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Resumo segunda prova de histologia

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SISTEMA LINFÓIDE
Teórica:
Distingue self do non-self.
Algumas vezes pode reagir contra as células do próprio corpo, causando doenças autoimunes.
Órgãos linfáticos: medula, timo, baço, linfonodos, nódulos linfáticos.
São agregados de tecido linfático, localizados na mucosa do aparelho digestivo, do respiratório e do urinário.
Os linfócitos se originam na medula óssea. Os T completam sua maturação n timo e os B já saem maduros da medula óssea.
TIPOS DE IMUNIDADE:
Celular: células imunocompetentes reagem e matam células que exibem em sua superfície moléculas estranhas, como bactérias, células transplantadas, malignas e infectadas por vírus.
Humoral: defende da produção de anticorpos que neutralizam moléculas estranhas e participam da destruição das células que contem essas moléculas.
ANTICORPO: são glicoproteínas plasmáticas circulantes, secretados pelos plasmócitos.
IMUNÓGENO: molécula estranha que provoca uma resposta imunitária.
COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE: O sistema imunitário distingue uma molécula própria ou não próprio pelo MHC (ou HLA) na superfície da célula própria. O MHC tem uma estrutura única para cada pessoa e esse é o principal motivo pelo qual enxertos e transplantes de órgãos são rejeitados, exceto quando feito entre gêmeos idênticos que tem MHC idênticos.
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS: autólogos mesmo indivíduo – Mais bem sucedidos caso se estabeleça uma
 Isólogos Gêmeos idênticos - uma circulação sanguínea eficiente. Nesse caso não há rejeição, pois as células transplantadas são geneticamente semelhantes as do receptor e apresentam o mesmo MHC.
 Homológos indivíduos diferentes
 Heterólogos espécies diferentes
PATOLOGIAS: doenças autoimune, como diabetes melito insulino dependente – células beta
TIMO: Contém lobos envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. Da cápsula, originam-se septos que dividem o parênquima em lóbulos.
 DIVIDIDO EM:
Zona medular: mais central, mais clara, nela encontram-se os corpúsculos de Hassal.
Zona cortical: envolve a parte mais central, cora-se mais fortemente por ter maior concentração de linfócitos.
LINFONODOS: também chamados de gânglios linfáticos. Aparecem sempre no trajeto dos vasos linfáticos. O parênquima é sustentado por um arcabouço de células reticulares e fibras reticulares. Sua cápsula é formada por tecido conjuntivo denso. O parênquima do linfonodo apresenta região cortical, logo abaixo da cápsula, e a região medular que ocupa o centro do linfonodo.
O nódulos linfáticos podem apresentam zonas claras centros germinativos.
Os seios dos linfonodos recebem a linfa e os encaminha em direção a área medular.
A região medular é constituída por cordões medulares, formados principalmente por linfócitos B. separando os cordões, encontram-se os seios medulares, recebem a linfa e comunicam-se com os vasos linfáticos. Os linfonodos são filtros de linfa.
BAÇO: contem uma capsula de tecido conjuntivo denso que emite trabéculas e divide o parênquima em compartimentos incompletos. Apresenta nódulos linfáticos na polpa branca e artérias centrais. A polpa branca do baço produz linfócitos, que migram para a polpa vermelha e alcança o lúmen dos sinusoides, incorporando-se ao sangue lá contido.
Apesar de exercer diversas funções importantes, o baço pode ser removido sem grande prejuízo pois há outros órgãos que exercem suas funções. A destruição de hemácias envelhecidas passa a ser feita principalmente pela medula óssea vermelha e pelo fígado, órgãos que contem muitos macrófagos.
TONSILAS: aglomerado de tecido linfático. Estão localizadas em posição estratégica para defender o organismo contra antígenos transportados pelo ar e pelos alimentos, iniciando uma resposta imunitária. São órgãos produtores de linfócitos que podem infiltrar o epitélio.
