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REVISÃO N2 HISTÓRIA PSICOLOGIA

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REVISÃO N2 HISTÓRIA PSICOLOGIA 
 
Quando surgiu a psicologia como ciência e 
quem foi seu fundador 
Psicologia surgiu como uma disciplina científica pelo estabelecimento do primeiro Instituto 
de Psicologia em 1879, em Leipzig, na Alemanha, por Wilhelm Wundt (1832-1920). É aqui 
que os primeiros psicólogos profissionais adquiriram as competências de trabalho experimental 
para estudar a mente. Wundt centrou suas experiências nas experiências conscientes e ele 
substituiu o conceito de espírito por consciência. Ele adotou o método de “Introspecção“. 
Decorrido tempo, o desenvolvimento da Psicologia como uma ciência independente tem 
ímpeto. Os psicólogos começaram rejeitando os diferentes métodos e abordagens baseadas em 
especulações e tentaram fornecer base científica para o assunto. 
Esses esforços resultaram no surgimento de diferentes escolas de pensamento como o 
estruturalismo, o funcionalismo, Behaviorismo, gestaltismo, Psicanálise, Escola humanista, etc. A 
formulação destas escolas tem levado a várias abordagens para entender o comportamento em 
suas próprias maneiras. 
Reflexologia Soviética: 
Reflexologia é o estudo dos reflexos. 
 
 "A ciência que denomino Reflexologia consiste no estudo da atividade correlativa do 
organismo no sentido amplo da palavra, e por atividade correlativa denomino todas as reações 
inatas e adquiridas individualmente, começando pelos reflexos inatos e reflexos organizados-
complexos até os reflexos mais complexos adquiridos que no homem começam nas ações e 
condutas e incluem sua conduta característica” (BECHTEREV, 1973) 
 
Em meados do fim do séc. XIX e do início do séc. XX, na Rússia Antiga, uns pesquisadores da 
área da Fisiologia realizaram importantes trabalhos que foram significativos para a História da 
Psicologia Moderna. Um dos mais importantes foi Pavlov, porém Séchenov e Becheterew 
também foram importantes. 
 
Séchenov também foi importante porque ele foi um dos pioneiros da proposta de uma fisiologia 
que estuda o organismo em interação com o seu meio. Ele teve influências do Positivismo de 
Comte, do Evolucionismo de Darwin e do Associacionismo de Locke. Um das ideias dele era a de 
que a vida psíquica não é independente do corpo, mas só uma função do sistema nervoso 
central. Para ele, o reflexo era uma unidade mínima de comportamento, válido para explicar 
unidades de comportamentos mais sofisticados. 
 
O QUE É REFLEXO? 
 
É uma relação ou interação existente entre o meio e o organismo. 
 
E O QUE OCORRE NO ORGANISMO ENTRE O ESTÍMULO E A RESPOSTA? 
 
Estímulo é uma alteração do ambiente. 
Resposta é um comportamento. 
 
Já Pavlov estudou o reflexo da salivação, uma das bases da escola de pensamento norte 
americana, o Behaviorismo. Ele aplicou o Método Crônico, onde utilizava pístulas na pele e nos 
órgãos internos para permitir a observação direta dos processos digestivos IN VIVO. 
 
Reflexos Condicionados: Enquanto ele investigava as diferenças de composição de salivar dos 
cães por causa da estimulação, Pavlov observou que os cães salivavam em circunstâncias que 
não poderiam ser descritas nos termos da teoria do arco-reflexo. Assim, ele descobriu os reflexos 
condicionados. 
 
EXPERIMENTO DE PAVLOV 
 
Um som (Estímulo neutro) que não fazia o cachorro salivar era apresentado e em seguida a carne era 
colocada na boca dele. Depois de tanto repetir a mesma ação, Pavlov observou que o cão salivava 
quando o som surgia sem a presença da carne. O cão foi condicionado. 
 
