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www.southalabama.edu/engineering/equation.shtml UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado •Fórmula universal de Darcy- Weisbach: g v D L fh f 2 2 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Fórmula de Hazen - Williams Em termos da vazão e tomando-se o seu fator numérico no SI, pode-se escrever: 87,485,185,1643,10 DCQJ nm vkDJ Silvana Palmeira UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Fórmula de Hazen - Williams Onde J – Perda de carga unitária Q – Vazão volumétrica C – Coeficiente adimensional que depende do meterial e da conservação do tubo D – Diâmetro da tubulação 87,485,185,1643,10 DCQJ Silvana Palmeira UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Fórmula de Hazen - Williams A Fórmula de Hazen – Williams é bastante versátil e pode ser aplicada a condutos forçados e livres. Tem sido utilizada para canalizações de água e de esgoto, para os mais diversos materiais: aço, cimento, chumbo, estanho, ferro forjado, ferro fundido, latão, madeira, tijolos e vidro. 87,485,185,1643,10 DCQJ Material Valores de C / Hazen - Williams Novo 10 anos 20 anos Aço corrugado 60 - - Aço galvanizado rosqueado 125 100 - Aço rebitado 110 90 80 Aço soldado 125 110 90 Aço soldado revestido 140 130 115 Concreto 130 120 110 Ferro fundido c/revesimento 140 130 120 Plástico 140 135 130 Manilha 110 110 110 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Tipos de perda de carga: 1. Distribuída; 2. Localizada. UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado A perda de carga distribuída é originada principalmente pelo atrito interno entre as partículas escoando em diferentes velocidades, decorrente da viscosidade do fluido e da rugosidade da tubulação UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado A rugosidade da tubulação depende: ¤ Material UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado A rugosidade da tubulação depende da existência de revestimentos especiais UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado A rugosidade da tubulação depende de: ¤ Técnica de assentamento UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Tri-clamp: união tipo abraçadeira, sanitária, que oferece meio liso e não contaminante para o produto. É a mais indicada onde existe sistema de limpeza CIP. É de fácil desmontagem e é composta de dois encaixes iguais côncavos. UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Rosca: É sanitária e deve ser de fácil desmontagem para limpeza e inspeção. É composta de macho, niple, porca e anel. UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Solda: é o sistema mais sanitário e é resistente à corrosão. Minimiza a perda de carga e a contaminação. Muito usado em instalações com sistema de limpeza CIP. UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado A rugosidade da tubulação depende do estado de conservação (corrosão) das paredes do tubo UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado A rugosidade da tubulação depende do estado de conservação das paredes do tubo UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado A deposição progressiva de materiais no interior da tubulação reduz o diâmetro útil do tubo e altera sua rugosidade. IDADE (anos) D= 4” D= 6” D= 10” D= 16” D= 20” D= 30” NOVO 100 100 100 100 100 100 10 81 83 85 86 86 87 20 68 72 74 75 76 77 30 58 62 65 67 68 69 40 50 55 58 61 62 63 50 43 49 54 56 57 59 Tabela 1: Idade X Capacidade de transporte Fonte: Azevedo Neto, 2010 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Perda de carga localizada 