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Direito Empresarial e Societário - Aline Sacomano 
➜ Direito Empresarial: É um ramo do direito privado, que regula a atividade econômica do empresário e da sociedade empresária. Concilia a liberdade contratual com a segurança jurídica e a celeridade nos negócios.
➜ Empresário: É aquele que exerce, profissionalmente atividade econômica, organizada para produção ou circulação de bens ou de serviços. Iniciador do empreendimento. Responsável pelos riscos da iniciativa empreendedora. 
➜ Requisitos para o Exercício da Atividade Econômica: Capacidade; Profissionalidade; Finalidade lucrativa; Prática da atividade econômica organizada; Inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis.
➜ Obrigações aos Empresários: São obrigações de todos os empresários: 
a) Seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva; Artigo 1.179, Código Civil.
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
§ 1° Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.
§ 2° É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
 b) Fazer registrar, no registro do comércio, todos os documentos expressamente determinados por lei, no prazo de 30 dias, contados da lavratura dos atos respectivos; Artigo 1.151, § 1º, Código Civil Lei nº 8.934/94, Artigo 36. 
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 1.151. O registro dos atos sujeitos à formalidade exigida no artigo antecedente será requerido pela pessoa obrigada em lei, e, no caso de omissão ou demora, pelo sócio ou qualquer interessado.
§ 1° Os documentos necessários ao registro deverão ser apresentados no prazo de trinta dias, contado da lavratura dos atos respectivos.
§ 2° Requerido além do prazo previsto neste artigo, o registro somente produzirá efeito a partir da data de sua concessão.
§ 3° As pessoas obrigadas a requerer o registro responderão por perdas e danos, em caso de omissão ou demora.
Lei nº 8.934/94
Art. 36. Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser apresentados a arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento; fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder.
c) Conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e documentos, relativos às suas atividades, enquanto não prescritas as ações a que eles se referem. Artigo 1.194, Código Civil
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil .
Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.
d) Levantar anualmente um balanço patrimonial e de resultados econômicos. Artigo 1.179, Código Civil
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
§ 1° Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.
§ 2° É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
➜ Breve Relato: É o histórico da empresa, resumo da empresa.
➜ N.I.R.E: Número de inscrição de registro da empresa.
➜ C.N.P.J: Quem fornece o número é a Receita Federal, número de identificação da empresa.
➜ Junta Comercial: É o órgão que arquiva. Está em âmbito comercial.
Têm função executiva. Cabe-lhes, em essência, a prática dos atos registrários, como a matrícula de leiloeiros, o arquivamento de sociedade, a autenticação de livros, e outros. Além disso, é de sua competência a expedição da carteira profissional, o assentamento de usos e práticas dos comerciantes e a habilitação e nomeação de tradutores públicos e intérpretes. 
→ Primeira obrigação é relatar os atos constitutivos da empresa.
→ Primeiro documento é o Contrato Social, que é registrado na Junta Comercial.
→ Sem o Contrato Social a empresa sofre restrições (não pode vender para grandes empresas, participar de licitação e podem responder com seus bens de pessoa física).
➜ Empresa Limitada: O dinheiro dos sócios não se misturam com os bens da empresa.
➜ Livros Contábeis ou Escrituração: No livro há todas as notas fiscais, tudo que entrou ou saiu da empresa.
➜ Balanço de Final de Ano: São dois: 
	1 - Patrimonial
	2 - Resultado Econômico 
♣ Não paga nada, mas é necessário estar tudo em ordem nos balanços quando forem pagar o imposto de renda.
➜ D.R.E.I: Departamento de Registros Empresariais de Integração. DREI é órgão federal, integrante da Secretaria da micro e Pequena Empresa da Presidência da República. Suas atribuições não são de execução do registro de empresa (nenhuma sociedade terá os seus atos constitutivos depositados neste órgão, por exemplo), mas de normatização, disciplina, supervisão e controle deste registro. Nos termos do art. 4º. da Lei n° 8.934/94, é de sua competência a supervisão e coordenação dos atos praticados pelas Juntas Comerciais, o estabelecimento e a consolidação de normas ou diretrizes gerais sobre o registro de empresas, a solução de dúvidas sobre a matéria mediante a edição de instruções, ou de respostas às consultas das Juntas, bem como fiscalização destas e a atuação supletiva, nos casos de deficiência de serviços.
Art. 4º O Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), criado pelos arts. 17, II, e 20 da Lei nº 4.048, de 29 de dezembro de 1961, órgão integrante do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, tempor finalidade:
I - supervisionar e coordenar, no plano técnico, os órgãos incumbidos da execução dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
II - estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretrizes gerais do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
III - solucionar dúvidas ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos e demais normas relacionadas com o registro de empresas mercantis, baixando instruções para esse fim;
IV - prestar orientação às Juntas Comerciais, com vistas à solução de consultas e à observância das normas legais e regulamentares do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
V - exercer ampla fiscalização jurídica sobre os órgãos incumbidos do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, representando para os devidos fins às autoridades administrativas contra abusos e infrações das respectivas normas, e requerendo tudo o que se afigurar necessário ao cumprimento dessas normas;
VI - estabelecer normas procedimentais de arquivamento de atos de firmas mercantis individuais e sociedades mercantis de qualquer natureza;
VII promover ou providenciar, supletivamente, as medidas tendentes a suprir ou corrigir as ausências, falhas ou deficiências dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
VIII - prestar colaboração técnica e financeira às juntas comerciais para a melhoria dos serviços pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
IX - organizar e manter atualizado o cadastro nacional das empresas mercantis em funcionamento no País, com a cooperação das juntas comerciais;
X - instruir, examinar e encaminhar os processos e recursos a serem decididos pelo Ministro de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo, inclusive os pedidos de autorização para nacionalização ou instalação de filial, agência, sucursal ou estabelecimento no País, por sociedade estrangeira, sem prejuízo da competência de outros órgãos federais;
XI - promover e efetuar estudos, reuniões e publicações sobre assuntos pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.
A lei estabelece, apenas, que o DREI pode representar às autoridades competentes (o Governador do Estado ou do Distrito Federal, o Ministério Público e outros).
Obrigações Gerais da Empresa
As empresas estão sujeitas às seguintes obrigações:
a) Registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração de sua atividade.
b) Manter inscrição regular de seu negócio.
c) Levantar demonstrações contábeis periódicas.
♣ O descumprimento dessas obrigações geram conseqüências graves entre elas:
	
- Impossibilidade de negócios com a administração pública, impossibilidade de negociar com empresas regulares. 
	
- A responsabilidade ilimitada dos sócios pelas obrigações da sociedade.
Ordem de Registro das Empresas
- As empresas independentemente do objeto a que se destinam, devem se registrar na Junta Comercial do Estado em que estão sediadas. 
- O registro de empresas encontram-se no DREI.
- Já em âmbito Estadual o registro das empresas compete às Juntas Comerciais, as quais possuem funções executivas,
Escrituração
	Os empresários têm o dever de manter a escrituração de seus negócios, ou seja, de organizar sua contabilidade através dos livros contábeis para que o final de cada ano faça os balanços.
	Os empresários têm o dever de manter a escrituração dos negócios de que participam (CC, art. 1.179). Ou seja, o exercício regular da atividade empresarial pressupõe a organização de uma contabilidade, a cargo de profissionais habilitados. Não há empresário regular que possa prescindir dos serviços do contador, seja contratando- como empregado, seja como profissional autônomo.
Espécies de Livros:
Diário - trata - se de um livro contábil, que que se devem lançar, dia a dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade empresarial. 
Obrigatório Comum (diário) - tem sua escrituração imposta aos empresários em geral, mas não as microempresários e empresários de pequeno porte.
Registro de Duplicatas - sua obrigatoriedade não diz respeito a todos os empresários, mas somente aos que emite duplicata mercantil ou de prestação de serviços. A exigência alcança até mesmo os microempresários e empresários de pequeno porte, caso eles pretendam sacar a duplicata, para cobrança dos devedores ou desconto bancário. Note-se que a emissão de duplicata é sempre facultativo; em nenhum caso está o comerciante ou o prestador de serviços obrigado a documentar o seu crédito por meio especificamente deste título.
Facultativos: neste grupo pode incluir qualquer tipo de registro ordenado e uniforme que os empresários realizam, para controle do andamento de seus negócios, ou memória de decisões. Não é comum está prática, mas, em tese, nada impede que um empresário crie métodos próprios de contabilizar os seus negócios e os utilize.
São três funções da escrituração: Gerencial, documental e fiscal.
Demonstrações contábeis
Como visto, o Código Civil impõe aos empresários em geral três obrigações: a de manter escrituração regular de seus negócios; a de se registrar na Junta Comercial, antes de dar início à exploração de suas atividade; e , finalmente, a de levantar balanço anuais, patrimonial e de resultado.
Quando se trata de sociedade limitada, a obrigação se resume ao levantamento de balanço geral do ativo (considerados todos os bens, dinheiro e créditos) e passivo (todas as obrigações de que é devedora), e a demonstração de resultados (ou “da conta de lucros e perdas”), observadas as técnicas geralmente aceitas pela contabilidade (CC, art. 1.185). Estes balanços terão por base a escrituração mercantil elaborada ao longo do exercício, e serão lançados pelo contador no próprio livro diário, ou, se este estiver sido substituído por fichas soltas, o livro denominado Balancetes Diários e Balanços (CC, art. 1.185).
- CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil .
Art. 1.185. O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele.
