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RESUMEX DE CPC (1ªparte)

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PROCESSO CIVIL III
PROVA ORAL
DEPOIMENTO PESSOAL
ARTIGO 385 cabe uma parte requerer o depoimento da outra, para ser interrogada na audiência de instrução e julgamento, podendo ser pedida de oficio pelo juiz.
DEPOIMENTO PESSOAL É O CONJUNTO DE COMUNICAÇÕES (JULGAMENTO DE FATO) DA PARTE, AUTOR OU RÉU, PARA DIZER O QUE SABE A RESPEITO DO PEDIDO, OU DA DEFESA, OU DAS PROVAS PRODUZIDAS OU A SEREM PRODUZIDAS. 
Os sujeitos das partes que participam, no qual demanda a intimação pessoal, com pena de presunção de veracidade (veracidade dos fatos, quando ocorre o NÃO comparecimento. 
NOVIDADE CPC o juiz pode demandar de oficio. 
INTERROGATÓRIO: é determinado de oficio pelo juiz, em qualquer estágio do processo. Com a FINALIDADE DE ESCLARECIMENTO DE FATOS RELEVANTES. Quando a pessoa comparece e não fala nada é equivalente a admissão. A CONFISSÃO É ESPONTANEA. 
DEPOIMENTO DA PARTE POR PROVOCAÇÃO: requerido pela parte adversaria, realizado na audiência de instrução e julgamento. 
TRÊS FASES DO PROCESSO:
REQUERIMENTO: na FASE POSTULÁTORIA (na petição inicial) e na contestação. 
DEFERIMENTO: na FASE ORDINATÓRIA pelo juiz, onde irá verificar a pertinência, necessidade e cooperação das partes em casos de matérias complexas. 
PRODUÇÃO: na audiência de instrução e julgamento.
1° DEPOIMENTO PESSOA DO AUTOR; 
2° DEPOIMENTO PESSOA DO RÉU;
3° PERGUNTAS PELA PARTE ADVERSARIA (somente) E PELO JUIZ;
4° RESPOSTA PESSOA E ORAL (artigo 387)
Não pode escrever anteriormente e deixar preparados para falar, podendo apenas notas breves, para complementar o esclarecimento. ARTIGO 387
INTIMAÇÃO (ARTIGO 385, §1°): pessoalmente intimada, com pena de confesso, se não comparecer, comparecendo recusar a depor. 
d.1) AUSÊNCIA E RECUSA: configura-se a confissão ficta. Sendo a RECUSA negativa direta e frontal omissão de responder ou pelos recursos das invasivas. (ARTIGO 386)
d.2) EVASIVAS: quando sem motivo justificado deixa de responder o que lhe foi perguntado. 
LIMITAÇÃO OBJETIVA: fatos pelos quais a parte NÃO É OBRIGADA A DEPOR. (ARTIGO 388).
1° CRIMINOSOS OU TORPES;
2° QUE DIGAM RESPEITO AO ESTADO E PROFISSÃO;
3°FATOS QUE POSSAM DESONRAR A PROPRIA PESSOA, SEU CONJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE DE GRAU SUCESSÍVEL;
4° QUE COLOQUEM RISCO A VIDA DE QUALQUER PESSOA (do 3°).
§ único não se aplica às ações de estado e de família. 
ARTIGO 385, §2° ISONOMIA DE TRATAMENTO. Sendo vedado a quem ainda não depôs assistir ao interrogatório da outra parte. 
ARTIGO 385, §3° UTILIZAÇÃO DA VIDEOCONFERENCIA, quando a parte residir em comarca, seção ou subseção judiciaria diversa daquela onde tramita o processo. 
CONFISSÃO (ARTIGO 389)
HÁ CONFISSÃO QUANDO ALGUÉM RECONHECR A EXISTÊNCIA DE UM FATO CONTRÁRIO AO SE INTERESSE OU DO SEU ADVERSÁRIO. DECLARAÇÃO VOLUNTÁARIA DE CIÊNCIA DE FATO. 
FORMAS: 
JUDICIAL: provocada e espontânea (ARTIGO 390), ESPONTÂNEA pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial; PROVOCADA constará do termo de depoimento pessoal.
EXTRAJUDICIAL (ARTIGO 384): casos que a lei NÃO EXIJA prova literal. 
OBJETO: são os FATOS que foram confessados. 
Confissão é diferente de RECONHECIMENTO DA PROCEDÊNCIA DO PEDODO E RENÚNCIA Á PRETENSÃO, é um negócio jurídico unilateral, que tem como objeto o próprio pedido e tem o efeito de RESOLVER O MÉRITO DA CAUSA. (ARTIGO 487, INCISO III, ALINEAS a e c). 
Confissão é diferente de ADMISSÃO (ARTIGO 341), pois admissão tem uma natureza de ato-fato que é alegado pela PARTE CONTRÁRIA, como forma de OMISSÃO, podendo ser espontânea, com origem JUDICIAL mas tem poderes especiais, e possui o EFEITO DE CONFISSÃO FICTA (presunção relativa de veracidade do fato). 
CONFISSÃO EFETIVA X CONFISSÃO FICTA
CONFISSÃO EFETIVA é a ausência de recusa ou evasiva, que quando realizada não precisa de fatos a + no processo. 
INDIVISIBILIDADE DA CONFISSÃO COMPLEXA OU QUALIFICADA (ARTIGO 395) 
COMPLEXA quando traz muitos fatos do que os anteriormente ditos pelo juiz. 
QUALIFICADA para entrar no processo. 
Não há hierarquia entre as provas, mas de fato algumas provas prevalecem (confissão). (ARTIGO 374, II).
