de Inspeção de 
Equipamentos, conforme citado no Anexo II: 
 
 
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Para estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de 
Equipamentos, conforme citado no Anexo II: 
 
 
6.5 Normas aplicadas a Caldeiras 
 
 
 
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a) Manter instrumentos calibrados e instalados de forma que não haja 
improvisações. 
b) Testar os controles regularmente para assegurar que a operação está a 
contento; 
c) Estabelecer um plano de manutenção preditiva e preventiva e prover o 
equipamento de manutenção corretiva de emergência, se necessário. 
A segurança de caldeiras compreende a segurança na origem e na 
operação (CAMPOS; TAVARES; LIMA, 2010). 
 
 
 
 
6.6 Normas Regulamentadoras 
 
NR 13 – CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 
 
A Norma Regulamentadora 13, cujo título é Caldeiras e Vasos de Pressão, 
estabelece todos os requisitos técnicos e legais relativos à instalação, operação e 
manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência 
de acidentes do trabalho. A NR 13 tem a sua existência jurídica assegurada, em 
nível de legislação ordinária, nos artigos 187 e 188 da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT). 
O profissional habilitado para aplicar a NR-13 é aquele que tem competência 
legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto 
 
 
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de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e 
supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a 
regulamentação profissional vigente no país. Devem ser observados os seguintes 
aspectos: 
 Conselhos federais, tais como o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura 
e Agronomia (CONFEA) e o Conselho Federal de Química (CFQ), são 
responsáveis, nas suas respectivas áreas, pelos esclarecimentos de dúvidas 
referentes à regulamentação profissional; 
 A Resolução nº 218/73, as Decisões Normativas nº 029/88 e 045/92 do 
CONFEA estabelecem como habilitados os engenheiros mecânicos e navais, 
bem como engenheiros civis com atribuições do Art. 28, do Decreto Federal 
nº 23.569/33, que tenham cursado as disciplinas de Termodinâmica e Suas 
Aplicações e Transferências de Calor, ou equivalentes com denominações 
distintas, independentemente dos anos transcorridos desde sua formatura; 
 O registro nos conselhos regionais de profissionais é a única comprovação 
necessária a ser exigida do profissional habilitado; 
 Os comprovantes de inscrição emitidos, anteriormente, para este fim pelas 
Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs) / MTE não possuem mais validade; 
 Engenheiros de outras modalidades, que não citadas anteriormente, devem 
requerer ao respectivo conselho regional, caso haja interesse pessoal, que 
estude suas habilidades para inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em 
função de seu currículo escolar; 
 Laudos, relatórios e pareceres terão valor legal quando assinados por 
profissional habilitado; 
 Conforme estabelecido pelo CONFEA e o Conselho Regional de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia (CREA), as empresas prestadoras de serviço que se 
propõem a executar as atividades prescritas neste subitem são obrigadas a 
se registrarem nos respectivos conselhos, indicando o responsável técnico 
legalmente habilitado; 
 
 
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 O profissional habilitado pode ser um consultor autônomo, empregado de 
empresa prestadora de serviço ou empregado da empresa proprietária do 
equipamento; 
 O Art. 188 da CLT foi escrito quando os conselhos profissionais faziam parte 
da estrutura do Ministério do Trabalho. Atualmente são independentes. 
 
São documentos complementares: 
 ABNT NBR 5413 – Iluminância de interiores; 
 ABNT NBR 12177 – Inspeção de segurança de caldeiras estacionárias 
aquotubular e flamotubular a vapor; 
 ABNT NBR 12228 – Tanque estacionário destinado à estocagem de gases 
altamente refrigerados: inspeção periódica; 
 Capítulo V do Título II da CLT – Refere-se à Segurança e Medicina do 
Trabalho; 
 NR 13 – Manual técnico de caldeiras e vasos de pressão. Editado pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego; 
 Portaria MTb/SSST nº 23, de 27/12/94 – Determinaos prazos para adaptação 
dos empregadores e penalidades (SESI, 2008). 
 
 NR 14 – FORNOS 
 
A NR 14 tem como objetivo orientar os trabalhadores quanto a operações 
com Segurança em Caldeiras. Essa NR estabelece os procedimentos mínimos, 
fixando construção sólida, revestida com material refratário, de forma que o calor 
radiante não ultrapasse os limites de tolerância, oferecendo o máximo de segurança 
e conforto aos trabalhadores. 
Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, 
revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os 
limites de tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora – NR 15. Os fornos 
 
 
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devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança e 
conforto aos trabalhadores de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas 
temperaturas em áreas vizinhas. 
As escadas e plataformas dos fornos devem ser feitas de modo a garantir aos 
trabalhadores a execução segura de suas tarefas. 
Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter 
sistemas de proteção para: 
a) não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no 
acionamento do queimador; 
b) evitar retrocesso da chama. 
Os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente dimensionada 
para a livre saída dos gases queimados, de acordo com normas técnicas oficiais 
sobre poluição do ar. 
 
 
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UNIDADE 7 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA E 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA 
 
 
A manutenção de equipamentos pode ser classificada em diversos tipos. Isso 
tem provocado confusão em sua caracterização, por isso, é importante entender 
claramente cada tipo existente e como surgiram. 
As equipes de manutenção passaram a existir no início do século XX, 
quando, por ocasião da proximidade da Primeira Guerra Mundial, as fábricas tiveram 
a necessidade de se empenharem em um programa de produção mínima (BALDIM, 
1982 e VALE, 1978 apud BRANCO FILHO, 2008). 
O advento da eletricidade quase que concomitante, substituiu as instalações 
de iluminação a gás e os motores elétricos usados trouxeram os eletricistas para as 
equipes de manutenção. Após a guerra de 1914, acompanhando a evolução da 
indústria, a manutenção passou a existir em quase todas as unidades fabris, em 
atividades desenvolvidas após a quebra das peças ou parada das máquinas em 
falha. Era o que hoje conhecemos por manutenção corretiva. 
Esta situação perdurou até finais da década de 1930, quando a Segunda 
Guerra trouxe a necessidade do aumento de produção e do cumprimento de metas, 
trazendo ao pessoal à realidade de que alguns equipamentos não podiam parar 
durante certas tarefas. 
A Administração Industrial forçava as equipes de manutenção a se 
preocuparem em sanar rapidamente as falhas e a efetuarem serviços que evitassem 
e prevenissem a ocorrência das falhas nos equipamentos mais importantes. 
O avanço das indústrias aeronáuticas, com métodos desenvolvidos para 
garantir que um avião voaria um tempo mínimo em bom estado de funcionamento, 
reforçou o desenvolvimento de técnicas e métodos de trabalho que atualmente 
chamamos de Manutenção Preventiva porque não é possível efetuar reparos na 
maior parte dos equipamentos de uma aeronave em voo. 
Por volta dos anos de 1950 até 1960, em resposta à necessidade de garantir 
o funcionamento de uma máquina, foi criado um órgão, uma equipe especializada, 
 
