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MECÂNICA DOS SOLOS AULA 01 – Mecânica dos solos: Origem e Classificação Rochas: Solidificação do magma Lavas vulcânicas Consolidação de depósitos sedimentares Materiais de grande resistência Tipos: blocos de rocha, matacão, pedra e rocha alterada Solos: Materiais da crosta terrestre proveniente da decomposição em situ das rochas pelos agentes geológicos. Pedregulho: característica predominante o tamanho do diâmetro dos grãos (4,8mm <x < 76mm). Areia: Grãos que apresentam diâmetro de 0,05< areia< 4,8mm. Característica: Textura (grossa, média e fina) e Compacidade (fofa, mediamente compacta e compacta). Silte: grãos menores que um grão de areia (0,005 e 0,05), que entram na formação do solo ou de uma rocha sedimentar. Característica: textura e compacidade Argila (sílica + alumina): Subs. terrona proveniente da decomposição de rochas feldspáticas. Características: Plasticidade (solo maldado facilmente e não destruído pelas mãos) Classificação: plasticidade ( gordas e magras) e consistência (muito mole,moles, médias, rijas e duras). Matéria orgânica (decomposição de animais e vegetais): LL de uma amostra seca em estufa menor q 75% do LL natural. Características: cor escura e odor característico, grande compressibilidade, alto índice de vazios, solo fofo não plástico e combustível. Solo Residual: decomposição da rocha mãe no próprio local onde se encontra. Solo transportado: Carregado do meu local de origem por algum a gente de transporte. Classificação: solo coluvionar (gravidade) e solo aluvionar (água dos rios) Turfas: solo com grande porcentagem de matéria orgânica Alteração de rocha: degradação das rochas por fatores geológicos Solo superfície: abaixo da superfície do terreno natural, exposto por fatores climáticos. Características do solo: Tamanho e forma das partículas, índice de vazios, teor de umidade Classificação dos materiais: Maior ou menor dificuldade/ resistência ao desmonte seja manual ou mecanizado. Segundo o DER –SP 1ª categoria: Solos de natureza residual ou sedimentar, escavado por tratores e não se faz necessário o uso de explosivos. 2ª categoria: Solo formado por rochas alteradas ou fraturada, sendo escavada por equipamento de escarifação ou ainda eventualmente o uso de explosivos. 3ª categoria: Solo formados por rocha sã, matacões maciços e rochas fraturadas, para a extração são reduzidos em blocos menores e o uso continuo de explosivos. Solo mole ou Brejoso: solo que não apresenta capacidade de suporte (alto teor de umidade)para uso de equipamentos, que são apoiados fora da área de remoção. AULA 02- Granulometria de um solo Definição: distribuição em porcentagens dos diversos tamanho de grãos. Porcentagem que passa: peso que passa em cada peneira, referido ao peso seco da amostra; Porcentagem retida: % retida em uma peneira; Porcentagem acumulado: soma dos % retidos das peneiras superiores, com o percentual da peneira em estudo; Módulo de finura: Soma dos percentuais acumulados. Quando maior a finura, mais grosso será o solo; Diâmetro máximo: nº da peneira da série normal na qual a % acumulado é < 5%, desde que a % seja maior na próxima peneira; Diâmetro efetivo: correspondente a 10% em peso total de todas as partículas menores q ele; Coeficiente de uniformidade: razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10%, tomados na curva granulométrica. AULA 03- Plasticidade e Consistência dos solos Plasticidade: moldar os solos sob certas condições de umidade sem variação de vol. e sem ruptura. (argila) Limite de liquidez (muita água) : solo plástico (facilmente moldável) Limite de plasticidade: solo em estado semi-sólido(variação do vol. com a secagem) Limite de concentração (pouca água): nos limites entre semi-sólido e sólido (não há variação de vol.) Estado líquido: fluido denso. AULA 04- Índices físicos do solo Ensaios: Limite de liquidez (teor de umidade que proporciona fechamento em 25 golpes);(aparelho de casa grande): Add água na amostra do solo, coloca no aparelho fazendo-se uma ranhura, com a manivela é dado golpes até que se feche em 13mm e por mim se determina o teor de umidade. Se a amostra não se fecha em 15 a 35 golpes, não possui LL. Limite de plasticidade: Moldar na mão a amostra em um cilindro de D= 3mm e 10 cm de comprimento, repetido até se obter valores de umidade que se difiram de 3%. Se não moldar, não há LP. Limite de concentração: Preparar uma pasta próxima ao LL, colocá-la em um recipiente e extrair o ar, colocar em uma estufa, com a amostra seca colocar mercúrio e determinar o peso extravasado do liquido, a umidade é diminuída até o equilibro . AULA 05- Reconhecimento e Investigação do Subsolo Táctil e Visual: realizada com base na experiência e sensibilidade. *Esfregando a amostra entre os dedos, se esta for áspera é areia, se for lisa é argila. * Fazendo bolinhas e deixando secar, através da pressão dos