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Aula 01 - Energia e Primeira Lei da Termodinâmica GENERALIDADES Energia é um conceito fundamental em termodinâmica e um dos mais significativos aspectos da análise em engenharia. Neste capítulo serão discutidas e desenvolvidas equações para aplicar o princípio da conservação da energia, para sistemas fechados. A idéia básica é que a energia pode ser armazenada dentro de sistemas em vários formas macroscópicas. A energia pode também ser transferida entre os sistemas e também transformada de uma forma para outra. A energia pode ser transferida por meio de calor e por meio de trabalho. A quantidade total de energia permanece constante em todas as transformações e transferências. CONCEITOS MECÂNICOS DE ENERGIA CONCEITOS MECÂNICOS DE ENERGIA As leis de Newton do movimento, que forneceram as bases para a mecânica clássica, conduzem aos conceitos de trabalho, energia cinética e energia potencial e estes conceitos conduzem a um conceito mais amplo do que seja energia. Os dois tipos de energia mecânica: Energia Cinética e Energia Potencial. 2.1 – Conceitos mecânicos de energia V F 2.1.1 – Trabalho e energia cinética s dt dV mFs dt ds ds dV .mFs V ds dV .mFs ds dV V.mFs mVdVdsFs mVdVdsF 2 1 s 2 1 mVdVdsF 2 1 s 2 1 2 1 2 2 V V 2 2 1 VVm 2 1 Vm 2 1 mVdV 2 1 EC = Variação de energia cinética (EC) Trabalho da força Fs sd.FdsF 2 1 s 2 1 2.1.2 – Energia potencial R gm z 2122 VVm 2 1 dzmgdzR 2 1 2 1 )zz(mg 12 dzmg 2 1 2.2 – Transferência de energia por trabalho F W = Trabalho da força sd.FW 2 1 S S Equação utilizada para determinar o trabalho : realizado durante a expansão ou compressão de um gás de deformação de uma barra sólida de deformação de uma película líquida .... Energia cinética e potencial podem ser alteradas como resultado do trabalho de forças externas. O conceito de trabalho é utilizado para entender o significado amplo da energia do sistema. Definição termodinâmica de trabalho : Um sistema realiza trabalho sobre as suas vizinhanças se o único efeito sobre tudo aquilo externo ao sistema puder ser o levantamento de um peso. Sistema A Sistema B Trabalho é um modo de transferir energia 2.2.1 – Convenção de sinais W > 0 = Trabalho realizado pelo sistema W < 0 = Trabalho realizado sobre sistema Sistema A Sistema B W > 0 = Trabalho realizado pelo sistema B W < 0 = Trabalho realizado sobre sistema A sd.FW 2 1 S S Trabalho não é uma propriedade do sistema ! 12 WWW 2 1 WW Diferencial inexata Potência: dtWdtV.Fdt dt sd .FW 2 1 2 1 2 1 t t t t S S dt W W Diferencial inexata 2.2.2 – Trabalho de expansão ou compressão gás gás F=pA dxApW Diferencial inexata dx dVpW 2 1 dVpW 2 1 dVpW p V p V Um processo (em quase-equilíbrio) descrito pela expressão pVn = cte é chamado de um processo politrópico 2.2.3 – Exemplos de trabalho a) Alongamento de uma barra sólida dxAsd.FW 2 1 2 1 S S S S b) Potência transmitida por um eixo R R V.FW c) Potência eletrica d) Trabalho devido a magnetização CALOR, TRABALHO E A 1ª. LEI DA TERMODINÂMICA Trabalho e calor são a essência da termodinâmica. Assim é fundamental o entendimento das duas definições tendo em vista que a análise correta de muitos problemas térmicos depende da distinção entre elas. Trabalho de um sistema Definição. Um sistema realiza trabalho se o único efeito sobre o meio (externo ao sistema) PUDER SER o levantamento de um peso. Caso 1. Trabalho atravessa a fronteira do sistema neste caso? Trabalho atravessa a fronteira do sistema nesse caso? Caso 1. Trabalho Mecânico. dxFdxFdW .cos.. dxFx dxF 2 1 .W Se F constante , mov. retilíneo FlWlW l l l l 2 1 2 1 dlFdlF.dF 2 1 . sdWWsdW dFdF .. O trabalho de um sistema é