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Revisão para a Prova AV3 Psicologia da Personalidade

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Revisão para a Prova AV3 – Psicologia da Personalidade 
- Freud (Psicanalise) 
- Aprendizagem Social 
- Teoria dos 5 fatores 
- Erich Fromm 
- Teoria dos Constructos Pessoais (George Kelly) 
- Teorias Cognitivas 
- Jung 
- Psicologia Positiva 
- Teoria Existencial Fenomenológica 
 
Freud (Psicanalise) 
. Teoria da alma ('psique') criada por Sigmund Freud (1856-1939, neurologista austríaco). Método terapêutico criado por S. Freud, empregado em casos de neurose 
e psicose, que consiste fundamentalmente na interpretação, por um psicanalista, dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de um 
indivíduo, com base nas associações livres e na transferência. 
. Conceito de Inconsciente: De acordo com Freud, as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não podem 
suportá-los. Tais pensamentos e sentimentos (assim como as recordações associadas a eles) não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do 
consciente para formar parte do inconsciente. 
. ID/EGO/Superego 
ID – princípio do prazer 
EGO – princípio da realidade 
Superego – Moral (Parte do Ego que internaliza valores e padrões) 
. Mecanismos de Defesa 
Mecanismos de defesa é uma denominação dada por Freud para as manifestações do Ego diante das exigências das outras instâncias psíquicas (Id e Superego), 
mas a psicanálise freudiana não é a única teoria a se utilizar desse conceito. Outras vertentes da psicologia também se utilizam dessa denominação. Os mecanismos 
de defesa são determinados pela forma como se dá a organização do ego: quando bem organizado, tende a ter reações mais conscientes e racionais. Todavia, as 
diversas situações vivenciadas podem desencadear sentimentos inconscientes, provocando reações menos racionais e objetivas e ativando então os diferentes 
mecanismos de defesa, com a finalidade de proteger o Ego de um possível desprazer psíquico, anunciado por esses sentimentos de ansiedade, medo, culpa, entre 
outros. Resumindo, os mecanismos de defesa são ações psicológicas que buscam reduzir as manifestações iminentemente perigosas ao Ego. Todos os mecanismos 
de defesa exigem certo investimento de energia e podem ser satisfatórios ou não em cessar a ansiedade, o que permite que sejam divididos em dois grupos: 
Mecanismos de defesa bem-sucedidos e aqueles ineficazes. Os bem-sucedidos são aqueles que conseguem diminuir a ansiedade diante de algo que é perigoso. 
Os ineficazes são aqueles que não conseguem diminuir a ansiedade e acabam por constituir um ciclo de repetições. Nesse último grupo, encontram-se, por 
exemplo, as neuroses e outras defesas patogênicas. 
Quais são os mecanismos de defesa? 
Existem pelo menos quinze tipos de mecanismos de defesa conhecidos e explicados pelas teorias da psicologia. Entre eles, podemos citar: compensação, expiação, 
fantasia, formação reativa, identificação, isolamento, negação, projeção e regressão. 
Como funciona cada mecanismo de defesa? 
Cada mecanismo de defesa tem uma forma específica de funcionamento, vamos conhecer alguns deles brevemente: 
Compensação 
Esse mecanismo de defesa tem por característica a tentativa do indivíduo de equilibrar suas qualidades e deficiências, por exemplo, uma pessoa que não tem boas 
notas e se consola por ser bonita. 
Deslocamento 
O mecanismo de deslocamento está sempre ligado a uma troca, no sentido de que a representação muda de lugar, e é representada por outra. Esse mecanismo 
também compreende situações em que o todo é tomado pela parte. Por exemplo: alguém que teve um problema com um advogado e passa, então, a rejeitar 
todos esses profissionais, ou ainda, num sonho, quando uma pessoa aparece, mas, na verdade está representando outra pessoa. 
Expiação 
É o mecanismo psíquico de cobrança. O sujeito se vê cobrado a pagar pelos seus erros no exato momento em que os comete, com esperança na crença de que o 
erro será imediatamente ou magicamente anulado. 