Demonstrações Contábeis Periódicas
Consequências para a falta das demonstrações contábeis periódicas são:
o empresário terá dificuldade de acesso ao crédito bancário, ou a outros serviços prestados pelos bancos que se valem do balanço como instrumento de aferição da idoneidade econômica e patrimonial de seus cliente;
não poderá participar de licitação promovida pelo Poder Público, tendo em vista as exigências da legislação própria (Lei n° 8.666/93, art. 31, I);
os administradores de sociedade anônima e os administradores da limitada responderão, perante os sócios, por eventuais prejuízos advindos da inexistência do documento.
Balanços patrimoniais: 
Especial e de Determinação : São instrumentos contábeis que a sociedade empresária providenciar, quando necessário a mensuração de seu patrimônio durante o exercício.
Ordinário ou periódico : a obrigação legal impõe aos empresários o levantamento do balanço patrimonial ao término de um determinado período (anual, em regra; semestral, excepcionalmente). 
História
- Primeiro Código Comer 1850
- Código Comercial atual 2002
* O código comercial está unificado com o código civil. Embora tenha havido a unificação, são ramos autônomos, segundo a Constituição (art 22, I).
1850: Teoria dos atos de comércio1- Sociedades Civis - código civil
	2- Sociedade de atos comerciais 
O francês, que as atividades econômicas agrupadas em dois grandes conjuntos, sujeito a subregime próprios, qualificam-se como civis ou comerciais, e o italiano, em que se estabelece o regime geral para o exercício das atividades, do qual se exclui a exploração de algumas poucas, que reclamam tratamento específico. O sistema francês antecede o italiano.
A elaboração doutrinária fundamental do sistema francês é a teoria dos atos de comércio, vista como instrumento de objetivação do tratamento jurídico da atividade mercantil. Isto é, com ela, o direito comercial deixou de ser apenas o direito de uma certa categoria de profissionais, organizados em corporações próprias, para se tornar a disciplina de um conjunto de atos que, em princípio, poderiam ser praticados por qualquer cidadão.
2002: Sociedades consideradas empresas Teoria da empresa (sistema italiano)
Conceitua-se empresa sendo atividade, cuja marca essencial é a obtenção de lucros com o oferecimento ao mercado de bens ou serviços, gerados estes mediante a organização dos fatores de produção (força de trabalho, matéria-prima, capital e tecnologia). Esse modo de conceituar empresa, em torno de uma peculiar atividade, embora não seja totalmente isento de imprecisões, é corrente hoje em dia entre os doutrinadores.
Empresa é a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços. Sendo uma atividade, a empresa não tem a natureza jurídica de sujeito de direito em de coisa. Em outros termos, não se confunde com o empresário (sujeito) nem com o estabelecimento empresarial (coisa).
O sistema italiano de disciplina privada da atividade econômica, sintetizado pela teoria da empresa, acabou superando o francês, ou seja, a legislação de direito privado sobre matéria econômica, a partir de meados do século XX, não têm mais dividido os empreendimentos em duas categorias (civis e comerciais), para submetê-los a regimes distintos. 
♦ Aproximação do direito brasileiro ao sistema italiano: O Código Civil define empresário como o profissional exercente de atividade de economia organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços (CC/2002, art. 966), sujeitando-se às disposições de leis referentes à matéria mercantil (CC/2002, art. 2.037). Exclui do conceito de empresário o exercente de atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que conte com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se constituir o exercício da profissão elemento de empresa (CC/2002, art. 966, parágrafo único). Esse dispositivo alcança, grosso modo, o chamado profissional liberal (advogado, dentista, médico, engenheiro etc), que apenas se submete ao regime geral da atividade econômica se inserir a sua atividade específica numa organização empresarial (na linguagem normativa, se for “elemento de empresa”. Caso contrário, mesmo que empregue terceiros, permanecerá sujeito somente ao regime próprio de sua categoria profissional. Em situação diversa, encontra-se os empresários rurais, que são dispensados de inscrição no registro de empresa dos demais deveres impostos aos inscritos (CC/2002, art. 970). Não são, por evidente, excluídos do conceito de empresários, tal como os profissionais liberais, mas podem, por ato unilateral de vontade (inscrição no regime de empresa), ingressar ou não no regime geral de disciplina da atividade econômica.
	CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
- Teoria da empresa: segue o direito italiano.
- Toda organização dos fatores de produção
mão de obra
matéria prima
capital
	
* Chama-se direito comercial pela tradição e conforme alguns autores.
Art 996 - não traz o conceito de empresa e sim de empresário.
Primeira Característica: Profissionalismo 
Segunda Característica: Organização
Terceira Característica: Produção ou circulação de bens de serviço
Empresas: Atividades Empresariais
-Lucro
-Profissionalismo
-Organização dos fatores de produção
➜ Não empresárias: sociedades simples
- Não empresas (não empresários)
- Profissionais liberais (de natureza artística, literário, científica).
- São registrados em cartório de Pessoas Jurídicas.
- É regulamentado pelo código civil.
- Empresários rurais têm o poder de escolha sobre ser empresa ou não.
- Cooperativas, têm um regime próprio, registrado na Junta Comercial.
Dentro das Empresas
1 Pessoas = empresário individual 
1 Pessoas = sociedade empresárias ( sócio de uma sociedade empresária).
Evolução do Direito Comercial
	 Por muitos nos entendeu ao Direito Comercial como aquele que regula a profissão dos comerciantes e os atos considerados comerciais. Atualmente, com a unificação do Direito Privado pela promulgação do Código Civil 2002 e revogação da parte 1 do Código Comercial de 1850 e de diversos outros dispositivos legais, é certo que o Direito Comercial ou Empresarial centra se na idéia de empresa, que significa a organização dos fatores da produção,
Teoria da Empresa
	O Código Civil de 2002 adotou a teoria da empresa em contrapartida a antiga teoria dos atos do comércio, adotado pelo Código Comercial de 1850.
	Segundo a teoria dos atos do comércio, a distinção entre as sociedade civis e as sociedade comerciais era efetuada através da análise do objeto desta sociedade envolvidas. A teoria da empresa, que é adotado atualmente centra-se na atividade profissionalmente organizado para produção ou circulação de bens de serviços. Seu objeto portanto é a empresa.
Conceito de empresa
➜ É a atividade econômico organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços (art 966 do CC). 
São características das atividade empresarial:
- Profissionalismo o que significa que o empresário atua com habitualidade.
- Atividade de produção, circulação de bens ou prestação de serviços.
- Fim lucrativo.
- Organização de fatores como o capital, a matéria prima, mão de obra e tecnologia empregada.
Entre as atividades econômicas algumas não são consideradas atividades empresariais por definição legal. São os casos de:
- Profissionais liberais que prestem serviços de forma direta e profissionais intelectuais, a não ser que a atividade do profissional liberal constitua elemento de empresa (ex. clínica médica).
- Empresários rurais não registrados na Junta Comercial.
- Cooperativas.
Sociedade Empresáriase Empresário Individual 
- A atividade empresarial pode ser exercida pelo empresário individual ou pela sociedade empresária.
- O empresário individual é o profissional que exerce a atividade econômica e não se confunde com os sócios de uma sociedade empresária.
O que é o estabelecimento Comercial? É o complexo de bens corpóreos (instalação, máquinas, mercadorias, etc) e incorpóreos (marca, patentes, tecnologia), organizados pelo empresário ou pela sociedade empresária para o desenvolvimento de suas atividades empresariais.
Aviamento: quando o estabelecimento se encontra em um lugar com capacidade de se desenvolver.
Preposto: representante da empresa (ex. vendedor das casas Bahia). Vai falar em nome da empresa.
➜ Carta de preposição: Quem irá assinar? Terá uma cláusula no Contrato Social que dirá se será ou não necessário a assinatura de todos.
Ponto Comercial: é o valor econômico que se agrega (ex, uma pessoa aluga um lugar sem nenhuma clientela e visibilidade e, com o tempo essa pessoa faz com que esse lugar cresça e ganhe mais visibilidade e isso tem valor econômico).
O ponto - também chamado de “propriedade comercial” - é local em que o empresário se estabelece. É um dos fatores decisivos para o sucesso do seu empreendimento. Por essa razão, o interesse voltado à permanência no ponto é prestigiado pelo direito. Não apenas porque a mudança do estabelecimento empresarial, mas principalmente porque pode acarretar prejuízos ou redução de faturamento em função da nova localização, o empresário tem interesse em manter o seu negócio no local em que se encontra.
Direito de inerência ao ponto o interesse, juridicamente protegido, do empresário relativo à permanência da sua atividade no local onde se encontra estabelecido.
Ponto é o local em que se encontra o estabelecimento empresarial. A proteção jurídica do ponto decorre da sua importância para o sucesso da empresa.
O direito brasileiro passou a tutelar o direito de inerência ao ponto do locatário, em 1934, por meio de um diploma legal que ficou conhecido como lei de luvas. De acordo com a sistemática então introduzida, o comerciante e industrial que locasse imóvel para a exploração de sua atividade, por prazo determinado de no mínimo 5 anos, e não tivesse mudado de ramo nos 3 últimos, podia pleitear a renovação compulsória do vínculo locatício. Presentes tais pressupostos, o contrato de locação era renovado, independentemente da vontade do locador. A lei de locação predial urbana vigente (art. 51 da Lei n. 8.245-1991) manteve o instituto e, a partir da experiência com a aplicação judicial da lei de luvas, aprimorou-o em muitos aspectos. 
Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos;
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos.
§ 1º O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser exercido pelo sublocatário.
§ 2º Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o direito a renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade.
§ 3º Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica sub - rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo.