Lâmina 47 – Timo
Coloração: HE
Função: local de amadurecimento de linfócitos T
Patologia: timoma (câncer no timo, doenças autoimunes)
Corpúsculo de Hassal - Região medular - sustentação
Lâmina 48 – Linfonodo
Coloração: HE
Função: maturação de linfócitos, defesa do organismo
A área clara do nódulo linfático é chamada de centro germinativo e é o local de maturação de linfócitos.
Os cordões são conjuntos de linfócitos B com a função de reduzir a velocidade da linfa para melhor reconhecimento de antígeno.
A cápsula é formada por tecido conjuntivo com a função de sustentar e proteger o linfonodo.
LÂMINA 49 – Baço
Coloração: HE
Função: Produção de linfócitos, produção de anticorpos, destruição de células sanguineos
 Polpa branca: produz linfócitos, que migram para a polpa vermelha e alcança o lúmen dos sinusoides, incorporando-se ao sangue lá contido.
Polpa vermelha: rica em hemácia
SISTEMA DIGESTÓRIO:
Partes: cavidade oral, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso e suas glândulas associadas.
Função: obter as moléculas necessárias para a manutenção, o crescimento e as demais necessidades do organismo através dos alimentos ingeridos.
Estrutura geral do trato digestivo: tubo oco com diâmetro variável, com 4 camadas distintas.
Mucosa: é composta por revestimento epitelial, lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos e células musculares lisas, apresentando algumas vezes glândulas e tecido linfoide; uma muscular da mucosa de músculo liso. Esta camada de músculo promove o movimento da camada mucosa, independentemente de outros movimentos do trato digestivo, aumentando o contato da mucosa com o alimento.
Submucosa: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos e um plexo nervoso submucoso. Pode conter glândulas e tecido linfoide.
Muscular: células musculares lisas em 2 camadas. Entre as duas camadas, observa-se o plexo nervoso mioentérico e tecido conjuntivo com vasos linfáticos e sanguíneos.
Plexo mioentérico: as contrações da camada muscular são geradas e coordenadas por esses plexos e impulsionam e misturam o alimento ingerido.
Serosa: tecido conjuntivo frouxo revestido por um epitélio simples pavimentoso denominado mesotélio. Em alguns órgãos a serosa é substituída por uma adventícia espessa que consiste em tecido conjuntivo e adiposo contendo vasos e nervos, sem o mesotélio.
As principais funções do revestimento epitelial da mucosa do trato digestivo são: promover uma barreira seletivamente permeável entre o conteúdo do lúmen e os tecidos do organismo, facilitar o transporte e a digestão do alimento; promover a absorção dos produtos da digestão; produzir hormônios que regulam o sistema digestivo.
Em algumas doenças, como o megacólon e a doença de chadas e diabetes, os plexos nervosos no trato digestivo são bastante alterados. Isso resulta em distúrbios da motilidade, com dilatações frequentes em algumas áreas.
CAVIDADE ORAL: revestida por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado (gengiva e palato duro) ou não (palato mole, lábios, bochechas, assoalho da boca).
Língua: massa de músculo estriado esquelético revestido por uma camada mucosa.
Contem papilas linguais elevações do epitélio oral. Podem ser filiformes, foliadas e circunvaladas.
Filiformes: cônicas, alongadas, em toda a superfície dorsal da língua. Tem a função mecânica de fricção. Não contem botões gustativos.
Fungiformes: pouco desenvolvidas em humanos, contem muitos botões gustativos.
Circunvaladas: 7 a 12. Circulares grandes. Distribuídas na região do V lingual. Apresenta glândulas serosas que secretam lipase.
Faringe: é uma região de transição entre a cavidade oral e os sistemas digestivos e respiratório. Revestida por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado na região contínua com o esôfago e por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes na regiãopróxima à cavidade nasal.
Dentes e estruturas associadas: no dente há uma porção que se projeta para cima da gengiva – a coroa – e uma ou mais raízes.
A coroa é recoberta por um tecido mineralizado extremamente duro denominado esmalte e as raízes por outro, o cemento.
