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FICHAMENTO DIREITO E DIREITOS HUMANOS - Flavia de Avila

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FICHAMENTO DIREITO E DIREITOS HUMANOS
- Investigar as dimensões histórico-filosóficas dos focos básicos em estudo, principalmente os concernentes a conceituação de direito, direito natural, direito internacional e direitos humanos.
- No intuito de se desvendar quais os conteúdos materiais de direito vem sendo herdados da historia da filosofia, ainda subjacente ao que hoje se entende como direitos humanos.
- Entretanto, o acumulo do conhecimento é indissociável do desenvolvimento, por meio de razão, de técnicas e teorias que buscam soluções para problemas próprios de cada época. 
- A historia se mostra como o meio pelo qual se pode comprovar que são basicamente os mesmos conteúdos conceituais, embora transmutados pela recepção em outro tempo e contexto, que nutrem as asseverações sobre a realidade. (HEGEL).
- Na própria odisseia de Homero, por exemplo, vê-se pela primeira vez a preocupação de escrever uma lei definidora de justiça, cuja função principal seria a de dar unidade ao mundo humano, que tinha as figuras dos deuses como seus guardiães e garantes. Por meio desta lei, haveria determinação de ordem providencial as atribulações humanas, pois o justo prevaleceria em detrimento do injusto.
- Os primeiros filósofos se relacionavam especialmente com a physis, aquilo que era considerado a realidade primeira, originária e fundamental, aquela capaz de gerar e propagar a vida e o crescimento e desenvolvimento das coisas.
- Os sofistas valorizaram primordialmente as relações interpessoais, imprescindíveis para a existência do direito; ajudaram a aprofundar discussões politicas, debates morais, escritos históricos e filosóficos, o importante e polemico debate era promovido acerca dos conceitos de nomos e physis, a convenção e a natureza. A controvérsia estava em dois pontos de vista: as relações em como as coisas são na realidade independente do pensamento humano e como são representadas em seus pensamentos e praticas humana.
- Physis está relacionado como um fenômeno da natureza surge e se desenvolve; Nomos é adquirido através de costumes e praticas desenvolvidas na polis.
- A felicidade para Socrates viria de algo interior ao homem e não dos deuses. Socrates defendia que a utilidade deveria corresponder ao verdadeiro conhecimento e não a uma opinião. Suas criticas ao Estado eram a falta de virtude dos governantes, que deveriam ser homens que conhecessem o bem e partilharem do verdadeiro conhecimento.
- A razão pura, portanto, sem que houvesse a percepção dos sentidos, de nada adiantaria, pois o caminho do entendimento adviria de uma postura equilibrada entra a razão intelectual e a experiência sensorial.
- Tudo o que pode ser medido pelo homem, como leis e cultura, faria parte da nomos, abrangendo conteúdos variáveis e validos apenas para os lugares que os homens as convencionassem. (PROTAGORAS DE ABDERA)
- Sua concepção de moralidade é a mais realista no sentido de como seria possível ao homem buscar a felicidade, pois identificou a origem da moralidade na própria formação da sociedade. (GLAUCO)
- A verdadeira felicidade e a perfeição humana estariam, então, na promoção de seu individualismo através da vida social normatizada pela nomos. (GLAUCO).
- Ao opor crença (pistis) e opinião (doxa) ao conhecimento (episteme), Platão defende que, para todo desenvolvimento de uma verdade, deve haver uma razão que a justifique, o logos. A epistemologia era o estudo sistematizador da questão do próprio conhecimento a partir da apreensão da realidade.
- Platão tinha o caminho para a felicidade baseado em na justiça, não contando com a opinião da população nem dos governantes os rumos do estado, em razão da fragmentação e dos conflitos que este processo poderia causar. Considerava a guerra como uma eterna característica da sociedade humana, que refletia seus piores e melhores aspectos. 
- O objetivo do Estado seria de estabelecer a paz, suprimindo esse lado malévolo favorecendo o positivo. Uma guerra só pode ser iniciada se fosse com o intuito de obter a paz.
- Platão desenvolveu a dialética como meio para se buscar o chamado conhecimento verdadeiro advindo das formas, uma hipótese que para ele era absolutamente irrefutável.
- Para Platão, a justiça era uma virtude não integrante da alma, a exemplo da sabedoria, valentia e prudência, principio organizador e superior as demais. Aristoteles tinha o conceito como uma ideia de excelência insuperável, o justo é aquele que possui todas as excelências e as une num caráter nobre, as leis que servem a justiça são aquelas que conduzem os cidadãos a criação de uma excelência diferenciada.
- A concepção do universo de Aristóteles existe sob a edige da finalidade, na qual há movimentos originados por causas reais, mas independentes.