- A salivação inata do cão (Estímulo Incondicionado) 
- A resposta de salivação provocada pelo estímulo incondicionado é a Resposta 
Incondicionada. 
- O estímulo que antes era neutro, ao aparelhar-se com o estímulo incondicionado passou 
a provocar salivação no cão é o Estímulo Condicionado. 
- A resposta dada pelo estímulo condicionado é a Resposta Condicionada. 
Estruturalismo: 
Esta escola centrou a sua atenção para estudar as experiências conscientes, estrutura do cérebro 
e sistema nervoso que são responsáveis por tais experiências. 
O destaque entre os estruturalistas foi EB Titchener (1867-1927) um psicólogo britânico que 
considerava psicologia como ciência da Consciência. Estruturalismo tentou analisar os três 
elementos básicos da consciência: sensações, sentimentos e imagens e, desta forma fez um 
estudo sistemático da mente, analisando sua estrutura e, portanto, foi nomeado como 
estruturalismo. 
Funcionalismo : 
Funcionalismo foi iniciado por William James (1842-1910), o pai da psicologia americana. Os 
outros psicólogos importantes que pertenciam a esta escola foram John Dewey, James Angell, 
etc. Funcionalistas defendiam o funcionamento da mente como um aspecto importante. 
Segundo eles a mente vai sempre ajudar a pessoa a se adaptar a seu meio ambiente. Eles 
foram influenciados pela teoria da evolução e biologia de Darwin. 
Behaviorismo: 
Esta escola de pensamento foi iniciada por JB Watson (1878-1958). Os utros psicólogos 
notáveis incluem Thorndike, Pavlov, Skinner, Tolman, Hull, etc. 
Watson definiu a psicologia como ciência do comportamento do organismo. Ele concentrou 
sua atenção no estudo do comportamento observável e rejeitou as forças internas invisíveis da 
mente. Watson rejeitou o método de introspecção como não confiável e não-científico e defendeu 
o método de observação e verificação. Behaviorismo enfatizou os reflexos condicionados como 
elementos de comportamento. 
De acordo com Watson reflexos condicionados são respostas aprendidas aos estímulos. Ele 
enfatizou a necessidade de observação com objetivo de estudar o comportamento humano e 
animal. Até o surgimento desta escola, psicólogos se concentravam apenas no estudo do 
comportamento humano e não havia espaço para estudo do comportamento animal. Watson 
salientou o papel do ambiente e estímulos na formação do comportamento. Ele declarou que 
poderia fazer qualquer coisa de uma criança – um mendigo, advogado, cientista ou criminoso. 
Psicologia da Gestalt: 
Esta escola de pensamento foi criada no ano de 1912 por três psicólogos alemães: Max 
Wertheimer (1880-1941) e seus colegas Kurt Koffka (1886-1941) e Wolfgang Kohler (1887- 1967). 
O termo Gestalt significa “Forma” ou “Configuração”. Esses psicólogos fizeram oposição a 
abordagem atomística ou molecular para estudar o comportamento. Eles disseram que a mente 
não é composta de elementos e, portanto, pode ser entendida melhor apenas se estudá-la 
como um todo. 
O princípio fundamental da escola Gestalt é “o todo é melhor do que a soma total de suas partes“. 
De acordo com ela, o indivíduo percebe uma coisa como um todo e não como um mero conjunto 
de elementos. Da mesma forma a sensação ou percepção será experimentada como um todo. 
Por exemplo, quando olhamos para uma mesa de madeira, não vamos enxergá-la como um 
conjunto de peças diferentes, mas como um todo, só então percebemos como um objeto 
significativo. 
Como resultado, o comportamento humano é caracterizado como um comportamento inteligente, 
em vez de um mecanismo de estímulos e resposta simples. Desta forma, a psicologia da 
Gestalt se opôs fortemente os pontos de vista das outras escolas. 
Psicanálise: 
Psicologia foi concentrando-se principalmente sobre a psique humana normal, até a chegada de 
Sigmund Freud (1856-1939), que fundou a Escola de Psicanálise. Esta teoria surgiu a partir da 
história clínica dos doentes mentais. 
Freud desenvolveu sua teoria baseada na motivação inconsciente. Ele inclui diferentes conceitos 
como comportamento consciente, subconsciente e inconsciente, estrutura da psique, a repressão, 
a catarse, o desenvolvimento psicossexual da criança, libido, análise de sonhos, etc., que ajudam 
a analisar o comportamento humano integral, especialmente do ponto de vistado entendimento 
do comportamento anormal. 
Com a opinião de que, Freud deu excessiva importância ao sexo, dois de seus seguidores se 
separaram e estabeleceram sua própria escola de pensamento. Alfred Adler (1870-1937) 
começou a “psicologia individual”, na qual ele colocou poder como motivo no lugar do sexo de 
Freud e Carl Gustav Jung (1875-1961) começou a “Psicologia Analítica ‘, que enfatiza o 
desenvolvimento da personalidade individual do”Inconsciente Coletivo“. 
Alguns outros psicólogos influenciados por Freud que eram conhecidos como Neo freudianos 
também contribuíram muito para a psicologia moderna. Algumas das figuras notáveis são Anna 
Freud (a filha de Freud), Karen Horney, Sullivan, Eric Fromm, Erik Erickson, etc. 
Fenomenologia 
 
