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Facilitação neuromuscular proprioceptiva Método Kabat Prof. Yago Tavares Curso de Fisioterapia HISTÓRICO Criado por Herman Kabat em 1940; Discípulos do Dr. Kabat: Margaret Knott e Dorothy Voss (Califórnia, EUA,1947); Originalmente desenvolvido para ser utilizado em pacientes com sequelas de poliomielite; “É mais do que uma simples técnica. É uma filosofia de tratamento cuja base está no conceito de que todo ser humano, inclusive aqueles com deficiência, tem um potencial ainda não explorado” DEFINIÇÃO Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (do inglês, Proprioceptive Neuromuscular Facilitation) FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPITIVA Tornar fácil Envolve músculos e sistema nervoso Receptores sensoriais de movimento e posição PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Conceito com enfoque terapêutico sempre positivo, com abordagem global e buscando facilitar o paciente a alcançar seu mais alto nível funcional ATINGIR FUNÇÃO MOTORA EFICIENTE Procedimentos Básicos PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Aumentar a habilidade do paciente em se mover e se manter estável; Guiar o movimento com a utilização de contatos manuais adequados e resistência apropriada; Ajudar o paciente a obter coordenação motora e sincronismo; Aumentar a capacidade de resistência do paciente e evitar a fadiga. Objetivos dos procedimentos básicos: PROCEDIMENTOS BÁSICOS Resistência Irradiação Contato manual Posição corporal (biomecânica) Comando verbal Visão Tração Estiramento Sincronização Padrões PROCEDIMENTOS BÁSICOS RESISTÊNCIA Facilita contratilidade muscular Aumento do controle motor Aumento de força muscular Ajuda o paciente a adquirir consciência dos movimentos e direção A quantidade de resistência aplicada deve levar em consideração a condição do paciente SEM DOR!! (dor pode inibir a coordenação motora e é sinal iminente de lesão) Concêntrica Excêntrica Mantida PROCEDIMENTOS BÁSICOS 2. IRRADIAÇÃO E REFORÇO Irradiação = propagação da resposta ao estímulo, que pode ser observada tanto na facilitação (contração) quanto na inibição (relaxamento) da musculatura. Reforço = aumento da força mediante novo estímulo, isto é: o terapeuta direciona o reforço para músculos fracos por meio da quantidade de resistência. PROCEDIMENTOS BÁSICOS 3. CONTATO MANUAL Contato lumbrical = bom controle/estabilização e não exerce pressão excessiva em áreas corporais; Estimulam receptores cutâneos e de pressão (estímulo cutâneo); O posicionamento aplica direção ao movimento, logo indicam ao paciente a direção. PROCEDIMENTOS BÁSICOS 4. BIOMECÂNICA DO TERAPÊUTA Alinhamento adequado: quadris, ombros, braços e mãos do terapeuta devem acompanhar o movimento; Usar o corpo em favor da resistência (mãos e braços relaxados para evitar fadiga). PROCEDIMENTOS BÁSICOS 5. COMANDO VERBAL É utilizado para deixar claro o que é para fazer e quando fazer; As instruções devem ser claras e sem palavras desnecessárias, sendo combinadas de movimentos passivos para ensinar o movimento; Exemplos: segure, puxe, aperte, etc. Deve haver uma sincronia com o reflexo de estiramento; Comandos para correções podem ser necessários. PROCEDIMENTOS BÁSICOS 6. VISÃO Feedback fornecido pelo sistema sensorial da visão para promover uma contração muscular mais forte; Ajuda o paciente a controlar e a corrigir a posição e o movimento; 7. TRAÇÃO Alongamento do membro, estimulando receptores articulares; É utilizado para facilitar movimentos, resistir alguma parte do movimento e promover analgesia. PROCEDIMENTOS BÁSICOS 8. ESTIRAMENTO Estímulo de estiramento: movimento (posição) preparatório para facilitar as contrações musculares. Ocorre quando o músculo é alongado; Reflexo de estiramento: movimento brusco, onde é aplicada uma tensão sob o músculo. 9. SINCRONIZAÇÃO DE MOVIMENTOS É a sequência de movimentos, que ocorrem de forma mais coordenada e eficiente quando ocorre de distal para proximal PROCEDIMENTOS BÁSICOS 10. PADRÕES Movimentos que combinam os três planos de movimento: sagital, frontal e transversal (são ditos “diagonais”). PROCEDIMENTOS BÁSICOS Revisando… Resistência Irradiação Contato manual Posição corporal (biomecânica) Comando verbal Visão Tração Estiramento Sincronização Padrões A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) é uma estratégia muito útil dentro de um programa cinesioterapeuticos para diversos fins, tais como melhora de resistência, coordenação motora, mobilidade e estabilidade articular. Para isto, são utilizados procedimentos básicos que envolvem a aplicação de várias pistas sensoriais. Sendo assim, marque a alternativa que apresente SOMENTE termos relacionados a procedimentos de aplicação da FNP. Contato manual, alongamento muscular e força. Velocidade e resistência. Reflexo de estiramento, tração e cadência normal. Alongamento, força e tração. Reflexo de estiramento, tração e feedback