 
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que efetuava estudos sobre o quão confiável era o equipamento e o que fazer para 
que fosse mais confiável. Estudos em torno de como efetuar reparos mais rápidos, 
estudos para tornar as equipes mais eficientes, de melhores métodos de trabalho 
em manutenção, de quantidade adequada de sobressalentes, de melhoria de locais 
de trabalho, e também das características das falhas e sua repetição, passaram a 
ser desenvolvidos e encontram-se agrupados em torno do título “Engenharia de 
Manutenção”. 
Devido ao desenvolvimento dos computadores, a Engenharia de Manutenção 
passou a desenvolver processos mais sofisticados de controle e análise, utilizando-
se de fórmulas complexas visando predeterminar os períodos mais econômicos de 
execução da Manutenção Preventiva. 
A manutenção preventiva, aliada ao uso de medições e acompanhamento 
periódico nos equipamentos, com o uso de instrumentos sofisticados e até 
monitoração remota, introduziu já na década de 1960/1970 o conceito de 
Manutenção Preditiva ou “Controle Preditivo de Manutenção”, que é a manutenção 
efetuada apenas quando se detecta a aproximação de uma condição instável ou de 
uma falha. Se não existe a condição instável, o equipamento fica em funcionamento 
até que a proximidade de falha seja detectada. Por outro lado, o controle estatístico 
de falhas ocorridas, poderá indicar quando, provavelmente, o equipamento falhará. 
O método estatístico é uma valiosa ferramenta para a determinação da aproximação 
de uma condição de falha. 
Em 1970, o Ministério de Tecnologia da Grã-Bretanha criou o conceito de 
terotecnologia, relacionado com a facilidade de manutenção das máquinas, 
equipamentos e sistemas. A terotecnologia consistia na participação dos operadores 
finais na fase de concepção dos projetos de sistemas, serviços ou equipamentos, 
para que se pensasse na facilidade de sua manutenção. 
Ao longo de sua evolução, a manutenção tem perdido o seu caráter corretivo 
e assumido cada vez mais uma postura preventiva. Esta evolução vem ao encontro 
da atual tendência econômica de globalização e canibalização de profissões, que 
não deixa muito espaço para um sistema produtivo estigmatizado por falhas 
frequentes. 
 
 
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Hoje, a tendência é levar em conta a confiabilidade e a facilidade de 
manutenção do sistema, serviço ou equipamento ao projetá-lo, visto que os sistemas 
de produção estão cada vez mais complexos e interdependentes. Esta tendência é 
confirmada pelo uso crescente de uma nova filosofia de gerenciamento de 
manutenção, podendo aumentar a vida útil dos equipamentos, e redução na 
quantidade de peças sobressalentes, em cargas de trabalho na manutenção 
programada e nos custos de manutenção (RAMIREZ; CALDAS; SANTOS, 2002). 
A área de manutenção nas empresas é na atualidade encarada como 
estratégica. Termos como terotecnologia, ainda não conhecidos para muitos 
engenheiros, pode ser encarado como uma filosofia básica para a área de 
manutenção A definição de terotecnologia diz respeito a uma combinação de 
gerenciamento, economia, engenharia, habilidades e outras práticas voltadas para 
aumentar a eficiência durante o ciclo de vida dos equipamentos e máquinas. 
Ao longo do tempo, a manutenção tem mudado substancialmente, talvez mais 
que outras atividades que envolvem gerenciamento. O incremento destas mudanças 
pode serobservado a partir do número e do ritmo de evolução das instalações e 
equipamentos, com projetos cada vez mais complexos a serem mantidos. Com 
estas mudanças, o desenvolvimento da engenharia nos últimos tempos tem sido 
surpreendente e a necessidade de formação complementar abrangente de 
atualização em suas especialidades passou a ser essencial para aprimoramento do 
conhecimento e das habilidades dos profissionais que atuam em manutenção 
(FORTES et al, 2010). 
Como exemplo de manutenção preditiva por acompanhamento, cita-se a 
análise cromatográfica de óleos lubrificantes; detecção de ruído em rolamentos; 
vibração em máquinas rotativas; detecção do aumento de temperatura em alguns 
pontos (mancais, trocadores de calor, etc.); queda lenta e progressiva de pressão de 
lubrificantes em máquinas devido a maiores folgas; medições de folgas e 
tolerâncias; medições de rigidez dielétrica; técnicas de ultrassom, etc. 
Observe o esquema abaixo e na sequência leia com atenção sobre os 
diferentes tipos de manutenção: 
 
 
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Fonte: BRANCO FILHO (2008, p. 37) 
 
7.1 Manutenção corretiva 
A manutenção corretiva caracteriza-se pela atuação no fato já ocorrido, onde 
não existe tempo para a preparação do serviço, o que implica elevados custos desta 
manutenção. Além disso, quebras inesperadas podem desencadear novas quebras. 
Segundo Xenos (2004), a opção pela manutenção corretiva em partes menos 
críticas pode ser adotada, porém considerando alguns recursos indispensáveis 
(peças de reposição, mão de obra e ferramental) deve-se agir rápido. Em certos 
casos pode ser vantajoso ter peças de reposição disponíveis, mas ainda assim 
existe a parada de produção. Outro ponto a ser frisado é que a manutenção 
corretiva, mesmo sendo a escolha mais vantajosa, não deve causar uma 
 
 
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acomodação na empresa, pois a causa deve ser identificada e bloqueada para que 
não aconteçam novas falhas. 
 
7.2 Manutenção preventiva 
A manutenção preventiva é um conjunto de ações planejadas para prevenir a 
quebra ou falha de um equipamento. A meta principal da manutenção preventiva é 
evitar a falha de um equipamento antes dela ocorrer. Isso é feito para prevenir e 
melhorar a confiabilidade do equipamento através da troca dos componentes 
desgastados antes de uma falha real. 
A manutenção preventiva inclui checagens no equipamento, revisões parciais 
ou gerais em prazos determinados, trocas de óleo, lubrificação, etc. Além disso, os 
colaboradores podem acompanhar o desgaste do equipamentos e assim determinar 
quando uma peça desgastada deve ser trocada antes que ela cause um dano maior 
no equipamento. 
Xenos (2004) afirma que se for feita uma comparação na relação 
custo/benefício, a manutenção preventiva é mais cara do que a corretiva, pois há 
necessidade de novas peças para a substituição. Em contrapartida, as quebras do 
equipamento diminuem junto com as interrupções de produção aumentando a 
disponibilidade do equipamento. Levando-se em consideração estas duas 
vantagens, a manutenção preventiva se torna mais lucrativa por evitar as paradas de 
produção através da antecipação de uma possível falha. 
Várias empresas acreditam ter uma manutenção preventiva bem estruturada, 
mas o que se tem visto é que o tempo de equipamento com parada programada é 
negligenciado em relação às falhas que ocorrem no dia-a-dia. O que acaba 
acontecendo é que a manutenção preventiva fica em segundo plano em relação à 
manutenção corretiva. Este fato ocorre porque a manutenção preventiva necessita 
de procedimentos que envolvem a elaboração de relatórios e levantamento de 
dados necessários a execução da mesma. 
 