- Justiça comutativa e distributiva: a primeira dedicada a compensação, caso adviesse de um ato ilegal ou contrato, haveria a aplicação de uma justiça coercitiva ou comutativa. A segunda visava a igualdade entre os seres, pois para este critério de justiça, os homens seriam juridicamente considerados sob a perspectiva da isonomia. (ARISTOTELES)
- Este desenvolvimento de virtude não se basearia, por sua parte, no conhecimento do bem e de justo, mas sim no que genericamente é conhecido e divulgado sobre quem é bom e justo. O ser humano desta maneira seria corresponsável por seu caráter e pela administração da justiça.
- Este movimento de causalidade advindo da necessidade de entendimento das dinâmicas sociais, das constantes mudanças da realidade e do consequente surgimento de novos conflitos e tensões torna mutáveis as noções de justo e bem.
- O enfoque de Platão e Aristóteles se deve a influencia que tiveram nas gerações futuras e na concepção de varias teorias sobre direitos humanos.
- É importante destacar que todas as construções tanto platônicas quanto aristotélicas tiveram enormes influencias sobre o entendimento do direito ao longo dos anos, principalmente em razão da grande difusão cultural que passaram a ter com o advento do Império Romano.
- O epicurismo tinha como proposito que a felicidade fosse buscada por meio da ausência da dor, a aponia, e da libertação do medo, o que resulta num estado de tranquilidade, a ataraxia, que se traduz na felicidade em sua forma mais elevada. O temor perante o destino, a autoridade divina ou a morte seriam sublimados em prol dos conhecimentos advindos do empirismo e do exercício do livre arbítrio.
- Em relação ao direito, o epicurismo acreditava que os homens formavam reciprocamente um pacto ou compromisso de não se ofenderem ou serem ofendidos. 
- O estoicismo defendia uma visão panteísta e materialista da vida de acordo com o designo da razão tendo como fundamentação teórica a observação da natureza. A universalidade racional da natureza deveria influenciar diretamente no comportamento moral do homem, no sentido de promover o esforço necessário para alcançar seu destino, definido por um determinismo teleológico e buscar a felicidade suprema (ataraxia).
- Apesar do grande determinismo de seu pensamento filosófico, o estoicismo pregava a necessidade de compreensão apropriada e total da natureza, já que os seres humanos a conheciam de modo parcial pois cada individuo ou evento particular desempenharia diferente papel na ordem e na causalidade divina. (FREDE). (conexão intriseca entre moral, felicidade e justiça).
- Cicero adotou a visão platônica em relação a existência de um direito natural e não o justificou como sendo algo que compreenderia todos os seres vivos, como foi defendido pelos estoicos, apesar de eles incorporarem a noção de providencia divina.
- A natureza seria o grande guia e a boa fé a fundamentação para a justiça. A negação da justiça seria a causa primaria para que uma guerra fosse deflagrada. A paz estaria associada a segurança jurídica e ao bem estar da sociedade.
- Gaio classificava o jus gentium e o jus civile como: as regras estabelecidas por um estado para seus próprios membros foram denominadas jus civile. As regras constituídas por razões naturais,observaveis igualmente por todas as nações constituiriam o jus gentium. 
- Devido ao seu caráter hibrido tanto costumeiro quanto estatutário, o jus gentium ganhou gradualmente importância e foi o responsável por dar ao império romano sua chamada lei universal.
- Ulpiano trouxe a distinção entre o direito dos povos e o direito civil, o direito dos povos seria aquele praticado pelo gênero humano comum apenas aos homens em suas relações reciprocas, no qual poderia estar prevista a escravidão. As leis naturais, de aspectos mais gerais poderiam ser modificadas ou regulamentadas pelas leis dos povos, como no caso da própria escravidão. As leis civis eram a apropriação das leis naturais para constituir um direito próprio de cada povo.
- O desenvolvimento do conhecimento e dos conteúdos conceituais ligados ao direito foi ao longo de mais ou menos mil anos conjugado a aspectos religiosos.
- O conceito de demônio então inexistente na mitologia dos outros povos, passou assim, a ser associado aos ritos que não foram absorvidos de alguma maneira pelo cristianismo. Os textos provenientes da patrística serviram de fundamentação e o esclarecimento de dogmas teológicos cristãos, bem como para a depreciação de crenças e filosofias a eles contrárias.
- A difusão e a interpretação da mensagem bíblica através de padres e professores e seus textos introdutórios deram origem a textos introdutórios que serviram de base para a definição de conceitos como direito divino, direito natural e direito positivo. Esta etapa inicial perdurou nos primeiros oito séculos da era cristã e foi denominada patrística. 
- A patrística tem como primeiros autores os padres apostólicos, responsáveis pela propagação de teses, se desenvolveu a apologética com argumentos platônicos, neoplatônicos e estoicos para justificar de maneira racional a nova crença do cristianismo. 