verbal. A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) é uma estratégia muito útil dentro de um programa cinesioterapeuticos para diversos fins, tais como melhora de resistência, coordenação motora, mobilidade e estabilidade articular. Para isto, são utilizados procedimentos básicos que envolvem a aplicação de várias pistas sensoriais. Sendo assim, marque a alternativa que apresente SOMENTE termos relacionados a procedimentos de aplicação da FNP. Contato manual, alongamento muscular e força. Velocidade e resistência. Reflexo de estiramento, tração e cadência normal. Alongamento, força e tração. Reflexo de estiramento, tração e feedback verbal. Os procedimentos básicos da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) têm como objetivo gerar no paciente a habilidade de se mover, ao mesmo tempo em que permite a realização de um movimento estável e funcional. Sendo assim, julgue cada assertiva abaixo como verdadeira ou falsa. (1,0 ponto) I – A resistência tem o intuito de facilitar a contratilidade muscular, aumentar o controle motor e a força muscular, auxiliando o paciente a ter consciência do movimento, bem como a sua direção. II – A contração que envolve o procedimento de resistência da FNP pode ser excêntrica, concêntrica ou isométrica. III – O reflexo de estiramento diz respeito ao posicionamento do membro da paciente em sua máxima de amplitude de movimento. IV – O contato manual tem a capacidade de estimular os receptores cutâneos e de pressão, indicando ao paciente a direção do movimento. PROCEDIMENTOS BÁSICOS Segmento Diagonal 1 – Flexão Diagonal 1 – extensão Diagonal 2 – Flexão Diagonal 2 – Extensão Membro superior Flexão – adução – rotação externa Extensão – abdução – rotação interna Flexão – abdução – rotação externa Extensão – adução – rotação interna Membro inferior Flexão – adução – rotação externa Extensão – abdução – rotação interna Flexão – abdução – rotação interna Extensão – adução – rotação externa Posição inicial: flexão de MS, adução e rotação externa de ombro, extensão do cotovelo, pronação do antebraço e extensão de punhos e dedos. Comando: “Aperte meus dedos, vire sua palma para cima, puxe seu braço pela frente do rosto” Posição final: extensão do braço, adução, rotação externa do ombro, flexão parcial de cotovelo, supinação de antebraço e flexão de punhos e dedos. Diagonal 1 - Flexão Posição inicial: flexão do braço, adução, rotação externa do ombro, flexão parcial de cotovelo, supinação de antebraço e flexão de punhos e dedos. Comando: “Abra sua mão, empurre seu braço para fora e para baixo” Posição final: extensão, abdução, rotação interna do braço, extensão de cotovelo, pronação de antebraço e extensão de punhos e dedos. Diagonal 1 - Extensão Posição inicial: extensão, adução, rotação interna do ombro, extensão de cotovelo, pronação de antebraço e flexão de punhos e dedos. Comando: “Gire seu polegar para fora, leve seu braço para cima e para baixo” Posição final: extensão, abdução, rotação externa do braço, extensão de cotovelo, supinação de antebraço e extensão de punhos e dedos. Diagonal 2 - Flexão Posição inicial: extensão, abdução, rotaçãoexterna do braço, extensão de cotovelo, supinação de antebraço e extensão de punhos e dedos. Comando: “Aperte meus dedos e puxe para baixo, pela frente do seu tórax” Posição final: extensão, adução, rotação interna do braço, extensão de cotovelo, pronação de antebraço e flexão de punhos e dedos. Diagonal 2 - Extensão Posição inicial: extensão, abdução, rotação interna do quadril, extensão de joelho, flexão plantar, eversão de tornozelo e flexão de dedos. Comando: “pé e dedos para cima e para dentro, dobre seu joelho, puxe sua perna para cima e para dentro” Posição final: flexão, adução, rotação externa do quadril, flexão ou extensão de joelho, dorsiflexão e inversão, extensão de dedos. Diagonal 1 - Flexão Posição inicial: flexão, adução, rotação externa do quadril, flexão ou extensão de joelho, dorsiflexão e inversão, extensão de dedos. Comando: “aponte seus dedos para baixo, empurre para baixo e para fora” Posição final: extensão, abdução, rotação interna do quadril, flexão ou extensão de joelho, flexão plantar e eversão, flexão de dedos. Diagonal 1 - Extensão Posição inicial: extensão, adução, rotação externa do quadril, extensão de joelho, flexão plantar e inversão, flexão de dedos. Comando: “pé e dedos para cima e para fora, mova sua perna para cima e para fora” Posição final: flexão, abdução, rotação interna do quadril, flexão ou extensão de joelho, dorsiflexão e eversão, extensão de dedos. Diagonal 2 - Flexão Posição inicial: flexão, abdução, rotação interna do quadril, flexão ou extensão de joelho, dorsiflexão e eversão, extensão de dedos. Comando: “pé e dedos para baixo e para dentro, mova sua perna para baixo e para dentro” Posição final: extensão, adução, rotação externa do quadril, extensão de joelho, flexão plantar e inversão, flexão de dedos. Diagonal 2 - Extensão