Mais internaente ao cemento e ao esmalte, está a dentina que pe um tecido mineralizado que compõe a maior parte do dente e circunda a cavidade pulpar que, por sua vez, é preenchidocom tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado e enervado denominado polpa dental. O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo com feixes grossos de fibras colágenas inseridos no cemento e no osso alveolar, fixando od ente firmemente ao alvéolo.
A suscetibilidade dos cristais do esmalte à dissolução em pH ácido é a base da cárie dental.
O elevado índice de renovação do colágeno no ligamento periodontal faz com que processos patológicos que afetam a síntese proteica ou do colágeno – deficiência de vit C – causem atrofia do ligamento eos dentes tornam-se móveis em seus alvéolos.
ESÔFAGO: é um tubo muscular que tem a função de transportar o alimento até o estomago. A sua mucosa é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Na lâmina própria e na submucosa, há glândulas que secreta muco que, por sua vez, facilita o transporte do alimento e protege a mucosa.
Regiao proximal: musculo estriado esquelético
Região media: musculo estriado + liso
Região distal: musculo liso
Somente a porção do esôfago que está na cavida peritoneal é recoberta por uma membrana serosa.
ESTÔMAGO: é responsável pela digestão parcial dos alimentos e secreção de enzimas e hormônios. Sua principal função é transformar o bolo alimentar no quimo a partir da atividade física e química.
Continua a digestão de carboidratos iniciada na boca
Adiciona HCl
Digestão parcial de proteínas – pepsina
Digestão parcial de triglicerídeos – lipase gástrica
Apresenta 4 regiões, sendo que duas delas apresentam estruturas histológicas idênticas.
Mucosa: epitélio glandular. A lamina própria contem células musculares lisas e linfoides. Apresenta muscular da mucosa. O epitélio que recobre a superfície do estomago e reveste as fossetas é colunar simples e as células secretam muco alcalino ( protege as células da acidez do estomago. GASTRITE E ULCERAÇÃO)
Cárdia: transição entre o esôfago e o estômago. Sua mucosa contem glândulas tubulares simples ou ramificadas.
Fundo e corpo: a mucosa é repleta de glândulas, algumas se abrem na fosseta gástrica. Contem células parietais ou oxínticas que produzem HCl, estimuladas pela gastrina. Contem células zimogênicas ou principais que produzem pepsinogÊnio que vira pepsina no ambiente acido do estomago.
Piloro: contem fossetas gástricas profundas. Apresentam glândulas que produzem muco e lisozima.
Submucosa: tecido conjuntivo moderadamente denso que contem vasos sanguíneos e linfáticos. Apresenta células linfoides e macrófagos.
Muscular: musuclo liso
Serosa: delgada
INTESTINO DELGADO: é o local final da digestão de alimentos, absorção de nutrientes e secreção endócrina. Apresenta 3 segmentos: duodeno, jejuno e íleo que apresentam muitas características comuns.
Mucosa: apresenta vilosidades, epitélio é cilíndrico e simples. Formado principalmente por células absortivas (colunares altas com borda estriada) e caliciformes.
Células de Paneth: porção basal das criptas intestinais contem lisozima importante no controle microbiano.
A lâmina própria é composta por tecido conjuntIvo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras musculares lisas responsáveis pela movimentação rítmica, importante para a absorção de alimentos. 
Apresenta muscular da mucosa.
 Submucosa: contem glândulas tubulares enoveladas ramificadas.
 Placas de Peyer: agregados de nódulos linfoides localizados na lâmina própria e na submucosa no intestino delgado.
Muscular: musculo liso bem desenvolvido.
INTESTINO GROSSO: camada mucosa sem pregas. As criptas são longas e cheias de células caliciformes. 
Principais funções: absorção de agua, fermentação, formação da massa fecal e produção de muco.
A lâmina própria é rica em células linfoide e em nódulos.