- O concilio de Niceia ocorrido em 325 é considerado marco histórico da patrística, acontecendo durante amplas transformações na concepção do cristianismo e seu relacionamento com o estado romano. 
- No direito, a influencia da patrística levaram as antigas praticas tradicional serem substituídas pela vontade normativa dos príncipes que a exerceram através de leis gerais. O direito passou a não mais ser fruto das praticas, tornando-se identificado com a lei. 
- A justiça divina só poderia ser percebida em todas as ações conjuntas, o que não seria passível de alcance pela mente humana em razão das grandes diferenças, a não ser através da oração a própria palavra, sabedoria e justiça, ou seja, Deus e Jesus Cristo.
- Para Origenes, suas filiações as correntes filosóficas que defendiam a physis eram evidentes pois o direito natural teria sua origem no direito divino, ditado por deus a seus seguidores. 
- Para Agostinho, a felicidade não estaria nesse mundo, os eleitos pela graça divina edificariam ao longo do tempo a cidade de deus e viveriam sob sua bem aventurança. A cidade de deus coexistiria com a cidade terrestre e nela recrutaria membros para que pudessem desfrutar da paz perene e suprema de deus. 
- Agostinho justifica através da ideia de cidade deus o direito do controle da igreja sobre o império, na idade media se seguiu a supremacia da igreja sobre os estados.
- Agostinho pregava o pacifismo na vida pessoal dos indivíduos, pois a morte era uma consequência inexorável da vida. Porem entendia que na defesa dos inocentes assim como na busca da paz, a belicosidade era necessária, crendo que mesmo a guerra sendo justa trazia miséria aos homens. A paz é a concórdia entre governantes e governados para que possam gozar da união em deus. 
- Boecio trabalhava com a alteridade. A felicidade seria o estado de perfeição, pois nela estariam contidos todos os bens importantes. A verdadeira escravidão estaria em quem fizesse do prazer seu objetivo de vida.
- A filosofia mostra a Boécio que o bem e a perfeita felicidade não estariam meramente em Deus, mas seriam o próprio Deus. Assim, a perfeita felicidade seria por si só completa, e não poderia ser modificada por quaisquer mudanças terrenas na fortuna de alguém.
- É inconteste a influencia filosófica grega no cristianismo da patrística que dela emprestou, primeiro de maneira mais reservada e depois de forma bastante explicita, vários dos pressupostos contidos nos conteúdos conceituais ligados a natureza humana.
- Questões sobrenaturais se tornaram mais importantes que as naturais, e o debate entre nomos e physis que contemplava um vasto numero de pensadores de diferentes opiniões, foi desqualificado. 
- As avaliações sobre a natureza humana durante a patrística afastaram as noções de justo, felicidade e direito do homem e as condicionaram ao entendimento da ortodoxia cristã.
- A patrística foi responsável por construir a concepção de direito divino cristão.
- O livro por ser mais barato e durável substituiu o papiro e se tornou além do veiculo da literatura cristã e da própria bíblia, a manifestação solene do direito. O livro, considerado um ornamento tornou-se expressão de cultura, na qual a palavra passou a exercer autoridade através da escrita.
- Tanto as teorias filosóficas antes relatadas, quanto os acontecimentos políticos e sociais vivenciados no império romano, foram determinantes para que escritas patrísticas fossem produzidas com primordial objetivo de afirmação da supremacia da fé cristã frente a quaisquer outras influencias que pudessem ser consideradas ameaças a sua existência.
- Apesar de a produção da patrística grega ter sido menosprezada por muito tempo, em virtude de seu aspecto herético em relação a ortodoxia do ocidente cristão, sua influencia foi determinante para que houvesse uma modificação da hegemonia filosófica europeia da baixa idade media.
- Cabe a natureza uma divisão em espécies ou fases, a sequencia dessas etapas é a relação entre a criação e a criatura e sua volta a deus. São: a) Deus como natureza que cria, mas não é criada. b) a natureza que cria e é criada enquanto causas primordiais, ou ideias. c) a natureza que é criada e não cria, entendida como natureza no sentido universal. d) a natureza que nem é criada e nem cria, vista como fim ultimo das coisas, o retorno a deus.
- A escolástica tem seu desenvolvimento com acontecimentos que tiveram consequências importantes, advindos da centralização do poder dos reis e da crescente influencia do poder papal. 
- O fim da escolástica se dá no termino da idade media, seus últimos representantes são chamados neoescolásticos por já partilharem de um pensamento humanista próprio do renascimento.
- O gênero literário da escolástica era chamada hermenêutica do conflito, pois o trabalho do teórico seria exercido através da organização de varias interpretações, e não com acumulo de argumentos ou textos em favor de um dogma plenamente aceito.