1. Alargamento brusco da seção A velocidade na seção menor é bem maior que a velocidade na seção maior, de forma que as partículas mais velozes que se chocam com as mais lentas, na parte inicial da seção alargada provocam a formação de turbilhões, absorvedores de energia. UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado A perda de carga para este tipo de configuração é expressa pelo teorema de Borda – Belanger (1766): g vv h f 2 2 21 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Substituindo-se o valor de v2 em função de v1, encontra-se: g vv hf 2 2 21 1 2 1 2 v A A v g v A A hf 2 1 2 1 2 1 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Substituindo-se a expressão evidenciada por k, tem-se: expressão geral para as perdas localizadas g v A A hf 2 1 2 1 2 1 g v khf 2 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado O coeficiente “k” é obtido experimentalmente para cada caso. Engenheiros e fabricantes tem realizado experimentos para obtenção dos variados k's. g v khf 2 Perda de carga localizada 09/08/11 PEÇA K Bocal 2,75 Comporta aberta 1,00 Cotovelo 90º 0,90 Cotovelo 45º 0,40 Curva 90º 0,40 Curva 45º 0,20 Curva 22,5º 0,10 Entrada 0,50 Entrada de borda 1,00 Derivação 0,03 Junção 0,40 Medidor de Venturi 2,50 PEÇA K Ampliação gradual 0,30 Redução gradual 0,15 Saída 1,00 Tê passada direta 0,60 Tê saida bilateral 1,80 Tê sai de lado 1,30 Válvula de ângulo aberta 5,00 Válv gaveta aberta 0,20 Válv. borboleta aberta 0,30 Válv globo aberta 10,00 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Perda de carga localizada 1. Entrada de cano em saída de reservatório Reentrante 1,00 Borda viva 0,50 Arredondada r/D 0,02 - 0,05 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Perda de carga localizada 1. Tês e juntas Q q Kd Ks Relação das Vazões Kd Ks q = Q/3 0,00 0,90 q = Q/2 0,01 0,92 q = 2Q/3 0,12 1,00 q = Q - 1,30 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Perda de carga localizada 1. Tês e juntas Q q Kd Ks Ks q Relação das Vazões Kd Ks q = Q/3 0,25 0,05 q = Q/2 0,40 0,30 q = 2Q/3 0,50 0,55 q = Q - 0,90 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Perda de carga localizada 1. Válvulas UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Perda de carga localizada 1. Método dos comprimentos virtuais Consiste em se adicionar à extensão da tubulação, para simples efeito de cálculo, comprimentos que correspondam à mesma perda de carga que causariam as peças especiais existentes no sistema. UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Perda de carga localizada 1. Método dos comprimentos virtuais Método relativamente recente; Cada peça tem um comprimento fictício adicional. Diâmetro nominal do tubo Válvula gaveta aberta Válvula globo aberta Válvula globo de sede em bisel aberta Válvula angular aberta Válvula de retenção basculante Válvula de retenção de levantamento ½" 0,061 3,4 4,39 1,31 0,732 5,00 ¾” 0,085 4,91 6,28 1,86 1,04 7,16 1” 0,119 6,77 8,69 2,56 1,43 9,91 1 ¼” 0,167 9,60 12,25 3,63 2,04 14,02 1 ½” 0,204 11,70 14,94 4,42 2,47 17,07 2” 0,280 15,94 20,36 6,04 3,38 23,26 2 ½” 0,335 19,81 25,33 7,50 4,21 28,90 Tabela 2.5. Perda de carga em acessórios de tubulações de ferro, aço, latão Comprimento equivalente (metros) Diâmetro nominal do tubo Válvula gaveta aberta Válvula globo aberta Válvula globo de sede em bisel aberta Válvula angular aberta Válvula de retenção basculante Válvula de retenção delevantamento 3" 0,457 25,91 33,22 9,81 5,49 37,80 4” 0,640 36,27 46,33 13,72 7,68 52,73 5” 0,820 47,55 - 18,11 10,12 69,09 6” 1,040 59,13 - 22,43 12,53 86,26 8” 1,460 82,91 - 31,39 