Fantasia 
Nesse mecanismo de defesa, o indivíduo cria uma situação em sua mente que é capaz de eliminar o desprazer iminente, mas que, na realidade, é impossível de se 
concretizar. É uma espécie de teatro mental onde o indivíduo protagoniza uma história diferente daquela que vive na realidade, onde seus desejos não podem ser 
satisfeitos. Nessa realidade criada, o desejo é satisfeito e a ansiedade diminuída. Os exemplos de fantasia são: os sonhos diurnos, ou fantasias conscientes, as 
fantasias inconscientes, que são decorrentes de algum recalque e as chamadas fantasias originárias. 
Formação Reativa 
É um mecanismo caracterizado pela aderência a um pensamento contrário àquele que foi, de alguma forma, recalcado. Na formação reativa, o pensamento 
recalcado se mantém como conteúdo inconsciente. As formações reativas têm a peculiaridade de se tornar uma alteração na estrutura da personalidade, 
colocando o indivíduo em alerta, como se o perigo estivesse sempre presente e prestes a destruí-lo. Um exemplo, uma pessoa com comportamentos homofóbicos, 
que na verdade, sente-se atraído por pessoas do mesmo sexo. 
Identificação 
É o mecanismo baseado na assimilação de características de outros, que se transformam em modelos para o indivíduo. Esse mecanismo é a base da constituição 
da personalidade humana. Como exemplo podemos citar o momento em que as crianças assimilam características parentais, para posteriormente poderem se 
diferenciar. Esse momento é importante e tem valor cognitivo à medida que permite a construção de uma base onde a diferenciação pode ou não ocorrer. 
Isolamento 
É o mecanismo em que um pensamento ou comportamento é isolado dos demais, de forma que fica desconectado de outros pensamentos. É uma defesa bastante 
comum em casos de neurose obsessiva. Os exemplos desse mecanismo são diversos, como rituais, fórmulas e outras ideias que buscam a cisão temporal com os 
demais pensamentos, na tentativa de defesa contra a pulsão de se relacionar com outro. 
Negação 
É a defesa que se baseia em negar a dor, ou outras sensações de desprazer. É considerado um dos mecanismos de defesa menos eficazes. Podemos citar como 
exemplo o comportamento de crianças de “mentir”, negando ações que realizaram e que gerariam castigos. 
Projeção 
Resumidamente, podemos dizer que é o deslocamento de um impulso interno para o exterior, ou do indivíduo para outro. Os conteúdos projetados são sempre 
desconhecidos da pessoa que projeta, justamente porque tiveram de ser expulsos, para evitar o desprazer de tomar contato com esses conteúdos. Um exemplo 
é uma mulher que se sente atraída por outra mulher, mas projeta esse sentimento no marido, gerando a desconfiança de que será traída, ou seja, de que a atração 
é sentida pelo marido. Além desse, outros exemplos de projeção podem estar na causa de preconceitos e violência. 
Regressão 
É o processo de retorno a uma fase anterior do desenvolvimento, onde as satisfações eram mais imediatas, ou o desprazer era menor. Um exemplo é o 
comportamento de crianças que, na dificuldade em seus relacionamentos com outras crianças, retornam, por exemplo, a fase oral e retomam o uso de chupetas, 
ou ainda, comem excessivamente. 
. Desenvolvimento Psicossexual: fases para construção da Personalidade (Oral, Anal, Fálica, Latência, Genital) 
. Libido é um termo usado na teoria psicanalítica para descrever a energia criada pelos instintos sexuais e de sobrevivência. De acordo com Sigmund Freud, a 
libido é parte do id e é a força motriz de todo o comportamento. A maneira com que a libido é expressa depende do estágio de desenvolvimento em que uma 
pessoa está. De acordo com Freud, as crianças se desenvolvem através de uma série de estágios psicossexuais. Em cada fase, a libido é focada em uma área 
específica. Quando tratada com sucesso, a criança passa para a próxima fase de desenvolvimento e, eventualmente, cresce e se torna um adulto bem-sucedidoe 
saudável. 