considerado positivo quando é recebido pelo sistema e o trabalho realizado é negativo quando sai do sistema. O símbolo W designa o trabalho termodinâmico. Unidades de Trabalho 1 J = 1N.m Potência e unidades de potência. t W W s J Watt Trabalho Realizado devido ao Movimento de Fronteira de um Sistema Compressível Simples num Processo Quase-Estático. Vamos tirar um dos pequenos pesos do êmbolo provocando um movimento para cima deste, de uma distância dx. Podemos considerar este pequeno deslocamento de um processo quase-estático e calcular o trabalho, dW, realizado pelo sistema durante este processo. A força total sobre o êmbolo é P. A, onde P é a pressão do gás e A é a área do êmbolo. Portanto o trabalho W é: 2 1 180 V V pdVWdVpdxApxdnApdW .cos...... 2 1 0 V V pdVWdVpdxApxdnApdW .cos...... a) b) na compressão W > 0 na expansão W < 0 < 0 > 0 Correção da fórmula: 2 1 V V pdVdW Esse trabalho é o realizado devido ao movimento de fronteira de um sistema compressível simples num processo quase-estático. O trabalho realizado devido ao movimento de fronteira, durante um dado processo quase-estático, pode ser determinado pela integração da Eq. 3.6. Entretanto essa integração somente pode ser efetuada se conhecermos a relação entre P e V durante esse processo. Essa relação pode ser expressa na forma de uma equação ou pode ser mostrada na forma gráfica . Eq. 3.6. Visualização do trabalho num processo quase-estático. No inicio do processo o êmbolo está na posição 1 e a pressão é relativamente baixa. Esse estado está representado no diagrama P x V como mostra a Figura5. No fim do processo, o êmbolo está na posição 2 e o estado correspondente do sistema é mostrado pelo ponto 2 no diagrama P x V. Se a compressão é um processo quase-estático e, durante o processo, o sistema passa através dos estados indicados pela linha que liga os pontos 1 e 2 do diagrama P x V. O trabalho realizado sobre o gás durante este processo de compressão pode ser determinado pela integração da Eq. 3.6, resultando: 2 1 12 V V pdVW W12 > 0 W21 < 0 Uma nova consideração do diagrama P x V, conduz a uma outra conclusão importante. É possível ir do estado 1 ao estado 2 por caminhos quase-estáticos muito diferentes, tais como A, B ou C. Como a área sob a curva representa o trabalho para cada processo é evidente que o trabalho envolvido em cada caso é uma função não somente dos estados iniciais e finais do processo, mas também, do caminho que se percorre ao ir de um estado a outro. Por esta razão, o trabalho é chamado de função de linha, ou em linguagem matemática, W é uma diferencial inexata, diferente das diferencias exatas que dependem apenas do estado inicial e final ,como veremos é o caso da energia cuja diferencia é indicada como dE. Trabalho num processo quase-estático. Trabalho processos quase-estáticos de transformação. 1-A relação entre P e V pode ser dada em termos de dados experimentais ou na forma gráfica. Neste caso podemos determinar a integral da Eq. 3.7 por integração gráfica ou numérica. 2-A relaçãoentre P e V é tal que seja possível ajustar uma relação analítica entre as variáveis e, assim, é possível fazer diretamente a integração da expressão. Processo quase-estático a pressão constante (isobárico). 