§ 4º O direito a renovação do contrato estende - se às locações celebradas por indústrias e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os pressupostos previstos neste artigo.
§ 5º Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor.
Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:
I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que importarem na sua radical transformação; ou para fazer modificações de tal natureza que aumente o valor do negócio ou da propriedade;
II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente.
1º Na hipótese do inciso II, o imóvel não poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo do locatário, salvo se a locação também envolvia o fundo de comércio, com as instalações e pertences.
2º Nas locações de espaço em shopping centers , o locador não poderá recusar a renovação do contrato com fundamento no inciso II deste artigo.
3º O locatário terá direito a indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio, se a renovação não ocorrer em razão de proposta de terceiro, em melhores condições, ou se o locador, no prazo de três meses da entrega do imóvel, não der o destino alegado ou não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou pretender realizar.
Requisitos de Locação Empresarial: Classificam-se às locações prediais urbanas em duas categorias: a residencial e a não residencial. Nesta última, encontram-se os contratos em que o locatário é autorizado a explorar, no prédio locado, uma atividade econômica (anote-se que associativas, culturais, moradia de direito etc). Por outro lado, se o locatário, na locação não residencial, é titular de direito de inerência ao ponto, e pode pleitear judicialmente a renovação compulsória do contrato, então a locação é empresarial.
é necessário, para que a locação seja empresarial, o atendimento aos seguintes requisitos do art. 51 da LL:
a) contrato escrito, com prazo determinado (requisito formal); o atendimento ao requisito formal geralmente não desperta problemas. Se o contrato é oral ou, sendo escrito, estabelece prazo de duração indeterminado, a locação não é empresarial. Não tem o empresário, neste caso, direito de permanecer no prédio locado. Quer dizer, a qualquer tempo, mesmo que transcorridos já 5 anos de relação locatícia, o locador poderá denunciar o contrato mediante aviso escrito ao locatário, com antecedência mínima de 30 dias.
b) mínimo de 5 anos de relação locatícia (requisito temporal); o requisito temporal se refere ao prazo da relação locatícia: para se caracterizar como empresarial, é necessário que a locação tenha no mínimo 5 anos. De duas maneiras se preenche os requisito: se o contrato é firmado com este prazo, ou superior, ou se a soma dos prazos determinados de contratos sucessivos alcança a mesma marca (accessio temporis). Assim, se as partes, sempre por escrito, celebram inicialmente um contrato por 3 anos e, vencido este, contratam nova locação do mesmo imóvel, agora por 2 anos, este último contrato poderá ser renovado compulsoriamente, visto que a relação locatícia perdura pelo quinquênio legal.
c) exploração da mesma atividade econômica por pelo menos 3 anos ininterruptos (requisito material). Este requisito de caracterização da locação empresarial está relacionado com o sobrevalor agregado ao imóvel. em razão da exploração de uma atividade econômica no locar, de sorte a transformá-lo em referência para os consumidores. Assim. num contrato com prazo determinado de 5 anos, a exploração do mesmo ramo de atividade econômica deve ter se iniciado, no mais tardar, até o décimo oitavo mês de sua vigência. Se houver, depois, mudança no ramo de atividade explorada, o locatário perde o direito inerência ao ponto.
Ponto comercial é respaldado pela lei!
Artigo 50 da lei de locação 8.245/91
- Contrato inscrito por 5 anos ou a soma dos contratosde 5 anos, ele pode no final do contrato pode entrar com uma ação renovadora (só uma vez).
- Os 3 últimos anos devem ser do mesmo segmento.
E a ação renovadora começará 6 meses antes de encerrar o contrato.
Ação Renovatória - O direito de inerência ao ponto é exercido por meio de uma ação judicial própria, denominada renovatório. Esta ação deve ser proposta pelo locatário no prazo de decadência assinalado pela lei, isto é, entre 1 ano e 6 meses antes do término do prazo do contrato e renovar. Em termos práticos, a renovação deve ser pleiteada pelo locatário no transcurso dos primeiros 6 meses do último período com o locador, antes do fim desse prazo, a assinatura de novo contrato de locação por escrito, deve promover a ação renovatória, para assegurar o seu direito. Como é decadencial o prazo, não se interrompe. nem se suspende.
O direito à renovação compulsória do contrato de locação empresarial é exercido pelo locatário, por meio de uma ação judicial específica: a renovatória.
Artigo 1142 CC - o que é o estabelecimento comercial
	
Artigo 1142 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
Estabelecimento Comercial
- Pode ser explorado por uma sociedade empresária ou empresário individual.
Artigo 44 CC - quem são as pessoas jurídicas de direito privado.
➜ Empresário Individual: pessoas física que faz inscrição, mas não ganha personalidade jurídica.
Em relação ao empresário individual, sabe o exame de três questões:
as regras próprias incidentes sobre o exercício individual da empresa;
a empresa individual de responsabilidade limitada - Eireli;
a transformação de registro.
No patrimônio da pessoa natural que se dedica à exploração de uma atividade empresarial individualmente, encontram-se indistinguíveis tanto os ativos e passivos relacionados à empresa como não relacionados. Quer dizer, o imóvel de propriedade do empresário individual situado na praia, para recreio da família, integra o patrimônio dele, assim como aquele (também de sua propriedade) que abriga o estabelecimento empresarial; da mesma forma, estão nesse único patrimônio a obrigação de pegar a escola particular em que matriculou os filhos e a dívida contraída junto ao banco para obter capital de giro para negócio.
O exercício individual da empresa é fato jurídico sem maior importância. A lei o regula, estatuindo um regime jurídico próprio para o empresário individual.
Regras legais que somente se aplicam ao empresário individual:
Capacidade do empresário: para ser empresário individual, exige-se capacidade civil.
Proibidos de explorarem a empresa: não basta a capacidade civil para legitimar-se à exploração da atividade empresarial. A lei prevê uma série de proibições, que devem ser observadas. Assim, o falido não pode ser empresário enquanto não for reabilitado. O médico, em razão de legislação específica, está proibido de comercializar medicamento, etc.
Casamento: eles autorizam a alienação ou oneração de imóveis relacionados ao exercício da atividade empresarial (a lei fala equivocadamente em “patrimônio de empresa”), sem a necessidade de outorga do cônjuge (CC art. 978). Além disso, exigem o arquivamento no Registro de Empresas de pactos e declarações antecipadas, bem como de título de doação, herança ou legado de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade (art. 979).
➜ Personalidade Jurídica: quer dizer que o patrimônio dos sócios não se misturam com o da empresa.
➜ EIRELI- empresa individual de responsabilidade ilimitada.
➜ Trespasse = passar o ponto
➜ Know How - vendeu a receita do bolo
➜ Alienante - quem vendeu o ponto.
➜ Ponto Comercial - não é apenas o lugar no qual o empresário se estabelece, mas é o conjunto de atributos que decorre da atividade empresarial. É a própria atividade empresarial que acrescenta um valor econômico ao ponto comercial. É exatamente por isso que recebe uma proteção legal, como é o exemplo do disposto no Art, 51, da lei, 8.245/1991
➜ Trespasse - é a operação pela qual um empresário vende ao outro o seu estabelecimento empresarial, ficando este responsável pela condução dos negócios.
	No caso do estabelecimento empresarial se encontrar em imóvel locado é necessário que o locador autoriza o trespasse para que haja cessão (art, 13, da lei de locação), sob pena de ocasionar a rescisão do contrato.
	O alienante do estabelecimento empresarial deve evitar a concorrência com o adquirente, e por conta disso é comum nos contrato de trespasse a inserção de cláusulas proibitiva de restabelecimento do alienante, no caso de omissão desta cláusula no contrato de trespasse, o art 1147 do CC dispõe que o alienante não poderá concorrer com o adquirente pelo prazo de 5 anos, subseqüente ao trespasse.
 
Nome Empresarial
➜ É o que identifica a sociedade empresária ou empresário individual.
➜ É obrigado colocar LTDA em sociedade limitada, e se não colocar LTDA descaracteriza a sociedade limitada.
➜ Cia: se vem no começo é uma S.A (sociedade anônima).
➜ S/A nunca pode vir no começo.
	➜ O nome empresarial, tem a finalidade de identificar o empresário, principalmente para proteção do crédito e da clientela. O Art 1166, CC dispõe que a inscrição do empresário ou dos atos constitutivos das Pessoas Jurídicas ou as respectivas averbações no registro próprio (Juntas Comerciais) asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado.
	Assim, as Juntas Comerciais de casa Estado não registraram nomes semelhantes aos já existentes.
	
O nome empresarial apresenta duas modalidades:
a) Firma ou razão social: só pode ter por base o nome civil do empresário. É privativa de empresários individuais e sociedades de pessoas, sendo que as sociedade limitadas também podem usá-las. (ex Silva e Costa LTDA).
b) Denominação: pode tomar por base qualquer expressão lingüística, seja ou não nome civil de sócio da sociedade empresária (ex. ABC comércio de antiguidade S/A).
Título do estabelecimento
	Além da marca e do nome empresarial, o direito industrial cuida de uma terceira categoria de sinal distinto: o título do estabelecimento. Trata-se da designação que o empresário empresta ao local em que desenvolve a sua atividade.
	A expressão lingüística do título não precisa coincidir com o nome empresarial nem como a marca.
- geralmente coloca a própria marca.
- não tem órgão que reparte o título de estabelecimento, mas há possibilidade de processar por consciência.
	Quando o título do estabelecimento apresenta expressão lingüística diversa da marca e não se encontra registrado também como marca no INPS, o empresário somente poderá impedir que alguém o imite ou reproduza, com base na expressão.