LIMITE SUBJETIVO – artigo 391 não será válida a que versarem sobre BENS IMOVEIS ou DIREITOS REAIS sobre imóveis alheios, também NÃO VALERÁ aquela contra o cônjuge, companheiro (salvo se o regime de casamento por separação total de bens). 
LIMITE OBJETIVO. Artigo 392 aqueles que versem sobre direitos indisponíveis, quando feita por que não é capaz e dispor do direito a quem se referem ou feita por um representante só é eficaz nos limites de representação do representado. 
REVOGAÇÃO (ARTIGO 393) quando resultar de ERRO DE FATO ou COAÇÃO. Por sua natureza negocial é irrevogável.
ERRO DE FATO, COAÇÃO – cabe-se ação anulatória ou ação rescisória. ERRO DE FATO no objeto da declaração de ciência; COAÇÃO quando requerida pelo agente quando ocorre em razão de uma grave e injusta ameaça.
AÇÃO ANULATORIA PODE SER PROPOSTA ENQUANTO PENDENTE A AÇÃO NA QUAL OCORREU A CONFISSÃO. Não altera a sentença e pode ser utilizada como instrumento em outro processo, de qualquer maneira.
AÇÃO RESCISORIA SE TRANSITADA EM JULGADA DA QUAL CONSTITUIU O ÚNICO FUNDAMENTO. 
PROVA TESTEMUNHAL (ARTIGO 442)
Quando a pessoa é a fonte de prova, não faz parte do processo apenas tem conhecimentos dos fatos que aconteceram e originaram o processo. 
1°- PESSOA NATURAL E CAPAZ*
LIMITES SUBJETIVOS (artigo 447) 
§1°INCAPAZES: INTERDITO (por doença ou deficiência); ACOMETIDO (quando no momento que aconteceu ou no momento que for depor dos fatos não possua mais a sua capacidade cognitiva); MENOR DE 16 ANOS (porém estes podem ser INFORMANTES). 
*** de acordo com o estatuto da pessoa com deficiência o CEGO e o SURFO somente são incapazes quando para a produção da testemunha lhe precisem dos sentidos que lhe faltam). 
§2° IMPEDIDOS: CÔNJUGES/ COMPANHEIROS OU PARENTES*; PARTE DA CAUSA; INTERVEIO COM O NOME DE UMA PARTE; ASSISTENTE, TUTOR; JUIZ E ADVOGADO.
§3° SUSPEITOS: INIMIGOS OS AMIGO ÍNTIMO; O QUE TIVER INTERESSE NA CAUSA.
2°- DISTINTAS AS PARTES (SUJEITOS);
3°- COM CONHECIMENTO DO FATO LITIGIOSO;
4°- CONVOCADA PARA DISPOR EM JUÍZO;
OUVIDOS COMO INFORMANTES (ARTIGO 447, §§4° e 8°): são as testemunhas menores de 16 anos, impedidas e suspeitas, que serão prestadas independente do compromisso, e o valor que possam merecer. 
ESCUSA (ARTIGO 448): NÃO PODE SER OBRIGADA A DEPOR fatos que lhe ACARRETEM DANO GRAVE (sobre cônjuge, companheiro, parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até terceiro grau). A respeito de ESTADO ou PROFISSÃO, no qual deva guardar sigilo. 
LIMITES OBJETIVOS: a prova testemunhal. É SEMPRE ADMISSIVEL, não dispondo lei de modo contrário. (ARTIGO 442).
REGRA GERAL: A prova testemunhal é sempre ADMISSIVEL. 
RESTRIÇÕES (ARTIGO 443, INCISOS I e II): em casos de que o fato já foi comprovado por documentos ou confissão, ou que por exame pericial puderam ser provados. 
EXCEÇÕES (ARTIGOS 444, 445 e 443): casos que a lei exigir prova documental, é admissível quando houver no começo a prova escrita. Casos que o credor pode ou não podia, moral ou materialmente obter a prova escrita da obrigação (casos de parentesco, deposito necessário ou hospedagem). Também em casos de contratos simulado. Contratos com vícios de consentimento. 
PROCEDIMENTO:
REQUERIMENTO (ARTIGOS 319 e 336): na petição inicial e na contestação. 
SANEAMENTO (ARTIGO 3357): a organização do processo. O número de testemunhas arroladas pode ser superior a 10, sendo 3 no máximo para a prova de cada fato, podendo limitar dependendo da complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. 
PRODUÇÃO (ARTIGO 361, 453 e 454): serão realizadas na audiência de instrução e julgamento salvo as pessoas previstas nos artigos 453 e 454. 
INTIMAÇÃO (ARTIGO 455): será realizada pelo próprio advogado da parte como regra, sob pena de desistência. Deve-se ser intimada pelo menos 3 dias de antecedência da audiência. 
O JUIZ DEVE SER O PRIMEIRO OUVIR AS TESTEMUNHAS DO AUTOR, DEPOIS DO RÉU. PODENDOHAVER ALTERAÇÃO NA ORDEM, SE HOUVER CONCORDANCIA DAS PROVAS (ARTGO 456).
QUALIFICAÇÃO DA TESTEMUNHA COM A POSSIBILIDADE DE SER CONTRADITADA (ARTIGO 457).
COMPROMISSO (ARTIGO 458).
A INQUIRIÇÃO SERÁ FEITA DIRETAMENTE PELA PARTE À TESTEMUNHA (ARTIGO 459): sendo 1° a parte que arrolou, 2° a outra parte, e o juiz com a prerrogativa de perguntar antes ou depois. 
PODE SER REGISTRADO POR QUALQUER MEIO IDONEO À SUA DOCUMENTAÇÃO (ARTIGO 460).
