Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teoria das Estruturas Aula 1: Esforços internos e diagrama do Esforços Centro Universitário de João Pessoa João Pessoa, 2 de Fevereiro de 2017 Marcela Gomes Seixas INTRODUÇÃO O que é uma estrutura? Elementos conectados que suportam uma ação ou um conjunto de ações. EDIFICAÇÕES Projeto de edificações • Projeto Arquitetônico; • Projeto Estrutural; • Projeto de Fundações; • Projeto de Instalações; • Projetos Complementares. ESTRUTURA DE UMA EDIFICAÇÃO Estrutura Parte resistente da edificação: Vigas, Pilares e Lajes Requisitos importantes: • Segurança; • Estética; • Comportamento em Serviço; • Economia; • Durabilidade; • Aspectos Ambientais. ESTRUTURA DE UMA EDIFICAÇÃO Projeto de uma Estrutura • Concepção da Estrutura; • Pré-Dimensionamento; • Análise estr utural; Modelos teóricos da estrutura (ou modelos estruturais); Ações; Propriedades dos materiais; Vinculações; Resultados; ▪ Modificações. ELEMENTOS ESTRUTURAIS Os elementos podem ser: • Lineares; • de superfície: • de volume: ELEMENTOS ESTRUTURAIS Os elementos podem ser: • Lineares; duas dimensões da mesma ordem de grandeza e bem menores que a terceira dimensão • de superfície: • de volume: ELEMENTOS ESTRUTURAIS Os elementos podem ser: • Lineares; duas dimensões da mesma ordem de grandeza e bem menores que a terceira dimensão • de superfície: duas dimensões da mesma ordem de grandeza e bem maiores que a terceira dimensão • de volume: ELEMENTOS ESTRUTURAIS Os elementos podem ser: • Lineares; duas dimensões da mesma ordem de grandeza e bem menores que a terceira dimensão • de superfície: duas dimensões da mesma ordem de grandeza e bem maiores que a terceira dimensão • de volume: três dimensões são da mesma ordem de grandeza ELEMENTOS ESTRUTURAIS • Lineares Unidimensionais • de superfície Bidimensionais • de volume Tridimensionais ESFORÇOS QUE ATUAM NAS ESTRUTURAS Esforços Externos: Esforços Internos: ESFORÇOS QUE ATUAM NAS ESTRUTURAS Esforços Externos: Esforços Internos: Esforços de ação e reação Esforços internos solicitantes ESFORÇOS DE AÇÃO Força Distribuída: Força concentrada: Aplicada em um único ponto Ao longo do comprimento do elemento ESFORÇOS DE AÇÃO Tipos de Força Distribuída: ESFORÇOS DE REAÇÃO Reações de Apoio: •Forças de superfície desenvolvidas nos apoios ou pontos de contato entre corpos. Classificação das estruturas Isostática: estrutura cujos vínculos impedem que ela se movimente; o número de vínculos é o estritamente necessário para impedir movimento Hipostática: estrutura que pode apresentar movimento; o número de vínculos é menor que o número necessário Hiperestática: estrutura que não pode apresentar movimento mesmo retirando-se algum vínculo; grau de hiperestaticidade é o número máximo de vínculos que podem ser suprimidos sem que se torne hipostática (g = v – 3 ); o número de vínculos é maior que o número necessário Esforços solicitantes de uma seção tranversal de um corpo em equilíbrio: Em uma estrutura em equilíbrio, os esforços solicitantes em uma seção transversal genérica são as forças que equilibram as ações externas que atuam à esquerda ou à direita desta seção. Os esforços solicitantes formam pares (ação e reação entre corpos) de mesma direção e intensidade, porém de sentidos contrários, nas duas seções transversais. Forças atuantes transformada em Forças resultantes aplicadas no CG da seção. Em uma estrutura em equilíbrio, os esforços solicitantes em uma seção transversal genérica são as forças que equilibram as ações externas que atuam à esquerda ou à direita desta seção. Os esforços solicitantes formam pares (ação e reação entre corpos) de mesma direção e intensidade, porém de sentidos contrários, nas duas seções transversais. Esforços solicitantes de uma seção tranversal de um corpo em equilíbrio: Classificação dos esforços solicitantes: Classificando esforços internos solicitantes: Força normal (N): força cuja direção é normal ao plano da seção; Força cortante (V): força cuja direção está contida no plano da seção; Momento fletor (M): Momento contido em um plano perpendicular ao plano da seção; Momento de torção (T): Momento contido no plano da seção. Componentes das resultantes nos eixos longitudinal e ortogonal: Classificação dos esforços solicitantes: Classificando esforços internos solicitantes: Força normal (N): força cuja direção é normal ao plano da seção; Força cortante (V): força cuja direção está contida no plano da seção; Momento fletor (M): Momento contido em um plano perpendicular ao plano da seção; Momento de torção (T): Momento contido no plano da