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A Revolução Americana

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A Revolução Americana
A Revolução Americana, também conhecida como Guerra da Independência dos Estados Unidos, começou no ano de 1775. Os conflitos tiveram início a partir da assinatura do Tratado de Paris, que acabou com a Guerra dos Sete Anos, incorporou o Canadá à Inglaterra e desencadeou batalhas no território norte-americano. O principal motivo que levou à revolução foi o fato de a Inglaterra ter imposto aos colonos diversos aumentos de impostos. A metrópole também tentava restringir os direitos dos colonos, que se viram obrigados a lutar pela independência dos Estados Unidos.
Os conflitos começaram oficialmente em 19 de Abril de 1775, quando os militares britânicos seguiram para Lexington para confiscar armas dos colonos norte-americanos. As tropas britânicas foram derrotadas nesse primeiro conflito.
As treze colônias inglesas nos Estados Unidos, que correspondiam a Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia, passaram a vivenciar conflitos com os ingleses e a exigir a emancipação. Os norte-americanos já estavam muito insatisfeitos com o forte domínio inglês. Esse sentimento deu origem a um movimento popular que foi fundamental para a proclamação da independência dos Estados Unidos, no dia 4 de julho de 1776.
Durante a Revolução Americana as revoltas nas colônias inglesas aconteceram até o ano de 1783. Essa articulação deu origem aos Estados Unidos da América. As ofensivas entre os ingleses e os colonos norte-americanos tiveram intensa participação de Thomas Jefferson, que, ao final da guerra, foi responsável por redigir a Declaração da Independência dos Estados Unidos; e também de George Washington, que era líder das tropas americanas.
A revolta contra a metrópole foi resultante de um processo de amadurecimento dos colonos rumo à luta por sua independência da Inglaterra. Com isso, é possível afirmar que a Revolução Americana conduziu os Estados Unidos ao papel de República. A partir dessa revolução, a burguesia colonial agrária dos Estados Unidos assumiu uma posição privilegiada. Uma curiosidade sobre a Revolução Americana é que, durante os conflitos diversos ingleses tiveram que lutar ao lado dos colonos contra a Inglaterra. A revolução também foi importante para a formação da identidade cultural dos Estados Unidos.
Colônias do Norte e do Sul
O processo de independência dos Estados Unidos foi conduzido graças ao enorme sentimento de autonomia que estabeleceu a união de todas as colônias contra a intervenção inglesa. Contada dessa forma, temos a impressão de que toda a população norte-americana partilhava das mesmas perspectivas políticas. No entanto, veremos que essa sensação de harmonia ruiu no desenrolar do século XIX. 
Após o processo de independência, as elites econômicas do Norte e do Sul passaram a dialogar uma série de acordos que discutiam os divergentes interesses políticos e econômicos desses dois grupos. A diferença entre nortistas e sulistas tinha origem no processo de desenvolvimento de cada uma destas regiões. Enquanto o sul prosperava à custa do trabalho escravo e da exportação de matéria-prima para a Europa, o norte privilegiou o trabalho assalariado e a articulação de um poderoso comércio. 
Estas diferentes orientações acabaram potencializando um confronto que primeiro se manifestou nas políticas fiscais, agrárias e trabalhistas da nação. O interesse nortista era diametralmente oposto ao que os representantes políticos do Sul enxergavam ser necessário para o desenvolvimento de sua economia. A união que outrora transformou nortistas e sulistas em filhos de uma mesma nação parecia falir mediante um caminho que não parecia oferecer um meio termo.
Com relação às taxações alfandegárias, o norte defendia a manutenção de alíquotas elevadas que pudessem conservar o desenvolvimento industrial interno. Em contrapartida, os sulistas desejavam que essas tarifas fossem reduzidas para que os produtos importados penetrassem sua economia com mais facilidade. Tal interesse se dava principalmente porque a região sul dos Estados Unidos não possuía um parque industrial desenvolvido.