É POSSIVEL AINDA OUVIR AS TESTEMUNHAS REFERIDAS OU FAZER ACAREAÇÃO ENTRE ELAS OU ENTRE UMA DELAS À PARTE (ARTIGO 461): pode ocorrer quando o juiz verifica uma divergência entre o que uma parte está falando e o que a outra está falando, ele realiza para esclarecer e por sua vez verificar quem está mentindo. 
A TESTEMUNHA TEM DIRIETO DE REEMBOLSO DE DESPESAS (ARTIGO 462 e 463): por ser o depoimento considerado serviço público, a testemunha não pode sofrer desconto de salário e nem desconto no tempo de serviço.
PROVA DOCUMENTAL
“Meio de prova através do qual se traz ao processo alguma coisa eu seja idônea a documentar um fato, narra-lo ou representa-lo”. 
DOCUMENTOS PÚBLICOS: é aquele cujo suporte é realizado por uma entidade pública. 
DOCUMENTOS PARTICULARES: é aquele realizado pelas partes, ou trazido por terceiros. 
ORIGINAIS OU COPIAS
QUANTO AOS AUTORES: a autoria deve ser comprovada e demonstrada, tanto por subscrição, assinatura manual, digital, etc. 
AUTOGRAFOS: autoria material e intelectual se fundem na mesma pessoa.
HETERÓGRAFOS: quando são distintos os autores materiais e intelectuais. (ARTIGO 410).
Distinção entre AUTENCIDADE e VERACIDADE: o documento pode ser autêntico em relação a autoria, mas ele pode não ser verdadeiro. AUTENCIDADE: quando a sua autoria aparente corresponde a autoria real. VERACIDADE: é a conformidade do documento com a verdade.
FORÇA PROBANTE DOS DOCUMENTOS:
DOCUMENTOS PÚBLICOS (ARTIGOS 405 e 406): pressupõe fé pública e a veracidade do conteúdo. Fazendo prova NÃO SOMENTE DA SUA FORMAÇÃO, mas também dos FATOS (dos agentes). PREVALÊNCIA SOBRE OS PRIVADOS. Alguns atos somente são admitidos quanto a documento públicos um exemplo é o casamento. PRESUNÇÃO IURIS TANTUM, pode ceder prova em contrário. CASO OS DOCUMENTOS PÚBLICOS NÃO SEJAM CUMPRIDOS OS DEVIDOS REQUISITOS PREVISTOS EM LEI, TERÃO A MESMA VALIDADE DE UM DOCUMENTO PARTICULAR. 
DOCUMENTOS PARTICULARES (ARTIGOS 408 a 410): as declarações constantes no documento particular escrito e assinado somente presumem-se verdadeiras em relação ao signatário, incumbindo o ônus da prova ao interessado em sua veracidade. EM RELAÇÃO A TERCEIROS CONSIDERAR-SE-À DATADO O DOCUMENTO PARTICULAR. 
REGRAS SOBRE DOCUMENTOS ESPECIAIS: 
TELEGRAMAS, RADIOGRAMAS OU OUTRO MEIO DE TRANSMISSÃO (ARTIGO 413): quando assinado pelo remetente tem a mesma força probante do documento particular. No qual a firma do remetente deve ser reconhecida no tabelião. 
CARTAS E REGISTROS DOMESTICOS (ARTIGO 415): as fazem prova contra quem os escreveu, no qual enunciam recebimento de credito, suprem a falta de título e expressam conhecimento de fatos. 
NOTA ESCROTA PELO CREDOR DO DOCUMENTO (ARTGO 416): faz prova em benefício do devedor. 
LIVROS COMERCIAIS (ARTIGO 417 e ss): provam contra o seu autor. Quando exigidos todos os requisitos previstos em lei provam em favor do seu autor. 
REPRODUÇÃO MECÂNICAS DE COISAS OU FATOS (impressão de mensagens eletrônicas – ARTIGOS 422): a fotografia, a cinematografia ou outra espécie, tem aptidão para fazer prova dos fatos ou das coisas representadas.
INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE FALSIDADE (ARTIGOS 430 a 433): a falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 dias contados a partir da intimação da juntada do documento nos autos. Deverá ser resolvida como questão incidental. Quando a parte arguir a falsidade de expor os motivos e os meios que provará o alegado. Depois de ouvida a outra parte, será realizado o exame pericial. 
FALSIDADE MATERIAL E IDEOLÓGICA: cessa a fé do documento público ou particular sendo-lhe declarada judicialmente a falsidade. 
PRAZO (ARTIGO 430): de 15 dias a partir da intimação e da juntada dos documentos nos autos. 
PRODUÇAO (ARTIGO 434, ss): 
MOMENTO: petição inicial ou contestação com os documentos destinados a provar-lhes as alegações. ADMITE-SE A JUNTADA POSTERIOR DOS DOCUMENTOS FORMADOS APÓS A PETIÇÃO INICIAL OU A CONTESTAÇÃO
a.1). Contraditório (ARTIGO 436 e 437): toda vez que uma parte juntar um documento tem a outra de contraditar, que é intimada a falar sobre o documento constante nos autos, no prazo de 15 dias. 
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA (incidente processual)
EM FACE DA PARTE (ARTIGOS 396 a 400): o juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder (individualização completa, finalidade da prova, os fatos que se relacionam com o documento, as circunstancias em que se funda afirmar). 
O REQUERIDO DARÁ A RESPOSTA EM 5 DIAS SUBSEQUENTES A SUA INTIMAÇÃO: se afirmar que não possui o documento ou coisa, o juiz PERMITIRÁ QUE O REQUERENTE PROVE POR QUALQUER MEIO A QUE O REQUERIDO POSSUI O DOCUMENTO. Ao decidir o pedido, o juiz admitira que, por meio do documento ou da coisa que o requerente pretendia provar. 
EM FACE DE TERCEIRO (ARTIGOS 401 e 404): no caso estiver em poder de terceiro, instaura um processo INCIDENTAL, deflagrando uma nova relação jurídica processual que passa a vincular o requerente e o terceiro requerido. 
