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Linha do Tempo filósofica

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ANNA KAROLINE CAVALCANTE CARVALHO
ARIOLINDA CAPRISTANO
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
MIRACEMA DO TOCANTINS
2016
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ANNA KAROLINE CAVALCANTE CARVALHO
ARIOLINDA CAPRISTANO
LINHA DO TEMPO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
Trabalho avaliativo referente à disciplina de
Introdução à filosofia, do curso de Serviço Social
da Universidade Federal do Tocantins, Campus de
Miracema. Profº. ANDRÉ LUIZ.
MIRACEMA DO TOCANTINS
2016
1 - Período pré-socrático 
	Eles acreditavam em uma só substância da natureza, a partir da qual tudo se originava. A preocupação dos pensadores deste período é encontrar uma explicação racional e sistemática para o mundo (o cosmo), que substituísse a antiga cosmogonia (explicação mítica). Os pensadores da época são: Tales, Anaxímenes, Anaximandro, Pitágoras, Parmênides, Heráclito, Empédocles, Anaxágoras, Leucipo, Demócrito. 
	O primeiro filósofo que temos notícia é Tales. Ele considerava a água a origem de todas as coisas quando densa virava terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento, aos poucos novas formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas as coisas existentes. É considerado Pai da Filosofia porque deixou valiosas contribuições para o desenvolvimento da matemática e da geometria. 
	O próximo filósofo que se tem notícia é Anaximandro ele acreditava no a-peiron, que é o infinito na qualidade e na quantidade mais flexível que a água. O a-peiron não surgiu de nada, mas existe e não tem fim. E justamente por ser infinito em extensão e profundidade pode gerar todas as coisas. Muitos identificam esse infinito como o divino, pois é imortal e não pode ser destruído. Anaximandro não acreditava em nenhum Deus. Para ele as sequências de se criar desenvolver e destruir eram fenômenos naturais que aconteciam quando a matéria abandonava e se separava do a-peiron. O a-peiron era a realidade inicial e final de todas as coisas e por consequência continha em si toda a natureza divina. Para ele as coisas se constituem através de uma eterna luta entre contrários, onde algo não pode existir enquanto existe também o seu contrário, por exemplo: calor, frio; úmido, seco; claro, escuro, etc. 
 	Anaxímenes, dizendo que a origem de todas as coisas é o ar: "assim como nossa alma, que é ar, nos mantém unido, da mesma maneira o vento envolve todo o mundo".
	Pitágoras afirmava que as coisas são constituídas de Números. A esse pensador se devem importantes contribuições à matemática e geometria. É indiscutível a atualidade de seu teorema, afirmando que a "soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa". Ele foi o primeiro a usar o termo "filósofo", ou "amante da sabedoria", para referir-se a si mesmo, que sua escola foi a primeira a fazer a classificação aritmética dos números em pares, ímpares, primos e fatoráveis, e que suas ideias influenciaram Platão e, através dele, toda a história filosofia, motivo pelo qual, se supõe, mais é atribuído a ele do que se pode confirmar.
	Parmênides
Parmênides foi o mais influente dos filósofos que precederam Platão. Em sua doutrina se destacam o monismo e o imobilismo. Ele propôs que tudo o que existe é eterno, imutável, indestrutível, indivisível e, portanto, imóvel. Parmênides considera que o pensamento humano pode atingir o conhecimento genuíno e a compreensão. Essa percepção do domínio do "ser" corresponde às coisas que são percebidas pela mente. O que é percebido pelas sensações, por outro lado, é, segundo ele, enganoso e falso, e pertence ao domínio do não-ser. Trata-se de uma oposição direta ao mobilismo defendido por Heráclito de Éfeso, para quem "tudo passa, nada permanece". Seu pensamento influenciou a chamada "teoria das formas", de Platão. (HUISMAN)
	Heráclito "Tudo flui” já dizia ele. Tudo está em movimento e nada dura para sempre. Por essa razão não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, tanto eu quanto ele já estamos mudados. Ele também chama atenção para o fato que o mundo está impregnado por constantes opostos. Se nunca ficássemos doentes, não saberíamos o que significa saúde. “Tanto o bem quanto o mal são necessário ao todo”.
	Empédocles chegou à conclusão de que a noção de um único elemento primordial tinha que ser negado. Nem a água nem o ar, sozinhos, podiam se transformar num buquê de rosas ou numa borboleta. Para ele a natureza possuía ao todo quatro elementos básicos que eram: terra, ar, fogo e água. Ele dizia que na natureza atuavam duas forças, por ele chamadas de amor e de disputa. O que une as coisas é o amor; o que separa é a disputa.
	Anaxágoras foi primeiro filósofo de Atenas, achava que a natureza era composta por uma infinidade de partículas minúsculas, invisíveis a olho nu. É ele que fornece as leis do pensamento que se sobrepõe aos sentidos para conhecer e governar o universo. Tudo tem causa e essa é sempre natural, física, ainda que o espírito aqui seja concebido materialmente. Por seu pensamento inovador, Anaxágoras foi acusado de impiedade (não crer nos deuses) e condenado à morte, mas conseguiu fugir antes de ser pego.
