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Sepse Neonatal Dr Carlos Motta Médico Residente Sepse Neonatal SIRS : 2 ou mais dos seguintes Hipotermia (< 36°C) ou hipertermia (≥ 38°C) Taquipneia (FR > 60 irpm) Taquicardia (FC > 160 bpm) Anormalidade no número de leucócitos no HMG Sepse: resposta inflamatória sistêmica induzida por processo infeccioso com 2 ou mais das seguintes alterações já descritas Sepse Neonatal Sepse grave: sepse com disfunção orgânica podendo haver hipoxemia, hiperlactatemia, oligúria, alteração do nível de consciência Choque séptico: sepse com hipotensão ou má perfusão periférica Disfunção de múltiplos órgãos: CIVD, SDRA, IRA, insuficiência hepática, disfunção neurológica Letalidade: 15-50% na sepse precoce e 10-20% na sepse tardia Sepse Precoce Primeiras 72h de vida (controverso ->até 7 dias??) Transmissão vertical por corioamnionite ou durante o parto por bactéria colonizadora ou infectante do trato genital inferior materno Bacteriúria por estreptococo do grupo B (GBS) durante a gestação, infecção por GBS em RN em gestação anterior e colonização materna são fatores de risco Agentes etiológicos: estreptococo do grupo B (também A,C, D e viridans), Listeria monocytogenes e E. coli (mais prevalente em prematuros extremos) Fulminante, multissistêmico, pneumonia mais frequente Sepse Tardia > 72h vida (ou 7 dias) Por transmissão vertical materna ou transmissão horizontal (intra-hospitalar por exemplo) Procedimentos invasivos constituem fator de risco Agentes etiológicos: estafilococo coagulase negativo, seguido por outros Gram-positivos (S. aureus, Enterococcus, GBS), Gram-negativos (E. coli, Klebsiella, Pseudomonas, Enterobacter, Serratia) e fungos (C. albicans e parapsilosis), Salmonella sp, H. influenzae Insidioso, mais focal, meningite frequente Fatores de risco do prematuro Imunidade – IgG materno circulante diminuído (passagem transplacentária maior no terceiro trimestre), reduzida opsonização e função do sistema complemento Barreira mucosa – imatura, fina e delicada Dispositivos invasivos – maior necessidade de tecnologias invasivas como CVC e cateter arterial, cateter umbilical, PICC, SVD, IOT, SNG que comprometem a barreira epitelial. Também são fatores de risco uso de NPP e IBP Outros fatores de risco do neonato (At ou PT) Sepse precoce: febre intraparto, corioamnionite, asfixia perinatal (Apgar no 5º minuto ≤ 6), sofrimento fetal, colonização materna por GBS, ruptura de membranas ≥ 18h, sexo masculino, prematuridade Sepse tardia: baixo peso ao nascer, tempo de internação na UTIN, uso de dispositivos por tempo prolongado, antibioticoterapia de amplo espectro, NPT, VM prolongada Manifestações clínicas Comprometimento respiratório (início >4h após parto) – taquipneia até insuficiência respiratória aguda VM em neonato AT Necessidade de aumento de parâmetros ventilatórios Letargia ou hipotonia, abaulamento de fontanela, convulsões, coma Aumento da frequência de apneias Intolerância a dieta – resíduo gástrico, diarreia e vômitos Hipotermia (mais em RNPT) ou hipertermia Hipotensão ou má perfusão Aumento ou redução da frequência cardíaca Oligúria Hiperglicemia e acidose metabólica Desidratação, distensão abdominal, íleo Conduta Prática Fatores de risco Materno-Fetal: RPMO > ou = 18h, história prévia de mãe portadora de GBS, corioamnionite (critérios de Gibbs: febre materna > 38°C e pelo menos dois dos seguintes – fisometria, dor uterina e útero amolecido (fatores maiores), taquicardia fetal (≥ 170) ou materna, leucocitose materna (> 13.000), febre materna de origem desconhecida, Conduta Prática Fatores de risco Materno-Fetal: ITU materna não tratada ou tratada com < 72h, PT sem causa conhecida, parto domiciliar, leucorreia materna, sepse materna de qualquer origem, rotura de membranas fora de trabalho de parto Conduta Prática Conduta Prática - Sintomáticos Se o RN apresenta 3 ou mais sinais clínicos, ou apresenta 2 sinais associados a fatores de risco materno -> diagnóstico de síndrome séptica. Pode-se iniciar ATB independentemente dos exames laboratoriais Diagnóstico Isolamento de germes em culturas – reduzido com uso de antibióticos intraparto Hemocultura: duas amostras de preferência (0,5-2 mL, menos em sintomáticos) Cultura de LCR – coletar em todos RNPT com suspeita de sepse (sintomáticos) Cultura de urina – coletar em RNPT > 6 dv. Em menores de 6 dv URC positiva reflete mais bacteriemia que infecção urinária Culturas de possíveis