dedos, a argila será mais resistente do que areia ou silte. * Em agua limpa a areia desce para o fundo do recipiente e a argila decanta. Investigação do SUBSOLO: direto (poços, trincheiras, sondagens), indireto (sensoriamento remoto e ensaio geofísicos). Sondagens: SPT (Standard Penetration Test) – as distancias de sondagens devem cobrir toda a área e não podem ultrapassar 30 cm. Trado: feita de forma manual ou mecânica, porem está limitada a presença de pedregulhos, matacões, água e areais muito compactas. SPT: Baixo custo, realizado em locais de difícil acesso, coleta amostras e determina o índice que estime a resistência e também o nível d’água. Ensaio de SPT: Perfuração + ensaio Perfuração Limpeza do terreno e locação do furo Perfuração realizada com trado, mas se oferece resistência usa-se a percussão Solo escavado por percussão (queda e torção) Detritos retirados por circulação de água Encerra-se com a profundidade atingida desejada ou atingir o nível de impenetrável à percussão Registro do nível de agua é feito no dia seguinte para evitar a influência da circulação da mesma Ensaio Executado a cada 1 m de profundidade Interrompe a perfuração para o ensaio Cravar o amostrador por golpes do martelo caindo 75 cm Amostrador cravado em 45 cm no solo Anotar golpes a cada 15 cm NSPT (índice de resistência a penetração): é o nº de golpes utilizado para cravas os últimos 15 cm. Usado para a escolha do tipo de fundação. Solos moles: Encosta-se o martelo na haste e anota-se até que profundidade a haste e o martelo penetram somente com o peso estático do conjunto. AULA 13- Introdução aos equipamentos de terraplenagem UNIDADES DE TRAÇÃO (TRATORES) Máquina básica, que podem ser moldadas ou adaptadas para realizar as operações básicas de terraplenagem. Dividem-se em : esteira e pneus Características: Esforço trator (força p/ executar as funções), velocidade, aderência (sem patinas), flutuação (não afunda em solos de baixa capacidade) e balanceamento (condições de equilíbrio). Trator de esteiras: Trator de pneus: Esforço trator elevado * boa, mais limitado pela aderência Boa aderência * sofrível Boa flutuação * regular a má Bom balanceamento * bom Velocidade baixa (10 km/h) * velocidade alta (70 km/h) Campo de aplicação Esteiras: esforços elevados, rampas com grande declividade, solo de baixa capacidade, não levando em conta o fator velocidade. Pneus: topografia favorável, solo com boa capacidade de suporte e com a vantagem velocidade. ESCAVO- EMPURRADORAS Função: escava e empurra (trator de pneus ou esteiras + lâmina)/ bulldozer ESCAVO-TRANSPORTADORAS: Função: transportar distancias médias materiais de média consistência. Equipamentos: scraper rebocado, scraper automotriz e motoscraper. ESCAVO-TRANSPORTADORASFunção: Escava e carrega o material sob um outro equipamento que o leva até o material de descarga. Duas maquinas distintas (carregadeiras e escavadeiras) Carregadeiras (pneus ou esteiras): com caçamba frontal, tração, direção articulada e etc... Escavadeiras(pá mecânica): equipamento q trabalha parado. Tipos: hidráulica, slovel (taludes), retroescavadeira (abaixo do nível do terreno), mandíbulas e drag-line. UNIDADES APLAINADORAS (motoniveladora) Função: Indicadas para o acabamento da terraplenagem, como conformar o terreno e o greide final. Características: mobilidade na lamina de corte e precisão de movimentos. UNIDADES DE TRANSPORTE Função: distancias maiores onde o motoescraper se torna antieconômico. Caminhão basculante comum Vagões Drumpers Caminhões “fora de estrada” UNIDADES COMPACTADORAS Função: efetuar o processo de compactação, ou seja, adensamento dos solo diminuindo o nº de vazios. Rolo pé de carneiro Rolo vibratório Rolo liso Rolo pneumático Rolo combinado : liso/vibratório – pé de carneiro/vibratório Rolo Tandem UNIDADES ESCAVO- ELEVADORAS (equipamento não convencional) (valetadeiras) Elevada produção e contínua Elevação feita através de uma esteira transportadora de movimento contínuo USO: Grande vol. a serem removidos Prazos reduzidos Topografia favorável Compacidade e umidade do solo Grandes distâncias de transporte. AULA 14- Seleção dos Equipamentos de terraplenagem Analisar todos os parâmetros necessários para a escolha dos equipamentos: critérios pessoais, econômicos e de cronograma. Fatores que influenciam: Fatores Naturais: Condições vigentes no local da obra Natureza do solo: primeiro fator considerado, a partir de suas características físicas, capacidade de suporte e umidade natural. (solo muito úmido = sem trator de pneus) Topografia: rampas, aclives e declives. (scraper + trator de esteiras e motoscraper) Fatores de projeto: Distancia de transporte: principal fator a ser levado em conta. < 50 m (maquinas de esteiras + laminas) 50 e 200 m (scraper rebocado) 100 e 400 m (motoescraper) 300 a 750 (motoscraper de dois motores) >900 m emprego de várias unidades, porém de baixo custo não