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Anatomia
A anatomia humana é o campo da Biologia responsável por estudar a forma e a estrutura do organismo humano, bem como as suas partes. O nome anatomia origina-se do grego ana, que significa parte, e tomnei, que significa cortar, ou seja, é a parte da Biologia que se preocupa com o isolamento de estruturas e seu estudo.
A anatomia utiliza principalmente a técnica conhecida como dissecação, que se baseia na realização de cortes que permitem uma melhor visualização das estruturas do organismo. Essa prática é muito realizada atualmente nos cursos da área da saúde, tais como medicina, odontologia e fisioterapia.
A história da Anatomia Humana
Acredita-se que as primeiras dissecações em seres humanos tenham acontecido no século II a.C. por intermédio de Herófilo e Erasístrato em Alexandria. Posteriormente, a área ficou praticamente estagnada, principalmente em decorrência da pressão da Igreja, que não aceitava esse tipo de pesquisa.
Os estudos na área retornaram com maior força durante o período do Renascimento, destacando-se as obras de Leonardo da Vinci e Andreas Vesalius. Leonardo da Vinci destacou-se na anatomia por seus espetaculares desenhos a respeito do corpo humano, os quais preparou por cerca de 15 anos. Para a realização de desenhos, esse importante artista fez vários estudos, participando, inclusive, de dissecações.
O primeiro livro de atlas de anatomia, o “De Humani Corporis Fabrica”, foi produzido em 1543 por Vesalius, atualmente considerado o pai da anatomia moderna. Seu livro quebrou falsos conceitos e contribuiu para um aprofundamento maior na área, marcando, assim, a fase de estudos modernos sobre a anatomia.
 Divisões da Anatomia
Essa área foi e é, sem dúvidas, extremamente importante para a compreensão do funcionamento do corpo humano. Atualmente, podemos dividi-la em várias partes, mas duas merecem destaque:
Anatomia Sistêmica: Essa parte da anatomia estuda os sistemas do corpo humano, tais como o sistema digestório e o circulatório. Ela não se preocupa com o todo, realizando uma descrição mais aprofundada das partes que compõem um sistema.
Anatomia Regional ou Topográfica: Essa parte da anatomia estuda o corpo humano por regiões, e não por sistemas. Esse estudo facilita a orientação correta ao analisar um corpo.
Principais sistemas estudados em Anatomia Humana
Normalmente, ao estudar anatomia humana no Ensino Fundamental e Médio, o foco maior é dado à anatomia sistêmica. Os sistemas estudados normalmente são o tegumentar, esquelético, muscular, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, endócrino e reprodutor. Veja um pouco mais sobre eles a seguir:
Sistema tegumentar: É formado pela pele, que é responsável por isolar nosso corpo, protegê-lo contra a entrada de patógenos e regular a temperatura;
Sistema esquelético: Formado por ossos e cartilagens, esse sistema fornece sustentação e garante movimento ao nosso corpo;
Sistema muscular: Formado pelos músculos estriados cardíacos, estriados esqueléticos e não estriados, esse sistema atua, por exemplo, na locomoção, nos movimentos do coração e no transporte de alimento por meio do tubo digestório;
Sistema nervoso: Formado por encéfalo, medula espinhal e nervos, esse sistema ajuda na percepção de mudanças no meio externo e interno do nosso corpo;
Sistema cardiovascular: Formado pelo coração e vasos sanguíneos, esse sistema atua na distribuição de substâncias para todas as células do corpo;
Sistema respiratório: Formado pelo nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões, esse sistema garante a entrada do oxigênio no nosso corpo e a eliminação de gás carbônico;
Sistema digestório: Formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e glândulas acessórias, a principal função do sistema digestório é retirar e absorver os nutrientes dos alimentos que ingerimos;
Sistema urinário: Formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra, esse sistema é responsável por eliminar substâncias tóxicas ao corpo;
Sistema endócrino: É formado por todas as glândulas endócrinas do corpo e está envolvido com a produção de hormônios, que regulam as mais variadas funções do nosso organismo.
Sistema reprodutor: Na mulher, é formado por ovários, tuba uterina, útero, vagina e vulva; no homem, é formado por testículo, epidídimo, ductos deferentes, uretra, pênis e algumas glândulas. A função desse sistema é garantir a reprodução da espécie.