	A lei tipifica como crime desta natureza o uso indevido de título de estabelecimento (era 195, 5 da lei de propriedades industrial 9.279/96), do que decorre também a responsabilidade civil do infrator.
➜ Obrigações Gerais do Empresário - Os empresários estão sujeitos às seguintes obrigações: Registrar-se na Junta Comercial antes de dar início a exploração de sua atividade e manter a escrituração regular de seus negócios e levantar demonstrações periódicas.
➜ Órgãos de Registro das Empresas - O registro de empresas encontra-se a cargo do departamento de registro empresarial e integração e das Juntas Comerciais.
	O DREI é um órgão Federal é sua função consiste em normatizar, disciplinar e supervisor o trabalho das Juntas Comerciais, possuem a tarefa de executar os atos do registro de empresa são: 
1. Matrícula- as Juntas Comerciais fornecem a matrícula para que alguns profissionais possam trabalhar com regularidade entre eles: leiloeiros, tradutores públicos, intérpretes comerciais etc.
2. Arquivamento- nas Juntas Comerciais são responsáveis em arquivar os atos de constituição, alteração, dissolução e extinção das sociedades empresárias, bem como o arquivamento dos atos relativosa firma individual.
3. Autenticação- relaciona-se aos instrumentos de escrituração (livros contábeis, fichas, balanços e outras demonstrações financeiras) impostos por lei ao empresário em geral.
➜ Conseqüências da Falta de Registro - A principal sanção imposta aos sociedade empresária, que explora irregularmente sua atividade econômica, ou seja quando seus atos constitutivos não estão registrados na Junta Comercial, que é a responsabilidade ilimitada dos sócios pela pessoa Jurídica.
	Além disso, a sociedade empresária irregular não tem legitimidade para requerer a falência de outro empresário assim como não poderá ser beneficiada pelo instituto de recuperação jurídica. Por fim a empresa irregular também receberá sanções de natureza fiscal e administrativa como por exemplo, impossibilidade de inscrição do CNPJ e nos cadastros Estaduais e Municipais.
➜ Escriturações - Conforme o art 1179, CC os empresários têm o dever de manter a escrituração dos negócios de que participam, ou seja organizar a sua contabilidade seja através de livros, fichas ou sistema mecanizado para que possa das cumprimento a suas obrigações legais.
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.
§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
A escrituração possui, três funções. Serve de instrumentos à tomada de decisões administrativas, financeiras e comerciais, por parte dos empresários e dos dirigentes da empresa; serve de suporte para informações do interesse de terceiros, como sócios, investidores, parceiros empresariais, bancos credores ou órgão público licitante; e serve também para fiscalização do cumprimento de obrigações legais, inclusive e principalmente de natureza fiscal. Em suma, serve ao controle interno e externo do exercício da atividade empresarial.
	I. escriturações tem natureza gerencial (organização);
	II.está relacionada a sua natureza documental.
	III.está relacionada ao controle e incidência de pagamento de tributos.
➜ Espécies de Livros - Os livros contábeis se classificam sem obrigatório e facultativo, os livros obrigatórios são aqueles cuja a escrituração é imposta ao empresário, sendo que a sua falta implica em sanção, como por exemplo; livro diário e o livro de registros de duplicatas.
	Já os livros facultativos, são aqueles que o empresário escritura para fins de sua própria organização, sendo que sua falta não implica em sanção.
➜ Consequências da Falta de escrituração: as sanções impostas aos empresários deixam de fazer a sua escrituração, são de natureza sancionadora, como por exemplo; multas e imputação por crime falimentares e de natureza motivadoras, como por exemplo; não podem participar de processos licitadoras e não podem requerer o benefício da recuperação judicial. Além disso presume se verdadeiros eventuais fato alegados pela parte contrária.
Falimentar - tentar fraudar credores.
	A receita pode solicitar a exibição dos livros contábeis de uma empresa, conforme o disposto no art 1190 do CC, são sigilosos, entretanto estão sujeitos a fiscalização tributária ou previdências, limitada a ponto objeto de investigação.
➜ Questionário
Qual é o objeto de estudo do direito empresarial? É o conjunto de normas que regulam os sócios e a empresa.
Explique a diferença entre a teoria dos atos de comércio e a teoria da empresa. Atos do comércio (1850) baseada no direito francês, ela fala que deve centrar (uma sociedade é comercial ou civil de acordo com os atos do mesmo), atos comerciais (sociedade comercial) se não for ato comercial é sociedade civil.
2002 - unificou o direito privado (mesmo código) mas não é o mesmo ramo (art. 22, CF), são ramos autônomos (direito italiano). Hoje o direito empresarial ou civil de acordo com o (art. 966,CC ) forma que elas estão organizadas.
Quais são as obrigações essenciais das sociedades empresariais? Se inscrever na Junta Comercial, manter duas escrituração em dia, para que no final do ano a empresa faça os dois balanços.
Quando a sociedade empresária adquire personalidade jurídica? Sociedade empresária adquire personalidade jurídica, a empresa é o ambiente de trabalho, já o sócio individual não adquire personalidade jurídica (art. 44, CC). Sociedade de advogados tem personalidade jurídica, segundo o (art. 44, CC), se inscrever na OAB.
Quais são os órgãos de registro das empresas? Órgãos de registo DREI, Junta Comercial (cada Estado tem uma junta), * Cartório de pessoas jurídicas, não faz parte, é onde as empresas civis se inscrevem.
O que é estabelecimento comercial? Estabelecimento comercial é toda atividade econômica que é explorada. Precisa ter o estabelecimento comercial.
Porque o Estado protege o ponto comercial através de leis? O Estado protege o ponto comercial, porque ele tem um valor econômico e se não fosse assim, demoticaria o empresário. (concorrência social, função social, mas sobre tudo, em razão da função social). 
Mostra como do princípio constitucional da função social da propriedade, consagrado nos arts. 5º, XXIII, e 170, III, da CF/1998, extrai-se o da função social da empresa. A propriedade dos bens de produção deve cumprir função social, no sentido de não se concentrarem, apenas na titularidade dos empresários, todos os interesses juridicamente protegidos que os circundam. A Constituição Federal reconhece, por meio deste princípio implícito, que são igualmente dignos de proteção jurídica os interesses metaindividuais, de toda a sociedade empregam os bens de produção.
A empresa cumpre a função social ao gerar empregos, tributos e riqueza ao contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade em que atua, de sua região ou do país, ao adotar práticas empresariais sustentáveis visando à proteção do meio ambiente e ao respeitar o direito dos consumidores, desde que com estrita obediência às leis e que se encontra sujeita.
Quais os requisitos para propositura da ação renovatório? Os requisitos para a propositura da ação renovatória é: (i) Ter contrato por escrito; (ii) prazo determinado sem interrupção, durante 5 anos; (iii) estar nos último 3 anos no mesmo ramo; (iv) pedir a ação renovatória 6 meses antes de acabar o contrato.
	Exceção: Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:
I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que importarem na sua radical transformação; ou para fazer modificações de tal natureza que aumente o valor do negócio ou da propriedade;
II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente.
1º Na hipótese do inciso II, o imóvel não poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo do locatário, salvo se a locação também envolvia o fundo de comércio, com as instalações e pertences.
2º Nas locações de espaço em shopping centers , o locador não poderá recusar a renovação do contrato com fundamento no inciso II deste artigo.
3º O locatário terá direito a indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio, se a renovação não ocorrer em razão de proposta de terceiro, em melhores condições, ou se o locador, no prazo de três meses da entrega do imóvel, não der o destino alegado ou não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou pretender realizar.
Quais as diferenças entre marca e nome empresarial. Marca é registrado no INPI, distingue produto e serviços, a cada 10 anos o títuloé prorrogado (apenas no local da Junta). Nome empresarial é indeterminado e válido em todo o país, concedida pela Junta Comercial, para qualquer ramo de atividade.
O que é trespasse? Trespasse é passar o ponto, possibilidade prevista no nosso ordenamento jurídico. Colocar no contrato que ele admite o trespasse, com certas condições.
Quais são as espécies de nome empresarial? Firma ou razão social, onde é obrigatório o nome dos empresários. Denominação é obrigatório constar o ramo e não precisa ter o nome dos sócios (pode ter qualquer expressão linguística).
É cabível ação renovatória das locações em shopping? Sim é cabível, só que deve ser observado o art 52. não pode alegar o inciso. II. Os lojistas podem pedir, mas deve ser respeitado o art 52. § 2.
Quais as consequências para o empresário não querer se inscrever na Junta Comercial? A responsabilidade passa a ser ilimitada, o patrimônio será usado e não pode pedir falência.
Qual a função da escrituração: Qual a penalidade para a falta de escrituração? Manter a contabilidade em dia através dos livro contábeis. E a penalidade é de (crime falimentar) se não tiver em ordem, e irá participar do processo licitatório.
Quais as espécies de agente auxiliares das empresas? O que se procura é analisar os diversos auxiliares que contribuem para que empresário exerça a empresa, visto que o empresário dificilmente terá a capacidade de praticar todos os atos por si só, sendo muito freqüente o auxílio de outras pessoas, de colaboradores, tais como gerentes, empregados, contabilistas, advogados, representantes comerciais e leiloeiros para colaborar com o desenvolvimento da empresa. A essas pessoas, no exercício de suas funções, damos o nome de agentes auxiliares do comércio ou da empresa.