PROCEDIMENTO:
PEDIDO COM OS REQUISITOS (ARTIGO 397): individualização completa, finalidade da prova, indicando os fatos, as circunstancias que lhe funda o requerente para afirmar que p documento ou coisa existe e se encontra em poder da parte contraria. 
INTIMAÇÃO OU CITAÇÃO PARA RESPONDER (ARTIGO 398 e 401): prazo de 5 dias para a resposta.
POSSIVEIS REAÇÕES: 
CONSEQUÊNCIAS (ARTIGOS 400 e 403): Se o terceiro DESCUMPRIR a ordem, o juiz expedira mandado de apreensão, requisitando se necessário a força policial sem prejuízo da responsabilidade por crime de desobediência, pagamento de multa e outros. SE O TERCEIRO SEM JUSTO MOTIVO SE RECUSAR A EFETUAR A EXIBIÇÃO O JUIZ ORDENARÁ QUE PROCEDA AO RESPECTIVO DEPOSITO EM CARTORIO OU OUTRO LUGAR DESIGNADO.
ATA NOTARIAL
ARTIGO 384- Qualquer pessoa interessada na documentação de determinado fato pode solicitar que um tabelião, narrando por escrito aquilo que tomou ciência ou que ocorreu em sua presença.
OBJETO: a existência e o modo de existir de algum fato.
COMPETENCIA: tabelião 
NECESSIDADE DE IMPARCIALIDADE E OBJETIVIDADE. 
PROVA PERICIAL
É para as circunstancias que não tem como ter o conhecimento técnico sobre a material, o juiz escolhe alguém para te dar subsidio necessário para que se possa aplicar no caso concreto. 
DEFINIÇÃO: prova produzida mediante CONCURSO DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS OU ÓRGÃOS TECNICOS OU CIENTIFICOS. Tem a finalidade de suprir a carência de conhecimento dos julgados, quando o exame dos fatos depender de conhecimento técnico especifico. 
CABIMENTO (ARTIGO 156): não compete ao perito fazer qualificações jurídicas sobre os fatos, e sim APENAS SOBRE OS FATOS de haver ou não violação. 
INDEFERIEMENTO (ARTIGO 464): quando a prova do fato não depender de conhecimento especial e técnico; for desnecessária tendo em vista as outras provas produzidas; a verificação por impraticável. 
DISPENSA (ARTIGO 472): quando as partes na inicial e na contestação apresentarem pareceres técnicos ou documentos educativos que são suficientes. 
ESPÉCIES (ARTIGO 464):
EXAME: inspeção de pessoas ou coisas (móveis);
VISTORIA: inspeção de imóveis;
AVALIAÇÃO: estimação de valor $$
O PERITO 
ESCOLHA (ARTIGO 156, §§ 1° e 5°): são os profissionais habilitados e órgãos técnicos devidamente inscritos em cadastro. ARTIGO 478: quando tiver por objeto a autencidade ou a falsidade de documento por natureza médico-legal, será escolhido os peritos de estabelecimentos oficiais especializados.
DEVERES DO PERITO (ARTIGO 157): cumprir de oficio o prazo que o juiz designar, podendo escusar do encargoalegando justo motivo. ARTIGO 158: o perito que por dolo ou culpa prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar a parte e ficará inabilitado para atuar em outras pericias no prazo de 2 a 5 anos, independente das demais sanções. 
CAUSAS DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO (ARTIGOS 467, 144, 145, 148): se não cumprir o prazo de 15 duas para o despacho da nomeação dos peritos; quando o juiz aceitar a escusa do perito ou ao julgar procedente a impugnação nomeará novo perito. 
SUBSITUIÇÃO DO PERITO (ARTIGO 468): quando faltar conhecimento técnico ou cientifico; o perito substituto restituirá no prazo de 15 dias os valores recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar como perito judicial no prazo de 5 anos. 
ASSISTENTES TÉCNICOS 
ARTIGO 466 – eles não se submetem as hipóteses de impedimento e suspeição anteriormente citadas. Os ASSISTENTES TECNICOS SÃO DE CONFIANÇA DA PARTE, o perito deve assegurar que os assistentes das partes o acesso e o acompanhamento das diligencias e dos exames que realizar, com previa comunicação, comprovada nos autos. Com antecedência mínima de 5 dias. 
PRODUÇÃO DA PROVA PERICIAL 9ARTIGOS 465, ss): a calendarização das provas periciais, se o juiz não fizer as próprias partes podem realizar essa calendarização, como dispõe artigos 190, 191 e 357). 
NOMEAÇÃO (ARTIGO 465): nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para entrega do laudo. 
INTIMAÇÃO DAS PARTES PARA AS PROVIDÊNCIAS:
§1° 15 dias para o despacho de nomeação do perito: I- Arguir o impedimento ou a suspeição do perito se for o caso; II- indicar assistente técnico ou III- apresenta quesitos. 
INTIMAÇÃO DO PERITO PARA AS PROVIDÊNCIAS:
§2° Ciente da nomeação o perito apresentará em 5 dias: I- Proposta de honorários; II- currículo com comprovação de especialização e III- contatos profissionais, em especial endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações eletrônicas. 
MANIFESTAÇÃO DAS PARTES SBRE A PROPOSTA:
§3° serão intimadas para a proposta de honorários no prazo comum de 5 dias.
CIÊNCIA DA DATA E LOCAL DO INICIO DA SUA PRODUÇÃO (ARTIGO 474).
LAUDO E MANIFESTAÇÃO (ARTIGO 473 e 477). 