 
Aprendizagem Social 
Palavra-chave: aprendizagem 
Miller e Hull pesquisadores chave da teoria 
A hierarquia dos hábitos: a teoria da aprendizagem social propõe que a probabilidade de reagirmos de determinadas maneiras – hábitos, é estabelecida em 
termos de uma hierarquia de impulsos secundários. Personalidade para eles é a hierarquia de hábitos que a pessoa cria. Para Miller e Dollard há uma hierarquia 
de probabilidade, em que uma pessoa terá determinadas reações em situações específicas. Essencialmente, as experiências do indivíduo resultam em aprender 
a probabilidade de uma reação específica em determinada situação. Usando essas informações, o indivíduo ordena a probabilidade de reações na hierarquia de 
hábitos. 
- Conflito de impulsos: Por exemplo: 
As crianças têm impulsos sexuais, mas às vezes podem ser punidas por segui-los. Se a punição resultar no condicionamento de uma reação de medo a esse 
impulso, os impulsos primário e secundário podem entrar em conflito. 
Isso é chamado de conflito aproximação-esquiva. 
O indivíduo é atraído e afastado do objeto sexual, o que resulta em ansiedade e comportamento neurótico. 
É possível haver também um conflito aproximação-aproximação, em que uma pessoa sente atração por duas opções igualmente atrativas. 
E um conflito esquiva-esquiva, em que o indivíduo sente repulsa por duas opções igualmente indesejáveis. 
Ao estenderem os conceitos de Hull sobre impulsos, aprendizagem e impulsos secundários, Dollard e Miller tentaram explicar o desenvolvimento de conflitos 
internos que resultam em comportamentos (sintomas) de neuroses e distúrbios como o comportamento obsessivo compulsivo. 
 
Teoria dos 5 fatores 
Os cinco grandes 
Pesquisas realizadas a partir da década de 1980, concluíram que a maioria das abordagens de traço pode ser sintetizada por meio de cinco grandes dimensões: 
 Extroversão (ou expansão); 
Extroversão é caracterizada por emoções positivas e pela tendência para procurar estimulação e a companhia dos outros. Este traço é marcado pelo profundo 
envolvimento com o mundo exterior. Os extrovertidos gostam de estar com pessoas, e são usualmente vistos como sendo cheios de energia. Eles tendem a ser 
indivíduos entusiastas e virados para a ação, que provavelmente dizem “Sim! ” Ou “Vamos a isso! ” Perante oportunidades de excitação. Em grupos eles tendem 
a ser faladores, assertivos e a chamar as atenções para si. Os introvertidos não têm a exuberância social e os níveis de atividade dos extrovertidos. Eles tendem a 
parecer calmos, ponderados e menos envolvidos com o mundo social. A sua falta de envolvimento social não deve ser interpretada como timidez ou depressão. 
Os introvertidos simplesmente necessitam de menos estimulação e de mais tempo sozinhos do que os extrovertidos. Eles podem ser bastante ativos e enérgicos, 
mas não socialmente. 
 Amabilidade; 
Amabilidade é a tendência para ser compassivo e cooperante em vez de suspeitoso e antagonista face aos outros. Este traço reflete diferenças individuais na 
preocupação com a harmonia social. Indivíduos “amáveis” valorizam a boa relação com os outros. Eles são geralmente respeitosos, amigáveis, generosos, 
prestáveis e dispostos a fazer compromissos. Pessoas “amigáveis” têm também uma visão otimista da natureza humana. Elas acreditam que as pessoas são 
basicamente honestas, decentes e dignas de confiança. Indivíduos “não-amigáveis” põem o interesse próprio acima da boa relação com os outros. Eles 
normalmente não se preocupam com o bem-estar dos outros, e por vezes o seu ceticismo acerca dos motivos dos outros fá-los ser desconfiados e pouco 
cooperativos. 
 Conscienciosidade (impulsividade); 
Conscienciosidade é a tendência para mostrar autodisciplina, orientação para os deveres e para atingir os objetivos. Este traço mostra uma preferência pelo 
comportamento planejado em vez do espontâneo. Influencia a maneira como controlamos e dirigimos os nossos impulsos. 
