Marcha

Prévia do material em texto

Disciplina: Cinesiologia e Biomecânica
Prof(a): Mahysa Bona de Carvalho Said
Conceito e Importância 
Locomoção
• Característica dos animais que permite sua movimentação de um posição geográfica a 
outra – liberdade e autonomia.
Quadrúpede
Bípede
Conceito e Importância 
MARCHA:
• É a repetição indefinida do padrão cíclico de movimentos corporais, onde um membro fica 
apoiado no solo e o outro se depreende a ele em sincronia com o os eixos axial e apendicular.
Conceito e Importância 
Marcha:
• Padrão Exclusivo e básico;
• Individual e pessoal;
• Maturidade e estabilidade – 20 anos;
• Movimentos rápidos e complexos;
Análise da Marcha
Conceito e Importância 
Análise da Marcha:
• É a mensuração, descrição e avaliação sistemática de dados que 
caracterizam a locomoção humana.
• Estudo para tratamento de patologias;
• Pode ser:
• Clínica – determinado paciente 
• Científica – repercussões de uma patologia 
Campos de Estudos 
• Cinemática:
• Considera os parâmetros temporoespacial;
• Velocidade; comprimento do passo; ângulos articulares...)
• Cinética:
• Forças envolvida com o movimento
• Eletromiografia dinâmica:
• Estuda a intensidade da contração muscular para conhecimento das 
ações musculares que produzem movimento.
Histórico da Análise da Marcha 
Muybridge - Séc XIX:
Foi um fotógrafo inglês, conhecido por 
seus experimentos com o uso de 
múltiplas câmeras para captar o 
movimento
Histórico da Análise da Marcha 
• Braune e Fischer – Séc XX:
• Coordenadas em 3 dimensões a partir de uma fotografia em 4 câmeras –
fotogrametria
• Anos 60:
• Sistemas baseados em vídeos 
• Inman:
• Informações qualitativas e quantitativas 
• Schawartz
• Pressões e forças envolvidas
• Amar – 1916: 
• Usou plataformas de forças mecânicas 
Histórico da Análise da Marcha 
• Galvani (1786):
• Resposta muscular – estimulação elétrica – mm dissecados
• Duchenne (1855):
• Músculos intactos
• Scherb (1927):
• Determinou o instante e a duração da contração muscular
Biomecânica –Conceitos em Cinemática 
Cadência:
• É o número de passos dados em uma 
unidade de tempo;
• Valor normal (Perry): 113 Passos/min
Biomecânica –Conceitos em Cinemática 
Passos:
• É o espaço compreendido entre o contato inicial de um pé e o 
contato inicial do pé contralateral.
• Medida do passo (Perry): 0,75m
Passada:
• É o espaço compreendido entre o contato inicial de um pé e o 
novo contato inicial do mesmo pé.
• Comprimento da passada (Perry): 1,4m
• Uma passada – 2 passos;
• Tempo ou comprimento
Biomecânica –Conceitos em Cinemática 
Ciclo da marcha:
• É o conjunto de fenômenos compreendidos dentro de uma passada;
• Sequencia de funções de um membro que se repetem igualmente após 
cada novo contato inicial.
Biomecânica –Conceitos em Cinemática 
Biomecânica –Conceitos em Cinética 
Momento de força:
• É a medida do efeito rotacional produzido por uma força, gerado por 
músculo ou outra estruturas.
• Vetor anterior: momento extensor;
• Vetor posterior: momento flexor.
Potência:
• É a quantidade de trabalho produzida em função do tempo
• Positiva: momento e potência mesma direção – contração concêntrica 
• Negativa: momento e potência diferentes – contração excêntrica - frear 
mov.
Fases da Marcha
• 1. Contato inicial;
• 2. Resposta a carga;
• 3. Médio Apoio (inicial e final)
• 4. Apoio terminal
• 5. Pré Balanço
1. Balanço inicial;
2. Balanço médio;
3.Balanço final
Fase de Apoio (60%) Fase de Balanço (40%)
Fase de Apoio –Contato Inicial
“Calcanhar toca o solo”
• Pelve: rotação para Esquerda 
• Quadril: extensão e rotação externa
• Joelho: Extensão (5º);
• Tornozelo: Dorsiflexão;
• Pé: supinação;
• Dedos: Extensão;
Fase de Apoio – Resposta a Carga
“Aceitação do peso para progressão”
• Pelve: rotação para Esquerda;
• Quadril: flexão (30º) e rotação externa 
• Joelho: flexão (15º) 
• Tornozelo: flexão plantar (10 a 15º);
• Pé: neutro
• Dedos: neutro
Fase de Apoio – Médio Apoio (inicial e final)
“Avanço do corpo sobre um pé estacionário“
• Pelve: Neutra;
• Quadril: neutro –
• Joelho: flexão – extensão
• Tornozelo: neutro/dorsiflexão 
• Pé: pronação
• Dedos: neutro
Fase de Apoio –Apoio Terminal
“Queda anterior para gerar força propulsora do tronco”
• Pelve: rotação para direita;
• Quadril: extensão (10º) e rotação interna 
• Joelho: extensão 
• Tornozelo: flexão plantar;
• Pé: supinação
• Dedos: neutro
Fase de Apoio – Pré balanço
“Preparação para fase de balanço” 
• Pelve: rotação para direita;
• Quadril: extensão e rotação interna 
• Joelho: extensão - flexão
• Tornozelo: flexão plantar;
• Pé: supinação
• Dedos: extensão
Fase de Balanço – Balanço Inicial
“Recuperação de um postura arrastada”
• Pelve: rotação para direita;
• Quadril: flexão (20º) 
• Joelho: flexão (60º)
• Tornozelo: flexão plantar 10;
• Pé: supinação
• Dedos: flexão
Fase de Balanço – Balanço Médio
“Passagem livre do membro” 
• Pelve: neutra;
• Quadril: neutro 
• Joelho: flexão (60 a 90º)
• Tornozelo: flexão plantar - neutra;
• Pé: neutro
• Dedos: Extensão rápido
Fase de Balanço – Balanço Final
“Preparação para o apoio” 
• Pelve: rotação para esquerda;
• Quadril: flexão e rotação externa 
• Joelho: extensão
• Tornozelo: dorsiflexão max;
• Pé: neutro
• Dedos: extensão
Determinantes da Marcha 
1. Rotação pélvica no plano transversal (4º):
2. Queda da pelve no plano coronal do membro me balanço (5º);
3. Flexão de joelho na resposta de carga (15º)
4. Contato inicial com o calcanhar, na transição entre balanço e apoio;
5. Desprendimento do pé pelo antepé na transição entre apoio e 
balanço;
6. Configuração de valgo fisiológico do joelho