- Em termos jurídicos, considerava-se que as leis, de uma maneira geral, se perfaziam em apenas uma descrição do vernáculo dos mandamentos de deus como um reflexo do direito divino.
- Ainda hoje em dia existem concepções nas quais os conceitos teriam visão idealizada dos seus significados, que teriam uma origem diferente da realidade humana. Essa questão permeia a concepção hodierna de direitos humanos.
- A guerra só poderia ser declarada em três ocasiões: para recuperar bens roubados, para vingar injurias e para defesa própria. Seria justificável, quase legalmente que defendesse interesses individuais desde que nas condições descritas.
- A declaração de guerra deveria ser anterior ao conflito e só poderia ser expedida em caso de causas justas. Quanto a igreja, a guerra poderia ser ordenada diretamente por deus, através do papa, para defender a instituição de ataques ou heresias.
- Tomás de Aquino é considerado o pensador mais importante da escolástica. Ele contesta de forma veemente a exposição Boeciana de que justiça e verdade seriam o mesmo.
- A teoria politica e legal de Aquino abordaram pontos de interesse que ainda se fazem influentes. Primeiramente reavaliou o valor da politica ao reinterpretarAristoteles por meio de preceitos cristãos. Em segundo lugar, ao combinar a tradicional hierarquia feudal com formas emergentes e mais igualitárias de organização da sociedade, realizou uma transição que serviria de modelo para a legitimação do pensamento grego clássico como fundamentação da ordem politica ocidental. Desenvolveu uma teoria logicamente coerente sobre a concepção de direito natural que ainda se faz presente na atualidade como fonte de normas legais, politicas e morais. (SIGMUND)
- Para Aquino, existem três tipos de lei: a eterna, a natural e a humana. Por lei eterna se entende toda ordem propriamente divina. A lei natural é fazer o bem e evitar o mal. A lei natural é aquilo de bom que o homem é levado a fazer pela sua natureza racional, mas em obediência a lei divina. 
- A vontade está relacionada ao direito natural, ou seja, pelos primeiros princípios entendidos como pontos de partida do raciocínio prático aos quais não caberia contestação.
- A lei seria então um projeto ordenador do direito, classificada de acordo com sua origem, cuja força dependeria do grau de justiça envolvido. A justiça por sua vez de amplitude geral, seria o mesmo que toda virtude, pois teria como objeto o bem comum de todos e determinaria os atos de todas as virtudes.
- Conforme Ulpiano, a justiça consiste na constante disposição de se dar a cada qual o que é seu. No âmbito particular, ou cardeal, a justiça visaria bem particulares. 
- A justiça se subdivide em distributiva (reguladora das relações entre o todo social e os cidadãos) e comutativa (reguladora das relações entre os particulares), se comutativa, advém do intercambio entre duas pessoas. A distributiva ocorre no seio da comunidade. 
- O direito positivo engloba o jus gentium, o direito na sociedade humana e o jus civile o da civitas (cidade) advindo da convenção humana. O jus gentium se caracteriza pelo direito natural, se baseia nele por dedução, pelo modo de conclusão das ações. Ao se derivar da especificação de normas de caráter geral, caracteriza-se por jus civile. Cabe ao jus civile a definição das penas aplicáveis, determinadas em razão de sua função histórica e social.
- Havia três condições para a guerra ser considerada justa: intenção correta, autoridade legitima e reparação de danos. Outro requisito, para Aquino era de que a guerra servisse de reparação de alguma falta praticada anteriormente pelo infrator.
- A lei natural não abrangeria apenas os deveres do individuo, como também regras da vida social, de direito natural e internacional. O contexto de jus gentium se confundiria com a concepção de direito natural de Aquino.
- O homem descrito por Marsilio, assim como em aristoteles, passa a ser responsável por promover através de suas ações politicas e sociais, a harmonia entre os indivíduos da sociedade.
- A guerra entre países dispares em tamanho e preparo militar seria injusta em virtude da falta de equilíbrio e de a riqueza gerada não ser condizente com a condução de atividades bélicas. (ARISTOTELES)
- Para Marsilio a lei tem quatro classificações distintas: a primeira, significando a natural inclinação a alguma ação ou paixão; a segunda referente a qualquer habito operativo e genericamente a todo modelo mental para a confecção da forma de um objeto; a terceira, a lei que por regra contem as normas de todos os atos imperativos humanos ordenados para a vergonha ou a gloria em todo mundo, pertencente ao âmbito das seitas religiosas; a ultima, seu sentido mais notório, o de ser a ciência ou doutrina ou juízo universal do justo e civilmente útil e de seus opostos.
