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Aula 10 (DIPu) Imunidades Diplomáticas

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Relação Diplomática
A carreira diplomática
2º semestre de 2018
Direito Internacional Público
Graduação em 
Relações Internacionais
As imunidades diplomáticas
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DIPLOMACIA
UNIDADE X:
como o Direito Internacional Público protege a
?
Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas assinada a 18 de abril de 1961
Decreto Executivo 56.435 de 08 de junho de 1965
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Um diplomata é responsável por representar o Brasil em qualquer discussão que envolva outras nações ou organismos internacionais (vide caso especial artigo 6o). 
É ele quem busca solucionar os conflitos envolvendo os interesses brasileiros, negocia acordos que tragam benefícios ao nosso país e promove nossa cultura no exterior (artigo 3o). 
Ele é o condutor de nossa política externa, em qualquer tema discutido: comércio exterior, proteção de direitos humanos, discussões sobre meio ambiente e tecnologia fazem parte do dia a dia de um diplomata.
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X. A Relação Diplomática
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Estão cobertos pelas imunidades diplomáticas, o chefe do Estado estrangeiro que visita o país e ainda os membros de sua comitiva. 
A nomeação de um diplomata para representar seu país deve antes ser informada ao país onde ele funcionará porque precisa de seu aceite (artigo 4º.1). O Estado acreditador não é obrigado a apresentar motivos de recusa caso não confie no indicado (artigo 4º.2). 
É dirieto do Estado acreditador, em qualquer momento, notificar ao Estado acreditante que perdeu confiança em qualquer pessoal diplomático, classificando-o como persona non grata. É dever do Estado acreditador retirar a pessoa em questão de suas funções (artigo 9o). 
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X. A Relação Diplomática
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A inviolabilidade diplomática significa que a pessoa não está sujeita a prisão ou detenção, e o país hospedeiro deve tomar as precauções necessárias para proteger o diplomata, inclusive contra ataques à sua dignidade.
 
O mesmo acontece com sua residência pessoal, suas correspondências e papéis, além, claro, da inviolabilidade do local da missão diplomática (embaixada ou consulado) e das correspondências e papéis diplomáticos. 
É uma espécie de “eu protejo (e não toco em) seu servidores e propriedades em meu país, e você proteger (e não tocar nos) 
meus servidores e propriedades em seu país”.
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X. A Relação Diplomática
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nnunquam dum populus vicinus vicini mores Comiter vult observare, et ne multa bere gesta turbarentur, de moribus, statuta territorium estatuentis, inspecto effectu, solent egredi
enquanto um vizinho disposto a manter um caráter amigável, 
e não aconteceu muita coisa aqui, examinando o efeito, 
saiu do território aduaneiro como eles costumam sair
O comitas gentium ou cortesia internacional é o “leitmotiv”da doutrina holandesa. Foi empregada pela primeira vez por Paul Voet, em De statutis eorunque concursu (1663) com o vocábulo comitier.
X. A Relação Diplomática
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X. A Relação Diplomática
Já a imunidade diplomática é um pouco mais complexa. 
Ela significa que o agente diplomático não está sujeito a processos administrativos, civis ou penais no país hospedeiro, exceto em processos relacionados a propriedades imóveis particulares, sucessões (heranças), e atividades profissionais e comerciais exercidas por ele fora de suas funções diplomáticas.
Sendo assim, não se aplicam as leis processuais brasileiras nas hipóteses de imunidades diplomáticas, que são baseadas no respeito e consideração ao Estado que representam e na necessidade de cercar sua atividade para o perfeito desempenho de sua missão diplomática, que é vista como aspecto da soberania do Estado estrangeiro. 
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X. A Relação Diplomática
O agente diplomático tem deveres para com o próprio Estado e para com o Estado junto a cujo governo se ache acreditado.
 
São citadas três categorias de deveres: de representação, de observação e de proteção (artigo 3o). 
Como representante de seu Estado, o agente diplomático fala em nome de seu governo, ao governo junto ao qual está acreditado; negocia com este, trata de assuntos ou questões pendentes entre os dois; como observador, acompanha a vida política, social e econômica do país onde está exercendo as suas funções; como elemento de proteção, exerce esta em favor dos direitos e interesses do Estado representado e das pessoas e bens dos seus nacionais. 
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DIPLOMÁTICA
A CARREIRA
X.1. A Carreira Diplomática
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X.1. A Carreira Diplomática
A missão diplomática é composta do chefe da missão, dos membros do pessoal diplomático e técnico e do pessoal do serviço da missão (artigo 1º). Por sua vez, o pessoal diplomático abrange os chefes da missão, Ministro Conselheiro, secretários de embaixada ou de legação e adidos militares e civis.
Inexiste limitação no tamanho do corpo diplomático (artigo 11).
 