 
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7.3 Manutenção preditiva 
Este tipo de manutenção consiste em se ter um conhecimento do 
equipamento ou instalação através de uma análise sistemática de vários itens do 
mesmo. É considerada uma das manutenções de maior custo devido aos 
equipamentos necessários para fazer esta análise. 
Em contrapartida, esta análise quando efetuada de maneira correta pode ser 
realizada com a linha de produção em funcionamento, gerando parâmetros seguros 
sobre possíveis falhas ou quebras de equipamento (KARDEC; NASCIF, 1998; 
XENOS 2004). 
A manutenção preditiva é muitas vezes confundida com a manutenção 
preventiva, visto que a manutenção preventiva também é programada, mas consiste 
na parada total do equipamento de tempos em tempos previamente determinado. Na 
preditiva a parada não é total, é parcial, pois com a análise do equipamento ou 
instalação criam-se parâmetros dos itens que necessitam serem modificados ou 
substituídos, ao contrário da manutenção preventiva onde é realizada a parada total 
e feita a troca ou substituição de itens do equipamento que poderiam possuir uma 
vida útil ainda mais longa. 
As empresas costumam criar equipes específicas para realizar este tipo de 
manutenção. Essas equipes são treinadas especificamente para as suas próprias 
instalações, em que se tem um grau de experiência e conhecimento mais elevado. 
Muitas dessas equipes acabam por criar métodos e ferramentas específicas e 
dedicados a uma determinada linha de equipamentos (KARDEC; NASCIF, 1998). 
Do sistema de monitoração até sua implantação tem-se um custo estimado 
em torno de 1% do valor agregado do equipamento. Quando associado ao custo de 
operação do equipamento seu custo final é considerado baixo (KARDEC; NASCIF, 
1998). 
 
 
 
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7.4 Custos da manutenção 
Segundo Souza (2009), as empresas tem buscado incessantemente a 
redução do seu custo com manutenção e para conseguir atingir isso muitas delas 
tem tomado uma série de ações. Dentre elas, a mais importante é a redução do 
estoque de peças de reposição, outra seria a melhora dos índices de produtividade e 
qualidade dos produtos da empresa. 
O custo das atividades envolvidas na manutenção é fundamental na decisão 
de realizá-la ou não. Ele se constitui no fator principal para a tomada de decisão 
sobre qual programa de manutenção deve ser executado. Um dos quesitos que irá 
reduzir o número de paradas de um equipamento é o nível de investimento realizado 
na manutenção. 
A manutenção dos equipamentos deve ser vista como uma atividade de apoio 
para o setor produtivo e não apenas como um custo em si. Quando a manutenção é 
bem realizada ela melhora a produtividade e qualidade dos produtos, em 
decorrência, a empresa se torna mais competitiva no mercado. 
A indisponibilidade do equipamento torna-se um custo invisível para uma 
empresa, pois nela estão agregados os custos provenientes das perdas de 
produtividade e da má qualidade dos produtos idealizados. Segundo Cattini (1992), 
os custos envolvidos pela indisponibilidade e a depreciação dos equipamentos são a 
consequência da falta de realizaçãode uma manutenção. 
Na manutenção corretiva, nenhuma ação é tomada até que ocorra uma falha 
do equipamento. Esse método é conhecido como produzir até quebrar. Os 
problemas causados por esse método, geralmente, resultam em interrupções não 
planejadas na produção e baixa na qualidade dos produtos, em consequência, pode-
se elevar os custos de manutenção. 
A manutenção preventiva implica na realização de serviços, talvez 
desnecessários de manutenção no equipamento ou em parte do mesmo, 
independente das condições reais das partes. Embora esse método seja melhor do 
que deixar a máquina funcionar até quebrar, a manutenção preventiva torna-se cara 
por causa das interrupções excessivas da produção para realização de manutenção. 
 
 
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Essa atividade acaba por elevar o custo com reposição de peças ainda em 
condições de uso. 
Como vimos, a manutenção preditiva é o processo através do qual 
determinam-se as condições operacionais das máquinas através de sua 
monitoração ou inspeções periódicas. Esse método permite a realização de reparos 
dos componentes com problemas antes da ocorrência de uma falha. O 
monitoramento das condições de uma máquina permite reduzir a possibilidade de 
ocorrência de uma falha, além de possibilitar a solicitação antecipada de peças ou 
mão de obra necessárias a execução da manutenção. Outra vantagem do 
monitoramento de um equipamento é a escolha do momento correto para realizar a 
interrupção da produção e assim possibilitar a realização de reparos. 
Segundo Xenos (2004), a manutenção é o alvo preferido na aplicação de 
medidas com relação à redução de custos, entretanto, algumas dessas medidas 
podem ter uma abrangência exagerada e acabam comprometendo a produção da 
empresa. Geralmente as empresas costumam deixar o plano de manutenção 
preventiva de lado devido aos custos envolvidos, tendo como consequência paradas 
de equipamentos causadas por quebras inesperadas. Tudo isso acaba causando 
atraso e diminuição de produção dos produtos da empresa. 
A produção e a manutenção devem ser vistas com o mesmo foco, a 
produtividade e o lucro. Se a manutenção fosse encarada apenas como um custo 
seria fácil resolver o problema, bastaria eliminá-la para aumentar os lucros (XENOS, 
2004). A manutenção deve estar em um processo contínuo de avaliação das 
oportunidades de melhoria dos equipamentos. 
 
7.5 A introdução da robótica 
Segundo Vilela (2000), com a introdução da robótica e das novas tecnologias 
nas grandes empresas dos países industrializados, os riscos mecânicos vem sendo 
gradativamente superados e substituídos por outros riscos mais diretamente 
relacionados à organização do trabalho. Um grande número de indústrias com 
utilização de tecnologias e máquinas obsoletas tem sido exportado para os países 
 