17,53 120,70 10” 1,800 102,7 - 39,01 21,73 149,9 12” 2,590 147,2 - 55,78 31,09 197,2 14” 2,590 147,2 - 55,78 31,09 215,1 16” 3,080 176,1 - 66,75 37,49 256,9 Tabela 2.5. Perda de carga em acessórios de tubulações Comprimento equivalente (metros) Diâmetro nominal do tubo Válvula de retenção de esfera Joelho 90º rosqueado Curva longa 90º rosqueada Tê direção do ramal Tê derivação para ramal Tê ramal para derivação ½" 33,83 ,365 0,201 0,201 0,762 0,548 ¾” 48,46 ,548 ,286 ,286 1,09 0,762 1” 66,75 ,732 ,396 ,396 1,52 1,07 1 ¼” 94,48 1,06 0,548 0,548 2,16 1,52 1 ½” 115,2 1,28 0,671 0,671 2,62 1,83 2” 156,0 1,74 0,945 0,945 3,57 2,50 2 ½” 195,0 2,16 1,16 1,16 4,45 3,11 Tabela 2.5. Perda de carga em acessórios de tubulações Comprimento equivalente (metros) Diâmetro nominal do tubo Válvula de retenç ão de esfera Joelho 90º rosquea do Curva longa 90º rosqueada Tê direção do ramal Tê derivação para ramal Tê ramal para derivação 3" - 2,83 1,52 1,52 5,82 4,08 4” - 3,96 2,10 2,10 8,11 5,70 5” - 5,21 2,77 2,77 10,70 7,50 6” - 6,46 3,44 3,44 13,26 9,33 8” - 9,05 4,85 4,85 18,56 13,01 10” - 11,25 6,00 6,00 23,01 16,12 12” - 14,78 7,89 7,89 30,33 21,24 14” - 16,15 8,60 8,60 32,92 23,20 16” - 19,29 10,27 10,27 39,62 27,74 Tabela 2.5. Perda de carga em acessórios de tubulações Comprimento equivalente (metros) Diâmetro nominal do tubo Joelho 45º rosqueado Joelho duplo fechado Orifício normal de aresta viva Orifício saliente interno Válvula de pé ½" 0,179 0,731 0,259 0,396 7,53 ¾” 0,259 1,07 0,365 0,579 10,76 1” 0,365 1,46 0,518 0,792 14,84 1 ¼” 0,518 2,07 0,732 1,13 21,00 1 ½” 0,609 2,53 0,884 1,37 25,57 2” 0,853 3,44 1,18 1,89 34,74 2 ½” 1,040 4,27 1,49 2,35 43,28 Tabela 2.5. Perda de carga em acessórios de tubulações Comprimento equivalente (metros) Diâmetro nominal do tubo Joelho 45º rosque ado Joelho duplo fechado Orifício normal de aresta viva Orifício saliente interno Válvula de pé 3" 1,370 5,58 1,95 3,05 56,69 4” 1,890 7,80 2,71 4,30 79,25 5” 2,500 10,27 3,60 5,64 104,5 6” 3,110 12,74 4,45 7,01 129,5 8” 4,360 17,83 6,22 9,78 181,0 10” 5,390 22,13 7,71 12,13 224,9 12” 7,100 29,11 10,15 16,00 295,6 14” 7,740 31,70 11,09 17,43 322,7 16” 9,260 38,10 13,25 20,85 385,5 UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Fórmula de Darcy (Fórmula Universal) Fórmula de Flamant (Para tubos de D pequeno) Fórmula de Scobey (Sistemas de irrigação e gotejamento) Fórmula de Hazen Williams (Tubos de 50 a 3500mm e v<3m/s) g v D L fhf 2 2 25,1 75,1 4 D v bJ 9,4 9,1 245D Q kJ s 87,485,1 85,1 643,10 DC Q J UNIDADE I - Escoamento permanente em conduto forçado Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao Tubos de pequeno diâmetro (½ a 2”) Aço galvanizado e água fria Cobre ou latão e água fria Aço galvanizado e água quente 88,4 88,1 002021,0 D Q J 75,4 75,1 000874,0 D Q J 75,4 75,1 000704,0 D Q J TRAÇADO DAS CANALIZAÇÕES Devido à topografia dos terrenos e das condições de instalações a tubulação pode estar totalmente abaixo, coincidente ou acima, em alguns pontos, da linha piezométrica. TRAÇADO DAS CANALIZAÇÕES Traçado 1 (Tubulação totalmente abaixo da Linha Piezométrica) - Conduto forçado (P/δ > Patm) em todo o seu perfil; - Cuidados especiais nos pontos altos Instalação de ventosas retirar o ar acumulado proveniente, DE GASES dissolvidos na água e do processo de enchimento da linha. REDUZ performance do escoamento; - Cuidados especiais nos pontos baixos Instalação de válvulas de descarga para promover a limpeza da tubulação. OBS: Recomendado para instalação de adutoras por questões de segurança Neste caso em qualquer ponto do conduto a pressão