O elevado índice de renovação celular explica porque o intestino delgado é rapidamente lesado pela administração de fármacos antimitóticos. As células epiteliais continuam a ser descamadas no topo nas vilosidades, mas esses fármacos inibem fortemente a proliferação celular. Esse efeito promove a atrofia do epitélio, o que gera má absorção de nutrientes, perda excessiva de fluidos.
Lâmina 57 – Esôfago
Coloração: HE
Função: transportar o alimento até o estômago
Patologia: refluxo
Lâmina 59 – Estômago
Coloração: HE
Função: digestão parcial de proteínas pela ação da pepsina
Patologia: úlcera
Muscular da mucosa: músculo liso.
Plexo mioentérico é responsável pela contração rítmica do órgão e está presenta entre as 3 camadas de músculo liso da camada muscular. Este órgão apresenta camada serosa.
Há a presença de fossetas gástricas.
Lâmina 62 – Intestino Delgado
Coloração: he
Função: digestão de alimentos, absorção de nutrientes.
Patologia: perda da função das células absortivas pode levar a anemia, desnutrição.
 Doença celíaca
Lâmina 63 – Intestino grosso
Ausência de vilosidades, epitélio simples prismático com borda estriada menos evidente e células caliciformes.
Coloração: HE
Função: absorção de água, fermentação, formação da massa fecal.
Patologia: atrofia do epitélio – leva à diarreias. 
 Constipação
Coloração: Hematoxilina 	Lâmina 68 – Pâncreas
Patologia: diabete
Função: produção de insulina e glucagon – parte endócrina
 Produção de suco pancreático – parte exócrina
Lâmina 70 – fígado de porco
Função: metabolismo, produção de enzimas, neutralização de substâncias tóxicas
Patologia: hepatite, cirrose.
As células de Kupfer fazem fagocitose
SISTEMA RESPIRATÓRIO
É constituído pelos pulmões e um sistema de tubos que comunicam o parênquima pulmonar com o meio exterior.
Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, alvéolos.
Fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e brinquíolos possibilita a entrada e saída de ar, limpa, umedece e aquece o ar inspirado, para proteger o delicado revestimento dos alvéolos. É constituído por cartilagem tecido conjuntivo e muscular que conferem suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade. A mucosa é revestida por epitélio respiratório.
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO: epitélio ciliado pseudoestratificado colunar com muitas células caliciformes.
 A síndrome dos cílios imóveis, que causa esterilidade no homem e infecção crônica das vias respiratórias em ambos os sexos deve-se à imobilidade dos cílios e flagelos, algumas vezes por deficiência de dineína.
FOSSAS NASAIS: 
Vestíbulo: os pelos curtos e a secreção das glândulas sebáceas e sudoríparas existentes no vestíbulo constituem uma barreira à penetração de partículas grosseiras nas vias respiratórias.
Área respiratória: a mucosa é recoberta por epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, com muitas células caliciformes. A lâmina própria contem glândulas serosas e mucosas. O muco produzido pelas células caliciformes e pelas glândulas prende microorganismos e partículas inertes. O muco é, então, movido pelos cílios para o meio exterior.
Função: aquecer, filtrar e umedecer o ar.
Área olfatória: sensibilidade olfatória. É um neuroepitélio colunar pseudoestratificado.
SEIOS PARANASAIS: São cavidades nos ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide revestidas por epitélio respiratório. O muco produzido nessas cavidades é drenado para as fossas nasais pela atividade das células epiteliais ciliadas.
NASOFARINGE: é a 1ª parte da faringe, continuando caudalmente com a orofaringe. São separadas pelo palato mole. A nasofaringe é revestida por epitélio respiratório. Na orofaringe o epitélio éestratificado pavimentoso.
LARINGE: une a faringe à traqueia. Suas paredes contêm peças cartilaginosas irregulares que mantem o lúmen sempre aberto. Na face ventral e dorsal da epiglote e nas cordas vocais, o epitélio está mais sujeito a atritos e desgastes epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. Nas outras regiões e epitélio respiratório. A lâmina própria é rica em fibras elástixas e contém glândulas. Não existe uma submucosa bem definida.