	Leucipo 
A posição de Leucipo era de que os seres não admitiam a presença de vácuo e que, por outro lado, o movimento não era possível na ausência e vácuo. O vácuo, para Leucipo, seria o não-ser, a ausência de átomos, e os seres e outros objetos do mundo seriam coleções de átomos”. Um vez que o movimento não é possível sem o vácuo, e sabemos que há movimento, deve haver vácuo. Uma vez que objetos são compostos de algo, e objetos existem, este algo que os compõe existe, e podemos investigar do que se trata. Esta distinção deixa claro que Leucipo não estava interessado na discussão conceitual entre "seres" e "não-seres", mas em apontar uma hipótese direta e material para explicar a existência, preferindo trabalhar a distinção "cheio" e "vazio", ou "vácuo". (WILLYANS MACIEL)
A partir da citação acima, é possível perceber Leucipo, queria dar uma razão, que nada era do acaso.
	Demócrito fundador de uma teoria, Atomista, que por meio dela ele explicava o mundo é composto de partículas indivisíveis, os átomos que se misturam ao acaso, dando origem a cada uma das realidades. Hoje em dia podemos dizer que a teoria atômica dele estava quase perfeita. Na época ele não teve acesso aos aparelhos eletrônicos que temos hoje em dia, sua ferramenta foi a razão. Com sua teoria, ele coloca um ponto final, temporariamente, na filosofia natural grega.
	Entre esses pensadores vemos muitas divergências e convergências, como: Observam-se entre os três primeiros filósofos da colônia grega de Mileto, Tales e Anaxímenes têm algo incomum, eles acreditavam que uma determinada substância básica estava por trás de todas as transformações, porém Tales acredita que a água, Anaxímenes o ar. Já Anaximandro não imaginou uma substancia determinada. Já Demócrito, grande pensador na época, concordou com Parmênides, pois nada pode surgir do nada.Também concordou com Heráclito em que tudo “flui” na natureza,pois as formas vão e vêm. Porém, detrás de tudo que flui, há algo de eterno e imutável que não flui o átomo.
2 - Período Socrático ou Antropológico
	O período foi marcado pelo crescimento de cidades como Atenas, e pelo seu sistema político democrático que permitiu o desenvolvimento das correntes filosóficas e do pensamento. Nesta época surgiram os sofistas, e o pensador Sócrates a partir daí Atenas passou a constituir o centro da cultura grega. Com a reflexão sobre o homem, Sócrates procurava entender como o Universo funcionava, levando em consideração a concepção científica. Platão deixou as ideias de Sócrates representadas em seus relatos. Os grandes pensadores da época foram: Os Sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles,que se volta para o homem e suas posições na sociedade.
 	Os Sofistas eram pessoas estudadas ganhavam a vida ensinando os cidadãos alguns pensadores foram: Protágoras e Górgias. Eles resolveram se dedicarem à questão do homem e seu lugar na sociedade como conheciam vários sistemas de governo, iniciaram em Atenas discussão sobre o que seria natural e o que seria criado pela sociedade levando à crítica social.
	Sócrates seu pensamento marca uma reviravolta na história humana. Até então, a filosofia procurava explicar o mundo baseada na observação das forças da natureza. Com ele, o ser humano voltou-se para si mesmo. A preocupação de Sócrates era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem. O processo de formar o indivíduo para ser cidadão e sábio devia começar pela educação do corpo, que permite controlar o físico. Acreditava que o conhecimento do que é certo leva ao agir correto, e só quem faz o que é certo, pode se transformar num homem de verdade. E conheceria o certo se primeiro conhecesse a si mesmo.Ele tentava entender uma “realidade” que fosse eterna e imutável.
	Platão interessava-se pela relação entre aquilo que, de um lado, é eterno e imutável, e aquilo que, de um lado, “flui”. Ele acreditava em regras ou normas eternas, que governavam o agir dos homens. Platão achava que não existe um elemento básico que não se desintegre. Por exemplo, os cavalos não são iguais, mas existe algo que garante que nós jamais teremos problemas de reconhecer um cavalo.Platão acreditava numa realidade autônoma por trás do “mundo dos sentidos”. A esta realidade ele deu o nome de mundo das idéias. Neles estão as “imagens padrão” eternas e imutáveis que encontramos na natureza. Para ele não podemos ter senão opiniões incertas sobre tudo o que sentimos ou percebemos sensorialmente. Mas podemos chegar a um conhecimento seguro sobre aquilo que reconhecemos com nossa razão. Para Platão, temos em nós duas partes: um corpo corruptível e uma alma imortal. Nossa alma imortal tem sua origem no mundo das ideias, onde contemplou as ideias de tudo o que existe. Assim, quando olhamos para as coisas neste mundo, nos lembramos do que contemplamos no mundo das formas ideais, e dizemos que algo é bom ou justo apesar de nunca encontrarmos algo verdadeiramente bom ou justo em parte alguma.
	Aristóteles grande filósofo e cientista foi um organizador, um homem extremamente precisa, queria por em ordem os conceitos dos homens criando a ciência da lógica. A sua importância para a cultura européia, está também por ele ter criado uma linguagem técnica usada ainda hoje pelas diversas ciências. Segundo sua filosofia, a felicidade é o único objetivo do homem. E se para ser feliz é preciso fazer o bem ao outro, então o homem é um ser social e precisamente um ser político. Aristóteles considerava a ditadura a pior forma de governo. A forma mais desejável de governar é a que "permite a cada homem exercitar suas melhores habilidades e viver o mais agradável seus dias". Na natureza ele dividiu dois fatores as coisas inanimadas como: pedra, gota de água. E criaturas vivas que possuem dentro de si uma potencialidade de transformação. Na ética para ele há três formas somente se ser feliz: uma vida de prazeres e satisfações. Ou uma vida como cidadão livre, responsável. A última uma vida de pesquisador e filósofo.