QUESITOS SUPLEMENTARES E DE ESCLARECIMENTO (ARTIGOS 469 e 477): que poderão ser respondidos pelo perito previamente ou na audiência de instrução e julgamento. Protocolará pelo menos 20 dias antes da audiência de instrução e julgamento. 15 dias para apresentar o parecer. 15 dias para esclarecer pontos. 
VALOR PROBANTE DO LAUDO PERICIAL (ARTIGOS 479 e 371): na teoria não há hierarquia das provas, mas não pratica tanto a qualidade das provas apresentadas podem fazer com que altere a qualidade e o seu valor probante. 
CUSTAS (ARTIGO 95): cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito aditada pela parte que houver requerido a perícia, ou rateada quando for determinada de oficio por ambas as partes. 
NOVA PERÍCIA (ARTGO 480): quando no termino da perícia faltou algum ponto, ou algo que não está muito claro, nestes casos é nomeado um segundo perito para complementar a primeira, cabendo ao juiz apreciar todas as provas periciais, acolhendo AQUELA QUE ACREDITA SER MAIS ADEQUADA E QUALIFICADA. 
PERÍCIA CONSENSUAL (ARTIGO 471): as partes em comum acordo, podem escolher o perito indicando—o mediante requerimento.
INSPEÇÃO JUDICIAL 
Meio de prova cuja iniciativa pode ser das partes ou do juiz, para que possa inspecionar e ter clareza sobre os fatos, no qual o juiz tem contato direto com a pessoa e coisa para que possa esclarecer atos ou fatos da causa. 
ARTIGO 481, ss
OBJETO: inspecionar pessoas ou coisas (local, condições, moveis e imóveis).
FINALIDADE (ARTIGO 481): é o esclarecimento de fato que interesse a causa. É IMPORANTE QUE SEJA REALIZADO ANTES DA AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. 
ASSISTENCIA DE PERITO (ARTIGO 482): para explicar melhor a situação em que irá acontecer. Se ele ainda não foi chamado para o processo ele apenas irá utilizar o processo para elementos da inspeção para realizar outras provas. 
LOCAL DA REALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DAS PARTES (ARTIGO 483).
DOCUMENTAÇÃO DAS DILIGÊNCIAS MEDINATE AUTO CIRCUNSTANCIADO (ARTIGO 484): o juiz irá colocar todas as circunstancias que envolveram as inspeções. Sendo o ato termo a materialização da inspeção judicial, no qual o juiz vai decidir sobre aquilo que ele viu, e as circunstancias que ele passou. Materialização é importante de que outros julgadores saibam o que acontecem em sede de recurso e outros casos que possam ocorrer. 
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
AUDIÊNCIA quando o juiz convoca as partes. Surgem para que sejam praticados atos relevantes para o processo com vistas ao alcance de sua finalidade”. 
ESPÉCIES DE AUDIENCIA:
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (ARTIGO 334): o juiz designará com antecedência mínima de 30 dias, devendo ser citado pelo réu com pelo menos 20 dias de antecedência.
AUDIÊNCIA DE SANEAMENTO (ARTIGO 357, §3°): se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito o juiz designará audiência para saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz for o caso, convidará as partes para integrar ou esclarecer suas alegações. 
AUDIÊNCIA PARA JUSTIFICAÇÃO PRÉVIA (para medida com base em cognição não-exauriente), ARTIGOS 300, §2° e 562: a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. A audiência de justificação previa é para trazer elementos para a tutela de urgência, quando não tem elementos suficientes. 
AUDIÊNCIA PARA INTERROGATÓRIO DA PARTE (ARTIGO 139, INCISO VIII): determinar a qualquer tempo o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, que não incidira em pena de confesso. 
AUDIÊNCIA DE INSPEÇÃO JUDICIAL (ARTIGO 481): a qualquer tempo o juiz pode inspecionar pessoa ou coisa, a fim de esclarecer sobre o fato que interesse à decisão da causa. 
AUDIÊNCIA PARA CUMPRIR CARTA DE ORDEM, PRECATÓRIA OU ROGATÓRIA E OUVIR A TESTEMUNHA (ARTIGO 260): DE ORDEM quando o juiz hierarquicamente diferente, pede para um juiz praticar um ato para juiz hierarquicamente inferior. ROGATORIA de outros países. PRECATORIA pedida de pratica de atos de igual hierarquia. NEM SEMPRE DEMANDAM PARA AUDIÊNCIA, APENAS QUANDO TEM A NECESSIDADE DE OUVIR UMA PARTE. 
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (ARTIGO 358): é o contato direto do juiz com as partes, ocorre quando precisar de prova oral em juízo ou a complementação da prova pericial. 
CARACTERISTICAS:
PUBLICIDADE: no qual qualquer um pode assistir uma audiência “portas abertas”. Todo ato processual é público, salvo as que versem sobre casamento, separação de corpos, divorcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes (ARTIGOS 189 e 168). 
SOLENIDADE: é presidido pelo juiz, e posteriormente ele encerra a fase de instrução e julgamento e inicia a fase de julgamento. 
ESSENCIALIDADE: configura-se essencial pois ele que permite o contato direto do juiz com as partes e as provas.
UNIDADE E CONTINUIDADE: una e continua, se realiza em uma única sessão, caso faltar uma testemunha terá que ser feito uma cisão e continua na próxima. 
FASES DA AUDIÊNCIA:
PREGÃO (ARTIGO 358): é a convocação das partes que estão presentes (anunciar que a audiência irá começar).
CONCILIAÇÃO (ARTIGO 359): busca a conciliação das partes, independente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual. 
INSTRUÇÃO (ARTIGO 361): as provas orais serão providas em audiência, ouvindo 1° o perito e os assistentes técnicos; 2° o autor, réu (depoimentos pessoais); 3° testemunhas arroladas pelo autor e réu. Isso PODE SER ALTERADO. PODE HAVER ACAREAÇÃO quando houver testemunhas conflitantes, é realizado para que possa verificar qual é o mais adequado. 