➜ Empresário: é a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços. Essa pessoa pode ser tanto a física, que emprega seu dinheiro e organiza a empresa individualmente, como a jurídica, nascida da união de esforços de seus integrantes.
↳ A pessoa jurídica empresária pe cotidianamente denominada “empresa”, e os seus sócios são chamados “empresários”. Em termos técnicos, contudo, empresa é a atividade, e não a pessoa que a explora; e empresário não é o sócio da sociedade empresária, mas a própria sociedade.
↳ O integrante de uma sociedade empresária (o sócio) não é empresário; não está, por conseguinte, sujeito às normas que definem os direitos e deveres empresário.
↳ Sociedade Empresária: Como é a própria pessoa jurídica a empresária, e não os seus sócios, o correto falar é “sociedade empresária”, e não “sociedade empresarial” (isto é, “de empresários”). A sociedade empresária assume, hoje em dia, duas das cinco formas admitidas pelo direito comercial em vigor: de uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada (Ltda.) ou a de uma sociedade anônima (S/A). 
↳ Capital Social: representa, grosso modo, o montante de recursos que os sócios disponibilizaram para a constituição da sociedade. 
➜ Personalidade da Pessoa Jurídica: autonomia patrimonial e quando ocorrer a desconsideração da penalidade em caráter excepcional, atinge o patrimônio/bens dos sócios (ex. fraudar credores, desvio de finalidade e confusão patrimonial (art. 50, CC), abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, ato ilícito, violação do estatuto de contrato social, falência, insolvência, encerramento da pessoa jurídica, má administração (art 28 CDC).
➜ Espécies Societárias: Eireli (empresa individual de responsabilidade limitada).
➜Características: 
o nome empresarial, pode ser firma de denominação, mas deve se acrescentar a sigla Eireli (art 980, A § 1°).
O Capital Social, deve ser de 100 salários mínimos (hoje 93.700). Na teoria o empresário conforme a passagem do autor deveria apreciar o capital social, porém na prática isso acontece poucas vezes (art.980. A “caput” para que a empresa … uma obrigação.
O capital social deve estar totalmente integralizado (art. 980 A, “caput”), não pode…
Se o único sócio da Eireli for uma pessoa física, ele não poderá participar de outra sociedade unipessoal, contudo, poderá ser sócio de…
A Eireli, pode ser constituída pela assinatura do ato constitutivo, de início já se constituiu uma Eireli (art 980, a “CAPUT” do CC), ou mediante à transformação do registro de empresário individual. 
Eireli - Sociedade composta por um único sócio.
➜ Impedido de exercer atividade empresarial: toda pessoa capaz poderá exercer a atividade empresarial, exceto aqueles que estão impedido.
empresário falido;
devedores do INSS
alguns profissionais como por exemplo o médio, em razão da legislação específica que o proíbem de comercializar medicamentos, assim como juiz de direito, deputados e senadores não podem ser empresários de empresas que gozem de contrato com o governo, etc.
➜ Espécie Societária -------------- tipos de enquadramento de sociedade
Eireli
Empresário individual 
MEI 60.000,000
ME 360.000,00 - simples
EPP 3600.000,00 - simples
➜ Entretanto não há valor limite para se constituir uma empresa individual. Além disso o empresário individual, não há personalidade jurídica, razão pelo qual não a segregação de bens entre pessoa física e pessoa jurídica. Por outro lado o empresário individual necessariamente deverá adotar como nome empresarial a firma ou razão social.
➜ Tipos de enquadramentos de sociedade:
MEI: microempresário individual, são características da MEI ter no mínimo um funcionário, receita bruta anual de até 60.000.00, será enquadrado no simples nacional, o simples é uma forma de recolhimento único de imposto, fica isento dos tributos Federais (imposto de renda, PIS, cofins, IPI), pagará apenas um valor fixo mensal que será destinado à previdência.
ISS - prestador de serviço. (sobre município, inscrição municipal), 
ICMS - imposto sobre serviço (inscrição estadual).
ME: microempresa, é um enquadramento destinado para as empresa que obtenham um faturamento bruto anual igual ou inferior 360.000,00, para tais empresas é possível o recolhimento de impostos através do simples nacional.
EPP: empresa de pequeno porte, é a pessoa jurídica que obtém faturamento bruto anual superior a 360.000,00, as empresas de pequeno porte, também poderão recolher seus impostos através do simples nacional.
Classificação das sociedade
Pessoas: existem sociedades cuja a constituição se dá “intuitu persona” ou seja razões de ordem pessoal que fazem determinadas sociedade. Em razão disso, deve constar no Contrato Social, restrições quanto o ingresso de sócios novos. O elemento mais importante do ente coletivo corresponde à pessoa do só- cio. Essa sociedade forma-se com a escolha intuitu personae de cada sócio, ou seja, é uma escolha personalíssima que os sócios fazem entre si. A affectio socie- tatis, que é a aptidão, o desejo de exercer a atividade em grupo, estabelece-se a partir de uma escolha direcionada a pessoas específicas. Há legítima expectativa sobre a idoneidade moral, a capacidade gerencial e intelectual dos sócios entre si. A contribuição patrimonial, ainda que presente e a impor a partilha dos resultados do empreendimento, não se constitui no aspecto predominante para o ingresso na sociedade.
No que diz respeito às sociedades contratuais, Fábio Ulhoa Coelho propõe como critério para a identificação das sociedades de pessoas a possibilidade ou não da alie- nação da participação societária sem oposição dos demais sócios. E, assim, quando houver vedação no contrato social, restará caracterizada uma sociedade de pesso- as, em que priorizados os atributos pessoais dos sócios. Se não houver a vedação, contudo, a sociedade contratual será considerada de capital, pois o patrimônio in- vestido e a negociação da participação societária dele decorrente poderão modificar o quadro societário.
A Sociedade em Nome Coletivo, nitidamente, apresenta-se como sociedade de pessoas naturais, diante da determinação legal deque a administração do em- preendimento seja confiada exclusivamente aos sócios (art. 1.042, do CC) e da particularidade de que todos os sócios poderão responder ilimitadamente com seu patrimônio pessoal em caso de obrigações não saldadas pelo patrimônio da socieda- de (art. 1.039).
Capital: são aquelas que não existem nenhuma restrição quanto ao ingresso de novos sócios. Neste tipo de sociedade o que importa é a contribuição financeira do sócio, não tendo nenhum significado suas características e aptidões pessoais. Nessa classe de sociedades, os sócios respondem, regra geral, apenas pelo valor de suas ações, nos termos do art. 1o, da LSA: “A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas”. Por isso, pou- co interessa quem sejam seus pares, já que não respondem por eles. Destarte, qual- quer pessoa poderá participar da sociedade, desde que assuma pagar pelas ações adquiridas, ou seja, não importa quem seja o sócio, suas qualidades pessoais, mas, sim, a disposição de investir dinheiro na sociedade, principalmente nas sociedades de capital aberto, em que as ações são negociadas nas bolsas de valores.
Responsabilidades contratuais e institucionais
Contratuais: são aquelas, cujo ato de constituição possui natureza contratual, de modo que o Contrato Social é construído conforme a vontade e o interesse dos sócios, respeitando a legislação vigente.
As Sociedades Contratuais são estabelecidas e regidas a partir de um contrato social, sendo que o instrumento correlato, obrigatoriamente, deverá observar as cláusulas descritas no art. 997, do CC.
Institucional: também conhecida como estatutários, são aquelas cujo ato de constituição é um estatuto.As Sociedades Institucionais são aquelas regidas por um estatuto, de acordo com a Lei n. 6.404/76, sendo que o estatuto assemelhar-se-á ao contrato social, nos termos do art. 83, da LSA: “O projeto de estatuto deverá satisfazer a todos os requi- sitos exigidos para os contratos das sociedades mercantis em geral e aos peculiares às companhias, e conterá as normas pelas quais se regerá a companhia”. O estatuto, funcionalmente, se aproximará do contrato social. Entretanto, aos requisitos exi- gidos para a formalização das sociedades contratuais deverão ser observados outros, específicos das sociedades institucionais, como a especificação do capital social em ações.
Infralegalmente, destaca-se a Instrução Normativa n. 100/2006 — DNRC, que aprovou o “Manual de Atos e Registro Mercantil das Sociedades Anônimas”, a padronizar o registro das S.A. perante as juntas comerciais, a especificar as peculiaridades referidas pela LSA. O referido manual elencou no item 1.2.15 as cláu- sulas que, necessariamente, devem constar do Estatuto Social da S.A. 
Responsabilidade limitada e ilimitada
Limitadas: são aquelas cujo sócio respondem com o limite investido ou com a promessa de investimento na própria sociedade. Uma vez integralizado ou subscrito o capital social, em caso de insucesso do empreendimento, o passivo a descoberto, salvo desconsideração da personalidade jurídica, não poderá alcançar o patrimônio pessoal dos sócios.
Ilimitadas: são aquelas cujo os sócios respondem ilimitadamente com o seu patrimônio pessoal, pelas dívidas contraídas pela sociedade, na hipótese da Pessoa Jurídica, não possuem bens para saldar suas obrigações. 
Em caso de crise econômico-financeira do empreendimento, execução singu- lar ou até falência, se não houver patrimônio penhorável ou arrecadável e, ainda, in- suficiente para saldar as obrigações pendentes da sociedade, o patrimônio particu- lar dos sócios poderá ser objeto de constrição judicial para satisfação dos credores da sociedade.
Mistas: são aqueles tipos de sociedade em que encontramos duas classes de sócios. Os sócios que respondem com os seus próprios bens pela dívida da sociedade, e aqueles que respondem de forma limitada por referidas dívidas. 