Há muitas divergências e convergências entre esses filósofos. Quando falamos em corpo-alma estamos nos referindo a Platão. Sobre uma série de questionamentos, estamos nos reportando a Sócrates. Quando falamos em lógica, organização e sistematização de conhecimentos estamos aplicando uma metodologia aristotélica. Platão usava a razão escrevia como poeta e mitos, já Aristóteles usava os sentidos e escrevia como uma enciclopédia.
3 - Helenismo
	
As preocupações da filosofia no período Helenista, entretanto, mudam de curso. Deixa de estar centrada no homem social, político e na compreensão da natureza. Ou seja, a preocupação deixa de ser em relação a "explicação dos mistérios do universo" (MONDIN, p. 1982, p. 107 apud CARNEIRO,2008)
Aqui segundo Carneiro, o Helenismo buscava explicar o coletivo. Algumas correntes filosóficas dentro do Helenismo: CINISMO, ESTOICISMO, EPICURISMO, CETICISMO, ECLÉTISMO. 
	
CINISMO
O homem deveria viver segundo sua mais autentica essência e para além de toda exterioridade, de todas as convenções da sociedade e do próprio capricho da sorte e da fortuna, saber reencontrar sua genuína natureza, saber viver conforme essa natureza e, assim, ser feliz” (REALE; ANTISERI, 1990, p. 231 apud, CONEGLIAN,2012, p.34).
A partir desta colocação é possível perceber que esta escola difundia uma forma de pensar que desprezasse os valores impostos pelos burgueses, indiferença diante de tudo.
	ESTOICISMO
o Homem deve suportar os sofrimentos, fugir dos prazeres fáceis e afastar-se das permissividades e licenciosidades. A sabedoria consiste em manter uma vida austera. A pratica da virtude "consiste na apatia (apátheia), isto é, na anulação das paixões" (MONDIN, 1982, p. 112 apud,CARNEIRO,2008)
Esta corrente segundo Carneiro, buscava difundir um ideário de fuga das paixões, que a sabedoria viria de uma vida rígida.
	
EPICURISMO 
Desfrutar do prazer é virtude, portanto é um bem, enquanto a dor é um mal. O supremo prazer é o saber que pode ser obtido quando se superam as paixões que são a causa da degradação social. Diz Epicuro "Quando dizemos que o prazer é o bem supremo não queremos referir-nos aos prazeres do homem corrompido, que pensa só em comer, em beber e nas mulheres" (Epicuro, apud, Mondin, 1982, p. 115 apud, CARNEIRO,2008).
	
CETICISMO:
“ O Ceticismo se caracteriza pela postura de constante busca do conhecimento. Para os céticos a sabedoria não "não é o conhecimento da verdade, mas sua procura" (Mondin, 1982, p.116 apud CARNEIRO,20008).
ECLÉTISMO:
Esta escola desenvolve-se em oposição aos céticos. Afirmavam os ecléticos que a verdade não se limita a um sistema filosófico e, portanto, deve ser complementada por elementos das diversas escolas. A base de sua reflexão é assim sintetizada pela padre B Mondin: "para eles, o desacordo dos filósofos deve-se ao fato de que, não podendo a fraca ente humana abarcar toda a verdade com um só olhar, um filósofo limita a sua investigação a um aspecto e outro filósofo a outro aspecto. Assim, estudando aspectos diferentes da realidade é natural que cheguem a conclusões diferentes. Por isso, para se chegar a uma compreensão adequada das coisas, não se deve confiar em um só filósofo, mas é necessário reunir as conclusões das pesquisas dos melhores entre eles" (MONDIN, 1982, p. 118 apud CARNEIRO,2008).
As divergências e convergências. No Estoicismo o homem deve fugir dos prazeres fáceis e no Epicurismo deve buscar o prazer. Ceticismo se caracteriza pela postura de constante busca do conhecimento Ecletismo esta escola fica em oposição aos céticos. Afirmavam que a verdade não se limita a um sistema filosófico e, portanto, deve ser complementada por elementos das diversas escolas. 
4 - Idade Média ou Cristianismo
	O cristianismo, portanto é uma religião que se fez por ecletismo. Outro fator importante foi que a Filosofia medieval passou a ser lecionada nas escolas, ficando conhecida pelo nome de Escolástica, ela inventou um método para discussão de ideias filosóficas. Conhecido como disputa, esse artifício consistia em apresentar uma tese, que seria defendida ou refutada com base em argumentos encontrados na Bíblia, na obra de Platão, Aristóteles e demais Padres da Igreja. Os pensadores da época foram: Santo Agostinho ( Patrística) e Santo Tomás de Aquino (Escolástica) e Guilherme de Ockham
	Santo Agostinho que foi bispo cristão e teólogo deixou sua marca no maniqueísom que confirmava o combate que ele mesmo vivia entre bem e o mal que dificulta o objetivo final do homem, a sua felicidade. Ele analisava a vida levando em consideração a psicologia e o conhecimento da natureza. Porém, idéias de origem divina. Para o bispo,nada era mais importante do que a fé em Jesus e em Deus. A Bíblia, por exemplo, deveria ser analisada, levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada época. As obras de Santo Agostinho influenciaram muito o pensamento teológico da Igreja Católica na Idade Média.