DEBATE ORAL (ARTIGO 364): com o fim da instrução o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bemcomo membro do MP, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente pelo prazo de 20 minutos para cada um, prorrogável até 10 minutos. 
DECISAO (ARTIGO 366): encerrado o debate (razões finais), o juiz profira sentença em audiência ou no prazo de 30 dias.
CISSÃO E ADITAMENTO DA AUDIÊNCIA (ARTIGOS 362 e 365): é realizado em casos de impossibilidade de comparecimento por motivo justificado é possível desde que seja realizado antes da audiência começar. 
DISPOSIÇÃO NA AUDIÊNCIA: apenas o código de organização judiciaria do estado do Rio grande do sul, no artigo 178, prevê: que durante as audiências, o agente do MP sentará à direita do juiz, o mesmo fazendo o patrono do autor e este; à esquerda, tomarão assento o Escrivão, o patrono do réu, ficando a testemunha a frente do juiz.
SENTENÇA
ARTIGO 203, §1°
Sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz com fundamento nos artigos 448 e 487, põe fim a fase cognitiva do procedimento comum bem como da execução.
QUANDO TEM CONTEÚDO DECISÓRIO OU É SENTENÇA OU É DECISÃO INTERLOCUTORIA. 
DECISÃO INTERLOCUTORIA são todo pronunciamento com conteúdo decisório que não se enquadre na definição da sentença, É UM PRONUNCIAMENTO JUDICIAL COM CONTÉUDO DECISÓRIO QUE NÃO PÓE FIM À FASE DO PRONUNCIAMENTO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA. 
TERMINATIVA (ARTIGO 485): processual/ extintiva sem mérito. NÃO SÃO SENTENÇAS. Aquelas que tem como objetivo extinguir o processo. 
DEFINITIVA (ARTIGO 487): com mérito --. Formula a regra jurídica para o caso concreto (artigo 490). É o que acontece com o acórdão que, em grau recursal ou em ações de competência originaria de tribunais, acolhe ou rejeita a pretensão do autor. Ou com a decisão interlocutória que reconhece a prescrição ou a decadência de apenas UM DOS PEDIDOS formulados na petição inicial. 
REQUISITOS DA SENTENÇA E DOS ACÓRDÃOS (ARTGOS 489 E 204): 
RELATÓRIO: identificação do caso e do objeto principal da lide, demonstra o que o juiz vai ter que enfrentar e decidir na sentença (VOTO DO RELATOR). 
FUNDAMENTOS DE FATO E DE DIREITO (MOTIVAÇÃO – ARTIGO 93, INCISO IX, CF): momento pelo qual o juiz justifica porque ele chegou naquela razão de convencimento, e lhe dá fundamento jurídico e o dispositivo. 
DISPOSITIVO: toda decisão precisa ter o dispositivo, nem sempre está na parte final da sentença ou acórdão. 
NULIDADE DA SENTENÇA:
SE FALTAR UM DOS REQUISITOS (ARTIGO 489, CAPUT): Art. 489.  São elementos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA (ARTIGO 489, §1°): aquela que se limitar a indicação, à reprodução, à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com causa ou a questão decidida. Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto. Invocar motivos sem prestarem justificativa para a decisão. Não enfrentar todos os argumentos trazidos. Se limitar a invocar a precedente ou enunciado de sumula, sem invocar fundamentos. Sem mostrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. 
EXTRA PETITA (ARTIGO 492): o magistrado sem analisar o pedido analisado delibera sobre pedido não formulado, ou ainda sem analisar o fato essencial deduzido, decide com base em um fato essencial não deduzido. 
ULTRA PETITA (ARTIGO 492): há uma parte que guarda a congruência com o pedido ou com os fundamentos de fato e uma que os excede. Por isso se diz que, nesses casos, o juiz EXAGERA na solução apresentada ou nos fundamentos invocados em suas razões de decidir. 
CITRA OU INFRA (ARTIGO 492): é a que houve omissão quanto ao exame de uma questão, seja ela incidental ou principal. A) aquela que não examinou um pedido (questão principal); B) a que não examinou algum fundamento/ argumento/ questão que tem aptidão de influenciar no julgamento do pedido (questão incidental). 
 CLASSIFICAÇÃO:
CLASSIFICAÇÃO TRINÁRIA – declaratória, constitutiva e condenatória – molde do código de processo civil de 1973. 
CLASSIFICAÇÃO QUINÁRIA – declaratória, constitutiva, condenatória, executiva lato sensu e mandamental. 
DECLARATÓRIA (ARTIGO 19): é aquela que se esgota na própria declaração. 
CONSTITUTIVA: ela cria, modifica e extingue a relação jurídica. 
CONDENATÓRIA: é uma obrigação de fazer ou não fazer, dar ou não, fazer ou não fazer, ou entregar quantia em dinheiro.
EXECUTIVA LATO SENSU (ARTIGO 497): além de impor obrigação, está determinando no corpo da própria sentença que se realize uma atividade para efetivação nessa decisão;
MANDAMENTAL (ARTIGO 500): aquela que contém uma ordem para que faça ou se abstenha do fato.
FATOS NOVOS (ARTIGO 493): que aconteçam de seja de oficio, ou por provocação da parte. 
CORREÇÃO E INTEGRAÇÃO DA SENTENÇA – princípio da invariabilidade da sentença (ARTIGO 494): o juiz tem a preclusão para o judicante, a regra é modificar a sentença, pode quando verificar a presença de erros materiais, erros de cálculos ou por embargos da declaração, e também nas relações continuativas (por exemplo: pensão alimentícia).