21 ppctep 12 1 2 2 1 VVppdVpdVW V V V V Trabalho processos quase-estáticos de transformação. Processo a temperatura constante (isotérmico) 2211 VpVpctepV 1211 1 2 2 1 VVVPdV V cte pdVW V V V V /ln Processo politrópico nnn VpVpctepV 2211 nV cte p 2 1 1 1 11 2 2 1 V V n V V n V V V n cte V dV ctepdVW Processo politrópico nn VV n cte W 11 1 2 1 11 1 1122 1 1 112 1 22 n VpVp VVpVVp n W nnnn Note-se que este resultado é válido para qualquer valor do expoente n, exceto n = 1. Para n = 1, tem-se; 2211 VpVpctepV 1 2 22 1 2 11 1 2 2 1 V V VP V V VP V dV ctepdVW V V V V ln*ln* Exemplo 3.1. Considere como sistema o gás contido no cilindro mostrado na figura 8, provido de um êmbolo sobre o qual são colocados vários pesos pequenos. A pressão inicial é de 200 kPa e o volume inicial do gás é de 0,04 m3. a) Calcular o trabalho realizado pelo sistema durante esse processo se for colocado um bico de Bunsen embaixo do cilindro e deixa-se que o volume do gás aumente para 0,1 m3 , enquanto a pressão permanece constante. P cte kJ 12,0 0,04) (0,1*200000 ---1212 2 1 VVpVpdVpW V V b) Considerando o mesmo sistema e as mesmas condições iniciais e finais, porém, ao mesmo tempo em que o bico de Bunsen está sob o cilindro e o êmbolo se levanta, removamos os pesos deste, de tal maneira que durante o processo a temperatura se mantém constante. Se como gás ideal: PV = mRgT kJ 7,33 040 10 040200000 1 2 11 , , ln*,*ln* V V VPW c) Consideremos o mesmo sistema porém, durante a troca de calor removamos os pesos de tal maneira que a expressão, PV1,3 = constante, descreva a relação entre a pressão e o volume durante o processo. Novamente o volume final é 0,1 m3. Calcular o trabalho envolvido. 31 22 31 11 ,, VpVp 31 2 31 10040200000 ,, ,,* p 31 100 040 200000 , , , * P2= = 60,77 kPa kJ 6,41 30 0402000001060773 1 1122 , ,*,* n VpVp W d) Consideremos o sistema e o estado inicial dado nos três primeiros exemplos, porém mantenhamos o êmbolo preso por meio de um pino, de modo que o volume permaneça constante. Além disso, façamos com que o calor seja transferido do sistema para o meio até que a pressão caia a 100 kPa. Calcular o trabalho. Como dW = P.dV, para um processo quase-estático, o trabalho é igual a zero porque, neste caso, não há variação do volume, isto é, dV=0. Exemplo 3.2. Um cilindro com êmbolo móvel, como mostrado na figura, contém 3 kg d’água no estado de vapor úmido com título igual a 15 % e pressão de 2,0 bar (estado 1 ). Esse sistema é aquecido à pressão constante até se obter o título igual a 85 % (estado 2 ). Pede-se: a) Representar o processo em um diagrama P-V. b) Calcular o trabalho realizado pelo vapor durante o processo. Tsat= 120,2 oC b) O trabalho devido ao movimento de fronteira é: 1212 vvmpW .. Da tabela de propriedades de saturação, para o estado 1, P = 200kPa obtemos vl = 0,001061 m3 /kg, vv= 0,8857 m 3 /kg. v1 = vl + y ( vv-vl) = 0,001061 + 0,15 ( 0,8857 -0,001061) = 0,13376 m3 /kg. quando y =0,85 v1 = vl + y ( vv-vl) = 0,001061 + 0,85 ( 0,8857 -0,001061) = 0,7530 m3 /kg Substituindo na expressão do trabalho, Eq.3.07 tem-se: W12 = - 2,0.105 x 3 x (0,7530 -0,133756 ) J W12 = - 3,715.105 [ J ] ou W12 =- 371,5 kJ Exemplo 3.3 Um cilindro com êmbolo móvel, como mostrado na figura, contém 5 kg d’água no estado de vapor úmido com título igual a 20 % e pressão de 5,0 bar (estado 1). Esse sistema é aquecido à pressão constante até se obter a temperatura de 200 OC (estado 2). Pede-se: a) Representar o processo em um diagrama P-v; b) Determinar o trabalho realizado pela substância de trabalho contra o êmbolo, em kJ a) 1212 vvmpW .. 075904249205105 512 ,,.