	Santo Tomás de Aquino enquanto era vivo, sempre seguiu as idéias de Aristóteles e as condimentou para a prática do bem; pregou constantemente a esperança e a caridade. Ele apresentou uma proposta filosófica e educacional denominada Escolástica – que era a concordância da fé e da razão, bem como a compilação do conhecimento neste assunto.
	Guilherme de Ockham o seu pensamento é caracterizado por um empirismo radical. Como ponto de referência da experiência humana, só o objeto individual é real. Há dois tipos de conhecimento: intuitivo e abstrato. O intuitivo de um objeto é o conhecimento que podemos saber se existe ou não, arte e ciência.O abstrato é o conhecimento que fundamenta no raciocínio, propriedade de sinais e não do objeto.
	A diferença entre eles era que Agostinho acreditava nas teorias de Platão e Aquino baseava em Aristóteles. Os mesmo acreditavam a importância da fé na vida das pessoas e que o homem possui uma alma e um corpo físico.
5 - Renascimento ou Reforma Protestante
A partir do Renascimento ocorreu uma reviravolta e os valores e referências passam a ser o Homem (antropocentrismo). Em todas as áreas, desde as artes, a filosofia (nascem as ciências), a teologia, a economia, a política e todo o desenvolvimento teve o homem como referência.(CARNEIRO)
 Segundo Carneiro 2008, houve várias mudanças após o renascimento, centrada no homem, no corpo, na beleza física. Alguns filósofos que se destacaram nesse período foram: Galileu, Giordano Bruno. 
	Giordano Bruno acreditava Deus sendo a própria natureza ele era tão blasfemo para a Igreja que este filósofo italiano foi julgado pelo tribunal da Inquisição e, por fim, condenado à morte na fogueira por suas observações astronômicas que iam de encontro aos dogmas católicos.
	Galileu propõe a renovação da ciência de sua época abandonando a confiança na autoridade, no senso comum e na tradição. Busca uma ciência livre de tudo aquilo que a prende tanto a cultura como a teologia. Galileu procura também separar ciência da religião. Ciência e fé não interferem uma na outra, pois ambas trabalham em planos diferentes. A fé trabalha e fala de um plano metafísico do mundo, enquanto que a ciência age sobre o mundo físico. Galileu faz a comparação de que no mundo existem dois livros com o objetivo de revelarem a mesma verdade, mas de forma diferente. O primeiro livro é a Bíblia que busca a salvação e a redenção das almas e cujos escritos científicos são simplificados e próprios para o entendimento do povo. A natureza é o segundo livro que para ser interpretado tem que ser lido de forma científica e objetiva. Os dois livros são obras de um único Autor e por isso mesmo não podem ser contraditórios. 
	Eles se diferem no pensamento, pois Giordano acredita deus sendo a própria natureza, e Galileu separar ciência da religião. Claramente percebemos os motivos, ainda que não o aceitemos, para a igreja ter queimado Bruno e se empenhado na condenação de Galileu ao mesmo destino. Porém, astutamente, Galileu preferiu pedir desculpas, se retratar perante a Igreja e retirar as suas afirmações que iam ao encontro das afirmações de Bruno. Deste modo, ele salvou sua vida, mas não deixou de pensar livremente como um verdadeiro homem da renascença.
6 - Barroco
	O Barroco foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade. Era inspirado no fervor religioso e na passionalidade. O termo 'Barroco' advém da palavra portuguesa homónima que significa "pérola imperfeita", ou por extensão jóia falsa. Pode-se observar uma uniformidade nos avanços científico-filosóficos, em que se diz respeito à valorização do antropocentrismo, racionalismo e empirismo. Esse fator, somado ao pensamento Luterano e Calvinista (Reforma) e à Contra-reforma, deixam o homem em um “cheque-mate” entre divino e humano, fé e razão, o que é refletido na arte da época. Alguns historiadores costumam apontar que a arte religiosa da Contra-Reforma teria gerado os primeiros frutos do que viria a ser a arte barroca, plenamente desenvolvida apenas durante a primeira metade do século posterior. Como marco inicial aponta-se a primeira igreja da recém-fundada Companhia de Jesus em Roma, a Igreja de Jesus. Alguns autores foram: Isaac Newton, Berkeley. 
	
 Newton via o mundo como uma grande máquina cujo funcionamento pode ser entendido se conhecermos o funcionamento das pequenas peças que a compõe. Para ele essa máquina universal só pode ter sido criada por um Ser com capacidade de entender todo o seu funcionamento nos mínimos detalhes e com poderes superiores a todo o universo. A organização do universo demonstra o plano desse Ser inteligente e poderoso. Esse ser infinito perfeito e eterno é Deus que governa tudo como um senhor. Esse Deus não pode ser conhecido da mesma forma que um cego não pode ter noção das variadas cores e projeções de luzes. (MARCONATTO)
	 
George Berkeley 
Berkeley nega a existência da matéria, contesta os argumentos do ateísmo, critica os livres-pensadores da sua época e afirma que ser é ser percebido. Sua filosofia é considerada espiritualista e imaterialista .Acreditava ainda que os fundamentos da matemática não podem ser compreendidos, assim como não podemos compreender os fundamentos da fé e se acreditamos na matemática maior crença devemos ter nas verdades religiosas. No entendimento do filósofo, fora da nossa mente não existe uma matéria extensa, pois se a matéria existisse ela teria que ser eterna, imutável e infinita e esses caracteres somente podem pertencer a Deus. As sensações táteis que temos de objetos, cores e sons são simplesmente sistemas de sinais que a natureza emite e que nos são enviadas por Deus, o objetivo desse sistema de sinais é orientar os homens ao que é realmente necessário para que posam viver bem. Berkeley nega a existência da realidade externa e as sensações são a forma de Deus, através da natureza, se comunicar com os homens. (MARCONATTO)
Uma Diferença entre eles era, Newton via o mundo como uma grande máquina cujo funcionamento pode ser entendido se conhecermos o funcionamento das pequenas peças que a compõe, contraposto, Berkeley sua filosofia é considerada espiritualista e imaterialista, ou seja, idealista.