Ecologia
A Ecologia é a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e destes com o meio. O termo, que foi usado pela primeira vez em 1866 por Ernest Haeckel, vem da junção de duas palavras gregas: Oikos, que significa casa, e logos, que quer dizer estudo. Assim sendo, ecologia significa o “estudo da casa” ou o “estudo do habitat dos seres vivos”.
Ciência ampla e complexa, a Ecologia preocupa-se com o entendimento do funcionamento de toda a natureza. Assim como vários outros campos de estudo da Biologia, ela não é uma ciência isolada. Para entendê-la, é necessário, por exemplo, conhecer um pouco de Evolução, Genética, Biologia Molecular, Fisiologia e Anatomia.
Subdivisões da Ecologia
A Ecologia pode ser subdividida em dois tipos: a autoecologia e a sinecologia. Na autoecologia, o estudo volta-se para uma determinada espécie ou indivíduo, analisando-se, principalmente, seu comportamento e os mecanismos adaptativos que garantem a sua sobrevivência em determinado meio. Já a sinecologia faz uma análise mais ampla, analisando grupos de organismos que interagem entre si e com o meio. Fica claro, portanto, que a autoecologia e a sinecologia detêm-se sobre diferentes níveis de organização.
→ Níveis de organização em Ecologia
O estudo de Ecologia baseia-se em quatro níveis principais de organização, que obedecem a um arranjo hierárquico que agrupa sistemas mais simples até os mais complexos. Veja os níveis estudados em Ecologia:
→ População: conjunto de organismos de uma mesma espécie que vivem juntos em uma determinada área e apresentam maiores chances de reproduzir-se entre si do que com outros indivíduos de outras populações.
→ Comunidades: conjunto de populações de uma determinada região.
→ Ecossistema: conjunto formado pela comunidade e os fatores abióticos.
→ Biosfera: nível mais amplo e autossuficiente que corresponde a todos os seres vivos do planeta, abarcando as relações deles entre si e com o meio ambiente.
Outro ponto importante da Ecologia e que envolve todos os níveis de organização é a compreensão das relações existentes entre os seres vivos. As relações ecológicas demonstram como as diferentes espécies interagem e como os indivíduos de uma população comportam-se.
Fisiologia
Para estudar um organismo, não basta saber quais são os órgãos que o compõem, é fundamental compreender todo o seu funcionamento e as atividades desenvolvidas por cada uma dessas estruturas. A Fisiologia é o ramo da Biologia dedicado à compreensão do funcionamento do corpo, sendo responsável por desvendar todos os processos físicos e químicos envolvidos na manutenção da vida. O estudo dessa área iniciou-se na Grécia por volta de 2500 anos atrás. O termo fisiologia é oriundo das palavras gregas phýsis e logos, que significam literalmente “conhecimento da natureza”.
Uma das figuras mais influentes no campo da Fisiologia da Antiguidade foi Cláudio Galeno (129-200 d.C.), um médico conhecido por tratar gladiadores. Galeno realizou diversos trabalhos com animais e seguia uma doutrina conhecida como “quatro humores”. Essa doutrina partia da ideia de que o corpo era formado por quatro diferentes fluidos: sangue, fleuma, bile amarela e bile negra. Segundo esse médico, o coração, o fígado e o cérebro eram os principais órgãos do corpo humano.
Após Galeno, outra figura que merece destaque é Andreas Versalius (1514-1564), que publicou, em 1543, a obra intitulada De Humani Corporis Fabrica. Esse trabalho ficou conhecido como um grande marco tanto no estudo da Anatomiacomo para a Fisiologia moderna, iniciando-se uma nova forma de compreender o funcionamento do corpo.
Outro estudo que merece destaque é o de William Harvey (1578-1657). Ele propôs a teoria de que o sangue circulava por todo o organismo graças ao bombeamento garantido pelo coração. Até esse momento, a teoria mais aceita afirmava que o sangue era constantemente produzido, e não que ele circulava. O trabalho de Harvey, sem dúvidas, foi fundamental para a compreensão de diversos outros processos fisiológicos.
O maior desenvolvimento dessa área da Biologia aconteceu, no entanto, ao longo do século XIX, em especial na Alemanha e na França. Entre os principais avanços dessa época, podemos destacar o entendimento da teoria celular e o desenvolvimento da Fisiologia Experimental. Nesse último caso, devemos destacar os trabalhos de Claude Bernard, que é considerado o pai da Fisiologia Experimental Contemporânea e destacava a importância da experimentação.
