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AV Linguagem da Arte

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1a Questão (Ref.: 201701106441)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Leia o texto para responder à questão:
Etnia (Chico Science)
Somos todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa etnia.
Todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa etnia.
Índios, brancos, negros e mestiços
Nada de errado em seus princípios.
O seu e o meu são iguais
Corre nas veias sem parar.
Costumes, é folclore, é tradição.
Capoeira que rasga o chão
Samba que sai da favela acabada
É hip hop na minha embolada.
Como é representada a relação entre arte e etnia na letra  da música?
		
	
Resposta: A relação se estabelece pela diversidade cultural. A letra diz que somos iguais, independente de cor, princípios, costumes. A miscigenação é o homogêneo do que somos hoje, como diz em "Somos todos juntos uma miscigenação"; se não fosse a miscigenação iniciada no Brasil Colônia, o país não teria a sua identidade atual. Somos uma mistura de culturas.
	
Gabarito: O poeta adere à ideia de que a miscigenação marca a população brasileira e relaciona a miscigênação étnica à mestiçagem cultural, valorizando esse aspecto da cultura brasileira.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201701094424)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O Açúcar (Ferreira Gullar)
 
O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema
Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
E afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca. Mas este açúcar
Não foi feito por mim.
Este açúcar veio
Da mercearia da esquina e
Tampouco o fez o Oliveira,
Dono da mercearia.
Este açúcar veio
De uma usina de açúcar em Pernambuco
Ou no Estado do Rio
E tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
E veio dos canaviais extensos
Que não nascem por acaso
No regaço do vale.
Em lugares distantes,
Onde não há hospital,
Nem escola, homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos
Plantaram e colheram a cana
Que viraria açúcar.
Em usinas escuras, homens de vida amarga
E dura
Produziram este açúcar
Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã
Em Ipanema.
O poeta ao tratar de tema tão coloquial, o torna social e engajado.Caracterize a transformação do coloquial para o social.
		
	
Resposta: Ferreira Gullar introduz o poema com o coloquial no "O branco açúcar que adoçará meu café / Nesta manhã de Ipanema / Vejo-o puro / E afável ao paladar", porém transcorre até o social quando vai refazendo o caminho do açúcar e chega ao cortador de cana e todo o sacrifício que é feito até o açúcar branco chegar em sua mesa em Ipanema, como em "Em usinas escuras, homens de vida amarga / E dura / Produziram este açúcar / Branco e puro".
	
Gabarito: O poema trata do açúcar e de sua produção, dos trabalhadores explorados das plantações de cana de açúcar,vítimas do sistema.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201701077441)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Considerando que toda obra de arte é uma representação, entendemos que o objeto artístico é:
		
	
	uma representação realista
	
	uma representação religiosa
	
	uma representação filosófica
	 
	uma representação de quem o vivencia
	
	uma representação metafísica
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201701077446)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O que torna a obra de arte um cânone?
		
	
	O valor monetário a ela atribuído pelo mercado internacional.
	 
	O reconhecimento da recepção crítica e pública da originalidade e capacidade de expansão das ideias propostas pela obra.
	
	A sua permanência nos catálogos dos museus.
	
	O reconhecimento do valor do artista a partir da criação de obras anteriores aceitas pela crítica.
	
	A qualidade de representação da realidade.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201701147390)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Durante a Idade Média, predominaram um estilo e uma estética que, associados à ideologia cristã, tinham como proposta:
		
	
	a valorização da Natureza
	
	a valorização do corpo físico
	
	a valorização do ouro
	 
	a transcendência do espírito humano
	
	o retorno às propostas da Antiguidade Clássica, com a crença em deuses diversos
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201701147534)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Com a ascensão da burguesia no século XVIII, o ser humano passa a ser mais valorizado. Isso se reflete na produção artística do neoclassicismo, e a obra de arte passa a representar:
		
	
	a coletividade
	
	a religiosidade
	
	o materialismo
	
	o corporativismo
	 
	o individualismo
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201701089596)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	De acordo com Stuart Hall, o indivíduo contemporâneo não tem uma identidade fixa. Isso faz com que ele:
		
	 
	Seja considerado um sujeito fragmentado, típico da pós-modernidade.
	
	Seja considerado um sujeito do Iluminismo.
	
	Seja considerado um sujeito cartesiano.
	
	Seja considerado um sujeito de uma clareza identitária.
	