 
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em desenvolvimento. Nos processos tecnológicos mais avançados, onde ocorre a 
introdução da robótica, são os trabalhadores de manutenção os mais expostos aos 
riscos mecânicos. Estes riscos estão presentes ainda em setores de serviço, na 
indústria do lazer, onde a automação tem ainda pequena influência, e é nas 
pequenas empresas e industrias mais antigas que permanecem os problemas 
tradicionais de segurança em máquinas. 
Neste contexto, estes riscos estão ficando menos visíveis e menos óbvios, 
reforçando a necessidade de maior atenção e uma melhor identificação dos 
mesmos. 
Para a segurança em máquinas, é possível descrever risco de acidente como 
sendo a chance de um acidente particular ocorrer em determinado período de 
tempo, associado com o grau ou severidade da lesão resultante (RAAFAT, 1989 
apud VILELA, 2000). 
Infelizmente, o termo “acidente” utilizado na nossa língua sugere que este 
evento ocorre por obra do destino, como algo imprevisível, uma “fatalidade” fora do 
controle das ações humanas. Pior ainda, pois sugere que é um evento impossível de 
ser evitado. Mas sabemos que os acidentes ocorrem devido a uma interação de 
vários fatores que estão presentes no ambiente ou na situação de trabalho muito 
antes do seu desencadeamento. São, portanto, eventos previsíveis. Uma vez 
eliminados estes fatores, que dão origem aos acidentes se pode eliminar ou reduzir 
a ocorrência desses eventos (VILELA, 2000). 
Assim, a seleção e aplicação das diferentes técnicas de segurança em 
máquinas requer um envolvimento e participação dos diferentes atores que 
participam da cadeia produtiva. Além das empresas que compram e dos 
trabalhadores que operam com as máquinas, nesta cadeia participam ainda os 
setores de fabricação e projeto, de venda, dos serviços de instalação e de 
manutenção. 
Do ponto de vista da segurança, os fabricantes e projetistas tem um papel 
privilegiado, pois podem interferir neste ciclo, assegurando que a máquina nasça 
com segurança desde o berço. A adaptação de proteções, com a máquina já em 
funcionamento, é muito mais difícil e onerosa. Os trabalhadores usuários das 
 
 
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máquinas, por conhecer de perto o sistema de produção e a atividade a ser 
desenvolvida, tem uma grande contribuição na escolha e acompanhamento do 
funcionamento dos mecanismos de segurança. 
É uma questão que exige a participação de todos envolvidos e mais uma vez 
o engenheiro de segurança pode iniciar o movimento de integrar empresas e 
colaboradores no processo de escolha da máquina, pois todos terão a ganhar: 
menos manutenção, menos estragos, menos acidentes de trabalho, maior 
produtividade. 
 
7.6 Máquinas e equipamentos obsoletos ou inseguros – um estudo documental 
do MPAS 
 
Em 2001, o Ministério da Previdência e Assistência Social elaborou um 
Manual para ampliar a compreensão da complexa problemática provocada pela 
utilização e comercialização de máquinas inseguras e obsoletas, visto que o 
problema das máquinas e equipamentos obsoletos e inseguros são responsáveis 
por cerca de 25% dos acidentes do trabalho graves e incapacitantes registrados no 
País. 
 Os acidentes de trabalho têm um elevado ônus para toda a sociedade, sendo 
a sua redução um anseio de todos: governo, empresários e trabalhadores. Além da 
questão social, com morte e mutilação de operários, a importância econômica 
também é crescente. Além de causar prejuízos às forças produtivas, os acidentes 
geram despesas como pagamento de benefícios previdenciários, recursos que 
poderiam estar sendo canalizados para outras políticas sociais. Urge, portanto, 
reduzir o custo econômico mediante medidas de prevenção. 
O manual é resultado de um estudo realizado pelo professor doutor René 
Mendes e colaboradores, desenvolvido por solicitação da Secretaria de Previdência 
Social (SPS/ MPAS), com o apoio do Banco Mundial e do Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e outras parcerias. 
A operação dessas máquinas está associada à incidência de acidentes do 
trabalho graves e incapacitantes, com óbvios impactos na saúde e no bem-estar dos 
trabalhadores e no Seguro Social. 
 
 
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Com esta publicação, busca-se abordar um aspecto do problema, melhorando 
sua compreensão e procurando encontrar estratégias que possam ser eficazes no 
tocante à questão da utilização segura de maquinário. 
O manual apresenta: 
 uma relação de maquinário obsoleto e inseguro, gerador de acidentes graves 
e incapacitantes, em pequenas e médias empresas, sua incidência e 
participação no parque industrial brasileiro; 
 um relatório técnico-documental sobre máquinas e equipamentos alternativos 
seguros, que contêm especificações técnicas, adequação tecnológica, 
acordos ou negociações coletivas já desenvolvidas em áreas específicas, 
custo e condições de aquisição; 
 disposições legais que favoreçam a prevenção de acidentes por meio da 
adequação da base tecnológica. 
Focaremos nesta unidade, as máquinas e equipamentos analisados sob os 
seguintes aspectos: por que são consideradas obsoletas ou inseguras e sua 
operação segura, ou seja, como reduzir os riscos ocupacionais. 
1) Prensas mecânicas: 
Prensa excêntrica com embreagem a chaveta – Uma máquina dotada desse 
tipo de embreagem está sujeita à ocorrência do repique, por uma falha mecânica 
nesse dispositivo. Há a descida da mesa móvel como se ela tivesse sido acionada, 
podendo provocar acidentes graves envolvendo as mãos do trabalhador, por 
exemplo, na retirada ou colocação de material para prensar. 
Esse risco é aumentado quando não há um programa de manutenção 
adequado para o equipamento. Por isso, a Convenção Coletiva de Trabalho para 
Melhoria das Condições de Trabalho em Prensas Mecânicas e Hidráulicas 
(SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SÃO PAULO e outros, 1999) define como 
obrigatória, para esse tipo de máquina, a adoção de recursos que garantam o 
impedimento físico ao ingresso das mãos do operador na zona de prensagem, 
dentre eles: 
 
 
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 ferramenta fechada; 
 enclausuramento da zona de prensagem, com fresta que permita apenas o 
ingresso do material, e não da mão humana; 
 mão mecânica; 
 sistema de gaveta; 
 sistema de alimentação por gravidade e remoção pneumática; 
 sistema de bandeja rotativa (tambor de revólver); 
 transportador de alimentação ou robótica. 
Prensa excêntrica com embreagem tipo freio/fricção – Nesse tipo de máquina, 
pode haver riscos relacionados ao tipo de acionamento adotado. No acionamento 
por pedais, as mãos ficam livres para o acesso à zona de prensagem, podendo 
haver acidente por um movimento descoordenado, ou até mesmo por um esbarrão. 
No acionamento por botoeira simples (há um botão de acionamento), uma das mãos 
fica livre para o acesso à zona de prensagem. 
O uso de comando bimanual (o operador tem de pressionar dois botões 
simultaneamente para haver a prensagem). Esse tipo de equipamento torna o risco 
de acidente substancialmente menor, desde que tal sistema de acionamento seja 
adequadamente projetado e executado. Faz-se necessária a instalação de tantos 
comandos bimanuais quanto o número de trabalhadores que operam 
simultaneamente a prensa. 
Uma cortina de luz (sistema de proteção baseado em feixes e sensores 
ópticos que interrompe ou impede a prensagem quando a mão ou outra parte do 
corpo adentra a zona de prensagem) eleva ainda mais o nível de segurança do 
equipamento, protegendo, inclusive, terceiros contra acidentes. Barreiras móveis, 
que interrompem ou impedem a prensagem quando abertas (interbloqueio) 
produzem o mesmo efeito. 
A Convenção Coletiva de Trabalho para Melhoria das Condições de Trabalho 
em Prensas Mecânicas e Hidráulicas estabelece o uso de comandos bimanuais com 
simultaneidade e autoteste, que garanta a vida útil do comando, como uma forma de 
 