No século XX, diversos processos foram desvendados, e o entendimento da Bioquímica e da Biologia Molecular foi fundamental para o aprofundamento do conhecimento em Fisiologia. Com os avanços tecnológicos, essa área continua a crescer e muitos processos ainda serão entendidos.
Estudar Fisiologia requer dedicação e conhecimento básico de várias áreas da Biologia, tais como anatomia, morfologia, citologia, bioquímica, ecologia e biofísica. Nessa área são abordados temas como o funcionamento de todos os sistemas do corpo dos seres vivos e como eles são capazes de manter esses organismos em estado de equilíbrio. Nos textos dispostos logo mais abaixo, você conhecerá vários aspectos da Fisiologia, não só a humana, mas também a de diferentes seres.
Embriologia
A embriologia é considerada como uma ciência que visa estudar todo o desenvolvimento que ocorre no ser humano. Essa ciência é responsável pelos estudos que envolvem toda a formação do ser humano desde a composição dos órgãos e sistemas até as mudanças que ocorrem ao longo do seu amadurecimento na vida. Dentro dessa área tem ciências que permitem estudar fases mais específicas, como é o caso dos estudos perante a gestação.
De certo modo, pela embriologia humana é possível observar as mais variadas fases da gravidez de uma mulher. Esse acompanhamento ocorre a partir do momento que a fecundação é dada como certa até o momento em que o feto encontra-se preparado para nascer. São fases que se tornam mais do que importantes acompanhar, por isso que o pré-natal é algo imprescindível ao longo da gravidez e permite garantir a saúde da mãe e também do bebê.
A embriologia é estudada e analisada a partir de fases e por isso torna-se fundamental que a mulher visite um médico especialista uma vez por mês ao longo da gestação. Essas fases são compostas pelo período pré-fetal e logo em seguida pelo período fetal, que permite analisar todo o desenvolvimento do feto. Neste tempo não é só o organismo e o corpo da mulher que sofrem mudanças, mas o feto também, que passa a desenvolver os órgãos e sistemas.
Essa ciência ocorre como um processo contínuo que permite acompanhar a precedência do nascimento da criança e torna-se importante, pois permite analisar como está sendo todo o processo de desenvolvimento do feto. Esse período que ocorre no pré-natal é de fato ainda mais acelerado que o pós-natal, pois em exatos nove meses se desenvolvem os órgãos, sistemas e outros fatores que permitem deixá-lo saudável na gravidez e principalmente após o nascimento.
Os objetivos da embriologia humana
A embriologia humana tem o intuito de ajudar a entender quais são os eventos que ocorrem dentro do útero e por isso ela é fundamental para ajudar nas fases da gravidez. Outro objetivo é poder entender como cada gravidez acontece, pois como a grande maioria dos médicos afirmam “cada gravidez é uma procedência”, assim torna-se necessário a análise para de fato aplicar todos os conhecimentos e ciência referentes ao período gestacional. Além disso, essa ciência permite ajudar nas mais variadas pesquisas que visam entender e se aprofundar em todas as alterações que podem ocorrer na estrutura humana. 
Genética
A Genética é a parte da Biologia que estuda a hereditariedade, ou seja, a forma como as características são repassadas de geração para geração. Considera-se que essa ciência iniciou-se com os experimentos e leis propostas por um monge chamado Gregor Mendel, em um trabalho publicado em 1866.
Mendel esperava, com o desenvolvimento de seus trabalhos com ervilhas, entender por que o cruzamento entre híbridos gerava descendentes tão diferentes. Segundo alguns autores, com esses trabalhos, Mendel pretendia criar formas de desenvolver plantas híbridas que conservassem características importantes para a agricultura. Para a realização de seus trabalhos, Mendel escolheu ervilhas e analisou sete características: o tamanho da planta, textura da semente, cor da semente, forma da vagem, cor da vagem, cor da flor e posição da flor. A escolha da planta foi essencial para o sucesso de suas pesquisas, uma vez que a ervilha apresenta fácil cultivo, várias sementes e ciclo reprodutivo curto.
Uma das leis propostas por Mendel em seu trabalho foi a segregação dos fatores, conhecidos hoje por genes. Segundo o pesquisador, cada pessoa apresenta uma par de fatores para cada característica que se separa no momento da formação dos gametas. No momento da fecundação, os gametas do pai e da mãe juntam-se, levando consigo suas características.
