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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE TECNOLOGIA – FT GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA – FT12 CURSO DE FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL B – IEF102 PROFESSOR DR. OLEG GRIEGORIEVICH BALEV MATRÍCULA LAÍS AMORIM REIS 21602327 UNIDADE IV – CALIBRAÇÃO DE UM TERMOPAR Data do experimento: 05/05/2017. Disciplina: IEF102 – Física geral e experimental B. Grupo: Laís Amorim Reis Jadson Pantoja dos Santos Vitória Ingrid Figueira Silveira Manaus/AM 2017 LAÍS AMORIM REIS UNIDADE III – CALIBRAÇÃO DE UM TERMOPAR Relatório de aula prática, apresentado como pré-requisito à obtenção de nota parcial referente ao semestre 2017/1 e à disciplina Física Geral e Experimental B, ministrada pelo Prof. Oleg Grigorrievich Balev, da Universidade Federal do Amazonas – UFAM.Relatório apresentado como requisito para obtenção de nota parcial referente ao semestre 2016/2 e à disciplina Física Geral e Experimental B, sob orientação do professor Marcel Bruno Pereira Braga, do Departamento de Física da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Relatório apresentado como requisito para obtenção de nota parcial referente ao semestre 2016/2 e à disciplina Física Geral e Experimental B, sob orientação do professor Marcel Bruno Pereira Braga, do Departamento de Física da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Manaus/AM 2017 SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO 3 2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 3-PROCEDIMENTOS 6 3.1 - Procedimento Experimental 6 3.2 - Materiais 6 4-TRATAMENTO DE DADOS 7 5-CONCLUSÃO 9 6-REFERÊNCIAS 10 1-INTRODUÇÃO A seguir serão apresentados todos os aspectos referentes à atividade experimental realizada em laboratório com o intuito de discutir o princípio do funcionamento de termopares, o modo que são construídos e calibrados. Termopares são os sensores de temperaturas mais utilizados nas aplicações industriais, seja pela sua robustez ou pela sua praticidade. O presente relatório contém as análises relativas à calibração do termopar tipo T a partir da utilização de um micro voltímetro, termômetro digital e fios de cobre. Em todas as instalações industriais, a medição da temperatura é de extrema importância, permite a medição de níveis de energia térmica, conhecer a eficiência dos equipamentos térmicos e assim poder corrigir as suas condições de funcionamento, bem como conhecer a eficiência de ciclos termodinâmicos. Tendo em vista a importância e necessidade de se possuir um total controle sobre processos térmicos, consta neste documento um dos modos de se obter este controle, que é através de um termopar e de um circuito eletrônico na qual o sinal é otimizado a fim de poder utilizá-lo na instrumentação industrial. 2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Definimos Termopares como sensores de medição de temperatura que são constituídos por dois condutores metálicos e distintos, puros ou homogêneos. São baratos, podem medir uma vasta gama de temperaturas e podem ser substituídos sem introduzir erros relevantes. A sua maior limitação é a exatidão, uma vez que erros inferiores a 1 °C são difíceis de obter. A junção de dois metais gera uma tensão elétrica que é função da temperatura. O funcionamento dos termopares é baseado neste fenômeno, conhecido como Efeito de Seebeck. Este se define como a produção de uma diferença de potencial (tensão elétrica) entre duas junções de condutores (ou semicondutores) de materiais diferentes quando elas estão a diferentes temperaturas (força eletromotriz térmica). O princípio termoelétrico dos termopares deriva de uma propriedade física dos condutores metálicos submetidos a um gradiente térmico em suas extremidades: a extremidade mais quente faz com que os elétrons dessa região tenham maior energia cinética e se acumulem no lado mais frio, gerando uma diferença de potencial elétrico entre as extremidades do condutor na ordem de alguns millivolts (mV). Existem tabelas normalizadas que indicam a tensão produzida por cada tipo de termopar para todos os valores de temperatura que suporta. Contudo, não basta ligar um voltímetro ao