- Para que o uso de algo fosse possível, não caberia um direito legal, apenas o direito natural seria empregado, o que poderia ser hoje comparado aos direitos morais modernos. (KILCULLEN).
- O governo, fosse ele espiritual ou secular, deveria ser considerado exclusivamente um serviço. No caso da igreja, ela deveria ter jurisdição apenas sobre as coisas que tivessem uma relação com a salvação das almas, respeitando direitos e liberdades.
- Nenhuma soberania seria absoluta e o imperador deveria ter poderes para, ocasionalmente, corrigir as irregularidades dos governos ou indivíduos. Esre mesmo imperador poderia ser deposto se agisse de maneira maléfica.
- Ninguém poderia exercer um poder civil enquanto estivesse em pecado mortal, incluindo o papa.
- As premissas religiosas e as escolhas dogmáticas estavam compreendidas dentro do âmbito sistemático-filosofico escolástico, o que demonstra a impossibilidade de haver delimitação clara entre o pensamento filosófico e o movimento das ideias teológicas.
- No âmbito do direito, apesar de haver se desenvolvido o ensino especializado do direito, não existia efetiva autonomia do conhecimento jurídico. O ensino nas faculdades de direito eram condicionados pelos dogmas teológicos ligados a concepção de direito natural.
- Nicolau de Cusa defendia o conciliarismo, entre as denominações cristãs de seu tempo, e conseguiu que ocorresse um breve período de conciliação entre as igrejas católicas e ortodoxas, bem como procuro aproximar a igreja dos hussistas da boemia e a cúria de roma. Primeiro pensador moderno.
- Sua concepção de contraponto, herdada da teologia negativa de pseudo-dionisio e de escoto de eriugena, foi o cerne de sua filosofia, pois acreditava que todo o conhecimento humano seria mera conjectura e que deus seria conhecido por meio da intuição mística.
- A questão relativa a oposição não é colocada de forma dogmática como na escolástica, e sim de acordo com as condições do conhecimento humano. 
- O homem seria um deus-humano, composto do deus do universo-mundo e também do mundo em si mesmo, aquele que ele próprio é. A mente do homem seria equivalente a ideia mais simples da mente divina.
- O pensamento de Cusa foi essencial para seu trabalho doutrinário e religioso, significando que novas bases seriam traçadas para o desenvolvimento da filosofia e do direito. Se dando não apenas por suas concepções de natureza humana, mas também em razão do dialogo, da tolerância e da busca de unidade desenvolvidos no seu discurso.
- A função do pensamento humano seria a iluminação autoconsciente da sua essência divina. Toda manifestação artística técnica filosófica ou religiosa exprimiria a ânsia do homem pelo conhecimento e consequentemente refletiria a presença divina na natureza. O próprio homem seria visto como síntese universal que vincularia sua existência com os demais através da inter-relação reciproca.
- A expressão amor platônico advém de Ficino, para expressar a veneração e a busca filosófica pelo belo, pelo bom e pelo conhecimento. O amor em sua filosofia seria a emanação do poder cósmico de deus que estimularia todas as coisas em direção a lei divina.
- O legislador, como possuidor de vocação eivada da graça de deus, seria o veiculo da defesa dos cidadãos e o oraculo do estado. Cabe ao legislador a função e a habilidade de serem interpretes da vontade e da mente divinas.
- A perfeição humana seria conseguida através da disciplina moral e pela busca dentre as imagens multifacetadas e familiares do mundo, bem como por meio da investigação de diferentes campos do conhecimento.
- Para Mirandola, o divino platônico e o natural aristotélico teriam sentidos complementares, uma vez conciliadas, ocorre a pacificação da mente dos homens e consequentemente guerras não seriam mais deflagradas.
- No entender de Savonarola, Florença teria sido escolhida por deus para ser a cidade líder do processo de renovação da igreja, na qual o governo civil teria preceitos republicanos. Os cidadãos e governantes deveriam respeitar esta vocação de Florença e lhe legar o governo que fosse mais adequado: o de uma cidade livre do poder arbitrário.
- A lei e o medo por ela despertado seriam então meio para ser refreada a audácia dos homens maus e para a segurança daqueles que desejassem viver bem. Não haveria animal pior que o homem se este vivesse sem lei.
- Por meio de Maquiavel se utilizou do empirismo na analise dos fatos de seutempo, comparando-os com a experiência da roma antiga, houve o rompimento da tradição medieval de associar o pensamento politico a questões supranaturais. Separação igreja e politica. Centralização do poder politico.
- A ordem, como produto necessário da politica, não seria natural, nem resultaria de vontade extraterrena, e muito menos ainda do acaso, representaria uma necessidade imperativa a ser construída pelos homens para que fosse evitado o caos e a barbárie.
- Com Maquiavel, a finalidade das ações dos governantes passou a ser a própria conservação do estado e o bem geral da comunidade.
