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Problemas de planejamento de distribuição. Em estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Westminster, Inglaterra (Allen et al, 2000) para as cidades de Londres e Norwick, os autores chegaram à conclusão que 10% do tempo gasto para efetivar-se uma entrega é em decorrência da viagem de ida e volta ao CD, 1% em espera no cliente , 2% em engarrafamentos e 87% procurando local para estacionar. No Brasil esses índices diferem em função principalmente da tolerância de estacionamentos em locais proibidos, sendo necessário então, um bom planejamento de distribuição urbana a fim de reduzir os impactos causados, principalmente no trânsito dos centros urbanos. Um dos problemas encontrados num planejamento de distribuição é a variação do tempo do ciclo de entrega/coleta, que é o tempo despedido desde a saída da base até o final das entregas com o retorno a base ou não. Nota-se que esses tempos são de certa forma aleatórios, que dependem de alguns fatores como: - Congestionamentos; - Locais próprios para estacionamento; - Carga e descarga da mercadoria; - Tempo gasto no atendimento da entrega/coleta pelo cliente ( conferências , emissão de notas fiscais , fila para atendimento etc...). Com o objetivo de avaliar o efeito que estas diversas ocorrências podem ter na logística de distribuição, Novaes (2003) analisou, de forma hipotética, como seria o processo de distribuição de uma empresa considerando, inicialmente que não haveria nenhum tipo de ocorrência (sitação1), ou seja, nenhum tipo de evento que provocasse atraso nas diversas etapas do processo de distribuição. Posteriormente, considerou o caráter aleatório das atividades relacionado com diferentes ocorrências e que induzem a variabilidade do tempo de viagem e da carga e descarga (situação2). Nesta análise, Novaes (2003) observou, comparando as duas hipóteses, que na situação 2 ter-se-ia uma redução de aproximadamente 47% no número de entregas e no carregamento médio do veículo em relação a situação1, dentro de uma jornada de oito horas de trabalho. Portanto, essas variabilidades devem ser melhor estudas a fim de diminuir o impacto em tempos que diretamente aumentam os custos.
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