 Neuroticismo; 
Neuroticismo é a tendência para experimentar emoções negativas, como raiva, ansiedade ou depressão. Por vezes é chamada de instabilidade emocional. 
Aqueles com um grau elevado de neuroticismo são emocionalmente reativos e vulneráveis ao stress. Eles são mais predispostos a interpretar situações normais 
como sendo ameaçadoras, e pequenas frustrações como dificuldades sem esperança. As suas reações emocionais negativas tendem a persistir por períodos 
invulgarmente longos, o que significa que eles estão usualmente com má disposição. Esses problemas na regulação emocional podem diminuir a capacidade 
dessas pessoas para pensar claramente, tomar decisões e lidar de forma apropriada com o stress. No outro extremo da escala, indivíduos com baixo 
neuroticismo são mais difíceis de serem perturbados e são menos reativos emocionalmente. Eles tendem a ser calmos, emocionalmente estáveis, e livres de 
sentimentos negativos persistentes; no entanto, a escassez de sentimentos negativos não significa necessariamente que estes indivíduos experimentem muitos 
sentimentos positivos. 
 Abertura (cultura ou intelecto) 
Abertura é o interesse pela arte, emoção, aventura, ideias fora do comum, imaginação, curiosidade, e variedade de experiências. Este traço distingue as pessoas 
imaginativas das “terra-a-terra” e convencionais. As pessoas com elevada abertura são intelectualmente curiosas, apreciadoras da arte, e sensíveis à beleza. Elas 
tendem a ser comparadas com as pessoas “fechadas”, mais criativas, a prestar mais atenção aos seus sentimentos e a terem opiniões não convencionais. As 
pessoas com baixo grau de abertura tendem a ter interesses mais convencionais e tradicionais. Elas preferem o simples, claro e óbvio ao complexo, ambíguo e 
subtil. Elas podem ver as artes e as ciências com suspeita ou achá-las desinteressantes. 
 
Erich Fromm 
. Amor – a arte do amor 
. Separação da natureza 
. 4 tipos de personalidade 
Fromm conceitualizou o termo “orientação de caráter”, que descreve as formas dos indivíduos relacionarem-se com o mundo e que constituem seu caráter geral. 
Este surge de duas formas específicas de relacionamento com o mundo: assimilação e socialização, que formam quatro tipos de caráter, geralmente considerados 
negativos: a) receptivo, b) explorador, c) acumulativa, d) mercantil. O quinto tipo, que ele descreveu como o único caráter positivo é o denominado caráter 
produtivo. Na orientação receptiva, a pessoa acredita que o que precisa está fora de si, sendo o único modo de receber o que quer através de fatores externos. 
Neste sentido, a pessoa torna-se submissa e dependente, precisando de um outro que cuide dela, e, para tanto, fará de tudo para se assemelhar, ou seja, para 
identificar-se com aquele que dele cuida, para que não este não venha no futuro a se decepcionar. A orientação exploradora pode ser comparada com o conceito 
de Karen Horney, do movimento contra as pessoas. Os indivíduos que apresentam tal orientação, mostram-se agressivas e, ao invés de esperaram a resposta dos 
outros como faz a orientação receptiva, procuram retirar, explorar dos outros, tomar dos outros seja pela esperteza ou mesmo pela força, utilizando do poder que 
for para obter o que deseja. A orientação acumulativa consiste nas pessoas que pensam ser o mundo um lugar ameaçador. Por isso, os indivíduos orientados dessa 
forma são desconfiados e rígidos. A pessoa acumulativa tende a poupar e possuir, tornando-se frugal, econômica ou avarenta. 
A quarta orientação – mercantil – está intimamente relacionada ao surgimento do capitalismo. A pessoa mercantil desempenha os papéis que são aprovados 
socialmente, focando-se na tarefa de se vender, ao invés de procurar realizar seu potencial pessoal. De acordo com Fromm, a pessoa realmente saudável não 
apresentaria nenhuma destas quatro orientações anteriores. Para ele, a orientação saudávelconsiste na orientação produtiva, na qual ela procura realizar seu 
pleno potencial sem procurar explorar ou depender dos outros. 