No que concerne à missão diplomática, tanto os diplomatas de carreira(que vai do Embaixador ou terceiro-secretário) quanto ao pessoal do quadro administrativo e técnico(consultores, tradutores, contabilistas, etc.) – estes últimos, deste que provenham do Estado de origem, e não recrutados in loco, têm ampla imunidade de jurisdição penal. 
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X.1. A Carreira Diplomática
Cito ainda os deveres do agente diplomático para com o Estado que os recebe: 
-tratar com respeito e consideração o dito Estado; 
-não intervir na sua política ou nos negócios de administração interna; 
-não desrespeitar a Constituição e as leis.
 
O artigo 31, § 1º determina que o agente diplomático gozará de imunidade de jurisdição penal do Estado acreditado. Tal imunidade, como dito, abrange, inclusive, os membros de suas respectivas famílias, nos termos do artigo 37, § 1º.
 
Tais agentes do Estado devem, entretanto, ter residência permanente no Estado acreditado.
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X.1. A Carreira Diplomática
Prevê a Convenção que O Chefe da Missão é considerado como tendo assumido as suas funções no Estado acreditado no momento em que tenha entregado suas credenciais ou tenha comunicado a sua chegada e apresentado as cópias de suas credenciais ao Ministério das Relações Exteriores (artigo 13).
Para as categorias de Chefe de Missão de vide artigo 14.
Vale lembrar que há também a previsão (artigo 39) de que toda a pessoa que tenha direito a privilégios e imunidades gozará dos mesmos a partir do momento em que entrar no território do estado acreditado para assumir o seu pôsto ou, no caso de já se encontrar no referido território, desde que a sua nomeação tenha sido notificada ao Ministério das Relações Exteriores.
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X.1. A Carreira Diplomática
A previsão continua para firmar que quando terminarem as funções de uma pessoa que goze de privilégios e imunidades esses privilégios e imunidades cessarão normalmente no momento em que essa pessoa deixar o país ou quando
transcorrido um prazo razoável que lhe tenha sido concedido para tal fim mas perdurarão até êsse momento mesmo em caso de conflito armado. Todavia a imunidade subsiste no que diz respeito aos atos praticados por tal pessoal no exercício de suas funções como Membro da Missão.
E no caso de falecimento de um membro da Missão os membros de sua família continuarão no gôzo dos privilégios e imunidades a que tem direito até a expiração de um prazo razoável que lhes permita deixar o território do Estado.
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X.1. A Carreira Diplomática
Quanto à Missão em si cumpre destacar o artigo 22:
1. Os locais da Missão são invioláveis. Os Agentes do Estado acreditado não poderão neles penetrar sem o consentimento do Chefe da Missão.
2. O Estado acreditado tem a obrigação especial de adotar todas as medidas apropriadas para proteger os locais da Missão contra qualquer intrusão ou dano e evitar perturbações à tranquilidade da Missão ou ofensas à sua dignidade.
3. Os locais da Missão, em mobiliário e demais bens neles situados, assim como os meios de transporte da Missão, não poderão ser objeto de busca, requisição, embargo ou medida de execução.
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“Diplomata iraniano é suspeito de abusar de 4 crianças em Brasília
Um diplomata do Irã é suspeito de ter abusado de quatro meninas, entre 9 e 15 anos, em um clube de Brasília no fim de semana, segundo a polícia (…)
Segundo relato dos pais, ele tocou as partes íntimas das garotas enquanto mergulhava na piscina. Foi levado a uma delegacia e liberado. ‘Ele tem imunidade diplomática’, disse o delegado-adjunto Johnson Monteiro”
 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/37867-diplomata-iraniano-e-suspeito-de-abusar-de-4-criancas-em-brasilia.shtml.
Notícia de 18/04/2012