TRAQUEIA: continuação da laringe, termina-se ramificando nos brônquios. É revestido internamente por epitélio respiratório. A lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas, com glândulas seromucosas.
A secreção, tanto das glândulas quanto das células caliciformes, forma um tubo viscoso contínuo, que é levado em direção à faringe pelos batimentos ciliares, para remover partículas. Além disso, há a função imunitária representada barreira linfocitária.
Apresenta peças de cartilagem hialina em forma de C.
Não tem serosa, tem adventícia.
ÁRVORE BRÔNQUICA: a traqueia ramifica-se originando 2 brônquios primários. Entram nos pulmões, dando origem a 3 brônquios no pulmão direito e 2 no esquerdo se ramificam mais e dão origem aos bronquíolos bronquíolo terminal bronquíolo respiratório ductos alveolares sacos alveolares alvéolos
Brônquios: no início a mucosa é idêntica à da traqueia, no fim e epitélio pode ser simples ciliado cilíndrico. A lâmina própria é rica em fibras elásticas. Em volta da mucosa há uma camada muscular lisa.
Bronquíolos: não apresentam cartilagem. O epitélio em suas porções iniciais é cilíndrico, simples ciliado, passando À cúbico, ciliado ou não no final. A lâmina própria é delgada e rica em fibras elásticas.
QUANDO SE COMPARA A ESPESSURA DAS PAREDES DOS BRÔNQUIOS COM A DOS BRONQUÍOLOS, NOTA-SE QUE A MUSCULATURA BRONQUIOLAR É RELATIVAMENTE MAIS DESENVOLVIDA QUE A BRÔNQUICA. AS CRISES ASMÁTICAS SÃO CAUSADAS PRINCIPALMENTE PELA CONTRAÇÃO DA MUSCULATURA BRONQUIOLAR, COM PEQUENA PARTICIPAÇÃO DA MUSCULATURA DOS BRÔNQUIOS.
Bronquíolos terminais: últimas porções da árvore brônquica. Têm estrutura semelhante à dos bronquíolos, porém têm a parede mais delgada, revestida por epitélio colunar baixo ou cúbico, ciliado ou não. Ausência de cartilagem. 
Apresentam células de clara secretam que protegem o revestimento bronquiolar contra poluentes e inflamações.
Bronquíolos respiratórios: transição entre a porção condutora e respiratória. As porções do bronquíolos não ocupadas pelo alvéolo são revestidas por epitélio simples colunar ou cuboide.
Ductos alveolares: à medida que a árvore respiratória se prolonga aumenta o numero de alvéolos que se abrem no bronquíolo respiratório ate que a parede passa a ser constituída apenas de alvéolos. Os ductos e os alvéolos são revestidos por epitélio simples.
Alvéolos: são estruturas encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. São pequenas bolsas são constituídas por uma camada epitelial fina.
A parede interalveolar é formada por 3 tipos celulares principais: células endoteliais dos capilares, pneumócitos I e II. O II produz líquido surfactante pulmonar = reduz a tensão superficial dos alvéolos.
A síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido é uma condição mórbida, causada pela deficiência em surfactante, que pode resultar em morte do recém-nascido.
Lâmina 73 – traqueia
Coloração: HE
Função: é filtrar, umedecer e aquecer o ar para conduzi-lo aos pulmões
Patologia: síndrome dos cílios imóveis
Camada adventícia
Camada média: anéis de cartilagem hialina
Lâmina 72 – pulmão
Coloração: HE
Função: troca gasosa
Patologia: asma
Brônquio:
Mucosa: epitélio pseudoestratificado prismático ciliado com células caliciformes, lamina própria delgada, musculo liso.
Túnica media com placas cartilaginosas irregulares.
Bronquíolo respiratório e propriamente dito:
Bronquíolo respiratório
Bronquíolo terminal
	
REVISÃO DE ALGUNS DETALHES INTERESSANTES
A saliva produzida pelas glândulas salivares facilita a percepção do sabor dos alimentos, inicia sua digestão e permite sua deglutição. Estas glândulas também protegem o corpo através da secreção de agente antibacterianos lisozima e lactoferrina, assim como da imunoglobulina igA.
