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PCA Persistência do Canal Arterial (Ductus Arteriosus) Dr Carlos Motta Médico Residente Cardiopatia – Quando desconfiar e conduta inicial Apresentação Clínica Cianose Insuficiência Cardíaca Congestiva Sopro Cardíaco Arritmias Ecocardiograma Fetal Cianose É um dos sinais mais comuns A cianose se torna evidente a partir de 3g/dl de hemoglobina dessaturada, e central a partir de 5. O grau de cianose depende do grau de hipoxemia e da concentação de HB Ex: 1: Hto=30, Hb=10, Cianose central com SO2<50% 2:Hto=66, Hb=22, Cianose central com SO2,77% Cianose A cianose central verdadeira tem que ser generalizada Cianose periférica frio ou febre. Como o diagnóstico de cianose central pode ser difícil (cor da pele, etc) e depende da concentração de hemoglobina Oxímetro O principal Dx dif se dá com as pneumopatias Melhor local para avaliar cianose Língua Insuficiência Cardíaca Congestiva É um diagnóstico clínico Estágio inicial: Taquipnéia e taquicardia, esforço ventilatório, estertores, hepatomegalia, retardo do enchimento capilar Apresentação aguda com colapso cardiorrespiratório RN apresenta fome frequente, começa a se alimentar com vontade, mas se cansa rapidamente. Avaliar frequência das mamadas e sua duração Ganham pouco peso. Estatura e PC OK Sopro Cardíaco Os sopros audíveis nos 1os dias de vida se associam com frequência a cardiopatias estruturais eco Sopros patológicos surgem em idades típicas: 1º dia de vida: estenoses aórtica e pulmonar (sopros de ejeção sistólica) e insuficiência mitral e tricúspide(sopros de regurgitação sistólicos) 2ª-4ª semanas: PCA, CIV (shunt esq-dir queda na RVP) Sopro Cardíaco A intensidade do sopro não é um bom marcador de gravidade da doença cardíaca. Um CIV estreito produz fluxo com muito turbilhonamento e sopro mais intenso que um CIV grande, que tem maior probabilidade de produzir ICC. As obstruções ao fluxo produzem sopros de intensidade proporcional ao grau de estenose. Quando o grau de estenose é crítico, o sopro pode sumir Sopro Cardíaco Neonatos com ICC grave podem não apresentar sopro até que se melhore a função cardíaca Avaliação Inicial ** O tratamento de emergência do choque cardiogênico precede o diagnóstico definitivo** Pode-se suspeitar de sepse e iniciar o TTO, mas os sinais de baixo débito sempre devem levar à suspeita de cardiopatia congênita. Avaliação Inicial Exame Físico: A existência de sopro não é o foco principal Cianose, palidez, pele moteada Esforço ventilatório Extremidades frias com enchimento capilar tardio Pulsos distais diminuídos ou ausentes Fremito precordial (estenoses) Precórdio hiperdinâmico (shunt esq-dir) Avaliação Inicial Exame Físico: Sopros Sistólicos Estenose pulmonar ou aórtica Insuficiência tricúspide ou mitral Shunt por comunicação septal Sopros diastólicos: sempre indicam patologia 25% dos casos apresentam outras má-formações associadas. Medir PA em MSD e MMII (coarctação) Avaliação Inicial Avaliação Inicial Teste de Hiperoxia (não tem eco rápido) Medir PaO2 em ar ambiente e com O2 100% Medir pré-ductal e pós ductal Com O2 a 100%, uma PaO2>250 em MMSS e MMII praticamente elimina o Dx de cardiopatia estrutural. (passou) PaO2<100 na ausência de pneumopatia é praticamente Dx de cardiopatia cianótica (geralmente shunt Dir-Esq) (reprovado) Entre 100 e 250 são casos dúbios Avaliação Inicial Teste de Hiperoxia (não tem eco rápido) Reprovados: alta probabilidade de apresentar cardiopatia dependente de canal deve receber PGE1 até que se possa definir sua anatomia. Conduta Inicial Reanimação Inicial PGE1 Agentes initrópicos Transporte Conduta Inicial Reanimação Inicial Objetivo: melhoraro DC e a perfusão tecidual Via respiratória, acesso vascular e PAI Reposição volêmica Corrigir acidose metabólica Suporte inotrópico Conduta Inicial PGE1 Reprovado ou choque nas 1ªs 3 semanas de vida Infusão contínua Efeitos colaterais importantes: apnéia 12% Principalmente 1as 6h IOT para transportar Monitorização contínua Vasodilatação e hipotensão Se for receber PGE1 2º acesso venoso Conduta Inicial Agentes Inotrópicos Se necessário, repor volume antes Dopamina <10mcg/Kg/min Dobutamina: poucos dados publicados, porém experiência clínica favorável Pode-se usar dopamina <5 mcg/kg/min e dobutamina para minimizar vasoconstricção periférica e melhorar circulação renal. PCA Avaliação Inicial Introdução O canal arterial é uma estrutura que desvia o sangue da circulação pulmonar para a sistêmica. Após o nascimento ele se fecha espontaneamente, devido a queda na RVP Introdução Lesão com Shunt Esq-Dir PCA com shunt significativo inv prop a IG e peso Sopro sistólico em bordo esternal alto e infraclavicular esq À medida que a RVP cai, o sopro se torna mais intenso e, depois, se torna contínuo Pulsos periféricos céleres (amplos), pressão diferencial >25 Evolui com ICC com sobrecarga de volume congestão pulmonar, aumento da área cardíaca Estadiamento As consequencias hemodinâmicas dos PCAs podem ser estadiadas de acordo com o grau de shunt esq-dir. Para isso se usa a razão entre os fluxos pulminar e sistêmico. Pequeno − Qp:Qs <1.5 Moderado − Qp:Qs 1.5 - 2.2 Volumoso − Qp:Qs >2.2 Tratamento Inicial: Suporte Ventilatório,restrição hídrica, diuréticos Indometacina 80% eficaz nos sintomáticos Indicada nos prematuros Assintomáticos Controversa Ibuprofeno recentemente aprovado, parece ser tão eficaz com mais segurança Nos lactentes a termo>5Kg, se indica a oclusão percutânea ou ligadura cirúrgica Tratamento Indicação cirúrgica PCA moderados a graves com sintomas de Shunt esq – dir, de sobrecarga esq (aumento do VE ou AE) ou hipertensão arterial pulminar reversível Endocardite prévia PCA pequeno com sopro a tendência é operar Tratamento Contra-indicação cirúrgica Hipertensão arterial pulmonar irreversível (Eisenmenger) PCA pequeno sem sopro não tem repercussão hemodinâmica. Talvez a cirurgia previna endocardite (que é incomum) FIM
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