X.1. A Carreira Diplomática
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No caso da matéria acima, se os fatos narrados realmente ocorreram, houve um crime. Isso quer dizer que o diplomata iraniano pode cometer qualquer delito no Brasil e sair impune? Mais ou menos, pois há exceções:
- Ele é imune porque seu país diz que ele o representa. Logo, o país emissário (no caso, o Irã), pode simplesmente dizer ao país hospedeiro (no caso, o Brasil) que está permitindo ao Brasil remover a imunidade diplomática daquela pessoa. Assim, passa a estar sujeita a processo no país hospedeiro.
Além disso, a imunidade no país hospedeiro não o isenta de um processo no país de origem. Logo, o diplomata iraniano pode ser processado no Irã por sua conduta no Brasil, se as leis de lá disserem que (a) a lei iraniana é aplicável às condutas de seus agentes fora de seu território e (b) que o que fez é delito.
X.1. A Carreira Diplomática
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[…] exceções:
- Se for o agente diplomático quem iniciar o processo no país hospedeiro, mais tarde ele não pode invocar sua imunidade para se proteger contra um processo correlato àquele que iniciou, ou contra uma condenação naquele processo que ele iniciou.
- Por fim, se o agente diplomático for residente permanente ou nacional do país hospedeiro (por exemplo, quando ele possui dupla cidadania ou já morava lá antes de ser nomeado diplomata), sua imunidade é apenas em relação aos atos oficiais. Em relação a todo o resto, ele é tratado como qualquer outro residente do país hospedeiro. Por exemplo, frequentar a piscina de um clube não é um ato oficial de um diplomata.
X.1. A Carreira Diplomática
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Por fim, e para quem gosta de filmes de espionagem, repare que ‘agentes secretos’ ou `infiltrados’ não são agentes diplomáticos. 
Se não foram credenciados como diplomatas pelo país confiado e aceito pelo país hospedeiro, não estão protegidos pela imunidade e pela inviolabilidade concedida aos diplomatas. 
É por isso que tantos diplomatas acabam exercendo a função dupla de diplomatas e agentes secretos: porque se forem descobertos pelo país hospedeiro, estão protegidos pela imunidade/inviolabilidade até serem expulsos do país hospedeiro. (artigo 9o).). 