Mendel contribuiu de maneira grandiosa para os estudos da Genética e, por isso, é considerado hoje o pai dessa ciência. Os trabalhos desse pesquisador, no entanto, ficaram esquecidos por muitos anos, sem nenhuma utilização. Entretanto, em 1900, os pesquisadores Correns, Tschesmak e De Vries redescobriram independentemente os trabalhos de Mendel ao estudar plantas híbridas. Esses três botânicos contribuíram para a aceitação das ideias de Mendel e para o início dos estudos genéticos em humanos.
Após a descoberta da estrutura do DNA, diversos outros trabalhos foram realizados a fim de entender quem era responsável por produzir as proteínas. A ideia de que o DNA seria responsável pela síntese de RNA e de que este, por sua vez, seria responsável pela produção de proteínas foi postulada por Crick, em 1958, e ficou conhecido como Dogma Central da Biologia Molecular.
A partir dessas descobertas, diversos avanços ocorreram na Biologia Molecular e afetaram diretamente o desenvolvimento da Genética. Entre esses importantes avanços, destaca-se a técnica do DNA recombinante, que se caracteriza pela capacidade de isolar um trecho de DNA e colocá-lo em uma bactéria a fim de produzir cópias desse trecho. Com isso, foi possível fazer com que organismos produzam substâncias de interesse econômico.
O avanço da Genética modificou completamente o mundo atual, tornando possível, por exemplo, criar clones, alimentos transgênicos resistentes às pragas, realizar testes de paternidade e solucionar crimes, mapear doenças e realizar aconselhamento genético.
Biologia Social
Ao ramo da biologia destinado ao estudo do comportamento social de espécies animais dá-se o nome de Sociobiologia, utilizando em seus estudos uma mescla de idéias evolucionistas, etológicas, genéticas, ecológicas e sociológicas.
A difusão dessa ciência se deve ao entomologista e biólogo americano Edward Osborne Wilson e à sua obra Sociologia: a nova síntese, publicada em 1975. Wilson estudou meticulosamente o comportamento de insetos sociais (tanto que se especializou em formigas) e julgou pertinente unir os conceitos do comportamento social humano com conceitos da biologia, analisando todos os aspectos que apresentam em comum, o pontapé inicial para o desenvolvimento da sociobiologia.
Pelo fato de serem seres sociais, ou seja, terem vida organizada em sociedades, os seres humanos enquanto animais são objetos de estudo da sociobiologia. Essa ciência sustenta a ideia de que o comportamento humano evoluiu com base nos métodos de seleção natural, propostapelo naturalista Charles Darwin. Segundo a concepção de Darwin, a evolução se deve às mudanças e recombinações de genes nas populações, o que interfere no comportamento social. Porém, o ser humano se diferencia do restante dos seres vivos quanto ao 
comportamento, pelo fato de serem influenciados por mais um fator social: a cultura. A herança cultural do ser humano pode modificar seu comportamento social sem levar em conta a sua herança genética.
O objeto principal da Sociobiologia é o comportamento, sendo assim, heranças culturais e genéticas são fatores que influenciam no estudo desse objeto, cujo valor varia de acordo com o autor. A sociobiologia tem o propósito de explicar, por exemplo, a razão que leva certos animais a viverem em sociedades enquanto outros tendem a se isolar, ou o significado de determinados gestos e ações de animais e como isso influencia na vida desses seres. 
Micologia
Micologia (também denominada micetologia) é um ramo da biologia dedicado ao estudo dos fungos, que são organismos heterotróficos de variadas dimensões. Possuem tamanhos consideráveis como os cogumelos e também tamanhos microscópicos como as leveduras e bolores.
Os fungos pertencem a um reino próprio (Reino Fungi) e é papel da micologia estudar todas as características destes seres, incluindo suas propriedades genéticas e bioquímicas, sua taxonomia e seu uso para os humanos.
A palavra micologia é derivada de duas palavras gregas: “Mykes" que significa cogumelo e "logos" estudo. Antigamente, a micologia era considerada um ramo da botânica, sendo os fungos classificados como plantas.  Os cogumelos eram considerados plantas que desprovidas de certos órgãos. Os conhecimentos dos fungos evoluíram e evoluem constantemente. Hoje, os fungos possuem uma ciência própria responsável pelos seus estudos (Micologia), e não pertencem mais ao estudo científico de plantas. São seres aclorofilados, ao contrário das plantas, e necessitam absorver substâncias orgânicas para sobreviverem. Além disto, existe a presença de substâncias quitinosas na parede celular da maior parte das espécies fúngicas e, por também serem capazes de depositar glicogênio, as células dos fungos se assemelham com células animais.