7 - Idade Moderna
	A filosofia moderna começa no século XV quando tem início o Idade Moderna e permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea. Baseada na experimentação, a filosofia moderna vem questionar valores relacionados com os seres humanos bem como sua relação com a natureza. O racionalismo e o empirismo demonstram essa mudança de modo que o primeiro está associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o segundo está baseado na experiência.Os pensadores foram: René Descartes,Spinoza, Nicolau Maquiavel, John Locke,Hume,Berkeley.
	René Descartes pode-se dizer que ele foi o fundador da filosofia dos tempos modernos, assim como Sócrates, este estava convencido de que a razão era o único meio de se chegar a um conhecimento seguro. Para ele, a existência de Deus é evidente. Chamam Descarte de dualista, o que significa que ele estabeleceu uma nítida linha divisória entre a realidade material e espiritual. Por exemplo, só o homem tem uma alma. Os animais pertencem completamente à realidade material, pois sua vida e movimentos são mecânicos digamos que uma máquina complicada. Para Descartes a alma é a própria razão. Os afetos e sensações menos elevados,como desejo e ódio estão ligados às funções do corpo uma realidade material.
Spinoza
 Deus para Spinoza é o único motivo da existência de todas as coisas. Deus é a substância única e nenhuma outra realidade existe fora de Deus. Ele é a fonte única e Dele surgem todos os outros elementos. Deus existe em si e foi gerado por si, para existir ele não necessitade nenhuma outra realidade. A essência de Deus pressupõe a sua existência. A substância divina é infinita e não é limitada por nenhuma outra, ela é a causa de todas as coisas existentes, que por consequência são manifestações de Deus.  Assim sendo, nada existe fora de Deus, e tudo que existe é uma forma de Deus, não como uma criação sem regras ou espontânea, mas seguindo as leis da natureza e respeitando a possibilidade de agir com vontade própria. Um dos propósitos de sua filosofia é esclarecer a identidade existente entre nossa mente e o conjunto de todas as coisas da natureza. Para ele essa identidade somente vai acontecer quando conhecermos a nós mesmos e conhecermos também a natureza. O conhecimento da natureza se dá quando entendemos a essência dos objetos ou da sua causa mais próxima. Verdadeiro será o conhecimento que estiver em harmonia e se adaptar à ideia do objeto. (MARCONATTO)
Para Marconatto, Spinoza disseminava a ideia que Deus seria o centro de todas as coisas, razão de tudo, que nada existe fora de Deus.
	Nicolau Maquiavel considerado “Pai do Pensamento Político Moderno”, Maquiavel foi filósofo e político italiano do período do Renascimento, que introduziu princípios morais e éticos para a Política, separando a política da ética, teoria analisada em sua obra mais emblemática “O Príncipe”. Buscou investigar a política pela política, ou seja, sem utilizar em sua análise conceitos morais, éticos e religiosos que pudessem direcionar seus estudos. A política em sua filosofia tem a capacidade de se auto-governar, de buscar suas próprias decisões de forma livre, sem que outras áreas do conhecimento interfiram em suas conclusões. Com Maquiavel nasce uma nova forma de estudar filosofia política.
	John Locke “O homem nasce como se fosse uma "folha em branco" ou seja, o conhecimento ocorreria através de experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências científicas devem ser baseadas na observação do mundo e descartando também explicações na fé. As experiências que esta pessoa passa pela vida é que vão formando seus conhecimentos e personalidade. Para ele os seres humanos nascem bons, iguais e independentes mas a sociedade que faz a formação do indivíduo.
	David Hume mais do que qualquer outro, ele toma o mundo cotidiano como ponto de partida para a sua reflexão. Acredita-se até que ele foi muito sensível com as crianças, pelo fato das crianças não entenderem o que são os fenômenos da natureza. Para ele nenhuma filosofia que não aquela a que chegamos pela reflexão sobre o nosso cotidiano seria capaz de nos conduzir para além dessas mesmas experiências cotidianas. A primeira coisa que ele constata é que o homem possui impressões, de um lado,e idéias de outro. Por exemplo, se você queima a mão no fogão, o que você experimenta é uma impressão imediata. Mais tarde pode ser que você se lembre de que se queimou, esta lembrança ele chama de idéia, noção. A impressão é mais forte que a ideia. Ele não tentou provar a imortalidade da alma ou existência de Deus ele era agnóstico, pessoa que não sabia se Deus existe.
	Berkeley foi um bispo irlândes ele dizia que as coisas do mundo são, de fato, exatamente da forma como nós percebemos, mas não são coisas. A minha alma, por exemplo, pode ser a causa das minhas próprias idéias e o que vemos e sentimos é efeito da força de Deus, o mesmo está no nosso pensamento é um ser onipresente. 