O pâncreas produz um fluido o em bicarbonato que tampona o quimo ácido e produz enzimas necessárias para a digestão de gorduras, proteínas e carboidratos. As secreções exócrinas do pâncreas são liberadas no lúmen do duodeno quando necessárias. Alem disso, o pâncreas sintetiza e libera hormônios endócrinos, incluindo o glucagon, a somatostatina, a gastrina e o polipeptídeo pancreático.
O glucagon é liberado em resposta aos baixos níveis de glicose do sangue, assim como pelo consumo de uma refeição pobre em carboidratos e rica em proteínas. Como na produção de insulina, primeiramente é produzido um pró-hormônio, que passa por uma clivagem proteolítica, formando um hormônio ativo. O glucagon atua principalmente nos hepatócitos, levando as células a ativarem enzimas glicogenolíticas. Estas enzimas quebram o glicogênio reduzindo-o a glicose do sangue. O glucagon também ativas as enzimas hepáticas responsáveis pela gliconeogênese, quando os depósitos de glicogênio estão esgotados.
Correlações clínicas: 1- Ocasionalmente, as enzimas digestivas pancreáticas tornam-se ativas no citoplasma das células acinosas, resultando em pancreatite aguda, que é frequentemente fatal.
2- o diabetes melitus é uma doença metabólica hiperglicêmica resultante da ausência de produção de insulina pelas células B das ilhotas de Langerhans ou receptores para insulina defeituosos nas células-alvo.
Fígado: é a maior glândula do corpo humana. É subdividido em 4 lobos. Similarmente ao pâncreas, o fígado possui funções endócrinas e exócrinas; entretanto, ao contrario do pâncreas, a mesma célula do fígado é responsável pela formação de bile e pela formação de seus números produtos endócrinos. Além disso, os hepatócitos convertem substâncias nocivas em materiais não-toxicos que são excretados na bile.
A bile é constituída principalmente por água, sais biliares, glicuronato de bilirrubina, fosfolipídeos, fosfatidilcolina, colesterol, eletrólitos, e IgA. Auxilia na absorção de gorduras, elimina aproximadamente 80% do colesterol sintetizado pelo fígado e excreta produtos residuais do sangue como a bilirrubina.A bilirrubina é um pigmento verde-amarelado, insolúvel em água, é o produto tóxico da degradação da hemoglobina. Conforme as hemácias remanescentes são destruídas por macrófagos no baço e pelas células de kupffer no fígado, a bilirrubina é liberada na circulação e liga-se a albumina plasmática.
A vitamina A é armazenada em maior quantidade no fígado, mas as vitaminas D e B12 também estão presentes em quantidades substanciais.
As células de Kupffer são células de vida longa que estão localizadas no interior dos sinusoides hepáticos e aderem a superfície luminal das células endoteliais. São capazes de fagocitas material particulado estranho. A importância dessas células é apreciável pelo fato de o sangue proveniente da veia porta ter um numero considerável de microorganismos que entram na circulação sanguínea advindos do lúmen do trato alimentar.
CORRELAÇÕES CLÍNICAS: 1- pessoas que tenham consumido substancias hepatotóxicas como álcool, apresentam um aumento do numero de deposito de lipídeos nos hepatócitos. Uma vez que o local de depósitos de lipídeos tem baixos níveis de oxigênio, essa região esta mais suscetível a necrose em casos de injuria hepática severa. Os alcoolatras e as pesosas que sofrem obstrução no trato biliar ou envenenamento crônico tem o risco de desenvolverem cirrose, uma doença hepática caracterizada por fibrose, degeneração dos hepatócitos e desintegração da organização normal do fígado.
2- o uso contínuo ce certas drogas como os barbitúricos, diminui sua eficácia. Esta tolerância a drogas é devida a hipertrofia do contingente de RELdos hepatócitos e a um aumento concomitante das oxidases.

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