Os fungos apresentam-se formados por hifas, filamentos longos e ramificado, que em conjunto com outras hifas, formam o talo de um fungo denominado micélio. Porém, fungos microscópicos como as leveduras que são seres unicelulares, não formam hifas e crescem diretamente de esporos em esporângios multinucleados. São delimitados exteriormente por uma membrana rígida que contém hemicelulose e quitina e se reproduzem por diferentes processos podendo ser sexuais, assexuais e parassexuais. Possuem comportamentos variados e podem ser parasitas, simbiontes ou sapróbicos.  Além disto, são seres ubíquos, encontrados na água, no solo, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos em geral. Assim, os fungos ocupam mais de um nicho ecológico.
Os Fungos são classificados em quatro divisões:
Zygomycota
Ascomycota
Basidiomycota
Deuteromycota
A micologia estuda cada divisão desta que reúnem fungos diversos, desde os mais perigosos e mortais, até os indispensáveis ao combate de infecções bacterianas.
Evolução
A teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a idéia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas. Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica. Em 1836, de volta à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859. A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.
As etapas da evolução humana
	
	Primatas: Os mais antigos viveram há cerca de 70 milhões de anos. Esses mamíferos de pequeno porte habitavam as árvores das florestas e alimentavam-se de olhas e insetos.
	
	
	Hominoides: São primatas que viveram entre aproximadamente 22 e 14 milhões de anos atrás. O procônsul, que tinha o tamanho de um pequeno gorila, habitava em árvores, mas também descia ao solo; era quadrúpede, isto é, locomovia-se sobre as quatro patas. Descendente do procônsul, o kenyapiteco às vezes endireitava o corpo e se locomovia sobre as patas traseiras.
	
	
	Hominídeos: Família que inclui o gênero australopiteco e também o gênero humano. O australopiteco afarense, que viveu há cerca de 3 milhões de anos, era um pouco mais alto que o chimpanzé. Já caminhava sobre os dois pés e usava longos braços se pendurar nas  árvores. Mais alto e pesado, o australopiteco africano viveu entre 3 milhões e 1 milhão de anos. Andava ereto e usava as mãos para coletar frutos e atirar pedras para abater animais.
	
	
	Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo. Viveu por volta de 2 milhões de anos a 1,4 milhões de anos atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e, provável,ente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram encontrados na África.
	
	
	Homo erectus: Descente do Homo habilis, viveu entre 6 milhões de anos e 150 mil anos atrás. Saiu da África, alcançando a Europa, a Ásia e a Oceania. Fabricava instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo com peles de animais. Vivia em grupos de vinte a trinta membros e utilizava uma linguagem mais sofisticada. Foi o descobridor do fogo.
	
	
	Homem de Neandertal: Provável descendente do Homo erectus, viveu há cerca de 200 mil a 30 mil anos. Habilidoso, criou muitas ferramentas e fabricava armas e abrigos com ossos de animais. Enterrava os mortos nas cavernas, com flores e objetos. Conviveu com os primeiros homens modernos e desapareceu por motivos até hoje desconhecidos.
	
	
	Homo sapiens:  Descendente do Homo erectus, surgiu entre 100 mil e 50 mil anos atrás. Trata-se do homem moderno. Espalhou-se por toda a Terra, deixando variados instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a pintura e a escultura.
É preciso lembrar, porém, que esse painel não está completo. Ele apenas resume o que foi possível concluir a partir dos fósseis estudados até hoje. Ainda faltam muitas peças no quebra cabeça  da evolução humana, por exemplo, o tão procurado "elo perdido", aquele espécime com características de primatas e de humanos, que explicaria um importante passo da humanidade em sua fascinante aventura sobre a Terra.
Histologia
A histologia é o estudo da anatomia microscópica de células e tecidos de plantas e animais, e de como essas estruturas se organizam para constituir os diferentes órgãos. A histologia tem um grande papel nas ciências médicas e biológicas, é através do estudo comparativo de tecidossaudáveis e patológicos que podemos realizar uma série de diagnósticos.
Os tecidos podem ser classificados em diferentes tipos. Em animais encontramos o tecido epitelial (glandular e de revestimento), conjuntivo, muscular, cartilaginoso, adiposo, ósseo, hematopoiético e nervoso, enquanto que em vegetais temos os tecidos meristemáticos, epidérmico, parenquimático, súber e condutor.