focos infecciosos – pústulas, lesões de pele, osso, líquido peritoneal, secreção traqueal Diagnóstico Hemograma – leucocitose (> 20.000/mm3) ou leucopenia (< 5.000/mm3), contagem de neutrófilos (neutropenia < 1.750/mm3) e índice neutrofílico (relação entre neutrófilos imaturos/no total de neutrófilos > 0,2) PCR – sensível mas pouco específico, coletar no 1º dia, com 24h e 10 dias de evolução na sepse precoce e no 1º,3º e 10º dia na tardia Radiografia de tórax – comprometimento respiratório Glicemia Screening para EIM Ecocardiografia – doença cardíaca congênita Diagnóstico Hemograma – formato de montanha russa da curva de leucócitos, abdoluta de neutrófilos e razão neutrófilos imaturso/neutrófilos totais nas 1as 72h. Melhor quando leuco<5000 e neutro<2000 e se >3h de idade Leuco é mais útil em MPBN e na SIT Triagem de sepse: leuco, rel I/T, Bastões, com ou sem PCR Diagnóstico – PL - SIP Rotineira Controversa Assintomáticos de rotina provavelmente é desnecessária Se possível, antes do ATB Fazer em Neonatos com hemocultura positiva Sintomáticos que serão tratados empiricamente Tratamento - Antibiótico 1.Sepse precoce: penicilina cristalina + amicacina 2.Sepse tardia: oxacilina + amicacina 3.Nas infecções hospitalares Estafilococos: vancomicina BGN multirresistentes: analisar antibiograma Anaeróbios: metronidazol Imunoterapia: considerar GCSF 5-10 mcg/kg/d SC para RN com neutropenia < 1.750/mm3 até atingir 3.000 neutrófilos/mm3 Hemoderivados Nutrição: leite materno ou NPP Tratamento - Antibiótico Tratar empiricamente os neonatos por pelo menos 48h (as hemoculturas realmente positivas terão resultado dentro desse período) Outros exames PCR: Uma simples medida não é útil Níveis sequenciais normais -> sepse improvável Em uso de ATB -> normalização em 24-48h -> suspender ATB RX tórax-> se sintomas respiratórios Urinocultura -> RN > 6dias Diretrizes NHS (UK) S1. Gestantes cujos neonates apresentam risco de sepse prescoce devem receber profilaxia intraparto. A primeira dose deve ser administrada o mais cedo possível. 2. Gestantes e neonates devem ser avaliados quanto aos riscos e indicadores de sepse precoce. 3. Neonatos com indicação de ATB devem recebe-lo dentro de 1h da decisãode tratar. 4. Após o início do ATB, reavaliar sua necessidade dentro de 36h. (HCT, PCR, clínica, suspeita inicial) 5. Orientar os pais de neonatos com fatores de risco quando da alta hospitalar (verbal e escrita) Orientações aos pais Procurar o pediatra assistente ou um serviço de emergência caso o neonato apresente: Comportamento anormal (ex: choro inconsolável ou apatia) Hipotonia excessiva Dificuldades para se alimentar Temperatura >38oC ou <36oC Respiração rápida Mudança na cor da pele Sepse de Início Tardio (SIT) Entre 8 e 90 (28??) dias de vida 2 entidades distintas Neonatos a termo na comunidade Prematuros na UTI NEO (sepse hospitalar) relacionada a dispositivos invasivos Sepse neonatal tardia na UTI NEO 72h de vida SIT Termo Causas: GBS: profilaxia não evita, mais meningite que na SIP, muitas sequelas Gram Neg: associada a ITU, morbimort baixa Listeria: meningite, com menos sequelas SIT Termo Clínica: Febre Recusa Alimentar Letargia Avaliação(<3m): hemograma, EAS, LCR, culturas Neonatos (<28d): sempre internar ATB: Ampi e cefotaxima SIT Pré-Termo Risco inversamente proporcional ao PN Quanto mais longa a invasão, maior o risco (cateter central, VM) MO: staphilo coagulase neg, outros gram+, outros gram-, fungos SIT Pré-Termo Clínica: Aumento do No ou intensidade dos episódios de apnéia Intolerância alimentar Instabilidade térmica Aumento do suporte ventilatório Podem ser sinais de SIT oufazer parte da evolução do RN MBPN avaliação para SIT é muito frequente nesses RN (62%) SIT Pré-Termo Clínica: Aumento do No ou intensidade dos episódios de apnéia Intolerância alimentar Instabilidade térmica Aumento do suporte ventilatório Podem ser sinais de SIT oufazer parte da evolução do RN MBPN avaliação para SIT é muito frequente nesses RN (62%) SIT Pré-Termo Tratamento: De acordo com o MO Retirar cateter central imediatamente após identificação de cultura positiva FIM Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy Babies are at risk of early-onset neonatal infection if the mother has had a previous baby with an invasive group B streptococcal infection, or has group B streptococcal colonisation, bacteriuria or infection in the current pregnancy
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