seção. Componentes das resultantes nos eixos longitudinal e ortogonal: As componentes destas forças, considerando- se estrutura plana e carregamento contidos no plano xy, são os esforços solicitantes esforço axial N, momento fletor Mz e esforço cortante Vy. y x z O que são linhas de estado ou diagrama dos esforços solicitantes? Gráficos que representam as funções de variação dos esforços são denominados de Diagramas de Esforços Solicitantes ou Linhas de Estado DIAGRAMA DOS ESFORÇOS EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO Equações de equilíbrio •O equilíbrio de um corpo exige um equilíbrio de forças e um equilíbrio de momentos. •Se estipularmos um sistema de coordenadas x, y •A melhor maneira de levar em conta essas forças é desenhar o diagrama de corpo livre do corpo. 0M 0F O 0 0 , 0 M FF yx PROCEDIMENTO DE ANÁLISE Método das seções: •Calcular as reações de Apoio USAR EQUAÇÕES DE EQUILIBRIO •Encontrar as funções de Cisalhamento e Momento SEPARAR ELEMENTO EM TRECHOS DELIMITAR TRECHOS POR SEÇÕES FAZER DIAGRAMA DE CORPO LIVRE EM CADA SEÇÃO CALCULAR OS ESFORÇOS INTERNOS USANDO AS EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO •Traçar os diagramas dos esforços TRAÇAR DIAGRAMAS Vigas Vigas – são elementos estruturais geralmente compostos por barras de eixos retilíneos que estão contidas no plano em que é aplicado o carregamento. São classificadas com a forma como são apoiadas. Vigas biapoiadas: Vigas Engastadas e livres: Vigas biapoiadas com balanço: Vigas Gerber: Vigas inclinadas: Vigas Isostáticas: Viga biapoiada com carga concentrada: Vigas Isostáticas: Viga biapoiada com carga concentrada: Vigas Isostáticas: Viga biapoiada com carga concentrada: DMF possui um ponto anguloso em S , onde o esforço cortante sofre um salto DEC será uma reta horizontal DMF será uma reta 0 q dx dV constante sV dx dM Cargas concentradas não aparece nessas funções pois representam saltos na função do esforço cortante onde há forças verticais concentradas Vigas Isostáticas: Viga biapoiada com carga uniformemente distribuída: Se a carga distribuída for constante e não nula: Esforço cortante valia linearmente e momento fletor parabolicamente. xq lq Vs 2 Vigas Isostáticas: Vigas Biapoiadas Sujeitasà Carga-Momento: O DMF, na seção de aplicação da carga- momento, sofre um salto igual ao momento aplicado. Funções que representam os esforços solicitantes são contínuas em trechos! Aparece ou desaparece um esforço ou uma barra e/ou; Ocorre mudança na lei que rege a direção do eixo da barra. O trecho é delimitado por seções (seções limites do trecho) onde: Exemplo: Determinação dos esforços e traçado de diagramas de estado: vigas e pórticos planos 1º passo: Determinação das reações dos apoios Exemplo: LEMBRANDO AS REPRESENTAÇÕES DOS APOIOS KN,VA 52 KNVC 5,2 KNHA 0 Classificação das estruturas: Pórticos (ou Quadros) – são elementos compostos por barras de eixos retilíneos dispostas em mais de uma direção submetidos a cargas contidas no seu plano. Apresentam apenas três esforços internos: normal, cortante, momento fletor. Pórticos simples biapoiado; Pórticos engastado e livre ; Pórticos triarticulado; Pórticos biapoiado, com articulação e tirante; Pórticos com barras curvas; Pórticos compostos. Classificação das estruturas: Problema novo que recai em um já conhecido: Vigas biapoiadas! Pórtico simples biapoiado: 1 º: Para a obtenção das reações de apoio: Usar as três equações universais da Estática no plano. 2 º: Conhecidas as reações pode-se determinar os diagramas dos esforços solicitantes. Classificação das estruturas: Pórtico simples biapoiado: Valores positivos de momento fletor serão marcados para baixo nas barras horizontais ou para dentro nas verticais (ou inclinadas); Valores positivos de esforço normal e esforço cortante serão marcados para cima nas barras horizontais e para fora nas verticais (ou inclinadas); Roteiro para traçado dos diagramas de esforços a) Cálculo das reações de apoio a partir das equações da Estática; b) Determinação dos esforços seccionais em todos os pontos de aplicação ou transição de carga. Exemplo 2: Pórtico Calculo das reações de apoio Determinação dos esforços e traçado de diagramas de estado AV AH AM Exemplo 2: Pórtico Calculo dos esforços solicitantes: Determinação dos esforços e traçado de diagramas de estado M N V M N V Exemplo 2: Pórtico Calculo dos esforços solicitantes: Determinação dos esforços e traçado de diagramas de estado 1sM 1sN 1sV M N V Exemplo 2: Pórtico Calculo dos esforços solicitantes: Determinação dos esforços e traçado de diagramas de estado M N V 2sM 2sN 2sV
Compartilhar