Sociedades em que a responsabilidade subsidiária é ilimitada para alguns sócios e limitada para outros, como a sociedade em comandita por ações, que tem regime jurídico na LSA, aplicando-se aos acionistas a limitação da responsa- bilidade ao valor das ações, exceto em relação aos acionistas diretores que “res- ponderão subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade” (art. 1.091, do CC),
Observação¹ mesmo que se trate de responsabilidade ilimitada, ele somente responderá pelas dívidas da sociedade subsidiariamente.
Observação² toda sociedade empresária responde ilimitadamente pelas suas dívidas, não existindo nenhuma regra que permita que ela deixe de honrar seus compromissos se ultrapassado algum limite.
Característica de sociedade limitada
A responsabilidade dos sócios é limitadas a integralização total do capital social; é subsidiariamente em relação à sociedade até o limite de integração do total do capital social, é solidário em relação aos demais sócios (art, 1052, CC).
Questões
Assinale a alternativa correta em relação aos conceitos de empresa e empresário do Direito Empresarial.
Empresa é a sociedade com ou sem personalidade jurídica; empresário é o sócio da empresa, pessoa natural ou jurídica com responsabilidade limitada ao valor das quotas integralizadas.
Empresa é qualquer atividade econômica destinada à produção de bens; empresário é a pessoa natural que exerce profissionalmente a empresa e tenha receita bruta anual de até R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Empresa é a atividade econômica organizada para a produção e/ou a circulação de bens de serviços; empresário é o titular da empresa, quem a exerce em caráter profissional.
Empresa é a repetição profissional dos atos de comércio ou mercancia; empresário é a pessoa natural ou jurídica que pratica o modo habitual tais atos de comércio.
Alfredo Chaves exerce, em caráter profissional, intelectual de natureza literária, com a colaboração de auxiliares. O exercício da profissão constituir elemento de empresa. Não há registro da atividade por parte de alfredo Chaves em nenhum órgão público.
	Com base nessas informações e nas disposições do Código Civil, assinale a afirmativa correta.
Alfredo Chaves não é empresário, porque exerce atividade intelectual de natureza literária.
Alfredo Chaves não é empresário, porque não possui registro em nenhum Órgão Público.
Alfredo Chaves é empresário, independente da falta de inscrição na Junta Comercial.
Alfredo Chaves é empresário, atividade não organizada em caráter profissional.
Quanto ao empresário e a empresa, é correto afirmar, EXCETO, que:
Como organizada, entende-se aquela atividade em que o empresário articula capital, mão de obra, insumos e tecnologias.
O profissionalismo é requisito que qualifica o empresário.
O médico que presta seus serviços é empresário, pois, mesmo que não exerça uma atividade organizada com a contratação de colaboradores, exerce tal atividade de forma profissional.
O conceito de empresa remete à atividade, e não à sociedade.
Relativamente à empresa individual de responsabilidade limitada, disciplinada pela Lei n° 12.441, de julho de 2011, é incorreto afirmar. 
A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 50 (cinquenta) vezes maior salários mínimos vigente no País.
O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão de expressão “EIRELI” após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razõesque motivaram tal concentração .
Mediante a Lei n° 12.441/2011, introduziu-se no Código Civil o conceito de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI). Acerca dessa espécie de empresa, assinale a opção correta.
Por ter regramento específico, não se aplicam à EIRELI as regras previstas para as sociedades limitadas.
A EIRELI deve ter um título, pessoa física com nacionalidade brasileira, e capital mínimo de cem vezes o maior salário do país - totalmente integralizado, sendo a responsabilidade do titular limitada ao valor do capital.
O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da sigla EIRELI após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
A empresa individual de responsabilidade limitada não poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária em um único sócio, independentemente das razões que motivaram essa concentração.
Permitido à pessoa natural constituir EIRELI figurar em vária empresas dessa modalidade.
Heliodora Moda Feminina Ltda. é locatária de um loja situada no shopping center Mateus Leme. Sobre o contrato de locação de uma unidade comercial e shopping center, assinale a afirmativa correta.
O locador poderá recusar a renovação do contrato com o fundamento na necessidade de ele próprio utilizar imóvel.
As despesas cobradas do locatário não precisam estar previstas em orçamento, desde que devidamente demonstradas.
O empreendedor poderá cobrar do locatário as despesas com obras de reformas que interessem à estrutura do shopping.
As condições livremente pactuadas no contrato respectivo prevalecerão nas relações entre os lojistas o empreendedor.
A respeito do estabelecimento empresarial, assinale a opção correta.
Caso o empresário individual se separe de seu cônjuge, o estabelecimento será considerado pelo valor do somatório do preço dos bens que o compõem, para fins de divisão do patrimônio do casal.
Ainda que o empresário tenha, em seu patrimônio, bens suficientes para solver o passivo, a anuência dos credores é pressuposto de eficácia da alienação do estabelecimento.
Será garantido o direito de inerência no ponto se o locatário for empresário, e o contrato, superior a cinco anos.
Não havendo pactuação de cláusula de não restabelecimento, do alienante do estabelecimento poderá, três anos após a transferência. restabelecer-se em idêntico ramo de atividade empresarial.
As mercadorias que se encontrem estocadas constituem um dos elementos materiais do estabelecimento.
São obrigações do empresário e da sociedade empresária efetuar os seus registros nas Juntas Comerciais, manter a escrituração uniforme do seus livros, em correspondência com a respectiva documentação, e levantar anualmente o balanço patrimonial e o resultado econômico.
São obrigações do empresário e da sociedade empresária efetuar os seus registros nas juntas comerciais, manter a escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a respectiva documentação, e levantar anualmente o balanço patrimonial e o resultado econômico.
Os livros empresariais podem ser divididos em obrigatório, exigidos por lei, e facultativos, não exigidos por lei, mas que auxiliam os empresários em suas atividades. Entre os livros obrigatórios, incluem-se o copiador de cartas, o livro razão e o livro caixa; e entre os livros facultativos o livro diário, o livro de estoque e o livro borrador.
 Acerca da aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, assinale a afirmativa correta.
No Código Civil, a aplicação ex officio da desconsideração da personalidade jurídica está condicionada à demonstração de que a personalidade da pessoa jurídica constitui um mero obstáculo, subjetivo ou objetivo, ao ressarcimento do credor.
A desconsideração da personalidade jurídica acarreta a nulidade absoluta da personalidade jurídica e invalida os atos praticados pelos administradores da sociedade em relação a terceiros. 
A desconsideração da personalidade jurídica pode ser decretada incidentalmente no curso do processo, não sendo necessário a propositura de ação específica com a essa finalidade.
Desconsideração da personalidade jurídica decretada em favor do consumidor produzirá a dissolução da pessoa jurídica fornecedora, com a liquidação dos seu patrimônio.
 Assinale verdadeiro ou falso.
		( ) Ao acolher requerimento de desconsideração de personalidade jurídica deita com o fulcro no Código Civil, o juiz deve determinar a substituição da pessoa jurídica por seus sócios: com a dissolução da pessoa jurídica decorrente da desconsideração, os sócios passam a ser o responsável pela obrigação da sociedade.
		( ) Segundo a doutrina majoritária nacional, o direito ao nome empresarial é um direito personalíssimo.
( ) A lei determina que o arquivamento dos instrumentos de escrituração das sociedades empresárias seja feito na junta comercial competente.
( )	exatamente porque a atividade rural pode se enquadrar na teoria da empresa, o atual Código Civil faculta àqueles que a exercem a possibilidade de requerimento de sua inscrição no registro público de empresas mercantis. ocasião em que tais atividade adquirem nítidos contornos de atividade empresária.
Sociedade Limitada
➜ A Sociedade Limitada corresponde ao tipo societário que proporciona a limita- ção da responsabilidade dos sócios, reduzindo o risco da atividade, razão pela qual é o mais atrativo, correspondendo a mais de 90% dos registros de sociedade do Brasil.
Pode ser conceituada como a sociedade empresária, de natureza contratual e intuitu personae, na qual os sócios são imunes às obrigações sociais, obrigando-se tão só pelo pagamento de suas quotas e pela integralização do capital social, pela falta de realização da totalidade das entradas prometidas pelos sócios e pelo excesso de valor atribuído a bens aportados para a sua formação.
Esquematizando a responsabilidade do sócio da sociedade limitada:
⤷ Pelo valor de sua quotas.Responde o Sócio da Limitada
⤷ Pela integralização do capital social.
⤷ Pela falta de realização das entradas prometidas.
⤷ Pelo excesso de valor atribuído a bens aportados.
⏩ As principais características desse tipo societário são a responsabilidade limi- tada dos sócios e a contratualidade. Nela, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela inte- gralização do capital social. Assim, eventuais perdas decorrentes do insucesso da empresa são limitadas ao valor de suas quotas, ressalvada a solidariedade pela inte- gralização do capital social. 
⏩ Funciona assim: o sócio é devedor do valor da sua quota e garante do pagamento das quotas dos demais sócios que ainda não as tenham integralizado — isto é, uma vez que nenhum dos sócios integralizou suas quotas, todos respondem pelo total do capital social.
⏩ A outra característica é a contratualidade, pela qual a relação entre os sócios pode pautar-se por suas disposições de vontade, sem os rigores ou limites próprios do regime legal das sociedades institucionais, por exemplo, conferindo-se maior margem para negociações entre eles.