X.1. A Carreira Diplomática
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Perceba que as imunidades diplomáticas trata-se, na verdade, de uma restrição ao princípio da territorialidade temperada, consagrado pela legislação penal brasileira, a teor do artigo 5º do CP, uma vez que, sendo reconhecida a imunidade diplomática, o agente não responderá no Brasil pelo delito cometido em território nacional, mas em seu país de origem. 
A primeira teoria articulada a procurar justificar a necessidade de privilégios e imunidades para diplomatas foi a da extraterritorialidade, detalhada por Hugo Grócio no século XVII, segundo a qual uma ficção jurídica faria da Embaixada uma parte do território do Estado acreditante. 
X.1. A Carreira Diplomática
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DIPLOMÁTICAS
X.2. As imunidades diplomáticas
AS IMUNIDADES
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Atualmente, a extraterritorialidade foi abandonada em favor da teoria do interesse da função, segundo a qual a finalidade dos privilégios e imunidades não é beneficiar indivíduos, mas sim garantir o eficaz desempenho das funções das Missões Diplomáticas em sua tarefa de representação dos Estados acreditantes.
Os privilégios e imunidades podem ser classificados em: 
-inviolabilidade
imunidade de jurisdição civil e penal e 
 isenção fiscal
 além de outros direitos como liberdade de culto e isenção de prestações pessoais.
X.2. As imunidades diplomáticas
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X.2. As imunidades diplomáticas
A sistemática da prerrogativa diplomática induz ao reconhecimento das seguintes dimensões ou espécies:
a) Imunidade Material ou Inviolabilidade. 
Significa que o diplomata e sua família, bem como os imunes por extensão, não estão sujeitos a qualquer forma de prisão no Brasil.
Nesse sentido dispõe o artigo 29: 
"A pessoa do agente diplomático é inviolável. Não poderá ser objeto de nenhuma forma de detenção ou prisão. O Estado acreditado tratá-lo-á com o devido respeito e adotará todas as medidas adequadas para impedir qualquer ofensa à sua pessoa, liberdade ou dignidade".
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X.2. As imunidades diplomáticas
b) Imunidade Processual (ou Formal ou de Jurisdição. 
Todas as pessoas revestidas de imunidade diplomática não estão subordinadas à jurisdição penal brasileira (jurisdição do Estado acreditador), mas sim à jurisdição penal do Estado ao qual pertencem (jurisdição do Estado acreditante).
Desse modo, reza o artigo 31: 
"O agente goza de imunidade de jurisdição penal do Estado acreditador. (...) 2. O agente diplomático não é obrigado a prestar depoimento como testemunha. (...) 4. A imunidade de jurisdição de um agente diplomático no Estado acreditador não o isenta da jurisdição do Estado acreditante".
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X.2. As imunidades diplomáticas
Cabe, porém, citar ainda a imunidade tributária referente ao seguro social (artigo 33) e em geral (artigo 34)
As exceções estão listadas no artigo 34: 
a) os impostos indiretos que estejam normalmente incluídos no preço das mercadorias ou dos serviços;       
 b) os impostos e taxas sôbre bens imóveis privados situados no território do Estado acreditado, a não ser que o agente diplomático os possua em nome do Estado acreditante e para os fins da missão;        
c) os direitos de sucessão percebidos pelo Estado acreditado, salvo o disposto no parágrafo 4 do artigo 39;        
d) os impostos e taxas sôbre rendimentos privados que tenham a sua origem no Estado acreditado e os impostos sôbre o capital referentes a investimentos em emprêsas comerciais no Estado acreditado.        
e) os impostos e taxas que incidem sôbre a remuneração relativa a serviços específicos;        
f) os direitos de registro, de hipoteca, custas judiciais e impôsto de selo relativos a bens imóveis, salvo o disposto no artigo 23.
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X.3. Asilo Diplomático
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X.3. Asilo Diplomático
O sentido geral e originário do termo asilo é o local onde se está em segurança contra perseguição e perigo. O asilo visa dar proteção ao indivíduo e é uma instituição que, como já vimos, remonta à antiguidade.
No mundo contemporâneo , o fundamento do direito de asilo está vinculado à proteção e à garantia dos direitos humanos e inspira-se em considerações humanitárias. 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 consagra o direito de asilo no seu artigo XIV, ressalvando no item 2 que o direito não pode ser invocado em caso de perseguição motivada por crises de delito comum.
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X.3. Asilo Diplomático
O asilo territorial nada mais é que a aceitação de um estrangeiro, em território em que o país exerce sua soberania, no afã de proteger a liberdade ou até mesmo a vida do asilado que se encontra em situação de grave risco no seu país de origem dado o desenvolvimento de convulsões sociais ou políticas. 
Está aprovado através da leitura do art. 14 da Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948)
§1º todo homem, vitima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 
§2º Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimadamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das nações unidas."
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X.3. Asilo Diplomático
O instituto do asilo não pode ser confundido com o do refúgio, mesmo que muitas vezes isso ocorra entre variados textos internacionais. O status de refugiado ocorre não em razão de uma perseguição política
(como é o caso do asilo político), porém é caracterizado a partir da perseguição por motivos de raça, religião ou de nacionalidade, ou mesmo pela participação em determinado grupo social ou por possuir determinada opinião política. A motivação que enseja as situações de asilo político e refúgio é distinta, ou seja, enquanto aquela se aplica em situações de perseguição de modo nitidamente mais individual, esta tem por causa determinantes situações que atingiram sempre uma coletividade (REZEK, 2000, p.198).
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X.3. Asilo Diplomático
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 assegura, em seu artigo 4º, inciso X, o asilo político. A doutrina, entretanto, entende que tanto a DUDH quanto a CR abrangem tanto o asilo territorial quanto o asilo diplomático.
O asilo diplomático é regulamentado apenas no âmbito pan-americano via a Convenção de Caracas de Asilo Diplomático de 1954, promulgada no Brasil via Decreto 42.628 de 13 de novembro de 1957.
http://www.oas.org/juridico/portuguese/treaties/a-46.htm
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1950-1959/decreto-42628-13-novembro-1957-381360-publicacaooriginal-1-pe.html
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X.3. Asilo Diplomático
O asilo é concedido em casos de urgência e pelo tempo estritamente indispensável para que o asilado deixe o país com as garantias concedidas pelo governo do Estado territorial, a fim de não correrem perigo sua vida, sua liberdade ou sua integridade pessoal (artigo V). 
Todo Estado tem o direito de conceder asilo, mas não se acha obrigado a concedê-lo (artigo II).
Concedido o asilo, o Estado asilante pode pedir a saída do asilado para território estrangeiro, sendo o Estado territorial obrigado a conceder imediatamente, salvo caso de força maior, o correspondente salvo-conduto (artigo XII).
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X.3. Asilo Diplomático
O asilo pode ser outorgado na missão diplomática (“legações, navios de guerra e acampamentos ou aeronaves militares”) a pessoas perseguidas “por motivos ou delitos políticos” e “será
respeitado pelo Estado territorial” (artigo I). 
“Compete ao Estado asilante a classificação da natureza do delito” ou dos motivos da perseguição (artigo IV) e, como diz ainda “a autoridade asilante tomará em conta as informações que o governo territorial lhe oferecer para formar seu critério sobre a natureza do delito ou a existência de delitos comuns
conexos; porém, será respeitada sua determinação de continuar a conceder ou exigir salvo-conduto para o perseguido” (artigo IX).
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X.3. Asilo Diplomático
O Brasil promulgou pelo Decreto n.º 55.929, de 19 de abril de 1965 a Convenção de Caracas de Asilo Territorial (CCAT) de 1954. Ali está firmado que nenhum Estado pode fazer reclamação alguma diante da decisão soberana de um Estado de conceder asilo territorial (artigo I).
Prevê-se ainda a CCAT que "nenhum Estado é obrigado a entregar a outro Estado ou a expulsar do seu território pessoas perseguidas por motivos ou delitos políticos“ (artigo III).
http://www.oas.org/juridico/english/treaties/a-47.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D55929.htm
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X.3. Asilo Diplomático
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