 
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cumprir os requisitos básicos de segurança para prensas mecânicas com 
embreagem a freio/fricção pneumáticos, exceto quando houver a necessidade de o 
operador ingressar na zona de prensagem. Estabelece também requisitos para esse 
sistema de embreagem. Assim, não haveria necessidade da instalação de 
dispositivos como cortinas de luz ou barreiras móveis com interbloqueio nesse caso. 
Independentemente do tipo de embreagem da prensa, ela pode apresentar 
riscos de acidentes em suas partes móveis de transmissão de força (polias, correias, 
engrenagens, volante, etc.), caso esses não estejam adequadamente cobertos por 
proteções fixas. 
2) Prensas hidráulicas 
Uma discussão básica sobre os riscos de acidentes em prensas hidráulicas é 
similar a das prensas mecânicas com embreagem tipo freio/fricção. Nas prensas 
hidráulicas, o risco de esmagamento é, geralmente, menor, pois a velocidade de 
descida da mesa móvel também é menor. No Reino Unido, o uso do comando 
bimanual não é recomendado, salvo quando não há formas práticas e viáveis de 
serem utilizadas proteções físicas (MENDES, 2001). Sua utilização é criticada nos 
seguintes termos: O controle bimanual não proverá um nível adequado de proteção 
para uma máquina classificada como sendo de alto risco (como a prensa hidráulica, 
por exemplo). Esses dispositivos de segurança (se trabalharem de forma 
apropriada) somente fornecem proteção ao usuário da máquina e não a terceiros. 
Eles são geralmente fáceis de apresentar defeitos e podem ser facilmente burlados. 
A Convenção Coletiva de Trabalho para Melhoria das Condições de Trabalho 
em Prensas Mecânicas e Hidráulicas (Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e 
outros, 1999) estabelece o uso de comandos bimanuais com simultaneidade e 
autoteste, que garanta a vida útil do comando, como uma forma de cumprir os 
requisitos básicos de segurança para prensas hidráulicas, exceto nos casos em que 
houver a necessidade de o operador ingressar na zona de prensagem. Exemplos de 
complementos ao comando bimanual, para maior diminuição do risco de acidente, 
seriam as barreiras móveis com interbloqueio ou cortinas de luz. Um outro risco 
existente na operação desse tipo de equipamento é a queda da mesa móvel por 
 
 
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gravidade após um defeito, como, por exemplo, vazamento de óleo. Para evitá-lo, o 
equipamento deve ser dotado de dispositivo de proteção específico. 
3) Máquinas cilindros de massa 
São máquinas utilizadas para sovar e laminar a massa de pão. Na sua 
operação, na maior parte do tempo, o trabalhador fica posicionado na sua região 
frontal, passando a massa por cima dos cilindros para que ela retorne pelo vão entre 
eles. 
Assim, sem as devidas proteções, ela oferece riscos importantes de 
acidentes, na região de convergência dos cilindros e também nas partes móveis de 
transmissão de força. 
Essas máquinas devem obedecer aos seguintes requisitos de segurança, de 
modo a tornar esses riscos insignificantes3: 
1. Possuir cilindro obstrutivo que dificulte a aproximação das mãos do 
trabalhador da região de convergência dos cilindros; 
2. Possuir chapa de fechamento do vão que tem a finalidade deimpedir a 
introdução das mãos entre o cilindro obstrutivo e o cilindro superior; 
3. Possuir proteção lateral fixa com o objetivo de impedir acesso à região de 
convergência dos cilindros pela lateral da máquina; 
4. Respeitar as dimensões mínimas necessárias para evitar alcance das 
mãos à região de convergência dos cilindros; 
5. Possuir botão de parada de emergência da máquina bem posicionado na 
lateral; 
6. Possuir proteção fixa metálica ou similar na região de transmissão de força 
da máquina; 
7. Não deve haver possibilidade de inversão do sentido de rotação dos 
cilindros. 
 
3
 Anexo II, NR 12. 
 
 
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Com isso, será eliminada a possibilidade de surgimento de uma nova região 
de risco. 
 
 
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4) Máquinas de trabalhar madeiras: serras circulares 
O risco nesse equipamento ocorre quando não existem os dispositivos 
necessários para proporcionar proteção básica ao operador: o cutelo divisor e a 
coifa ou cobertura de proteção. 
A função do primeiro é prevenir o rejeito ou retrocesso da madeira. Essa 
rejeição, invariavelmente brutal, é provocada quando a peça que está sendo cortada 
comprime a parte traseira do disco. Lamoureux e Trivin (1987 apud MENDES, 2001) 
apresentam um exemplo de instalação desses dispositivos. A figura abaixo, baseada 
nesse exemplo, também ilustra uma instalação possível. Esses dispositivos devem 
acompanhar a lâmina quando ela for inclinável. 
 
 
Já a coifa, destina-se a reduzir a possibilidade de contato de parte do corpo 
com a lâmina. 
Complementarmente, pode haver um dispositivo para empurrar a peça de 
madeira, cuja finalidade é manter distante as mãos dos dentes da serra quando a 
operação se aproxima de seu término. 
5) Máquinas de trabalhar madeiras: desempenadeiras 
O maior risco que essas máquinas oferecem é o contato de partes do corpo 
(mãos e dedos, sobretudo) com as ferramentas de corte, o que pode causar seu 
esmagamento ou amputação. 
Segundo o Instituto Nacional de Seguridade e Higiene do Trabalho do 
Governo espanhol (1984 apud MENDES, 2001), isso raramente ocorre na parte das 
ferramentas posterior à guia. Em geral, ocorre na zona de operação da máquina, 
após um retrocesso violento da peça trabalhada, devido à presença de nós ou 
outras irregularidades nela. Nesses casos, as mãos que empurram e apoiam as 
 