Capital Social: 
Sob o regime do Decreto n. 3.708/1919, era imperativo constar do contrato social cláusula limitando a responsabilidade dos sócios à importância do capital social. Omisso o contrato social quanto à limitação da responsabilidade, aplicava-se o regime da responsabilidade ilimitada. Atualmente, sob a vigência do Código Civil de 2002, é prescindível constar do contrato cláusula dispondo sobre a responsa- bilidade dos sócios para que incida o regime da responsabilidade limitada, bastan- do, a tanto, a adoção ao tipo societário.
Noutro viés, assim como no regime legal anterior, é imperiosa a menção, no contrato social, do nome da sociedade, acrescido de expressão que revele o tipo societário. Assim, seja firma ou denominação, o nome da sociedade limitada deverá ser acrescido da expressão “Limitada”ou pela sigla “Ltda.”.
A sociedade limitada pode adotar como nome empresarial tanto uma firma social quanto uma denominação, o que, mais uma vez, ressalta o seu caráter inter- mediário. A firma social é caracterizada pelo uso do patronímico de todos ou de alguns sócios, acrescida da expressão “limitada”, por extenso ou abreviada (Ltda.). A denominação é objetiva, porquanto não menciona o nome dos sócios, mas tam- bém deve estar acompanhada da expressão “limitada”, por extenso ou abreviada (Ltda.). A denominação deve dar a conhecer o objeto da sociedade, ex vi do dispos- to no art. 1.158, § 2°, do Código Civil.
A obrigatoriedade da indicação da expressão “limitada” deve-se ao fato de que o nome da sociedade limitada é de fundamental importância para que os tercei- ros que pretendam contratar com ela saibam, de plano, o tipo societário e, com isso, o limite da responsabilidade dos sócios. Ausente a expressão, a responsabilidade dos sócios passa a ser ilimitada e solidária (art. 1.158, § 3o, do CC).
O capital social traduz-se na soma dos valores dos bens ou em dinheiro que os sócios aplicam, no momento da constituição ou por virtude de deliberações posteriores, para formar o patrimônio da sociedade. Esses valores serão o aporte de recursos com o qual será possível à sociedade atingir o fim a que se destina.
O patrimônio da sociedade não se confunde com o seu capital social. Este último consubstancia a expressão numérica, em moeda, do valor do patrimônio que ingressou na sociedade por força da contribuição dos sócios, a fim de alcançar os seus fins.
O patrimônio abrange o conjunto de direitos e de bens, corpóreos e incor- póreos, sob o domínio da sociedade. O patrimônio oscila, cresce e diminui, à me- dida das exigências do mercado ou com a expansão ou o encolhimento das atividades sociais. O capital social, de sua parte, é um valor permanente, que corresponde à massa patrimonial que os sócios entenderam suficiente para a sociedade atuar. Nesse passo, enquanto, normalmente, patrimônio e capital social se equivalem no momento da constituição, a tendência é a de que, no decorrer da vida social, eles se distanciem. O capital social é o primeiro patrimônio da sociedade.
Cesare Vivante compara o capital social a um recipiente medidor de grãos, e o patrimônio aos grãos, que podem superar a medida (hipótese em que haverá lucro) ou não a alcançar (quando haverá perda). Assim, o capital social também é parâmetro para aferir se os resultados financeiros são positivos ou negativos. Além disso, serve como base de cálculo de impostos. Porém, sua principal função no âmbito externo é de garantia indireta (ou de 2° grau) dos credores que contratam com a sociedade. Garantia indireta porque não corresponde a bens concretos que constem do patrimônio, mas a uma cifra que bloqueia ou retém uma parte do pa- trimônio social, na perspectiva de que os sócios nada poderão auferir enquanto o patrimônio social não superar a cifra do capital social. 
O patrimônio da empresa tende a ser maior que o capital social.
Capital Social em regra geral é fixo, mas ele pode sofrer limitações, como diminuir ou aumentar. Para alterar é necessário renovar o contrato social e informar a junta comercial.
O capital social significa a tradução em moeda nacional do valores ou bens que os sócios transfere para a sociedade, no momento de sua constituição, para realização dos objetivos sociais.
Tem a finalidade de garantir a sociedade empresária, perante seus credores, assim como de supri-lo de bens necessários para a exploração da atividade empresarial.
Exceção à limitação:
Direitos fiscais (Fazenda), pode cobrar a dívida do patrimônio dos sócios.
Dívidas de tributos (art. 135, CNT).
Não desconsidera a personalidade jurídica.
Débitos trabalhistas (determinação jurisprudencial).
Para a limitação da responsabilidade dos sócios, encontramos algumas exceções:
Quando houver abuso de personalidade nos termos do (art. 50, CC e 28 do CDC) desconsideração da personalidade jurídica.
Créditos relativos a dívidas fiscais (art 135, III, CNT).
Créditos trabalhistas.
Art 1080, CC - se alguns dos sócios agir contra a lei, contra o contrato social.
Sócio Remisso:
O sócio constituído em mora quanto à integralização do capital social é deno- minado sócio remisso e, como tal, sujeita-se ao cumprimento coercitivo da obriga- ção, exsurgindo as seguintes alternativas:
 a sociedade pode promover ação de execução contra o sócio remisso, por quantia certa, para que ele pague o dano decorrente da sua mora; 
a sociedade poderá, após deliberar nesse sentido, tomar para si a quota do sócio remisso, ou transferi-la a terceiros, excluindo-o do quadro societário. A
deliberação deve ser tomada por sócios que representem a maioria das quotas que compõe o capital social, não computadas as do sócio em mora. A normativa confere ao sócio remisso o exercício do contraditório durante a deliberação. Ine- xistindo comprador ou, ainda, se a sociedade não estiver em condições para a aquisição, ela deverá promover a liquidação das quotas do sócio remisso, cancelando-as e reduzindo proporcionalmente seu capital;
a sociedade poderá reduzir a quota do sócio remisso ao montante por ele integralizado.
Aquele que não paga a parte dele na sociedade, pode ser excluído da sociedade ou reduzido o capital.
Pode passar as cotas não pagas do sócio remisso, para outro sócio.
Tem o dever de integralizar as cotas.
O sócio tem o dever fundamental a integralização do capital social, no montante a que se obrigaram, com a subscrição das cotas sociais. Caso algum dos sócios não cumpra com sua obrigação de integralização o total a que se comprometeu, a sociedade poderá executá-lo juridicamente. Com a execução é retirado do patrimônio do sócio remisso o valor para o pagamento da dívida, sendo que nesse caso o sócio permanece na sociedade.
	No entanto, há outras opções (art 1058, CC):
Excluir o sócio remisso e repartir as suas cotas com os demais sócios.
Excluí-lo e diminuir o capital social.
Excluí-lo e admitir outro sócio que integralize.
Administração:
Art. 997, CC - Contrato Social: existem cláusulas que são obrigatórias.
Só respondem subsidiariamente com a parte que não foi integralizada.
Aumento e redução do Capital Social:
O aumento do Capital Social, se dará mediante deliberação dos sócios, que com o ingresso de novos fundos na sociedade far se-á uma alteração do contrato social com respectivo registro na junta comercial. Na hipótese de diminuição do capital social, poderá os sócios sob o argumento de se incisivo, reduzi-lo cabendo-lhes a parte proporcional a referida diminuição proporcional das cotas por deliberação em assembléia, cujo a ata deverá ser arquivada na Junta Comercial.
Constituição da Sociedade:
A sociedade limitada poderá ser constituída mediante contrato escrito lavrado por instrumento público ou particular. 
No contrato social deve constar cláusulas obrigatórias, conforme disposto no art. 997, CC.
Aconselha-se a inclusão no contrato social ou cláusula que menciona-se a limitação a responsabilidade dos sócios a integralização do total do capital social (art. 1052, CC).
Administração da Sociedade - Conselho Fiscal:
Art. 1060, CC, a sociedade limitada é a administrada por um ou mais pessoas, designadas no contrato social ou em cotas. A administração poderá ser exercida por pessoa sócia ou não e ainda por pessoa jurídica ou física.
Quanto ao conselho fiscal, o código civil estabeleceu diversas regras que está dispostos no Art. 1066 até 1070, CC, cuja a função, consiste em fiscalizar os atos de administração de fiscalização dos atos de administração da sociedade.
Quotas social;
Cessão de quotas (Art, 1008 a 1057, CC);
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua qualquersócio de participar dos lucros e das perdas.
Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.
As quotas podem ser cedidas por seus titulares, seja para outro sócio, seja para um sujeito estranho ao quadro societário. Se o cessionário for outro sócio, dispensa-se a autorização dos demais sócios para que a cessão da quota se opere. Porém, se o cessionário for terceiro, a cessão ocorrerá desde que não haja oposição dos sócios que representem mais de 1/4 (um quarto) do capital social.
O artigo que rege a matéria permite que o contrato social estabeleça quórum inferior para que a cessão de quotas a terceiro se efetive, ou mesmo dispense o quórum legal, isso porque a regra do art. 1.057, do CC, somente é aplicável no si- lêncio do contrato. É que a sociedade limitada pode ser intuitu personae ou intuitu pecuniae. No segundo caso, revela-se desimportante que os sócios identifiquem e aceitem os demais sócios. No primeiro caso, de seu turno, a anuência da maioria qualificada é exigida justamente para que se preserve o vínculo intersubjetivo entre os sócios, imprescindível à continuidade da atividade.
A cessão, entretanto, só terá eficácia contra terceiros a partir da averbação do respectivo instrumento na Junta Comercial, subscrito pelos sócios anuentes.
Penhora, caução;
Nome social (Art, 1158, §3° CC); 
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.