- O povo, consequentemente estaria compelido pela lei, revestida dessas duas funcionalidades: instrumento para indução do medo e estratégia para manutenção do poder. O governante, para manter-se no poder precisa justificar seu governo por meio de suas atitudes frente aos interesses do estado, o que demanda treinamentos especiais e incremento de habilidades. As virtudes dos governantes devem ser desenvolvidas para que estejam a serviço do Estado.
- A republica seria a forma mais eficaz de perpetuação do poder do estado. O poder é a característica que define a atividade politica. O governante bem sucedido teria de saber não só como obter o poder, mas também a maneira de utilizar ele corretamente.
- Apesar de ser responsável pelo desenvolvimento de certas potencialidades dos governantes, a religião não deveria ser motivadora do exercício do poder politico. As excessivas preocupações dos papas com pretensões temporais também seriam prejudiciais para o fortalecimento do poder estatal.
- Para Maquiavel, a paz seria impossível de ser alcançado em razão de a natureza humana não se identificar com tal aspiração, os homens sempre estão dispostos a lutar por seus anseios, o que resulta em inevitável e eviterno descontentamento.
- Não haveria qualquer limitação legal para a guerra desde que a mesma fosse promovida com o intuito da segurança do próprio estado.
- Novas maneiras de se conceberem estado, religião e poder foram responsáveis pela ampliação das fronteiras do direito no mundo ocidental, o que influenciou nas modernas concepções de estado e em consequência, do próprio direito.
- O chamado sacerdócio universal tiraria da igreja católica o monopólio do poder espiritual e reduziria o papa a uma autoridade secular. O príncipe seria capaz de preservar a integridade dos seus súditos pelo poder da lei e da espada, garantindo a paz necessária para que o cristão pudesse preservar sua natureza vil e servir a deus.
- A punição de heresias não caberia a bispos e padres, mas aos governantes civis. A única autoridade infalível seria a bíblia.
- Como beneficio, o governo civil teria a inquestionável utilidade de possibilitar a vida dos homens em conjunto e sua rejeição se constituiria na barbárie humana. Caberia ao estado velar pela tranquilidade publica e vigiar para que os homens realizassem negócios sem fraude ou prejuízo e professassem a religião de forma publica para a humanidade subsistir sem promover a anarquia. (CALVINO).
- Em relação ao direito humano, se divide em leis rituais e leis judiciais, as leis rituais seriam responsáveis pela pedagogia do povo, ou seja, a forma pela qual os indivíduos seriam entronizados na verdade divina. As leis judiciais representariam normas pelas quais os povos deveriam servir a ordem civil, para que a justiça e a equidade fossem asseguradas.
- Jean Bodin é considerado o primeiro a expor sistematicamente um conteúdo conceitual para soberania, que se tornava um dos temas centrais da teoria jurídica e politica e das dicotomias entre poder e direito. O império da lei seria o garantidor da ordem publica e da paz social, se os súditos obedecem ao mornarca e este as leis da natureza, há entre eles uma amizade mutua e a harmonia em relação ao exercício do poder.
- Para Bodin o direito teria duas grandes categorias: natural e humano. O natural está nas sensações inatas de reconhecimento do justo, desde a origem da humanidade para que a mesma pudesse definir o que é bom. O direito humano seria a vontade para a imposição de uma determinação útil e guiada pela razão.
- Ao contrário de Bodin, Botero via o príncipe como um administrador da justiça. Podendo atuar em segredo pelas razões de estado. Mercantilismo como modo de acumulação de riquezas.
- Concepção de direito internacional enquanto ciência jurídica autônoma. Objetivo de regulamentar relações entre estados que inexoravelmente consolidavam poder sobre os respectivos territórios e povos. Sua área de atuação serviria aos propósitos de seu tempo, nos campos da diplomacia, das conquistas ultramarinas das trocas comerciais e da guerra.
- Francisco de Vitoria é considerado um dos fundadores principais do direito internacional. Pioneiro em apresentar o estado como ente soberano, sujeito do Direito internacional.
- Direito com quatro categorias gerais: a primeira, classificada como divina ou eterna, derivada da ratio própria de deus. A segunda se referiria ao direito natural constituído por princípios que corresponderiam as máximas reconhecíveis por qualquer ser racional, fazer aos outros o que faria a si mesmo; em segundo, silogismo pratico, consenso geral dos homens. A terceira, o direito poderia ser classificado como humano ou positivo, que se constituiria das leis promulgadas pelos homens. A quarta seria o jus gentium, localizada entre o direito natural e o direito positivo.
- Descumprimentos das normas do jus gentium poderiam modificar o mundo, nenhum reino poderia descumpri-lo mesmo em tempos de paz ou de guerra, nem abusar de suas ações ou cometer crimes mortais, nem em transgressões e na violação da imunidade dos embaixadores.