termopar e registrar o valor da tensão produzida, uma vez que ao ligarmos o voltímetro estamos a criar uma segunda (e indesejada) junção no termopar. Para se fazer medições exatas, devemos compensar este efeito (o que é feito recorrendo a uma técnica conhecida por compensação por junção fria). A leitura desta segunda temperatura, em conjunto com a leitura do valor da tensão do próprio termopar é utilizada para o cálculo da temperatura verificada na extremidade do termopar. Em aplicações menos exigentes, a compensação da junção fria é feita por um semicondutor sensor de temperatura, combinando o sinal do semicondutor com o do termopar. 3-PROCEDIMENTOS 3.1 - Procedimento Experimental Primeiramente, foi feita a montagem do sistema conforme ilustrado no tópico abaixo. Neste experimento, a junção de referência foi mantida à temperatura ambiente. Em seguida, a junção de medida do termopar foi mergulhada na água à temperatura ambiente, medindo, com o multímetro ajustado na escala de 200mV, a diferença de potencial e, com o termômetro de mercúrio, a temperatura da água (To). A diferença de potencial no termopar foi medida para os diversos valores de temperatura da água com variação de 5ºC, conforme se encontra no Tratamento de Dados. 3.2 - Materiais 2 pedaços de fios de Constantan 1 pedaço de fio de cobre 1 ebulidor de imersão 1 termômetro 1 multímetro 1 haste 2 grampos com isoladores 2 fios de conexões 1 recipiente com água Figura 1 Montagem do Experimento 4-TRATAMENTO DE DADOS Primeiramente, foi registrado o valor referente a temperatura inicial. Em seguida, com os dados obtidos na atividade experimental, foi possível construir a seguinte tabela que relaciona a temperatura(ºC) com sua respectiva diferença de potencial(mV). Tabela 1. Temperatura e Diferença de Potencial Temperatura () D.D.P (mV) () = 27,5 0,2 () = 32,5 0,4 () = 37,5 0,6 () = 42,5 0,8 () = 47,5 1,0 () = 52,5 1,2 Portanto, através dos valores observados, foi possível construir o seguinte gráfico que apresenta a diferença de potencial(mV) em função da temperatura da água(ºC): Gráfico 1 Diferença de Potencial(mV) x Temperatura(ºC) Com base neste gráfico, é possível observar o coeficiente Seebeck, que é obtido através do resultado da regressão linear do mesmo, foi constante na faixa de temperatura observada, uma vez que a diferença de potencial apresenta variação contínua. Em seguida foi feita a regressão linear a fim de determinar este coeficiente. Resultado da regressão linear: V(T) = 0.04T - 0.9, esta é a função que descreve o comportamento do gráfico. Sendo assim, o valor encontrado para o coeficiente de Seebeck foi de 0,04 mV/ºC. Portanto, a equação de calibração do termopar é a seguinte: Ao aplicar, para , a variação de 5ºC observada, nota-se que o valor de 0,2mV. 5-CONCLUSÃO O termopar é um equipamento muito útil para medição de temperatura, especialmente as elevadas, seu funcionamento se baseia excitação de elétrons por meio de uma tensão elétrica, com objetivo de medir a diferença de temperatura entre dois objetos, esse comportamento é conhecido como Efeito Termoelétrico (Efeito Seebeck). Portanto, deu-se início o experimento, a temperatura inicial por sua vez foi definida como 22,5ºC, e a cada 5ºC de variação, foi registrada a diferença de potencial referente àquele momento, que por sua vez se manteve, como o esperado, constante ao longo do experimento, através dos dados obtidos foi possível determinar qual seriao coeficiente de Seebeck para a situação em questão, o valor encontrado foi de 0,04mV/ºC, e ao aplicar na fórmula da força eletromotriz, tendo ∆T = 5ºC, a mesma tendeu a 0,2mV, o que explica com precisão o comportamento do gráfico. Portanto, os resultados do presente relatório foram satisfatórios, tendo em vista que seu objetivo principal era calibragem de um termopar. 6-REFERÊNCIAS Frank P. Incropera & David P. DeWitt, “Fundamentos de transferência de Calor e Massa, 5° Ed.” Manual de Laboratório – Universidade Federal do Amazonas, Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Física. WIKIPEDIA. Termopar. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Termopar>. Acesso em: 16 maio. 2017.
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