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DIPu Aula 3

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AULA 3 - FONTES DO DIPU
Artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça
 
1. A Corte, cuja função seja decidir conforme o direito internacional as controvérsias que sejam submetidas, deverá aplicar; 
2. as convenções internacionais, sejam gerais ou particulares, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
3. o costume internacional como prova de uma prática geralmente aceita como direito;
4. os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações civilizadas; 
5. as decisões judiciais e as doutrinas dos publicitários de maior competência das diversas nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito, sem prejuízo do disposto no Artigo 59.
6. A presente disposição não restringe a faculdade da Corte para decidir um litígio ex aequo et bono, se convier às partes. 
TRATADO INTERNACIONAL
1. Introdução
A Convenção de Viena de 1969 sobre o Direito dos tratados (CVDT) entrou em vigor em 27/01/1980, quando, nos termos de seu art. 84, chegou-se ao quórum mínimo de trinta e cinco Estados-partes. Brasil ratificou apenas em 25/10/2009, mas sempre a observou dado o caráter costumeiro de suas normas.
2. Conceito. 
Tratado é todo acordo formal concluído entre pessoas jurídicas de direito internacional público, e destinado a produzir efeitos jurídicos, independentemente da nomenclatura que receba (tratado, carta, protocolo, acordo e etc...).
3. Formalidade e solenidade. 
O tratado é um acordo formal: ele precisa da forma solene e escrita. A oralidade destoa do modelo fixado pela Convenção de Viena de 1969 (Art. 2, 1, a).
4. Efeitos jurídicos vinculantes
É usual a expedição de declarações ou comunicados comuns sempre que se encontram, ao ensejo de visita oficial ou de outro evento, dois ou mais chefes de Estado ou de governo. Documentos dessa natureza vêm a público, às vezes, por ocasião de um simples encontro de trabalho entre ministros de relações exteriores. 
Nesse casos estamos em presença de uma variante do gentlemen's agreement. que a doutrina uniformemente distingue do tratado por não terem força cogente e não vincularem juridicamente.
5. Atores
 
As partes, em todo tratado, são os Estados soberanos e as OIs. Carecem de capacidade para celebrar tratados, os indivíduos, as ONGs e as empresas privadas, pouco importando sua dimensão econômica e sua eventual multinacionalidade.
6 Competência negocial (assinatura)
 
a) Chefes de Estado e de governo. A voz externa do Estado é, por excelência, a voz de seu chefe. Nas repúblicas presidencialistas, a chefia do Estado e a do governo se confundem na autoridade de uma única pessoa. No regime parlamentarista, a competência é do primeiro-ministro, chefe do governo. 
b) Plenipotenciários. A representatividade do chefe de Estado e do chefe do governo pode entender-se originária, o que não sucede no caso do ministro, que a tem derivada. 
 
O ministro das relações exteriores possui a presunção de ser plenipotenciário e prescinde da apresentação de carta de plenos poderes.
 
Da mesma forma, os chefes de missões diplomática (embaixador ou o encarregado de negócios), mas apenas para a negociação de tratados bilaterais entre o Estado acreditante e o Estado acreditado.
Outros membros do Executivo, normalmente diplomatas ou ministros de outras áreas, devem demonstrar a plenipotência, de modo amplo ou limitado, por meio da apresentação da carta de plenos poderes expedida pelo chefe de Estado ou de Governo.

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