 
. Necessidades 
. Descobrir as próprias ideias e habilidades 
Na América, Fromm desenvolveu amplamente sua carreira, sempre provocando polêmicas com sua linha de pensamento e sua terapêutica, que unia a Psicanálise 
com a teoria marxista, integrando fatores socioeconômicos aos tradicionais mecanismos de tratamento das neuroses. Segundo o psicanalista, o homem é o 
produto de princípios culturais e biológicos. Assim, ele desafia os preceitos freudianos, que destacam somente a esfera do inconsciente. Além de clinicar, ele 
também atuava como professor universitário nos EUA e no México. Suas obras abordam continuamente as questões ligadas à violência, aos regimes totalitários, 
à alienação social, ao humanismo. Seu ponto de vista humanista cativou profissionais do campo da Sociologia, da Filosofia e da Teologia. Erich Fromm sempre se 
insurgiu contra o mecanicismo que impregna as relações sociais e econômicas do mundo contemporâneo, regido por um capitalismo desumano e cruel. 
Influenciado profundamente pela obra de Karl Marx, ele faz uma analogia entre os conceitos marxistas e os freudianos, tentando estabelecer entre ambos uma 
relação dialética, à procura de uma síntese destas ideias. Ele privilegia, porém, a teoria de Marx, valendo-se de Freud apenas para completar alguns pontos não 
explicados pelo marxismo. Este pensador gera, assim, uma espécie de humanismo espiritual, social e também dialético. Segundo Erich Fromm, o indivíduo cultivou 
interiormente sentimentos de desamparo e solidão, pois perdeu o contato com sua dimensão mais humana, deixou de ampliar suas virtudes, e assim tornou-se 
incapaz de interagir com os mesmos aspectos essenciais das outras pessoas. É a este processo que ele chama de alienação social, oculta por trás das personas de 
cada um, mas mesmo assim capaz de exercer um impacto sinistro sobre a Humanidade. Ao mesmo tempo em que o homem avança materialmente, ele se aparta 
cada vez mais dos outros seres, é o que Erich Fromm expõe em sua obra Medo da Liberdade. Desta forma, a liberdade tão almejada torna-se uma armadilha 
assustadora da qual ele tenta fugir através da conquista de recursos financeiros e da guerra pelo poder, por meio de uma passividade absoluta diante do 
autoritarismo, ou ainda pelas vias do conformismo social. Assim, o homem pode fingir que possui alguma coisa, ou que é propriedade de alguém, pois desta 
maneira sente que não está sozinho. O psicanalista acredita que a aceitação do outro e de seu tesouro interior, a prática da solidariedade e do trabalho em 
conjunto, o exercício da fraternidade e a instituição do conforto social podem oferecer à Humanidade uma saída viável para esta trágica situação criada pelo 
próprio Homem. 
Teoria dos Constructos Pessoais (George Kelly) 
George Kelly propôs uma teoria da personalidade que enfatiza os pensamentos do indivíduo. 
Kelly referia-se à sua teoria como uma teoria asinina da personalidade. Com isso queria dizer que a teoria diz respeito à natureza do animal, e não às forças 
ambientais que empurrar ou puxam o indivíduo. 
A teoria de Kelly não contém constructos teóricos abstratos e não observáveis, focaliza, pelo contrário, a experiência fenomenológica do indivíduo, da mesma 
forma que as teorias humanistas. 
 
 
Kelly desenvolveu uma metáfora da personalidade que descrevia o ser humano como um cientista. Assim como um cientista utiliza teorias para planejar 
observações, as pessoas usam constructos pessoais para predizer o que acontecerá na vida. A pessoa tenta desenvolver conceitos que tornem a vida pessoal, 
particularmente no âmbito das relações interpessoais, mais previsível. Predições precisas permitem controle. A pessoa, como um cientista, descobre que as 
predições nem sempre se confirmam na experiência e, portanto, às vezes, tem de revisar esses conceitos pessoais. 