- O jus gentium não faz parte do direito natural, porque o direito natural seria comum a todos os seres vivos e o jus gentium apenas aos homens. 
- Justiça designaria o que é medido em relação ao outro: uma advem do direito natural e a outra do jus gentium, em primeiro caso se deve averiguar a igualdade dos membros de uma relação como resultado da adequação dos seres a equidade natural advinda das leis divinas.
- A causa final para a existência do poder seria a suprema razão, pois deveria haver uma verdade única e suprema que impedisse os homens de viverem em eterno ciclo vicioso. A finalidade de toda a autoridade era a de fazer prevalecer a suposta verdade suprema, liderando os homens e os forçando a desenvolver suas potencialidades. O governante não se encontraria acima de seus súditos. O poder mesmo advindo da vontade divina depende de aceitação popular para ser exercido.
- Os povos originários estariam em pecado mortal caso não aceitassem a fé cristã. Direito de ir e vir, englobando navegação marítima e fluvial.
- Guerra para aquisição de território não é uma causa justa. O príncipe deve assegurar a paz e a defesa do bem comum.
- Todos os estados tem autoridade para declarar a guerra. Se o costume de determinado lugar tiver atribuído a autoridade a declaração de guerra, independente de uma lei positiva deveria ser respeitado.
- Bartolomeu de las Casas é considerado um dos percussores do direito individual humano, principalmente por sua concepção de direito natural e liberdade, ou seja, sua atuação na defesa dos originários, desenvolvimento dos direitos individuais quanto a consideração do individuo como sujeito do direito internacional. Concepção de direito natural e liberdade, consideração do individuo como sujeito do direito internacional, graças a sua atuação na defesa dos direitos dos povos originários.
- A criação do Estado seria resultado da razão humana, que utilizaria de sua vontade para delegar poder a um corpo politico e dar autoridade a um soberano ao qual se sujeitariam de maneira legitima.
- O direito das gentes abrangeria instituições, como o tratamento diplomático de embaixadores, a guerra e o comercio internacional, existentes graças as convenções humanas e a boa fé.
- Jus gentium com três pressupostos ontológicos: sociabilidade, interdependência e soberania relativa dosestados. Sociabilidade porque a comunidade humana estaria dividida em estados soberanos; Interdependencia decorre da impossibilidade de que os estados vivam em estado de isolamento. A soberania não pode ser absoluta senão haveria uma antinomia insolúvel entre a comunidade internacional e a existência de estados soberanos. 
- Francisco de Suarez foi o precursor da ideia de contrato social, desenvolveu a concepção de Estado baseado no pactum subjectium de soberania e de comunidade de Estados, também um dos fundadores do direito internacional. Recusou a teoria dos poderes divinos do rei e declarou que do próprio povo originaria o poder politico, o Estado seria resultado de um contrato social advindo do consentimento do povo. O consentimento descrito por Suarez cria não só o direito politico mas também sua correlata obrigação politica. 
- Criação do Estado como resultado da razão humana que utilizaria de sua vontade para delegar poder a um corpo politico e dar autoridade a um soberano ao qual se sujeitariam de maneira legitima, que os governariam em prol do bem comum.
- O direito das gentes abrange instituições, como o tratamento diplomático aos embaixadores, a guerra e o comercio internacional, existentes graças as convenções humanas e a boa fé. Comente em razão do exercício desse direito, ou seja, da pratica reiterada de atos por meio da coincidência de ações de todos os povos é que o jus gentium pode se fundamentar. Três pressupostos para o jus gentium: sociabilidade, interdependência e soberania dos Estados.
- Regulamentação da guerra seria própria do direito das gentes e não do direito natural. Por possuírem natureza maligna, a guerra deveria ter causa justa, que deveria ser para defesa contra agressões sofridas pelo Estado ou pelo individuo. Legitima defesa.
- Obra de Gentili passou a ser avaliada como fundamental para os alicerces do direito internacional desde o dedicado estudo do professor de Direito e Relações internacionais, Thomas Holland.
- Trabalho se diferencia pelos aspectos práticos abordados e a solução de problemas da época como inviolabilidade de embaixadas, guerras justas e tratados de paz. 
- Frase de Gentili traz o fim da influencia escolástica no tratamento do dir. int. e o advento de uma nova era com a paz de westfalia, na qual as RI seriam examinadas sob o ponto de vista secular em contraposição a então tradicional de norteamentos teológicos. 
- O conceito de jus gentium de Gentili não focava os sujeitos envolvidos na relação jurídica, mas sim as matérias tuteladas por este ramo do direito, a guerra só poderia ser promovida pelo Estado, num sentido internacionalista e autônomo. Um sistema de relações jurídicas entre nações independentes, ou Estados associados entre si por uma base de igualdade pela qual compartilhavam comum espaço em relação a determinadas praticas.