HIPOTECA JUDICIÁRIA (ARTIGO 495): direito real de garantia sobre coisa alheia, por meio do qual um bem pertence ao devedor passa a garantir o cumprimento de uma obrigação pecuniária; esse bem pode ser alienado para que o credor satisfaça o seu direito de credito com o valor obtido com a alienação.
REMESSA NECESSÁRIA (ARTIGO 496): é o reexame necessário de algumas sentenças que só podem produzir efeitos se ela se submeteu a condições de confirmação, remetendo ao tribunal.
§§ 3° e 4° - EXCEÇÕES (com base em precedentes, formalizar)
COISA JULGADA 
ARTIGO 502
Forma coisa julgada, quando não cabe mais recurso dentro do processo. Não se trata da verdade absoluta, o fato é que não tenha certeza absoluta isso ganha estabilidade para encerrar a relação conflituosa entre as partes (IMUTÁVEL e INDISCUTÍVEL a relação entre as partes). 
COISA JULGADA MATERIAL: incide sobre o MÉRITO da ação, gerando efeito extraprocessual, porque a questão é indiscutível nesse processo especifico e em qualquer outra que venha existir. Faz ela coisa formal também, a partir do momento que não cabe mais recurso, ou porque podendo não recorreu, como discutiu o mérito tem-se a impossibilidade de discutir em outro processo (SEMPRE QUE TENHO UMA COISA JULGADA MATERIAL EU VOU TER A COISA JULGADA FORMAL).
COISA JULGADA FORMAL: gera efeitos processuais, não posso mais discutir no mesmo processo o que já foi discutido (endo processual). Podendo a parte propor ação novamente, discutir novamente. NEM SEMPRE QUE EU TIVER COISA JULGADA FORMAL EU VOU TER UMA COISA JULGADA MATERIAL. 
LIMITES DA COISA JULGADA:
LIMITES SUBJETIVOS (ARTIGO 506): faz coisa julgada entre as partes. Não prejudicando terceiros, podendo beneficiar. No exemplo de devedores solidários, se um deles é condenado a pagar, os demais não são reconhecidamente condenados a pagar. Agora, se um deles foi absolvido de pagar, porque o documento era falso etc, isso se estende aos demais. No caso de sublocatário, ele poderá rediscutir a questão, quem sofre com a coisa julgada é só a parte que estava no processo.
LIMITES OBJETIVOS: sobre o que incide a coisa julgada, necessidade de análise do conceito, sobre a questão principal. REGRA é QUE NOS LIMITES DA QUESTÃO PRINCIPAL (503, caput). Exceção – fazer coisa julgada sobre questão prejudicial (hipóteses do §§ 1° e 2°). Exemplo: a união estável. (Decisão expressa e que o mérito dependa da resolução da questão prejudicial, contraditório prévio e efetivo (a emenda da PI), sendo necessário a competência do juízo). §2° - não pode haver limitação probatória, a questão prejudicial não poderá formar coisa julgada.
LIMITES TEMPORAIS: determinada coisa julgada só pode ser em um determinado período.Trato continuado (pensão para o filho, a cada ano a necessidade é diferente). Pro judicato. 
EFICÁCIA DA COISA JULGADA:
NEGATIVA (ARTIGO 337, INCISO VII; 485, INCISO V; 966, INCISO IV): veda a rediscussão da coisa julgada, a pretensão de modificação do que já foi julgado. Em uma dimensão, a coisa julgada impede que a mesma questão seja decidida novamente - a essa dimensão dá-se o nome de efeito negativo da coisa julgada. Ação rescisória de caráter constitutiva negativa. Desconstituir a coisa julga, que ofende a outra coisa julgada. Quando transitou em julgado eu posso utilizar.
POSITIVA (ARTIGO 508): utilizar da coisa julgada como fundamento para a postura de OUTRA AÇÃO (causa de pedir). Preclusiva, segundo o art. 508 do CPC, transitada em julgado a decisão de mérito, todas as alegações e defesas que poderiam ter sido formuladas para o acolhimento ou rejeição do pedido reputam-se deduzidas e repelidas; tornam-se irrelevantes todos os argumentos e provas que as partes poderiam alegar ou produzir em favor da sua tese. Com a formação da coisa julgada, reclui a possibilidade de rediscussão de todos os argumentos - "alegações e defesas", na dicção legal - que poderiam ter sido suscitados, mas não foram. A coisa julgada torna preclusa a possibilidade de discutir o deduzido e torna irrelevante suscitar o que poderia ter sido deduzido (o dedutível); a coisa julgada cobre a res deducta e a res deducenda.
PRECLUSIVA (ARTIGO 508): Artigo 508 causa de pedir deve estar dentro da própria ação. Tudo o que poderia alimentar a ação deve estar nessa mesma ação, não pode ser utilizada em outra ação. 
FLEXIBILIZAÇÃO DA COISA JULGADA (ARTIGO 966): através da ação rescisória, possibilidade de desconstituição da coisa julgada. Proteção constitucional de que não irá mudar por segurança jurídica, mas há ressalvas que permitem que a coisa julgada seja mudada.
Ação Rescisória: Ação a ser proposta até dois anos após o transito em julgado. Só existe coisa julgada se houver decisão de MÉRITO. Ação de caráter constitutivo negativo para desconstituir a coisa julgada. Artigo 525, §§ 12 a 15. Impugnação de Cumprimento de Sentença: meio de defesa de que dispõe o executado. Fase cognitiva: atos cognitivos. Fase executiva: atos práticos, concretos. Mas na fase executiva há atos de cognição (o pagamento de taxa está muito alta, ou não foi nessa quantidade, o cara já pagou). Todas essas questões podem ser arguidas na Impugnação. 