**. W b) O trabalho devido ao movimento de fronteira é: Da tabela de propriedades de saturação, para o estado 1, P = 500 kPa obtem-se: vl1 = 0,001093 m 3 /kg, vv1= 0,3749 m 3 /kg. v1 = vl1 + x ( vv1-vl1) = 0,001093 + 0,2 ( 0,3749 -0,001093) = 0,0759 m3 /kg. Da tabela de vapor superaquecido para P2 = 500 kPa e T2 = 200 oC, obtem-se: v2 = 0,42492 m3 / kg. Assim o trabalho entre o estado 1 e 2 resulta em: = -872,7kJ. Exemplo 3.4. Considere o sistema mostrado na Figura . O volume inicial do ar no interior do conjunto êmbolo-cilindro é de 0,03 m3, neste estado a pressão interna é de 1,1 kgf/cm2, suficiente para contrabalançar a pressão atmosférica externa e o peso do êmbolo. A mola toca o êmbolo mas não exerce qualquer força sobre o mesmo nesse estado. O sistema (ar) é então aquecido até que o volume do sistema seja o dobro do volume inicial. A pressão final do sistema é de 3,5 kgf/cm2 e, durante o processo a força de mola é proporcional ao deslocamento do êmbolo a partir da posição inicial [ F = k(x-xo)]. Pede-se: a) Considerando o ar como sistema, calcular o trabalho realizado pelo sistema b) Mostrar o processo em um diagrama, P - v a) sendo o trabalho W12 = , e, sendo P = ( Patm + Pêmb + Pmola ), temos: 2 1 pdV 2 1 2 1 dV A xxk A mg PdVPPPW oatmmolaembatm 2 1 2 2 1 dV A VVk A mg PdV AA xxkA A mg PW oatm o atm Obs. 1 kgf/cm2 = 9,806 N *104 cm2/m2 = 98,06 kPa= 0,09806 MPa Trabalho contra uma mola dV A kV A kV pdV A VVk PW V V oo 2 1 22 2 1 2 ' 12 2121 2 22 2 1 VV pp V pp dV A kV pW V V kJVVppW 7763060100980605311 2 1 21 2 1 6 1212 ,,,.,,, Outras Formas de Realização de Trabalho. rFsenrFrFT ... 90 F r T Tnnr r T w ..... 22 FnrdsFdsFw tf ...... 2 0 Trabalho de um eixo n=> no de revoluções Potencia de um eixo TnvFsFw .... 2 Exercício 3.5. Qual a potencia transmitida por um eixo de um automóvel quando o troque aplicado é 200 N .m e a sua rotação é 4000 rpm Sinal? Motor < 0 Turbina < 0 Bomba hidráulica > 0 2.3 – Energia de um sistema 2.3.1 – Primeira Lei da Termodinâmica O trabalho líquido realizado por ou sobre um sistema fechado submetido a um processo adiabático entre dois estados dados, dependo somente dos estados inicial e final. 2.3.2 – Variação de energia ad12 WEE (ad = processo adiabático) E = energia total - propriedade Energia total inclui : Energia cinética , Energia potencia e outras formas 2.3.3 – Energia interna Quando se realiza trabalho para comprimir uma mola, armazena-se energia no interiorda mola Quando uma bateria é carrega (com energia elétrica) armazena-se energia eletroquímica na mesma. Na termodinâmica aplicada à engenharia considera-se a variação de energia total de um sistema constituída de três contribuições macroscópicas: Energia cinética , Energia potencial gravitacional e energia interna UEPECEE 12 Energia Interna. energia latente: arranjos molecular (sólido, líquido ou gasoso) Energias estáticas : armazenadas no sistema. Energias dinâmicas (interações de energia): identificadas na fronteira no sistema e representam a energia ganha ou perdida pelo sistema. O calor e o trabalho. Energias organizada :energia cinética macroscópica, energia potencial armazenadas no sistema, trabalho. Energias aleatória ou desorganizada organizada :energia cinética microscópica, calor. UEEE pk Energia de um sistema ueee pk Uhgm v mE .. 2 2 uhg v e . 2 2 Trabalho e calor Calor e trabalho são fenômenos de fronteira. Ambos são observados somente nas fronteiras do sistema, e ambos representam energia atravessando a fronteira do sistema. 2.3.4 – Balanço de energia 1 2 ad12 WEE WA WB A12 WEE B12 WEE WQEE 12 Princípio da conservação da energia 2.4 – Transferência de Energia por calor 2.4.1 – Convenção de sinais W > 0 = Trabalho realizado pelo sistema W < 0 = Trabalho realizado sobre sistema Q > 0 = Transferência de calor realizado para o sistema Q < 0 = Transferência de calor realizado do sistema Q > 0 W > 0 + + Q < 0 W < 0 _ _ Sistema 2 1 QQ Diferencial inexata Transferência de calor não é uma propriedade do sistema ! Taxa de transferência de calor: dtQQ 2 1 t t dt Q Q (Potência térmica) [J/s] ou [W] A dAqQ q = fluxo de calor [W/m2] 2.5 – Balanço de energia para sistemas fechados