	Seja considerado um sujeito sociológico.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201701068416)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Ao reeditar seu primeiro livro – Alguma poesia –, Carlos Drummond de Andrade suprimiu dois poemas, a saber, “Eu também já fui brasileiro” e “Europa, França e Bahia”, mas incluiu “Sentimental”. Leia os trechos dos poemas abaixo para responder o que se pede:
Eu também já fui brasileiro: "Eu também já fui brasileiro/ Moreno como vocês./ Ponteei viola, guiei forde/ e aprendi na mesa dos bares/ que o nacionalismo é uma virtude/ Mas há uma hora em que os bares se fecham/ e todas as virtudes se negam./ […]" Europa, França e Bahia: " […] Meus olhos brasileiros se enjoam da Europa./ […]/ Chega!/ Meus olhos brasileiros se fecham saudosos./ Minha boca procura a "Canção do Exílio"./ Como era mesmo a "Canção do Exílio"?/ Eu tão esquecido de minha terra.../ Ai terra que tem palmeiras/ onde canta o sabiá!" Sentimental: "Ponho-me a escrever teu nome/ com letras de macarrão./ No prato, a sopa esfria, cheia de escamas/ e debruçados na mesa todos contemplam/ esse romântico trabalho.// Desgraçadamente falta uma letra,/ uma letra somente/ para acabar teu nome!/ Eu estava sonhando.../ E há em todas as consciências este cartaz amarelo:/ ”Neste país é proibido sonhar.”" 
Assinale a alternativa que traz uma declaração de Drummond, em carta a Mário de Andrade, que tenha relação com mudança na estrutura do livro.
		
	
	“O resto falhou, mas a boa vontade continua. Tem muitíssimos defeitos, a colaboração é o que há de mais arca-de-Noé, a parte material não agrada, mas em Minas é isso mesmo, não se pode fazer muito melhor do que fizemos. Teu magnífico ‘Capítulo’ salvou a nossa honra literária, comprometida pelo inevitável passadismo de alguns colaboradores. Obrigado pelo inestimável apoio que você nos deu.” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.133)
	
	“É sobre o Osvaldo, e não pode prestar porque, além de eu não fazer crítica que preste, foi feito em condições particularmente penosas. Brinquei um pouco com Osvaldo; diga se fui injusto. Não quis sê-lo, isso não. O povo talvez não compreenda, mas ele, você, alguns mais compreenderão.” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.165)
	 
	“Também eu já estou aporrinhando de brasileirismo confessado. Meu brasileirismo agora já está assimilado, já faz parte de mim, não me preocupa mais. Se não enxergo errado em mim mesmo, estou percebendo que meus versos agora pendem para um sem-vergonhismo dos sentidos quase ingênuo de tão cínico, e se preocupam cada vez mais em falar de mulher, de amor, de besteiras universais, não de Brasil, de palmeiras, onças, papagaios, Ouro Preto etc..” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.325-326)
	
	“Não me sinto capaz de grandes coisas, por isso também não sinto dificuldade em renunciar a executá-las. […] E não me queira mal, se um dia eu te escrever que rasgueio meu caderno de versos.” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.208)
	
	“Tímido e inexperiente como sou, acompanho com interesse as suas pesquisas e tentativas no sentido de ‘“estilizar o brasileiro vulgar’; não me meto nelas porque, para mim, ainda é cedo. Não fiz a volta à língua, nem me libertei de todo da carga filológica que todos nós trazemos do grupo escolar.” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário de. Correspondência de Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2002. p.108)
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201701081609)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Vacilo da vocação
Precisaria trabalhar - afundar -
- como você - saudades loucas -
 nesta arte - ininterrupta -
 de pintar -
 A poesia não - telegráfica - ocasional
 me deixa sola - solta -
 à mercê do impossível -
 - do real"
               Ana Cristina Cesar
Musa da poesia marginal, Ana Cristina Cesar influiu ativamente na vida cultural carioca dos anos 1970, redigindo artigos em jornais e participando de debates. Em Vacilo da vocação, o tema do poema é:
 
		
	
	a vida solitária.
	
	a pintura do amado.
	
	o amor impossível.
	 
	o ofício do poeta.
	
	o trabalho ocasional.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201701068068)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	"Como é difícil acordar calado/ Se na calada da noite eu me dano/ Quero lançar um grito desumano/ Que é uma maneira de ser escutado/ Esse silêncio todo me atordoa/ Atordoado eu permaneço atento/ Na arquibancada pra qualquer momento/ Ver emergir o monstro da lagoa." Esses versos foram extraídos da canção “Cálice”, de autoria de Chico Buarque e Gilberto Gil.
Que aspectos do contexto brasileiro da época estão metaforizados nos versos citados?
		
	
	Eleições diretas e militarismo.
	
	Repressão e voto universal.
	 
	Censura e anticomunismo.
	
	Eleições diretas e censura.
	
	Abertura política e tortura.

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