- O entendimento Gentiliano sobre a existência de um âmbito novo de aplicação do direito, detalhamento das regras do jus gentium, bem como sua determinação em relação ao monopólio estatal de declaração e condução da guerra tornaram-se base para que ocorresse a concepção de regras jurídicas consideradas modernas. 
- Causas eficientes, material, formal e final. Eficiente se constitui na definição da legitimidade dos beligerantes, material aos justos motivos para a guerra, formal aos limites de direito da condução da guerra, final na paz como resultante conclusiva da guerra. Guerras poderiam ser ou necessárias ou honestas, mas sempre uteis.
- Nenhum país poderia monopolizar o controle sobre o oceano em razão de sua grande extensão e da dificuldade de se estabelecer seus limites. (Mar Fechado e Mar aberto). Limite de 3 milhas náuticas para a definição de mar territorial, distancia de um tiro de canhão alcança se feito a partir da costa, feito em virtude de defesa do estado. (IDEIA DE GROTIUS)
- Para Grotius, o direito natural se constitui de conteúdo conceitual ético abrangente que incluiria tudo que se sabe da vida humana na terra e que por esta razão todas as ações humanas encontrariam nele sua explicação.
- Os estados comporiam uma sociedade internacional regida por sistema normativo próprio. 
- Guerra justa para Grotius: legitima defesa, reparação de danos e punição. Direito teria significado de justo, de qualidade ética ou de lei. Também como defesa da castidade, devendo ser deflagrada apenas quando se tivesse certeza das causas e de perigos presentes da guerra. Sendo o contrassenso do injusto, o injusto seria tudo aquilo que repugna a natureza da sociedade dos seres dotados de razão. Como qualidade ética, está ligada ao comportamento individual do ser humano dotado de razão, no sentido de fazer algo da maneira justa. Como sinônimo de lei está relacionado das regras éticas que se obrigariam os honestos.
- Com o pensamento de Hobbes, rompe a ideia de níveis diferenciados de subordinação, bem como com a concepção de contrato social, em contraposição ao entendimento sobre direito natural. Ajuda a conceber a ideia de Estados Nacionais.
- As embaixadas permanentes se tornariam importantes e acompanhariam a criação dos exércitos permanentes. Os consulados permanentes, exigidos pela pluralidade das nações e instalados em grandes portos, tiveram seu estatuto definido. 
- O direito internacional, baseado no jusnaturalismo, constituiu o sinal mais evidente da identificação da comunidade ocidental que pela exploração colonial já impunha seus padrões sociais, políticos e econômicos ao resto do mundo.
- Tratado de Westfália, de 1648, resultou de vários fenômenos políticos, econômicos, sociais que fundamentaram o pensamento filosófico e que ainda mais outros séculos adviriam para que houvesse a conformação das regras internacionais como são atualmente concebidas. Marcos histórico do nascimento do direito internacional como ciência jurídica. O advento desses documentos resultou de vários fenômenos políticos, econômicos e sociais que fundamentaram o pensamento filosófico e que ainda mais outros séculos adviriam para que houvesse a conformação das regras internacionais como são atualmente concebidas.
- Esse tratado incluía reinos, principados, ducados e outras unidades politicas envolvidas no conflito e que foram traçadas bases jurídicas para os princípios de soberania e igualdade entre essas igualdades politicas. Tornou os Estados soberanos e reconhecidos como tais.
- A guerra, ainda como principal assunto do direito internacional, sofreu regulamentação no século XX, por definição do jus in bello, o denominado positivismo pressupunha legais todas as guerras iniciadas por soberanos.
- O direito voluntário é a interpretação prática do direito internacional nas relações internacionais. Depende do consentimento do estado, que denominou o direito positivo das nações.
- Uma vez destruída a boa fé, todas as relações entre os príncipes se aniquilariam, como também o dir. int, visto sua existência depender de acosdos fundados na razão e no uso.
- Diferente do aspecto legalista que evoluía no âmbito do direito internacional, desenvolveram-se os fundamentos para que o direito natural edificasse a doutrina dos direitos do homem e do cidadão.
- A revolução francesa teve extensa historia de gestação, desde o renascimento até o iluminismo em especial o francês, tornando-se evento que marcou e ainda marca todos os processos de reorganização e relacionamentos estatais, sobretudo em matéria de fundamentos do direito como pratica social atual. Evento divisor de aguas quanto a organização das sociedades anteriores e as atuais, funcionamento e interação social e jurídico, intra e extra nacionalmente. (HOBSBAWN). Forma velada de colonização por impor valores ocidentais.

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