influenciando no orçamento e carregados por escavo-carregadeiras. DMT (distância média de transporte) = função entre distância e peso (R$ = ton x Km) Fatores econômicos: Definir os tipos de equipamento por faixa de utilização em relação as distâncias, para o seu uso econômico. Não se deve levar em conta na escolha somente o uso do equipamento, mas sim com o conhecimento de todos os dados, verificando equipes diferentes para a escolha mais segura e econômica. AULA 15 – EXECUÇÃO DE TERRAPLENAGEM FASES: INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS: PRIMEIRA PROVIDÊNCIA A SER TOMADA. *Escolher um local perto do centro de gravidade da obra *Procurar não locar os colaboradores em centros urbanos, pois além de gastar com transporte, também há um desgaste diminuindo a produção TRANSPORTE DOS EQUIPAMENTOS *Envio dos equipamentos ao local da obra: esteiras (caretas especiais) e pneus (autorização dos órgãos rodoviários) * Deve constar no orçamento CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS DE SERVIÇO *acesso a todos os pontos do trecho a ser implantado *obras e baixo custo, com largura de 4 à 5 m. * Melhorar o greide, eliminando ou suavizando as rampas de inclinação * Nas baixadas é feito pequenos aterros, para evitar solos de má qualidade e imundação. CONSOLIDAÇÃO DOS TERRENOS DE FUNDAÇÃO DOS ATERROS *pouca consistência e pequena capacidade de suporte, para evitar recalques exagerados, escorregamento lateral ocasionando o afundamento do terreno. LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA *órgão rodoviário fornece o eixo da estrada locado e piquetado *proceder marcação de “off-set”, deslocamento das estacas numeradas garantindo sua conservação. * não pode haver erros nessa parte, ocasionando problemas futuros LIMPEZA DA FAIXA, DESMATAMENTO E DESTOCAMENTO *Produção precária, pois os métodos variam de uma região para a outra. *estudar métodos com menor margem de erro e melhor uso das maquinas empregadas nesse processo, dentre eles: porte da vegetação, uso final da terra, condições do solo, topografia e especificações da obra OPERAÇÕES BASICAS DE TERRAPLENAGEM: Escavação: romper a compacidade do solo em seu estado natural tornando-o possível ao manuseio Carga de material escavado: enchimento da caçamba ou acumulo mediante lâmina da máquina do material escavado Transporte: movimentação de terra do local escavado para o local onde será depositado Descarga e espalhamento: execução do aterro propriamente dito, operação de adensamento do solo, se determinado. REMOÇÃO DE SOLOS MOLES (turfa, areia muito fofa, mat. Orgânica e solos hidromórficos): retirada de camadas de solo impróprios para a utilização em aterro e como terreno de fundação, com uso de equipamentos adequados. CORTES: segmentos que requerem escavação do terreno natural ao longo do eixo e no interior dos limites. Sequência construtiva: Locação topográfica/ limpeza, remoção e obstáculos/ remoção da camada vegetal/ equipamentos adequados/ acabamento do corte *Caixa de empréstimo: escavações efetuadas em locais previamente definidos para obtenção de materiais destinados à complementação de vol necessários para aterros, quando houver insuficiência de volumes nos cortes. (empréstimo laterais e concentrados) ATERRO: segmentos que requerem deposito, espalhamento e compactação controlada de matérias provenientes de cortes ou empréstimos. Serviço: marcação dos “off-sets”/ iniciar em cotas mais baixas e em camadas horizontais, prever caimento lateral para escoamento da água/ escalonar ou zonear praças de trabalho *Bota-fora: vol de materiais que por excesso ou por condições geotécnicas insatisfatória, são destinados a áreas externas da rodovia e não são utilizáveis em terraplenagem. O local escolhido não pode causar efeitos na obra e nem no meio ambiente. COMPENSAÇÃO DE VOLUMES: vol que surge das escavações em cortes ou caixa de empréstimo, que deverão ser transportados para os aterros ou bota-fora. Classificados em: longitudinal (vol extraído é levado para um local diferente da origem) e lateral (usado no mesmo segmento em que se processou a escavação). Etapas de execução: lançamento do material/ espalhamento das camadas, com espessura não mais de 30cm/ compactação de cada camada e regularização projetada se necessário. Compactação dos aterros: “Definição de compactação: aplicação de forças externas destinadas a reduzir o volume dos vazios do solo, até atingir a massa especifica máxima, resistência e estabilidade Fatores de Influencia: Natureza do solo/ teor de agua/ energia de compactação/ número de passadas e espessuras/ processo de compactação/velocidade de compactação “NUNCA SE DEVE EXECUTAR UMA COMPACTAÇÃO EM UMIDADE DIFERENTE DA ÓTIMA” Solo seco – não haverá coesão das partículas e o solo ficará solto Solo muito úmido – o solo fica plástico e aparece o fenômeno chamado borrachudo.
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