 
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peças podem entrar em contato com a ferramenta, principalmente com a sua 
extremidade não coberta pela própria peça. O risco desse tipo de acidente é 
aumentado se o porta-ferramentas for de seção quadrada, ao invés de circular. 
A peça retrocedida pode atingir o operador, operadores de outras máquinas 
próximas ou algum transeunte. Esse evento tem sua ocorrência potencializada pelo 
mau estado da mesa de trabalho, com a presença de dentes ou outras 
irregularidades em suas arestas. 
Ainda segundo o mesmo instituto, a proteção indicada para o primeiro risco 
citado é uma cobertura para a parte do porta-ferramentas não coberta pela peça, 
regulável manualmente, conforme as dimensões da peça a ser trabalhada, ou 
autorretrátil. Mendes considera a última mais adequada, pois não depende da ação 
do operador para funcionar plenamente, além de possibilitar a cobertura do porta-
ferramentas durante todo o tempo. 
O porta-ferramentas também deve ser protegido no seu trecho posterior à 
guia sendo sua utilização uma forma interessante de prevenção. 
6) Máquinas guilhotinas para chapas metálicas 
Em sua configuração mais representativa, essas máquinas possuem 
capacidade para cortar chapas de pequena espessura e acionamento por pedal. 
Nesses casos, sua operação oferece risco de acidentes graves quando o 
equipamento permite acesso das mãos ou dedos à linha de corte ou de 
esmagamento pela prensa-chapa. 
A proteção segura, simples e de baixo custo, é a de tipo fixo, cobrindo a parte 
frontal em toda a extensão da região de risco, dimensionada de forma a permitir 
apenas o acesso do material a ela, isto é, de acordo com padrões estabelecidos 
para abertura e distância dessa região. Sua presença não deve criar outras regiões 
de risco. Também deve haver proteção do tipo fixo na parte traseira da máquina, 
para impedir o acesso à linha de corte por essa área. 
7) Máquinas guilhotinas para papel 
Nesse tipo de máquina não são utilizadas proteções fixas, pois a espessura 
do maço de papel a ser cortado é elevada, tornando inviável a utilização dessas 
 
 
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proteções, baseadas no princípio de deixar entrar na região de risco o material, mas 
não alguma parte das mãos. 
Uma concepção aceitável para esse tipo de máquina, desde que bem 
projetada e instalada, é aquela similar às prensas mecânicas, em que se utiliza um 
comando bimanual sincronizado em máquinas dotadas de embreagem de revolução 
parcial. 
Assim, as duas mãos do operador estarão ocupadas durante os movimentos 
de prensagem e corte do papel. Havendo a interrupção do apoio sobre um dos 
comandos, deve haver a parada da lâmina e do prensador em seu movimento 
descendente, antes que o operador tenha tempo de alcançar a região de risco. Uma 
proteção fixa para a parte traseira da máquina é necessária. Como no caso das 
prensas, uma cortina de luz elevaria ainda mais o nível de segurança do 
equipamento, protegendo terceiros contra acidentes. 
8) Impressoras off-set a folha 
De acordo com recomendação elaborada pelo Comitê Técnico Nacional das 
Indústrias do Livro da França (Machines, 1993 apud MENDES, 2001), essas 
máquinas podem oferecer riscos de esmagamento de mãos e braços entre os 
cilindros e rolos dos grupos de impressão, principalmente durante intervenções 
próximas às suas regiões de convergência. Há também riscos de esmagamento, 
cisalhamento e choque (mecânico) nos dispositivos mecânicos dos sistemas de 
alimentação e recepção de folhas (correntes, transportadores). Esses riscos existem, 
sobretudo, na execução de funções de regulagem, limpeza e manutenção. 
Ainda de acordo com a mesma recomendação, as regiões de convergência 
formadas pelos cilindros e rolos devem ter acesso impedido por proteções (grades 
metálicas, por exemplo) móveis e fixas. 
Durante a execução de funções que necessitam a abertura das proteções: 
 quando as zonas de convergência descobertas são equipadas com barras 
fixas ou sensíveis, o funcionamento da máquina só será permitido em marcha 
lenta contínua. Deve haver um comando de parada próximo à proteção 
 
 
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aberta. Essa marcha lenta só deve ser possível com as gradesmetálicas 
abertas em apenas um grupo impressor; 
 quando as zonas de convergência descobertas não estiverem equipadas com 
barras fixas ou sensíveis, o funcionamento da máquina deve se dar à 
velocidade mais reduzida possível, associada à manutenção da pressão de 
um dedo sobre um botão. 
Também de acordo com a recomendação francesa, devem-se instalar 
proteções fixas e móveis, impedindo fisicamente o acesso a correntes e 
transportadores da alimentação e recepção das folhas, cuja abertura implique a 
parada da máquina. 
9) Injetoras de plástico 
O principal risco que esse equipamento pode oferecer é de esmagamento de 
mãos e braços durante o fechamento do molde. Isso também pode ocorrer no 
mecanismo de fechamento, mostrado no desenho abaixo. 
 
Destacam-se ainda outros riscos: 
 esmagamento de mãos ou dedos introduzidos no cilindro dotado de rosca 
sem fim onde o plástico é derretido e homogeneizado. Essa introdução pode-
se dar pela abertura para entrada do plástico; 
 
 
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 queimadura provocadas pelo contato com o cilindro citado desprovido de 
isolamento térmico; 
 espirramento de material plástico quando esse for injetado no molde pelo bico 
de injeção. 
Para impedir o acesso aos movimentos de risco na área do molde, bem como 
na área do mecanismo de fechamento, a fim de que seja eliminado o risco de 
esmagamento das mãos ou membros do trabalhador, a NBR 13.536/95 (ABNT, 
1995) estabelece o seguinte: 
 a área de acesso ao molde do lado da injetora, por onde a operação de 
injeção pode ser comandada, deve ser protegida por meio de uma proteção 
móvel (proteção frontal) dotada de três dispositivos de segurança, a saber: 
a) um elétrico, com dois sensores de posição, que atua no sistema de 
controle da injetora; 
b) um hidráulico, com uma válvula que atua no sistema de potência hidráulico 
ou pneumático da injetora, ou um elétrico com um contato, que atua no sistema de 
potência elétrico da injetora; 
c) um mecânico autorregulável. 
 a área de acesso ao molde do lado da injetora, por onde a operação de 
injeção não pode ser comandada, deve ser protegida por meio de uma 
proteção móvel (proteção traseira) dotada de dois dispositivos de segurança: 
um que atua no sistema de controle e o outro no sistema de potência da 
injetora; 
 a área do mecanismo de fechamento da prensa, que não permite o acesso ao 
molde, deve ser protegida por meio de uma proteção móvel dotada de um 
dispositivo de segurança elétrico, contendo dois sensores de posição que 
atua no sistema de controle (vale tanto para a proteção frontal como a 
traseira). 
 
 
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Quanto aos dois sensores de posição (ou micros) do dispositivo de segurança 
elétrico, enquanto um micro deve operar no modo positivo4, o outro deve operar no 
modo negativo5. 
Os dispositivos de segurança de cada proteção móvel devem operar 
simultaneamente, interrompendo o funcionamento da injetora, assim que ela (a 
proteção) seja aberta. 
Cada um dos dispositivos de segurança da área de acesso ao molde deve ser 
monitorado pelo menos uma vez após cada fechamento de cada proteção móvel, de 
forma que uma falha em um dispositivo de segurança seja automaticamente 
reconhecida e seja impedido qualquer movimento de risco posterior. 
A NBR 13.536/95 exige, também, proteções superiores às áreas de acesso 
ao molde e do mecanismo de fechamento da prensa, bem como proteções fixas 
adicionais. 
10) Cilindros misturadores para borracha 
Esse equipamento pode oferecer risco de acidente muito grave quando existir 
a possibilidade de aprisionamento das mãos na região de convergência do par de 
cilindros metálicos. São comuns máquinas com cilindros de cerca de 30cm de 
diâmetro, de grande inércia, podendo, por isso, provocar esmagamento 
extremamente grave em mãos e braços. 
A proteção adequada para esse tipo de equipamento é mostrada na figura 
abaixo. 
 