UEPECEE 12 WQEE 12 WQUEPEC Outros formatos do balanço de energia: WQdE diferencial WQ dt W dt Q dt dE instantâneo Visto que B e C representam caminhos arbitrários entre os estados 1 e 2 concluímos que a quantidade ( Q + W) é a mesma para qualquer processo entre o estado 1 e o estado 2. Em conseqüência, ( Q + W) depende somente dos estados inicial e final não dependendo do caminho percorrido entre os dois estados a quantidade, ( Q + W ), é uma função de ponto, e portanto, é a diferencial exata de uma propriedade do sistema. Essa propriedade é a energia total do sistema e é representada pelo símbolo E. Assim podemos escrever Q + W = d E 1212 2 1 2 1 12 WQWQdEEE 1212 WQE Primeira Lei para Mudança de Estado de um Sistema Sistema isolado 1212 WQE 0E Sistema fechado a V cte. 1212 WQE 12QE 0 UEpEkE 0U 12QUEEE pk 12QU Sistema fechado a p cte. 12121212 VVpQWQE 12QUEEE pk 1212 VVpQU 121122 QHpVUpVU Exemplo 3.8 Um sistema inicialmente em repouso sofre um processo no qual recebe uma quantidade de trabalho igual a 200 kJ. Durante o processo o sistema transfere para o meio ambiente uma quantidade de calor igual a 30 kJ. Ao final do processo o sistema tem velocidade de 60 m/s e uma elevação de 50 m. A massa do sistema é de 25 kg, e a aceleração gravitacional local é de 9,78 m/s2. Determine a variação de energia interna do sistema durante o processo, em kJ . Sistema: O sistema sob análise é um sistema fechado, constituído da massa de 25 kg 2. No estado final o sistema está em equilíbrio (velocidade uniforme). 1ª Lei: ΔE = Q12 + W12 ou Δ U +Δ EC +Δ EP = Q12 + W12 JvvmEC 4500006025 2 1 2 1 222 1 2 2 * JhhmgEP 122250507892512 *,* kJkJkJkJkJWQEPECU 7751122002251204530 ,,, Entradas Variações Internas Saídas 200 kJ (trabalho) 45,000 kJ (energia cinética) 30 kJ (calor) 12,225 kJ (energia potencial) 112,775 kJ (energia interna 200 kJ 170,000 kJ (variação total) 30 kJ Exemplo 3.8. Considere 5 kg de vapor de água contida no interior do conjunto cilindro pistão. O vapor sofre uma expansão do estado 1 onde P = 5,0 bar e T=240 oC para o estado 2 onde P=1,5 bar e T=200 oC. Durante o processo 80 kJ de calor são transferidos para o vapor. Uma hélice é colocada no interior do conjunto através de um eixo para homogeneizar o vapor, a qual transfere 18,5 kJ para o sistema. O conjunto cilindro pistão está em repouso. Determinar a quantidade de trabalho transferido para o pistão durante o processo de expansão. caracterização: 1-o vapor é o sistema termodinâmico fechado. 2-não há variação de energia cinética e potencial 1ª Lei: ΔE = Q12 + W12 ou Δ U +Δ EC +Δ EP = Q12 + W12 W12 = Whélice + Wpistão Wpistao = m(u2 -u1) – Q12 –WHélice 500 kPa T u 200 2654,4 240 u1 250 2731,2 u1 = 2707,6 kJ 200 o C T u 100 2658,0 150 u2 200 2654,4 u2= 2656,2 kJ Substituindo os valores numéricos na expressão (2) tem-se: Wpistao = 5*(2656 2 -2707 6 )kJ . - 80 kJ-18,5 kJ = 257,0 – 80,0 – 18,5 = -365,5 kJ 2.6 – Análise de energia para ciclos 2.6.1 – Balanço de energia CicloCicloCiclo WQE CicloCiclo WQ Corpo Quente Corpo Frio SaiQ EntraQ SaiEntraCiclo QQW Sistema Ciclo de Potência Corpo Quente Corpo Frio SaiQ EntraQ EntraSaiCiclo QQW Sistema Ciclo de Refrigeração e Bomba de calor 2.6.2 – Ciclos de potência SaiEntraCiclo QQW Corpo Quente Corpo Frio SaiQ EntraQ Sistema Entra Sai Entra SaiEntra Entra Ciclo Q Q 1 Q QQ Q W Eficiência térmica : 2.6.3 – Ciclos de refrigeração e Bomba de calor EntraSaiCiclo QQW Corpo Quente Corpo Frio SaiQ EntraQ Sistema EntraSai Entra Ciclo Entra QQ Q W Q Coeficiente de perfomance : Ciclos de refrigeração: EntraSai Sai Ciclo Sai QQ Q W Q Coeficiente de perfomance : Bomba de calor:
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