Os constructos pessoais podem mudar. Mudanças de personalidade provocam fortes emoções. A ameaça é a percepção que a pessoa tem de uma mudança 
abrangente e iminente nas suas estruturas nucleares. Quando saímos de nossas estruturas nucleares de papel, sentimos culpa. Culpa, segundo Kelly, não é 
idêntico ao seu sentido habitual de violação de um padrão de moralidade culturalmente aceito. 
A ansiedade ocorre quando reconhecemos que estamos diante de acontecimentos fora de série de conveniências do nosso sistema de constructos. Para tentar 
evitar a ansiedade, mudamos os constructos. Como a antecipação de acontecimentos é função dos constructos, a ansiedade é um sinal de falha dos constructos 
e da necessidade de mudança. 
 
2. 
Investimento
3. Encontro
4. Validação
5. Revisão 
construtiva
1. 
Antecipação
COROLÁRIO DESCRIÇÃO 
Construção A cognição é um processo discriminatório, voltado para o entendimento do mundo, pois por meio dela que categorizamos elementos 
e eventos, formando um conjunto de constructos para dar sentido às coisas. 
Individualização Cada indivíduo tem seu próprio conjunto de constructos. 
Organização Este conjunto é organizado de forma a existir uma hierarquia de constructos tal que alguns sejam mais fortes e mais amplos que 
outros. 
Dicotomia Cada constructo implica em dois polos, sendo estes formados psicologicamente (e não por meio da lógica). 
Escolha As pessoas buscam aprimorar seus constructos pessoais em tentativas de entendimentos de situações confusas. 
Extensão Os constructos podem ser limitados a situações específicas. 
Experiência O conjunto de constructos pessoais pode sofrer modificações com a experiência. 
Modulação Refere-se à questão de modificação de constructos decorrentes da experiência. Há constructos permeáveis e impermeáveis. 
Permeabilidade refere-se à facilidade de modificação. 
Fragmentação Dentro do conjunto de constructos, poderão existir subconjuntos que podem até ser incompatíveis. 
Equivalência Duas ou mais pessoas apresentam processos psicológicos semelhantes, quando empregam construções de experiências similares. 
Sociabilidade O conjunto de constructos, ou parte dele, de uma pessoa pode ser compreendido por outras. 
 
 
TEORIA COGNITIVAS 
As abordagens cognitivas de personalidade consideram a percepção e a cognição humanas a essência do que significa ser uma pessoa. 
A maneira como as pessoas interpretam seu meio é vista como central à sua humanidade, e o modo como elas diferem entre si ao interpretá-lo é considerado 
central à sua individualidade. 
Depois que a mente humana passou a ser vista como um organismo biológico, em vez de criação imutável de um ser divino, os cientistas puderam começar a 
investigar como o pensamento mudava assim como uma criança se desenvolvia; de que modo era influenciado por diferentes circunstâncias e modelado pela 
cultura. 
Psicologia da Forma 
A psicologia da Gestalt (ou psicologia da forma), movimento que começou na Alemanha um pouco antes do início do século XX. 
Os princípios centrais da teoria da Gestalt desdobram-se em três: 