4
 Se a proteção móvel estiver na posição fechada, o micro que opera no modo positivo ficará somente 
sob a ação de uma mola que fechará os contatos elétricos do dispositivo de segurança, permitindo 
que a injetora funcione normalmente. Nesse caso, uma ruptura da mola implicará uma abertura dos 
contatos elétricos, paralisando imediatamente a injetora. Por outro lado, se a proteção móvel estiver 
na posição aberta, o micro ficará pressionado, opondo-se à ação da mola, fazendo com que os 
contatos elétricos fiquem positivamente abertos, o que impede o funcionamento da injetora. 
 
5
 Se a proteção móvel estiver na posição fechada, o micro que opera no modo negativo ficará 
pressionado, fechando os contatos elétricos por oposição à ação da mola, permitindo o 
funcionamento da injetora. Por outro lado, se a proteção móvel estiver na posição aberta, os contatos 
elétricos ficarão negativamente abertos, isto porque estão exclusivamente sob a ação da mola, e 
haverá interrupção do funcionamento da injetora; entretanto, uma falha na mola poderá manter os 
contatos fechados, ainda que a proteção móvel esteja na posição aberta. 
 
 
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Proteção adequada para cilindros misturadores para borracha 
 
Ela é apresentada em fascículo do Rubber Advisory Committee, da Inglaterra 
(1991). É constituída por uma barra, localizada na altura do tórax do operador, que, 
ao ser pressionada, interrompe o funcionamento do motor do equipamento e aciona 
um freio para os cilindros. Se dimensionada corretamente, quando as mãos do 
operador se aproximarem da região de risco, seu tórax irá pressionar a barra, 
provocando a parada dos cilindros. Uma proteção fixa impede o acesso por baixo da 
barra. 
Outros requisitos também são definidos nesse fascículo, como tipo e 
quantidade de chaves de fins de curso, requisitos para os freios, necessidade de 
também impedir o acesso à região de risco pelas laterais ou parte traseira da 
máquina, etc. (MENDES, 2001). 
11) Calandras para borracha 
Potencialmente, esse equipamento apresenta risco bastante semelhante ao 
dos cilindros para borracha, isto é, aprisionamento e esmagamento de mãos e 
braços na região de convergência de cilindros metálicos de grande rigidez. Uma 
calandra com três cilindros dispostos verticalmente (a mais comum) apresenta duas 
regiões de convergência: uma do lado da alimentação, entre os cilindros superior e 
 
 
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intermediário. A outra na parte traseira da máquina, entre os cilindros intermediário e 
inferior. 
A altura e dimensões da mesa de rolos impossibilitam o acesso à região de 
convergência superior. Além disso, a barra horizontal, quando pressionada, 
interrompe o funcionamento da calandra e aciona um freio para os cilindros. Deve 
haver uma fresta de no máximo 6mm entre a mesa de rolos e o cilindro 
intermediário. 
A região de convergênciainferior pode ser protegida por meio de barra fixa, 
como mostrado em desenho para as impressoras off-set. Nos casos em que, devido 
ao tipo de trabalho a ser executado na máquina, uma barra fixa não puder ser 
utilizada, outros tipos de proteção devem ser adotados. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
REFERÊNCIAS BÁSICAS 
 
 
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concluída em Genebra, em 25 de junho de 1963. 
BRASIL. Lei nº 5.280, de 27 de abril de 1967. Proíbe a entrada no País de máquinas 
e maquinismos sem os dispositivos de proteção e segurança do trabalho exigidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho, e dá outras providências. 
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora nº12. Máquinas e 
Equipamentos. Redação dada pela Portaria nº 12/83. 
BRASIL. Ministério do Trabalho. NR-13: Manual técnico de caldeiras e vasos de 
pressão. – Edição comemorativa 10 anos da NR-13. Brasília: MTE, SIT, DSST, 
2006. 
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Portaria nº 02, de 6 de dezembro de 1996. 
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BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Portaria nº 13, de 24 de outubro de 1994. 
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SESI. Serviço Social da Indústria. Departamento Regional da Bahia. Legislação 
comentada: NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de 
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ANEXOS 
 
NORMA REGULAMENTADORA 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, 
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS 
 
 
A Norma Regulamentadora NR-11, cujo título é Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais, estabelece os requisitos de segurança a 
serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à 
movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma 
mecânica, quanto manual, de modo a evitar acidentes no local de trabalho. 
Essa NR foi redigida devido ao grande número de acidentes, causados pelos 
equipamentos de içamento e transporte de materiais, ocorridos com a crescente 
mecanização das atividades que motivaram um aumento da quantidade de materiais 
movimentados no ambiente de trabalho. A NR 11 tem a sua existência jurídica 
assegurada no nível de legislação ordinária, nos artigos 182 e 183 da Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT) e nas seguintes normas: 
 ABNT NBR 5418 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas; 
 ABNT NBR 6327 – Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos; 
 ABNT NBR 7500 – Identificação para transporte terrestre, manuseio, 
movimentação e armazenamento de produtos; 
 ABNT NBR 9518 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas; 
 ABNT NBR 11900 – Extremidades de laços de cabos de aço; 
 ABNT NBR 13541 – Movimentação de carga: laço de cabo de aço – 
especificação; 
 ABNT NBR 13542 – Movimentação de carga: anel de carga; 
 ABNT NBR 13543 – Movimentação de carga: laços de cabo de aço – 
utilização e inspeção; 
 ABNT NBR 13544 – Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço; 
 ABNT NBR 13545 – Movimentação de carga: manilhas; 
 
 
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 Capítulo V do Título II da CLT – Refere-se à Segurança e Medicina do 
Trabalho; 
 Convenção OIT 127 – Peso máximo das cargas que podem ser transportadas 
por um só trabalhador; 
 Portaria MTE/GM nº 86, de 3/3/05 – Aprova o texto da NR 31, relativa à 
segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, 
exploração florestal e aquicultura; 
 Portaria MTE/SIT/DSST nº 56, de 17/09/03 – Aprova e inclui na NR 11 o 
Regulamento Técnico de Procedimentos para Movimentação, Armazenagem 
e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e Outras Rochas; 
 Resolução ANTT nº 420, de 12/02/04 – Instruções complementares ao 
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos (SESI, 2008). 
 