	
Tanto Descartes, Spinoza e Berkeley, ambos acreditavam na existência de um Deus. Mas Descarte, Maquiavel e David Hume em suas análises não misturavm política e materialismos com conceitos morais e religiosos.
8 - Iluminismo
O iluminismo foi o alicerce para a Revolução Francesa de 1789, baseado no poder da razão. Na França, eles filósofos em determinado tempo, começaram pouco a pouco a se rebelar contra o autoritarismo vigente e não tardou muito a se voltarem também contra o poder da Igreja, do rei e da aristocracia. Eles começaram a reimplantar o racionalismo em sua revolução. A maioria dos filósofos do Iluminismo tinha uma crença inabalável na razão humana. A nova ciência natural deixava claro que tudo na natureza era racional. Os filósofos iluministas consideravam a moral, a ética e a religião, estivesse em sintonia com a razão imutável do homem. Os filósofos desta época diziam que só quando a razão e o conhecimento se difundissem era que a humanidade faria grandes progressos. A natureza para eles era quase a mesma coisa que a razão e por isso enfatizavam um retorno de homem a ela. Falavam também que a religião deveria estar em consonância com a razão natural do homem. 
	Immanuel Kant achava que tanto os sentidos quanto a razão eram muito importantes para a experiência do mundo. Ele concordava com os racionalistas, a razão também continha pressupostos importantes para o modo como o mundo era percebido. Kant explicava que o espaço e o tempo pertenciam à condição humana sendo propriedades da consciência, e não atributos do mundo físico. Ele afirmava que a consciência se adaptava às coisas e vice-versa acreditava que a lei da causalidade era o elemento componente da razão humana e que era eterna e absoluta, simplesmente porque a razão humana considerava tudo o que acontecia dentro de uma relação de causa e efeito. Ele atentou para o fato de haver limites bem claros para o que o homem podia saber e achava que o ser humano jamais poderia chegar a um conhecimento seguro a respeito da existência de Deus, de que o universo era ou não infinito, etc. Outro pensamento de Kant era o de que a razão operava fora dos limites daquilo que os seres humanos poderiam compreender. Existiam dois elementos que contribuíam para o conhecimento do mundo: a experiência e a razão. Achava que o material para o conhecimento era dado através dos sentidos que se adaptava, por assim dizer, às características da razão. 
Ele concordava com Hume e com os empíricos quanto ao fato de que todos os conhecimentos deviam-se às impressões dos sentidos. 
9 - Romantismo 
Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo, buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.O romantismo tive duas vertentes,o universal, que a natureza a alma do mundo e o nacional, se preocupavam com a historia do povo,língua.Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o romantismo toma mais tarde a forma de um movimento urbano, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Os românticos típicos eram jovens muitas vezes estudantes antiburguesa.Aqui o individuo tinha liberdade para fazer suas interpretações da vida,mas a grande característica é o amor pela natureza. Alguns como : Friedrich Schelling, Hengel, Kierkegaard, Marx, Darwin, Freud.
Friedrich Schelling foi filósofo mais importante do romantismo, ele tentou suprimir a divisão entre “espírito” e “matéria” que tudo isso era expresso de um único Deus. Em sua primeira filosofia, Schelling, utilizando as descobertas científicas de seu tempo, restabelece a objetividade da natureza, concebendo-a como uma realidade que se basta e se explica a si mesma, dotada de vida própria, criadora e autônoma. Ele via o espírito do mundo na natureza, mas também via este espírito na consciência humana.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel ele dizia que a verdade era basicamente subjetiva e ainda devia ter uma verdade acima ou além da razão humana.O conhecimento humano para ele mudava de geração para geração,mas também não existiam verdades eternas, por exemplo ,temos conhecimento hoje sobre muita coisa da história brasileira, porque foi passada de geração a geração, mas muitos conceitos já foram mudados porque o conhecimento evolui não está preso ao tempo. Para ele as mulheres no poder deixam o estado em perigo, pois elas não agem segundo as reivindicações conjunto, mas a opinião casual.Ou seja elas não pensamtecnicamente e sim pela vida experiência enfim. Mas nessa época cada vez mais as mulheres lutavam por direitos iguais. Ele chama de forças objetivas, a relação entre família e estado. Ele acha impossível alguém desligar-se da sociedade. Assim ele toma três vertentes: razão subjetiva que o espírito do mundo conscientiza de si mesmo no individuo, razão objetiva razão que nasce na interação entre as pessoas, razão absoluta que são as artes religião e filosofia.
Kierkegaard 
	A filosofia de Kierkegaard é tão confusa, mas pode-se enquadrar a mesma no existencialismo, especificamente no cristão.Ele muitas vezes criava nomes fictícios para atacar o que tinha dito, acabando por surgir outro pseudónimo para argumentar contra o que o último disse… Ele dizia que religião e razão eram como fogo e agua , ou seja não se misturam. Ao contrário de muitos pensadores ele veio dizer que não basta tentar explicar os mistérios da vida, pois somente agimos quando fazemos escolhas, ai estamos relacionando com nossa existência. Ele achava tres possibilidades de estágios de existência: estético que vive nos prazes naquilo que é belo,divertido e agradável,ético seriedade,viver pelos padões morais se posicionar entre certo errado e por último religioso que o homem vive pela fé com base no cristianismo.