§ 3º A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
§ 3º A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
Assembléia ou reunião (deliberação);
Direito de recesso;
Exclusão dos sócios remissos (Art 1085, CC);
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa.
Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa.
Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa.
Dissolução da sociedade;
Discurso do prazo de duração (Art, 1033,I, CC);
Artigo 1033 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;
II - o consenso unânime dos sócios;
III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;
IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;
V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira no Registro Público de Empresas Mercantis a transformação do registro da sociedade para empresário individual, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código . (Incluído pela lei Complementar nº 128, de 2008)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira no Registro Público de Empresas Mercantis a transformação do registro da sociedade para empresário individual, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Incluído pela lei Complementar nº 128, de 2008)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
Vontade dos sócios (Art, 1033,II e II, CC);
Falência da Sociedade (Art, 1044, CC);
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.044. A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas enumeradas no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da falência.
Impessoalidade;
Irrealização do objeto social (Art, 1034, II, CC);
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos sócios, quando:
I - anulada a sua constituição ;
II - exaurido o fim social, ou verificada a sua inexeqüibilidade.
Extinção da autorização para funcionários (Art, 1033, V, CC);
Outras causas definidas no contrato social (Art, 1035, CC);
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.035. O contrato pode prever outras causas de dissolução, a serem verificadas judicialmente quando contestadas.
Liquidação da sociedade (Art. 1102 A 1112, CC).
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.102. Dissolvida a sociedade e nomeado o liquidante na forma do disposto neste Livro, procede-se à sua liquidação, de conformidade com os preceitos deste Capítulo, ressalvado o disposto no ato constitutivo ou no instrumento da dissolução.
Parágrafo único. O liquidante, que não seja administrador da sociedade, investir-se-á nas funções, averbada a sua nomeação no registro próprio.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.103. Constituem deveres do liquidante:
I - averbar e publicar a ata, sentença ou instrumento de dissolução da sociedade;
II - arrecadar os bens, livros e documentos da sociedade, onde quer que estejam;
II - arrecadar os bens, livros e documentos da sociedade, onde quer que estejam;
III - proceder, nos quinze dias seguintes ao da sua investidura e com a assistência, sempre que possível, dos administradores, à elaboração do inventário e do balanço geral do ativo e do passivo;
IV - ultimar os negócios da sociedade, realizar o ativo, pagar o passivo e partilhar o remanescente entre os sócios ou acionistas;
V - exigir dos quotistas, quando insuficiente o ativo à solução do passivo, a integralização de suas quotas e, se for o caso, as quantias necessárias, nos limites da responsabilidadede cada um e proporcionalmente à respectiva participação nas perdas, repartindo-se, entre os sócios solventes e na mesma proporção, o devido pelo insolvente;
VI - convocar assembléia dos quotistas, cada seis meses, para apresentar relatório e balanço do estado da liquidação, prestando conta dos atos praticados durante o semestre, ou sempre que necessário;
VII - confessar a falência da sociedade e pedir concordata, de acordo com as formalidades prescritas para o tipo de sociedade liquidanda;
VIII - finda a liquidação, apresentar aos sócios o relatório da liquidação e as suas contas finais;
IX - averbar a ata da reunião ou da assembléia, ou o instrumento firmado pelos sócios, que considerar encerrada a liquidação.
IX - averbar a ata da reunião ou da assembléia, ou o instrumento firmado pelos sócios, que considerar encerrada a liquidação.
Parágrafo único. Em todos os atos, documentos ou publicações, o liquidante empregará a firma ou denominação social sempre seguida da cláusula "em liquidação" e de sua assinatura individual, com a declaração de sua qualidade.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.104. As obrigações e a responsabilidade do liquidante regem-se pelos preceitos peculiares às dos administradores da sociedade liquidanda.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.105. Compete ao liquidante representar a sociedade e praticar todos os atos necessários à sua liquidação, inclusive alienar bens móveis ou imóveis, transigir, receber e dar quitação.
Parágrafo único. Sem estar expressamente autorizado pelo contrato social, ou pelo voto da maioria dos sócios, não pode o liquidante gravar de ônus reais os móveis e imóveis, contrair empréstimos, salvo quando indispensáveis ao pagamento de obrigações inadiáveis, nem prosseguir, embora para facilitar a liquidação, na atividade social.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.106. Respeitados os direitos dos credores preferenciais, pagará o liquidante as dívidas sociais proporcionalmente, sem distinção entre vencidas e vincendas, mas, em relação a estas, com desconto.
Parágrafo único. Se o ativo for superior ao passivo, pode o liquidante, sob sua responsabilidade pessoal, pagar integralmente as dívidas vencidas.
→ CC/16 - Lei nº 3.071 de 01 de Janeiro de 1916
Art. 1.107. Nos contratos onerosos, pelos quais se transfere o domínio, posse ou uso, será obrigado o alienante a resguardar o adquirente dos riscos da evicção, toda vez que se não tenha excluído expressamente esta responsabilidade.
Parágrafo único. As partes podem reforçar ou diminuir esta garantia.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.108. Pago o passivo e partilhado o remanescente, convocará o liquidante assembléia dos sócios para a prestação final de contas.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.109. Aprovadas as contas, encerra-se a liquidação, e a sociedade se extingue, ao ser averbada no registro próprio a ata da assembléia.
Parágrafo único. O dissidente tem o prazo de trinta dias, a contar da publicação da ata, devidamente averbada, para promover a ação que couber.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.110. Encerrada a liquidação, o credor não satisfeito só terá direito a exigir dos sócios, individualmente, o pagamento do seu crédito, até o limite da soma por eles recebida em partilha, e a propor contra o liquidante ação de perdas e danos.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.111. No caso de liquidação judicial, será observado o disposto na lei processual.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil .
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.112. No curso de liquidação judicial, o juiz convocará, se necessário, reunião ou assembléia para deliberar sobre os interesses da liquidação, e as presidirá, resolvendo sumariamente as questões suscitadas.
Parágrafo único. As atas das assembléias serão, em cópia autêntica, apensadas ao processo judicial.
Características das Sociedade Anônimas 
Impessoalidade: Não pode proibir entrada de novos sócios, pois ela visa o capital $$$.
O objeto sempre será uma empresa.
Capital social é igual a AÇÕES;
Capital Aberto: Quando ela vende títulos para qualquer pessoa.
Caracteriza-se pelo fato de busca recurso junto ao público em geral, oferecendo valores mobiliários (bens móveis negociáveis - são valores mobiliários, os títulos emitidos pela S/A, com o objetivo de captar no mercado recursos para realização de seu ato social, entre eles a ação. certificados de depósitos de ações, “commercio paper”), de sua emissão a qualquer pessoa indistintamente.
Assim, tendo em vista, que as S/A podem emitir títulos para serem vendidas ao público, foram criadas algumas instituições com intuito de regular e fiscalizar a S/A, de maneira a proteger o público contra fraudes. Assim, entre as referidas instituições destacam-se a comissão de valores mobiliários (CVM) e a bolsa de valores.
Comissão de valores mobiliários (CVM): É uma autarquia criada pelo governo, que juntamente com o Banco Central exerce a supervisão e o controle do mercado de capital, de acordo com as diretrizes criadas pelo Conselho Monitor.
	A Bolsa de Valores, é uma entidade privada, que exerce o serviço público de montar o pregão mobiliários, sendo que sua criação, depende da autorização do Banco Central e seu funcionamento é controlado pela Comissão de Valores Mobiliários.
	Mercado de balcão é toda operação produzida fora da Bolsa de Valores por sociedade corretora ou instituição financeira e sociedade intermediária autorizada.
Capital Fechado : Não vende ações em bolsa de valores.
S/A de capital fechado, possuem pequeno número de acionistas e as ações são ofertadas ao público em geral, conforme o disposto no (art. 4° da lei 6404/76 - LSA).
	Justamente, porque tais companhias não se utilizam de instrumentos para captação de recursos com apelo à poupança popular, mas seu financiamento advém da contribuição dos seus próprios acionistas, os interesses de seus acionistas não necessitam da tutela do interesse coletivo.
➜ Cia de capital fechado de pequeno porte: conforme o art. 294 LSA, será considerada S/A de pequeno porte a companhia que tiver, 20 acionistas e patrimônio líquido inferior de 1 milhão de reais. Estas sociedades estão extintas de diversas obrigações dentre as quais;
A convocação para assembléia geral, não precisa ser feita mediante anúncio público por 3 vezes no mínimo em órgão oficial bastando que o anúncio, seja entregue ao acionista pessoalmente, nestes casos também a companhia fica dispensada de publicar os documentos da administração, relatório, etc.
 Nome Empresarial: Será sempre denominação, com a expressão S/A no final do nome, ou a palavra companhia no começo (ex.Basf S/S, Multibrás S/A eletrodomésticos, Cia Bras de distribuidora de alimentos).
A sociedade anônima (S/A) é uma sociedade de capital e o seu capital social é limitada ao preço das ações subscritas (adquiridas). Será sempre uma sociedade empresária independentemente do seu objeto social.
Uma importante característica, é que existe a possibilidade de subscrição do capital social, mediante apelo ao público.
O nome empresarial da S/A, terá sempre a forma de denominação, devendo ser acrescido as palavras “S/A” ou “CIA” por extenso ou abreviadamente, sendo que em se tratando de companhia deverá constar necessariamente no início do nome.
As S/A são reguladas pelo (art. 1088 e 1089, CC).
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da SociedadePersonificada
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.
→ CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
Art. 1.089. A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-se-lhe, nos casos omissos, as disposições deste Código.

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