NORMA REGULAMENTADORA 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
 
Recente pesquisa nacional divulgada pela Consultoria Lima Walter, 
especializada em gestão de serviços, manutenção e facilities, mostra que para a 
maioria esmagadora das empresas brasileiras a implantação e efetiva aplicação da 
NR-12 está muito distante da realidade de seu dia a dia. 
Essa norma regulamentadora é, de longe, a mais extensa (73 páginas) das 34 
NR do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) em vigor e, na opinião de 
profissionais especializados,a que mais profundamente atinge e implica em 
responsabilidade direta da Manutenção. Pior do que não ter nada implementado é 
simplesmente desconhecer que a Norma existe e, como tem força de lei, pode trazer 
sérios prejuízos à empresa pelas penalidades imputáveis. E é o que declaram 21% 
do público pesquisado, ao assinalarem que desconhecem o que essa NR contém. 
É grande a preocupação dos profissionais da Manutenção. Para 72% deles 
há pouco ou nenhum incentivo da empresa em cumprir o que prevê a norma. 
Como a norma busca o resguardo da saúde e segurança dos trabalhadores 
pela via de uma manutenção organizada e efetiva, esse “gap” entre o necessário e o 
 
 
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que vem sendo realizado é mesmo preocupante. Somente 30% das empresas 
afirmam ter a NR-12 bem atendida em suas instalações e serviços. 
O título da N-12 não deixa dúvida de sua aplicabilidade: Segurança no 
Trabalho em Máquinas e Equipamentos. A íntegra da norma, incluindo sua última e 
grande alteração, está no endereço 
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812DDC2FF4012DE27B8E752912/NR-
12%20(atualizada%202010).pdf 
No preâmbulo da norma fica bem claro que é muito difícil encontrar nas 
instalações das empresas, qualquer empresa, alguma instalação ou equipamento 
que não seja alcançado pelo que dispõe a regulamentação. 
Essa norma que é de 1978, foi revista, ampliada e atualizada em dezembro 
de 2010. 
Na pesquisa realizada, as respostas vieram de um público qualificado que 
inclui gerentes (37%) e diretores (6%). A pesquisa apontou que a maioria 
esmagadora das nossas empresas ainda não se deram conta do impacto que esse 
dispositivo tem sobre o que são as garantias mínimas de segurança que os 
trabalhadores tem que ter, quase 100% delas ligadas direta ou indiretamente ao que 
é obrigação da Manutenção. Da área de Manutenção. 
Ainda segundo a pesquisa (que faz parte do calendário anual da Rede 
Brasileira de Manutenção, disponível em 
http://www.indicadoresdemanutencao.com.br/v1/, falta qualificação de mão de obra, 
ou seja, faltam profissionais legalmente habilitados, capacitados e qualificados para 
aplicação correta da NR-12, sendo difícil cumprir a lei sem esse pessoal 
tecnicamente condicionado. 
A nova NR 12 promete revolucionar a proteção dos trabalhadores em relação 
às máquinas. Uma primeira olhada sobre o conteúdo já chama atenção pelo 
tamanho. Enquanto a versão anterior contava com um texto base de seis itens 
principais e mais dois anexos, um para motosserras e outro para cilindros de massa, 
a nova tem texto base com 19 itens principais, três apêndices, sete anexos e um 
glossário. Dessa forma, traz explicações bem mais detalhadas sobre instalações e 
dispositivos de segurança. Para uma norma que vigorou de 1978 até 2010, as 
 
 
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inovações são muitas e necessárias, principalmente porque a tecnologia avançou 
sobremaneira. 
Criada pela Portaria nº 3214/ 1978, a NR 12 sofreu uma primeira alteração em 
1983. Em 1994, a norma ganhou o anexo de motosserras e, em 1996, o de cilindros 
de massas. Mais duas pequenas mudanças ocorreram em 1997 e em 2000. Já a 
publicação da nova NR 12 traz uma transformação total, alcançada de forma 
tripartite. O nome da norma também mudou. Agora chama-se NR 12 – Segurança 
no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. O mais importante da nova versão são 
as informações mínimas para que a máquina seja concebida de forma segura. 
Já para os trabalhadores, há avanços em toda a concepção da norma. 
Modernizada, buscou contemplar a maioria dos diferentes modelos de máquinas e 
equipamentos inseridos nos distintos processos de trabalho. Ela se ateve aos rumos 
da globalização, com visão atual alinhada às normas – nacionais e internacionais – 
mais recentes; e vislumbrou proteger, de fato, os envolvidos no processo de 
fabricação, envolveu compradores e usuários, e vislumbrou a segurança no 
ambiente ao redor da máquina (REIMBERG; RANGEL, 2010). 
São documentos complementares da nova NR-12: 
 ABNT NB 033 – Uso, cuidados e proteção das ferramentas abrasivas: código 
de segurança; 
 ABNT NBR 13536 – Máquinas injetoras para plásticos e elastômeros - 
requisitos técnicos de segurança para o projeto, construção e utilização; 
 ABNT NBR 13543 – Movimentação de carga - laços de cabo de aço - 
utilização e inspeção; 
 ABNT NBR 13579 – Colchão e colchonete de espuma flexível de poliuretano 
– parte 1: bloco de espuma; 
 ABNT NBR 13758 – Segurança de máquinas - distâncias de segurança para 
impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores; 
 ABNT NBR 13760 – Segurança de Máquinas - folgas mínimas para evitar 
esmagamento de partes do corpo humano; 
 
 
Site: www.ucamprominas.com.br 
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br 
Telefone: (0xx31) 3865-1400 
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas 
99 
 
 ABNT NBR 13761 – Segurança de máquinas - distâncias de segurança para 
impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores; 
 ABNT NBR 13865 – Cilindros para massas alimentícias - requisitos de 
segurança, instalação, operação de segurança e manutenção de máquinas e 
equipamentos de padaria, confeitaria, pizzaria e pastelaria; 
 ABNT NBR 13868 – Telecomunicação - equipamento radiodigital em 23 GHz, 
com capacidade de transmissão de 8x2 Mbit/s, 16x2 Mbit/s ou 34 Mbit/s; 
 ABNT NBR 13929 – Segurança de máquinas - dispositivos de intertravamento 
associados a proteções - princípios para projetos e seleção; 
 ABNT NBR NM 272 – Segurança de máquinas - proteções - requisitos gerais 
para o projeto e construção de proteções fixas e móveis; 
 Capítulo V do Título II da CLT – Refere-se à Segurança e Medicina do 
Trabalho; 
 Convenção OIT 119 - Decreto nº 1.255, de 29/09/94 – Proteção das 
máquinas; 
 Portaria MTb/SSMT nº 12, de 06/06/83 – Altera a redação original da NR 12, 
já efetuada no texto; 
 Portaria MTb/SSMT nº 13, de 24/10/94, edição 11/94 da SST – Altera a 
redação original acrescentando o Anexo I e o subitem 12.3.9, já efetuada no 
texto; 
 Portaria MTb/SSST nº 25, de 03/12/96 – Altera a redação original 
acrescentando o Anexo II e o subitem 12.3.10, já efetuada no texto; 
 Portaria MTE/SIT/DSST nº 09, de 30/03/00 – Altera a NR 12, acrescentando 
os subitens 12.3.11 e 12.3.11.1 já inseridos no texto.

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