	Marx diferente dos outros filósofos, não tentou interpretar o mundo e sim modificá-lo. Ele também foi historiador, sociólogo e economista sendo o filósofo mais importante para prática política. Para ele as condições materiais determinavam também as espirituais. Ele denominava de bases as relações materiais, econômicas e sociais. E chamava de superestrutura os modos de pensar as leis, religião, arte, filosofia. Como uma analogia pode dizer que a base seria a coluna do telhado, ou melhor, a superestrutura. Assim essas bases seriam as condições materiais que “sustentam” os pensamentos de uma sociedade. Essas condições materiais, ele costumava dividir em três camadas. As condições naturais de produção, ou seja, o tipo de vegetação, as riquezas do solo, matérias da natureza. Força de produção, a força de trabalho do homem ou também ferramentas, máquinas. Relações de produção, ou seja, aquele que detém os meios de produção exempla o empresário, e de como o trabalho é organizado. Marx também dizia que no capitalismo, o trabalhador trabalha para outra pessoa, esse trabalho não lhe pertence a pessoa não se vê mais em seu trabalho por não saber o que está produzindo, isso, devido a divisão do trabalho decorrida pela revolução industrial, denominando isso de alienação. 
	Darwin era biólogo, pesquisador natural e também grande filósofo. Por ter viajado muito observado a natureza como pesquisador, ele fazia reflexões sobre a natureza e sobre a história da vida. Ele defendia que todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas, que viveram em tempos passados, assim ele pressupõe uma evolução biológica. Para a defesa dessa evolução ele partia de alguns argumentos como; fósseis encontrados e a distribuição geográfica das espécies vivas. Em sua viagem a Galápagos ele observou que, as espécies de tentilhões eram diferentes de ilha para ilha, os bicos por exemplo, alguns comiam pinhas outros insetos. Assim ele refletia, que essas espécies teriam vindo de uma mesma espécie! Mas pelo meio ambiente diversificado das ilhas, o modo de vida teria surgido novas espécies de tentilhões. Depois de algum tempo ele achou uma explicação para o processo da evolução das espécies, que seria a seleção natural na luta pela vida. Quem melhor se adapta ao meio ambiente sobrevive e pode garantir a continuidade da sua espécie. Por exemplo, quando uma flor exala seu perfume a fim de atrair insetos ela quer procriar,dar continuidade a raça, atrair sexualmente.
	Freud estudou medicina, especializou em neurologia e ele trabalhou na elaboração da psicologia profunda ou psicanálise. (interpretar o que as pessoas dizem para descobrir seus problemas.). Ele descobriu a tensão entre o homem e o que o meio exige dele. Mas temos os impulsos irracionais como o bebê que chora para mamar, o desejo sexual do homem. Freud constatou que muitos distúrbios psíquicos foram gerados na infância, crianças, por exemplo, tem sexualidade, mas na infância se pegasse nos órgãos genitais era repugnada pelo meio, crescendo com aquela imagem que é errado os desejos são “sujos” até pensar, por exemplo, em sexo enfim. Temos prazeres desde a infância só que aos pouco vamos aprendendo a controlar nossos desejos, as vezes, até reprimindo-os tentando esquecê-los. Após um longo período de experiências ele chegou à conclusão que a consciência humana era apenas uma parte da psique, tendo, além disso, o subconsciente ou inconsciente.O inconsciente pode-se dizer que é tudo aquilo que reprimimos, muitos até ficam doentes tentando esquecer. Isso pode levar ao ato falho,situações que soltamos aquilo que estava no inconsciente como: você acha seu chefe chato porém tenta esconder isso, daí um dia você solta a língua que ele está exigindo e explorando você sem querer. Freud também publicou um livro A interpretação dos sonhos, ele aborda que sonhos são a realização disfarçada dos nossos desejos disfarçados, muitas vezes as imagens que vemos nos sonhos vem um poucos distorcida por causa da censura do meio que até nos sonhos são exercidas na nossa vida. Ele também influenciou artista escritores e pintores os chamados surrealistas “aquilo que está além do realismo”.
	Algumas convergências tanto de Hengel quanto Schelling utilizavam a expressão “espírito do mundo”, mas respectivamente com uma diferença atribuída, razão profunda e todas manifestações humanas. Para Hengel o espírito do mundo só se torna visível na interação das pessoas. Kierkegaard dizia que religião e razão eram como fogo e água, Marx achava que condições materiais determinavam as espirituais. Para esses dois à algo em comum, o trabalho é algo positivo; uma coisa que pertence à condição humana. Pode-se dizer que Darwin descobriu a lei da evolução da natureza e Marx a lei da evolução da história humana. Marx trabalhava em cima das tensões entre capital e trabalhador e Freud a tensão entre o homem e o que o meio exige dele.
10 - Filosofia Contemporânea 
 	A filosofia da linguagem é um ramo da filosofia contemporânea, aqui se caracterizou em alcançar verdades absolutas. Assim uma época que predominavam a dúvida e desilusões. Uma das conseqüências dessa percepção é a ideia de progresso. Todos esses filósofos acreditavam na idéia de que a filosofia era puramente a análise e a arte de filosofar e, conseqüentemente, a arte de analisar o significado dos enunciados e, sendo assim, a análise da própria linguagem. 
	O filósofo Auguste Comte foi o fundador do positivismo. O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos. (o lema da bandeira brasileira, ordem e progresso, são inspirados nas ideias de Comte).