será positiva e a vazão de escoamento será igual a de projeto. Traçado 2 (Tubulação coincide com a Linha Piezométrica Efetiva) - Tubulação funciona como conduto livre (P = Patm) Nesse caso, a vazão do escoamento coincide com a calculada. TRAÇADO DAS CANALIZAÇÕES Traçado 3 (Tubulação corta a LPE, mas fica abaixo do PCE – Plano de Carga Estático) OBS: Entre os pontos A e B P/δ < Patm Difícil evitar as bolsas de ar (Risco de contaminação pelas juntas ou caso ocorra rompimento neste local) Ventosas comuns seriam prejudiciais, porque, nesses pontos, a pressão é inferior à atmosférica. Alternativa recomendável: construir caixa de transição (Reservatório) no ponto mais alto altera a posição da Linha Piezométrica, Toda a tubulação localiza-se abaixo da LP, sujeita a pressões positivas como no Traçado 1. OBS: O acúmulo de ar formando bolhas, reduz a vazão escoada. Escoamento torna-se irregular. TRAÇADO DAS CANALIZAÇÕES Traçado 4 (Tubulação corta a LPE e o PCE – Plano de Carga Estático) - Trata-se de um sifão que funciona em condições precárias, exigindo escorva quando entra ar na canalização. - A água não atinge por gravidade o trecho acima do NA no reservatório R1 - O escoamento só é possível após o enchimento da tubulação. TRAÇADO DAS CANALIZAÇÕES Traçado 5 (Tubulação corta Linha Piezométrica Absoluta) - Trata-se de um sifão funcionando nas piores condições possíveis. - Impossível o escoamento por gravidade. - O fluxo só é possível se for instalada uma bomba para impulsionar o líquido até o ponto mais alto da tubulação. TRAÇADO DAS CANALIZAÇÕES Como se pode observar, é possível transportar água de um lugar para outro, por um só tubo, ou por mais tubos de diâmetros menores, instalados em paralelo. Sistemas em série Sistemas em paralelo Redes malhadas Tubulação em série é a terminologia usada para indicar uma sequência de tubos de diferentes diâmetros acoplados entre si. A vazão em todos os tubos é a mesma As perdas de cargas em cada trecho são diferentes A perda total é a soma das perdas de carga de cada trecho. Hf = H1 + H2 +H3+...+Hn Dois reservatórios são interligados por uma tubulação de ferro fundido (C=130), com um ponto alto em C. Desprezando-se as perdas localizadas, determine o menor diâmetro para que a tubulação seja capaz de conduzir uma vazão de 70L/s, sob a condição de carga de pressão na tubulação superior ou igual a 2,0m. Utilizando alguns conceitos e terminologias: Nó = qualquer ponto que represente uma quebra da continuidade na tubulação. Ex.: cruzamento de mais de um tubo, mudança de diâmetro, mudança de direção Trecho = porção da tubulação entre dois nós. Anel = Circuito fechado formado por um conjunto de nós Malha = Conjunto de anéis Tubulação equivalente a um sistema em paralelo A vazão de entrada é a soma das vazões nos trechos. Neste sistema a perda de carga é a mesma em todos os trechos; 321 HHHH QQ AB i Equação de Hazen Williams Fórmula Universal 54,0 3 63,2 33 54,0 2 63,2 22 54,0 1 63,2 11 54,0 63,2 L DC L DC L DC L DC 5,0 3 5,0 3 5,2 3 5,0 2 5,0 2 5,2 2 5,0 1 5,0 1 5,2 1 5,05,0 5,2 Lf D Lf D Lf D Lf D AZEVEDO, Neto. FERNANDEZ, Miguel Fernandez y; ARAÚJO, Roberto de; ITO, Acácio Eiji. Manual de hidráulica. Ed. Edgard Blucher: São Paulo. 2010. 8ª ed. 8ª reimpressão. BAPTISTA, Márcio; LARA, Márcia. Fundamentos de EngenhariaHidraulica. UFMG: Belo Horizonte. 2010. 3ª ed. PORTO, Rodrigo de Melo, Hidráulica Básica. EESC: São Paulo. 2000. 2ª ed. SILVESTRE, Paschoal. Hidráulica Geral. 2a ed. Rio de Janeiro, Ed. Livros Técnicos e Científicos,1979. REFERÊNCIAS
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