1. Os seres humanos buscam significado em seu ambiente; 
2. Organizamos as sensações que temos do mundo ao nosso redor em percepções significativas; 
3. Estímulos complexos não são redutíveis à soma das partes. 
4. A palavra alemã Gestalt significa forma ou configuração; 
5. A visão da teoria da Gestalt é a de que a configuração de um estímulo complexo é a sua essência; 
6. Com base nessa perspectiva, os elementos que fazem parte de um estímulo ou de uma experiência não podem se somar para recriar o original; 
7. A essência do original reside em suas complexas relações e em sua configuração geral, o que é perdido quando as subpartes são analisadas 
separadamente; 
8. Foi somente com o trabalho de Kurt Lewin que a abordagem da Gestalt influenciou a psicologia da personalidade.JUNG 
Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida 
e introvertida, arquétipos e o inconsciente coletivo. O conceito central da psicologia analítica é a individuação - o processo psicológico de integração dos opostos, 
incluindo o consciente com o inconsciente, mantendo a sua autonomia relativa. Jung considerou a individuação como o processo central do desenvolvimento 
humano. Ele criou alguns dos melhores conceitos psicológicos conhecidos, incluindo o arquétipo, o inconsciente coletivo, o complexo, e a sincronicidade. Via a 
psique humana como "de natureza simbólica", e fez este simbolismo o foco de suas explorações. Ele é um dos maiores colaboradores contemporâneos conhecidos 
para análise de sonhos e simbolização. Porém, tamanha identidade de pensamentos e amizade com Freud, não conseguia esconder algumas diferenças 
fundamentais. Jung jamais conseguiu aceitar a insistência de Freud de que as causas dos conflitos psíquicos sempre envolveriam algum trauma de natureza sexual, 
e Freud não admitia o interesse de Jung pelos fenômenos espirituais como fontes válidas de estudo em si. Anterior mesmo ao período em que estavam juntos, 
Jung começou a desenvolver um sistema teórico que chamou, originalmente, de "Psicologia dos Complexos", mais tarde chamando-o de "Psicologia Analítica", 
como resultado direto de seu contato prático com seus pacientes. O conceito de inconsciente já está bem sedimentado na sólida base psiquiátrica de Jung antes 
de seu contato pessoal com Freud, mas foi com Freud, real formulador do conceito em termos clínicos, que Jung pôde se basear para aprofundar seus próprios 
estudos. O contato entre os dois homens foi extremamente rico para ambos, durante o período de parceria entre eles. Aliás, foi Jung quem cunhou o termo e a 
noção básica de "complexo", que foi adotado por Freud. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos, Jung passou a se dedicar 
profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material 
reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos 
que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos: da mesma forma que animais e homens parecem possuir atitudes inatas, chamadas 
de instintos, também é provável que em nosso psiquismo exista um material psíquico com alguma analogia com os instintos. Jung sentia que a ênfase 
da psicanálise nos fatores eróticos era um ponto de vista unilateral, uma visão reducionista da motivação humana e do seu comportamento. Ele propôs que a 
motivação do homem fosse entendida em termos de uma energia de vida criativa geral - a libido - capaz de ser investida em direções diferentes, assumindo grande 
variedade de formas. A libido corresponderia ao conceito de energia adotado na Física, a qual pode ser interpretada em termos de calor, eletricidade, motricidade, 
etc. As duas direções principais da libido são conhecidas como extroversão (projetada no mundo exterior, nas outras pessoas e objetos) e introversão (dirigida 
para dentro do reino das imagens, das ideias, e do inconsciente). As pessoas em quem a primeira tendência direcional predomina são chamadas extrovertidas, e 
introvertidas aquelas em quem a segunda direção é mais forte. Foi que ele sugeriu a existência de duas camadas da psique inconsciente: a pessoal e a coletiva. 
O inconsciente pessoal inclui conteúdos mentais adquiridos durante a vida do indivíduo que foram esquecidos ou reprimidos, enquanto que o inconsciente 
coletivo é uma estrutura herdada comum a toda a humanidade composta dos arquétipos - predisposições inatas para experimentar e simbolizar situações 
humanas universais de diferentes maneiras. Há arquétipos que correspondem a várias situações, tais como as relações com os pais, o casamento, o nascimento 
dos filhos, o confronto com a morte. Uma elaboração altamente derivada destes arquétipos povoa todos os grandes sistemas mitológicos e religiosos do mundo. 
Na terapia junguiana, que explora extensivamente os sonhos e fantasias, um diálogo é estabelecido entre a mente consciente e os conteúdos do inconsciente. A 
doença psíquica é tida como uma consequência da separação rígida entre elas. Os pacientes são orientados a ficarem atentos aos significados pessoal e coletivo 
(arquétipo) inerente aos seus sintomas e dificuldades. Sob condições favoráveis eles poderão ingressar no processo de individuação: uma longa série de 
transformações psicológicas que culminam na integração de tendências e funções opostas, e na realização da totalidade. Jung trilhou a individuação, pois havia a 
necessidade imperiosa nele de ir ao inferno e voltar para poder mostrar o caminho da volta àqueles que ficaram perdidos pelo caminho da vida. Tornou-se ele 
uma resposta sincera e corajosa ao nosso tempo. "Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei 
reduzido à resposta que o mundo me der". 