Além disso, outra diferença se dava com relação às políticas de acesso às terras localizadas a oeste. Os grandes burgueses nortistas defendiam que as terras devolutas (que não possuíam dono) fossem oferecidas a um baixo custo. A medida seria imposta com o objetivo de desenvolver uma economia diversa e articulada com a criação de novos mercados consumidores. Em contrapartida, os fazendeiros sulistas eram a favor de uma política agrária mais rígida e concentradora de terras.  Contudo, a mais polêmica questão se desenrolava com relação ao fim da escravidão nos Estados Unidos. Os industriários apoiavam a proposta ao enxergarem nessa ação o surgimento de uma ampla camada de trabalhadores assalariados que poderiam ampliar o mercado consumidor dos produtos manufaturados. Em contrapartida, os fazendeiros do sul acreditavam que essa mudança prejudicava o desenvolvimento de suas lavouras, que dependiam exclusivamente do trabalho escravo.
Em meio a tantas divergências, os Estados Unidos caminhavam para uma situação que se tornaria insustentável. Nem mesmo os mecanismos políticos representativos dos EUA seriam capazes de solucionar impasses de tamanha proporção. De fato, foi somente com a instalação da guerra civil que os dois modelos de desenvolvimento econômico disputaram qual deles poderia conduzir os desígnios norte-americanos.
A Metrópole Pressiona
 A Metrópole em Crise, Revolta no Maranhão(1684) A Guerra dos Mascates(1710-1712) Revolta de Minas Gerais((1720)
Depois de se libertar do domínio espanhol(1640), Portugal passou por uma crise financeira e econômica até o final do século XVII. A solução financeira foi explorar ao máximo o Brasil• Primeiro tornou-se necessário reorganizar a administração de Brasil para que o rei tivesse maior controle sobre suas atividades.
Houve maior rigor na cobrança de impostos e no combate do contrabando. O comércio e o transporte marítimo da produção colonial passaram a ser controlados por companhias de comércio. Além disso, a Coroa proibiu a produção de sal e de ferro no Brasil, obrigando os colonos a adquirir esses produtos das companhias comerciais autorizadas. Revolta no Maranhão (1684) No Maranhão, os grandes proprietários rurais se rebelaram contra os abusos da Companhia de Comércio do Maranhão, que não fornecia gêneros alimentícios menos escravos negros devidos, e contras os jesuítas, que protegiam os indígenas da escravidão. Em 1684, os moradores de São Luís, liderados por Jorge Sampaio e pelos irmãos Manoel e Tomás Beckman, depuseram o governador, assaltaram os depósitos da Companhia e expulsaram os jesuítas. O Rei mandou tropas para acabar com a revolta. Os líderes foram enforcados, esquartejados e outros participantes foram presos.
Guerra dos Mascates (1710-1712). O preço do açúcar estava em baixa e os senhores de engenho se endividavam para comprar escravos, equipamentos e mantimentos.Seus credores eram os comerciantes português e estabelecidos em Recife, que, por um acordo da Coroa Portuguesa também realizavam a cobrança de impostos. Isso atraía o desprezo de toda população, que os chamava de “mascates”. Recife, importante ponto comercial, estava subordinada a Olinda, sede da capitania. Os comerciantes portugueses pediram ao rei que elevasse Recife à condição de vila, e que também pudessem ser eleitos para câmera municipal, o que lhes daria maior poder cobrar as dívidas dos senhores de Olinda.
Os olindenses não aceitaram a decisão e atacaram Recife: derrubaram o pelourinho, símbolo de independência, e rasgaram o documento da criação da vila. rei enviou reforços militares para acabar rebelião. Foi decretado o perdão das dívidas e Recife, mantida como vila. Revolta nas Minas Gerais(1720) Um grupo de homens convocou um povo a se rebelar contra as medidas impostas por Portugal e a exigir o fim das Casas de Fundição. Pressionado pelamultidão, o governador de Minas Gerais fingiu aceitar seus pedidos. Mas assim que reuniu a tropa de 1,5 mil soldados, mandou prender os revoltosos e incendiar suas casas. Filipe dos Santos líder da Revolta, foi enforcado sem julgamento prévio, teve seu corpo esquartejado e pendurado nos postes de Vila Rica
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.
A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.
Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.
Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês. Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820.
 A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.
Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.
A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.
Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.
Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.
Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
História dos Estados Unidos
A data oficial da fundação dos Estados Unidos é 4 de julho de 1776, quando o Segundo congresso Continental, representando as 13 colônias secessionistas, assinou a declaração da independência. Contudo, a estrutura do governo sofreu uma grande mudança em 1788, quando os Artigos da Confederação foram substituídos pela Constituição dos Estados Unidos.
A cidade de New York foi a capital durante um ano, antes do governo transferir-se para a Filadélfia. Em 1791, os estados ratificaram a Carta dos Direitos, dez emendas à constituição que proíbem as restrições às liberdades pessoais e garantem uma série de proteções legais. Os estados do norte aboliram a escravidão entre 1780 e 1804. Em 1800, o governo federal mudou-se para Washington, DC (Distrito de Columbia).
No intuito de expandir seu território em direção ao o oeste, o governo americano iniciou um ciclo de guerras contra as populações indígenas, que durou até o fim do século XIX. A guerra contra a Inglaterra, que acabou empatada, serviu para reforçar o nacionalismo americano.
As tensões entre estados escravistas e abolicionistas, junto com o aumento dos desacordos entre o governo federal e os estatais provocaram conflitos na expansão da escravidão nos novos estados. Abraham Lincoln, candidato do partido republicano e um grande abolicionista, foi eleito presidente em 1860. Antes que tomasse posse do seu cargo, os sete estados escravistas declararam sua secessão, formando os Estados Confederados da América. O governo federal argumentou que a secessão era ilegal e, assim, teve início a Guerra Civil Estadunidense.
Em 1867, os Estados Unidos compram da Rússia o Alaska, completado a expansão continental do país. Em 1898, o Havaí foi anexado pelos americanos. No mesmo ano, os americanos vencem a Espanha, anexando Porto Rico e as Filipinas. Quando começou a I Guerra Mundial, os EUA mantiveram-se neutros, mas em 1917, uniram-se aos Aliados, contribuindo com a derrota das Potências Centrais.
Durante a maior parte da década de 1920, os EUA viveram um período de prosperidade. Em 1929, teve início a Grande Depressão, causada pelo aumento da dívida e um mercado de valores inflacionados. A este fato, o então presidente Frank D. Roosvelt, responde com o New Deal, uma série de políticas de aumento da intervenção do governo na economia.
Durante a fase inicial da II Guerra Mundial, os EUA também foram neutros, mas, no dia 7 de dezembro de 1941, juntaram forças com os aliados contra as Potências do Eixo, depois do ataque japonês a Pearl Harbour, fato que ajudouos EUA a alavancarem sua economia. Os EUA foram o único país a enriquecer com a guerra.
Em agosto de 1945, os EUA lançaram bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, pondo fim à guerra, perante a rendição japonesa. Entre 1958 e 1975, os EUA participaram de uma guerra contra o Vietnã e a perderam.
A influência estadunidense, depois disso, atingiu níveis nunca antes alcançados em vários aspectos, tais como: econômico, científico, tecnológico e cultural. Em 1969, os americanos chegam à Lua com o Apolo 11. O governo dos EUA influencia a política de vários países, promovendo golpes militares, financiando guerrilhas e derramando muito sangue por trás da máscara de libertar povos e instalar a democracia. O que se pretendia mesmo era aumentar o poder, a pilhagem de riquezas alheias e as áreas de influência.
Com o desmanche da URSS e o consecutivo fim da Guerra Fria, os EUA tornam-se a única superpotência do globo. Em 1991, participam da Guerra do Golfo, expulsando as tropas iraquianas que tinham invadido o Kuwait.
Escola Estadual de Ensino Médio “Dr. Almir Gabriel” 
Diretor: Wilson Mota de Souza
Vice-Diretor: Alberto Jorge / Ione Cavalcante
Coordenação-Pedagógica: Edvard Ribeiro, Sinamar Figueiredo, Rosinaldo Freitas, Elba Maria e Rivanildo
Professor: Amilton Oliveira da Silva
Diciplina: História
Alunos: Aline Figueiredo
 Erijander
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Turma: M2MR04 Turno: Manhã Data: 01/06/22017
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2017
TRABALHO
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