O estudo da histologia teve início com a invenção do microscópio. No século 17, Marcello Malpighi, iniciou uma série de estudos microscópicos com diferentes tecidos animais, porém, o termo foi utilizado pela primeira vez em 1819 por Mayer que aproveitou o termo “tecido” que Xavier Biachat, um anatomista francês, havia instituído por volta de 1800 para descrever macroscopicamente as diferentes texturas encontradas por ele no corpo animal.
Por analisar estruturas em aspecto microscópico, o material a ser estudado por técnicas histológicas precisa ser previamente preparado. O procedimento mais usado no estudo de tecidos ao microscópio de luz consiste na preparação de corte histológicos. Na microscopia óptica a imagem é formada a partir dos raios luminosos de um feixe de luz que atravessa uma estrutura, para tanto, o material precisa encontra-se em camadas muito finas, por essa razão, antes de serem examinados ao microscópio eles devem ser fatiados em secções ou cortes histológicos muito delgados que são colocados sobre lâminas de vidro.
Inicialmente o material a ser processado através de técnicas histológicas precisa passar por um processo chamado fixação, que tem como finalidade preservar a estrutura e a composição dos tecidos, após a fixação o material precisa ser infiltrado por substâncias que proporcionem uma consistência rígida, usualmente são utilizados a parafina e alguns tipos de resina plástica, a este processo damos o nome de inclusão ou embebição e ele geralmente é precedido por duas outras etapas chamadas desidratação e clareamento. A desidratação consiste em retirar a água do material através de uma série de banhos de soluções crescentes de etanol. Geralmente após a desidratação o material passa pelo processo de clarificação onde o etanol presente é substituído por um solvente orgânico miscível tanto em etanol quanto no meio escolhido para inclusão e em seguida embebido em parafina ou resina no processo de embebição ou inclusão. Após este passo o material é levado a um instrumento de corte de grande precisão chamado micrótomo e seccionado em fatias que serão depositadas em lâminas de vidro e em seguida corado.
Zoologia
Zoologia é a ciência dedicada ao estudo os animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução. Em resumo, é a responsável pelo levantamento da diversidade animal, conservação e ampliação das coleções zoológicas e bibliográficas, e identificação e divulgação científica e popular.
A Zoologia oferece o subsídio necessário para a compreensão e a manutenção do equilíbrio ecológico de um determinado meio ambiente. A diversidade animal em nosso planeta é muito maior do que conhecemos. Em termos de Brasil, por exemplo, estudos realizados em 1982 (Coleopterist's Bulletin, 36 (1):74-75) estimam que a diversidade de insetos em nossa floresta amazônica chega aproximadamente a 30 milhões de espécies.
Para a realização deste levantamento são usados inúmeros métodos de coleta, sendo que nem sempre os animais capturados são pegos da mesma forma. Isso faz com que os dados obtidos algumas vezes não possam ser comparados. Daí a necessidade de buscar metodologias que possam comparar entre ambientes e dentro do mesmo ambiente, para que se possa detectar diferentes graus de sensibilidade nos diferentes grupos taxonômicos no que se refere à alterações ambientais.
Esse trabalho alimenta a manutenção das coleções zoológicas, um patrimônio valioso dos organismos da natureza do nosso planeta. No Brasil, essas coleções vêm sendo formadas desde meados do século XIX, tendo no Museu Nacional, sediado no Rio de Janeiro, seu maior repositório. Apesar disto, ainda é um banco de dados em potencial, já que muitos grupos taxonômicos possuem ainda muito poucas espécies identificadas.
Como em qualquer área de estudo, a existência de uma bibliografia é fundamental para se registrar o progresso do conhecimento obtido na Zoologia. Por ser uma constante revisora da história do conhecimento zoológico, a Zoologia precisa ter não só uma bibliografia atual, com as publicações de estudos mais recentes, mas também do que se aprendeu com a natureza desde as primeiras pesquisas zoológicas, o que remete à informações bibliográficas de meados do século XVIII.
As informações que abastecem as coleções zoológicas e bibliográficas partem de centros de identificação, mecanismos ágeis na transferência de informações sobre a biodiversidade para a comunidade científica. Isso torna mais rápido o reconhecimento das espécies, além de facilitar o acesso ao serviço de identificação de outras instituições e pesquisadores, nacionais e estrangeiros, servindo de ponte de ligação entre taxonomistas e comunidade.

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