Se a coisa julgada do Supremo for anterior a da coisa julgada do processo, é só propor a Impugnação;
Se a coisa julgada do Supremo é posterior a coisa julgada da sentença é preciso repor uma Ação rescisória (com prazo de dois anos a contar da decisão do Supremo).
Artigo 535, parágrafo 5 a 8° Impugnação de Cumprimento de Sentença.
RECURSO 
Como regra a ação começa em 1° grau de jurisdição, mas com recursos tem a possibilidade de discussão em instancias extraordinárias. 
JUIZ TJ ou TRF STJ STF (passagem de um grau hierárquico para outro).
Recurso é o remédio voluntario e idôneo a ensejar dentro do mesmo processo a reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a integração da decisão judicial que impugna. 
REMEDIO VOLUNTÁRIO (ARTIGO 496): corrigir rumos do processo, no qual recorrer é um ato de vontade da parte. Reexame necessário – condição de eficácia da sentença, dentro do mesmo processo, pode ser chamado de sucedâneo recursos (todos os meios que servem para impugnar uma decisão judicial). 
DENTRO DO MESMO PROCESSO: é uma continuidade do processo, qualquer meio de impugnação, que invalide que não seja tomado do processo não é reconhecido como recursos. Posso mudar fora do processo com ação rescisória (invalidar, modificar), não qualifica como recurso (sucedâneo recursal). Situação que não cabe mais recurso, para afastar a decisão posso me valer com o mandado de segurança, mas é de maneira excepcional.
REFORMA – (ARTIGO 1.010, INCISO III): erro in judicando - tem que formular um pedido de reforma da decisão, erro no julgando (julgou improcedente o que seria improcedente), o juiz interpretou errado, de maneira diversa. 
INVALIDAÇÃO – (ARTIGO 1.010, III): erro in procedendo - tem que formular pedido contra um erro de procedimento (natureza formal), que acaba prejudicando a decisão, peço a INVALIDAÇÃO para que outra seja proferida. Nada impede alternativamente os dois pedidos se acumulem.
ESCLARECIMENTO OU INTEGRAÇÃO– (ARTIGO 1.022): embargos de declaração  busca o aperfeiçoamento da decisão. 
DECISÃO JUDICIAL– (ARTIGO 203 e 1.001): pelo curso do processo são praticados diversos atos processuais, por todos, de todos os que interessam são os do juiz, pois é o único recorrível, e este pratica diversos atos (interrogatórios, datas de audiências, designação de audiências), mas apenas recorríveis aqueles com caráter de decisão. 
Os despachos são irrecorríveis, é apenas possível quando ele tem conteúdo decisório. O despacho quando é ato trazer prejuízo (sucumbência) a parte, via de regra é decisão. 
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO Á EXTENSÃO (ARTIGO VER TAMBÉM 1.013):
a.1) TOTAIS: todo o conteúdo impugnado da decisão (dispositivo).
a.2) PARCIAIS: abrange apenas do conteúdo impugnável da decisão. Exemplo: o juiz ajuizou danos morais, matérias, para um acidente transito eu recorro contra apenas os danos morais. Afeta o efeito devolutivo do processo, o recurso não devolve ao tribunal a material não impugnada. O recurso devolve a matéria impugnada. O recurso não devolverá ao tribunal a material impugnada. Regra devolve apenas a matéria impugnada. Somente passivo de analise o que foi impugnado. 
Exemplo: as partes estão discutindo o dano moral se é 5 ou 50, no qual o autor recorre acerca do dano moral, deferido ao tribunal podendo ser reconhecido o dano moral diferente maneira do que anteriormente teria acontecido.
QUANTO AO MOMENTO OU A RELAÇÃO ENTRE SI (ARTIGO 997):
b.1) INDEPENDETES/ PRINCIPAIS: se ambas as partes recorrem terão duas partes com recursos independentes. Quando apenas uma das partes recorre tem apenas uma parte independente.
b.2) ADESIVOS: aproveitando que o réu para recorrer, recurso de apelação interposto na forma abusiva. Relevância disso é que a uma subordinação ao pedido principal que deve ser reconheço. Prazo para desistência do principal é até os momentos antes da audiência. No prazo de 15 dias, podendo ser simultaneamente.
QUANTO Á FUNDAMENTAÇÃO (ARTIGO 102, INCISO III e 105, INCISO II, CF):
c.1) LIVRE: as normas que regulam os recursos são de maneira livre, deixam a liberdade no que vai fundamentar, escolher.
c.2) VINCULADA: as normas que constituem o recurso aquelas constadas. Caso contrário não reconheço o recurso. Os embargos da declaração é um exemplo.
QUANDO AO OBJETIVO:
d.1) ORDINÁRIOS: são aqueles que a parte possa amplamente possa rediscutir tudo que considere ser injusto. “Tem a finalidade de proteção ao direito subjetivo da parte por eventual erro ou injustiça da decisão”.
d.2) EXTRAORDINÁRIOS: “Os recursos extraordinários têm a finalidade imediata de proteção ao direito objetivo, de proteção a ordem jurídica, que somente por via reflexa ou mediata se prestam a proteção do direito subjetivo”. Via de regra os recursos ordinários têm fundamentação livre e os extraordinários tem a fundamentação vinculada. Recurso ordinário stricto sensu, agravo de instrumento.
QUANTO AOS EFEITOS (ARTIGO 995 e ARTIGO 1.012) 
e.1) SUSPENSIVOS: a decisão já nasce com a eficácia suspensa. São os recursos cuja interposição (suspendem a eficácia do comando contida da decisão), de modo que ele não pode ser exigido ou executado de imediata. Exemplo: apelação, só vai poder executar quando tiver a decisão do tribunal. Ex lege decorre da lei, ou pelo juiz.
e.2) NÃO-SUSPENSIVO: não suspendem o comando contido, e pode ter efeitos imediatos.

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