 
PSICOLOGIA POSITIVA 
Definição: O psicólogo americano David Myers (2000) sugere um fenômeno que ele denomina de paradoxo americano, que representa o fato de os países 
ocidentais viverem uma abundância material e uma recessão social e depressão psicológica. Para lidar com esse paradoxo, Myers e outros teóricos da psicologia 
positiva recomendam altruísmo, felicidade, relações familiares, espírito comunitário e espiritualidade que seriam fatores que podem levar uma pessoa a alcançar 
a satisfação pessoal. 
. Resiliência: Capacidade do indivíduo de resistir às adversidades, superando de forma produtiva, embora nem sempre ileso, as crises. 
. Seis virtudes principais: Martin Seligman (2004), apresenta vinte e quatro forças que estão presentes em todas as culturas. Ele as divide em seis grupos: 
1. Sabedoria e conhecimento: Curiosidade / interesse pelo mundo; gosto pela aprendizagem; Critério / pensamento crítico / lucidez; Habilidade / 
originalidade / inteligência prática / esperteza; Inteligência social / inteligência pessoal / inteligência emocional; perspectiva. 
2. Coragem: Bravura e valentia; Perseverança / dinamismo / diligência; Integridade / autenticidade / honestidade. 
3. Amor e humanidade: Bondade e generosidade; amar e aceitar ser amado. 
4. Justiça: Cidadania / dever / espírito de equipe / lealdade; Imparcialidade e equidade; liderança. 
5. Moderação: Autocontrole; Prudência / discrição / cuidado; Humildade e modéstia. 
6. Espiritualidade e transcendência: Apreciação da beleza e da excelência; Gratidão; Esperança / otimismo / responsabilidade com o futuro; 
Espiritualidade / senso de propósito / fé / religiosidade; Perdão e misericórdia; Bom humor e graça; Animação / paixão / entusiasmo. 
 
Talentos e forças: As forças, tais como integridade, coragem, originalidade e bondade não são o mesmo que os talentos: uma entonação perfeita, a beleza facial 
ou mesmo a capacidade de correr velozmente (Seligman, 2004). A diferença básica entre forças e talentos, é que as forças são traços morais e os talentos são 
inatos. 
 
TEORIA EXISTENCIAL FENOMENOLOGICA 
O existencialismo é um campo da filosofia que se ocupa do significado da existência humana. Os existencialistas refletem sobre o “estar no mundo”, ideia que 
provém do filósofo alemão do início do século XX, Martin Heidegger. Filósofos não positivistas evidenciaram a natureza subjetiva da existência, defendendo a ideia 
de que nada existiria se as pessoas não estivessem presentes para ver o que existem. Enfocam o “ser no mundo”. O self não pode existir sem um mundo e o mundo 
não pode existir sem uma pessoa (um ser) para percebê-lo. As pessoas se esforçampara que o seu mundo tenha sentido. Os pontos de vista da abordagem 
existencial são chamados fenomenológicos. As ideias fenomenológicas foram impulsionadas principalmente por Albert Camus e Jean Paul Sartre. Sartre enfatizou 
a responsabilidade do próprio indivíduo por suas decisões. 
A logoterapia de Viktor Frankl: A maioria das abordagens sobre a personalidade ignoram a ansiedade. As características da sociedade atual podem fazer com que 
a pessoa se sinta despersonalizada, ansiosa e solitária. Viktor Frankl chamou sua abordagem de logoterapia – a busca do significado da existência. A luta existencial 
pode resultar no triunfo do espirito humano. Experiências limítrofes em geral resultam na afirmação dos sentimentos humanos de confiança e companheirismo. 
A busca pelo sentido da vida é o fim último de toda a atividade que envolve a existência humana.

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