	O existencialismo Jean-Paul Sartre, reflete com a preocupação existencial de um homem dentro da sociedade política,familiar,educacional. A escolha entre ser covarde ou corajoso, mas que assuma a responsalbilidade de uma opção, por exemplo, quando alguém entra na política, pode receber a proposta para adentrar em uma corrupção, mas ele irá fazer sua escolha e dependendo do lado terá de assumir a responsabilidade. O existencialismo afirma que a existência precede a essência, isto é, temos de partir da subjetividade para entender a existência. O primeiro esforço do existencialismo será analisar o homem na situação em que ele se encontra e atribui-lhe uma responsabilidade de existência. ParaSartre a não-existência de Deus é fundamental, pois assim não teremos nenhuma realidade a se apegar, não temos sobre nós imposições de valores, assim somos livres. Muitas vezes deixamos de existir, por deixarmos a liberdade de lado para valores morais. A atitude natural de um homem não é o amor, paz e sim ódia e luta. Por exemplo, um desejo sexual, é voltado sempre para o outro, utilizando como instrumento e ferindo a liberdade. Não é vontade de obter prazer, nem corpo e sim possuir a consciência a liberdade do outro que alimenta o desejo sexual.
	O filósofo Edmund Husserl propôs à filosofia a tarefa de estudar as possibilidades e os limites do próprio conhecimento como, o estudo da linguagem científica. Husserl desenvolveu uma teoria chamada fenomenologia. O método fenomenológico abre mão de afirmar uma realidade ou coisa-em-si kantiana para voltar-se ao homem e sua experiência, oriundas tanto dos aspectos racionais quanto irracionais. Seu foco está em avaliar a experiência humana do mundo no âmbito das coisas como aparecem (fenômeno). Husserl, grande desenvolvedor desse método, buscou trabalhar aquilo que se manifesta, rompendo com a pretensão de pensar a coisa-em-si como anteriormente se fazia. Seu método consiste em dois pontos iniciais: a via negativa e a positiva. A primeira propõe uma suspensão de juízo, para analisar a coisa como é conhecida, como aparece ao sujeito. A segunda é o movimento próprio de dirigir-se a coisa após essa suspensão. O fenomenólogo critica três métodos epistemológicos: psicologista, aristotélico e cartesiano. O psicologismo (que nada tem a ver com a psicologia atual) concebia o conhecimento reduzido à esfera das sensações. Segundo a crítica, os princípios da matemática e geometria provêm da intuição e não tem vínculo com o dado sensorial. A visão de Aristóteles postulava o método de conhecimento pelas categorias. Estas, para Husserl, são estabelecidas sem exame crítico. Por fim, o método cartesiano buscava a clareza e distinção. Entretanto, o método de Descartes, segundo a crítica, baseia-se numa evidência ingênua da epistemologia tradicional. A fenomenologia, portanto, está baseada na análise da experiência tal como se manifesta. O conhecimento é essencialmente intencional. 
	Ludwig Wittgenstein foi um pensador da modernidade, filósofo da matemática, integrante do Círculo de Viena e contribuiu para a renovação da Lógica, sendo considerado um dos pais da filosofia analítica.O objetivo geral da filosofia analítica era contribuir para o entendimento de tais enunciados e para o esclarecimento das idéias e do pensamento humanos. Outrossim, a filosofia analítica, já à época de seu surgimento, comportava duas correntes, a saber: o empirismo lógico e a filosofia da linguagem, propriamente dita. 
	Claude Lévi-Strauss foi um antropólogo, professor e filósofo francês, foi considerado fundador da antropologia estruturalista, e um dos grandes intelectuais do século XX. Teve seus primeiros trabalhos sobre os povos indígenas do Brasil, que estudou em campo e publicou a sua tese, as estruturas elementares do parentesco.
Bertrand Russel e Quine também estudaram os problemas lógicos das ciências, a partir da linguagem científica. A contribuição de Russel nesta fase inicial da filosofia analítica foi importante e se materializou com a publicação de sua teoria a respeito das descrições definidas, onde, por meio da análise de fases, provocou furor na comunidade de filósofos da época. 
Dentre as convergências entre eles, está a análise da própria linguagem. O existencialismo coloca no centro da sua reflexão a existência humana na sua dimensão concreta. O Positivismo é a visão de que o inquérito científico pelo estudo de relações existentes pelos fatos da observação. Husserl desenvolveu uma teoria chamada fenomenologia que era a tarefa de estudar os limites do próprio conhecimento como, o estudo da linguagem científica. 
REFERÊNCIAS
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CONEGLIAN, Stella. Dos deveres de marco túlio cícero e o processo formativo do cidadão romano. Maringá, 2012. Disponível em :<http://www.ppe.uem.br/dissertacoes/2012%20-%20Stella.pdf>. Acesso em : 20/10/2016.
GAARDER, Joistein. O mundo de Sofia. 70,Ed. São Paulo: Cia. Das letras. 2009. 547p.
HUISMAN, Denis. Parmênides de Eleia. Disponível em:< http://educacao.uol.com.br/biografias/parmenides-de-eleia.htm>. Acesso em: 15/10/16
MACIEL, Willyans. Leucipo. Disponível em :< http://www.infoescola.com/filosofos/leucipo/>. Acesso em 20/09/2016.
MARCONATTO, Arildo.   Baruch Spinoza (1632 - 1677). Disponível em:< http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=72>. Acesso em: 20/10/2016.
MARCONATTO, Arildo.  George Berkeley (1685 - 1753). Disponível em:< http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=68 >. Acesso em: 20/10/2016.
MARCONATTO, Arildo.  Isaac Newton (1643 - 1727). Disponível em:< http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=68 >. Acesso em: 20/10/2016.

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