Fenomenologia é o estudo da experiência subjetiva de consciência, que tem suas 
raízes na obra filosófica de Edmund Husserl. Fenomenólogos pioneiros, como 
Husserl, Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty conduziram suas próprias 
investigações psicológicas no início do século XX. O trabalho destes 
fenomenólogos mais tarde influenciou pelo menos dois campos principais da 
psicologia contemporânea: uma abordagem psicológica fenomenológica da 
"Escola de Duquesne" , Amedeo Giorgi, Jonathan Smith, Frederick Wertz, Steinar 
Kvale, Wolfgang Köhler e outros (Análise Fenomenológica Interpretativa), e as 
abordagens experimentais associadas com Francisco Varela, Gallagher, 
Thompson, e outros (tese da mente incorporada). Psicólogos fenomenológicos 
também figuraram com destaque na história do movimento da psicologia 
humanista. 
O sujeito da experiência pode ser considerada como a pessoa ou o eu-próprio, 
para fins de conveniência. Na filosofia fenomenológica (e em particular na obra de 
Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty), "experiência" é um conceito muito mais 
complexo do que geralmente utilizado diariamente. Em vez disso, a experiência 
(ou o ser, ou a própria existência) é um fenômeno em-relação-a-algo e é definida 
pelas qualidades de direcionamento, mundanismo concretização, e, que são 
evocados pelo termo "ser-no-mundo ". 
A qualidade ou a natureza de uma dada experiência é muitas vezes referida pelo 
termo qualia, cujo arquétipo exemplar é a vermelhidão. Por exemplo, poderíamos 
perguntar: "Será que minha experiência de vermelhidão é a mesma que a sua? 
Conquanto seja difícil responder a essa pergunta de qualquer maneira concreta, o 
conceito de intersubjetividade é frequentemente utilizado como um mecanismo 
para entender como é que os seres humanos são capazes de sentir empatia com 
experiências uns dos outros, e de fato se engajar em comunicação significativa 
sobre elas. A formulação fenomenológica do Ser-no-mundo, onde a pessoa e o 
mundo são mutuamente constitutivas, é central aqui. 
 
Psicologia Existencial 
 
A Psicologia Existencial, um dos muitos ramos da Psicologia, surge na Europa 
antes da Segunda Guerra Mundial e desenvolve-se depois dela paralelamente ao 
existencialismo filosófico. Allport, Rogers, From e Maslow alinham nesta corrente , 
que surge como reacção ao racionalismo de uma psicologia de certo modo 
positivista. Os seus fundamentos teóricos surgem pela expressão filosófica de 
Husserl, Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty. 
 
TEMAS ABORDADOS 
 
As posições teóricas da Psicologia Existencial conduzem à abordagem de alguns 
temas como: 
 
A VONTADE E A DECISÃO 
 
O homem só se torna verdadeiramente humano na altura de se decidir. A terapia 
não deve aumentar a passividade do paciente, pelo contrário, deve aumentar o seu 
campo de liberdade e de decisão. 
 
A UNICIDADE E A INTEGRAÇÃO DA PESSOA 
 
Contra as teses atomistas, a psicologia existencial privilegia a unicidade do ser 
para além das suas diferentes expressões. 
 
A Identidade, Experiência, Actualização do Eu e Autenticidade 
Dá-se uma importância fundamental ao futuro através do desenvolvimento e do 
potencial de cada ser humano. 
 
APLICADA À TERAPIA 
 
A terapia baseada na psicologia existencial tem como questão central o 
melhoramento do sujeito e sua evolução e está indicada para indivíduos com alto 
nível de escolaridade, com capacidade de insight e boa capacidade de exploração 
interior. Realiza-se, pelo menos, uma vez por semana e tem a duração de um ou 
mais anos. 
 
O objeto da abordagem terapêutica não é o sintoma nem a doença, nem a 
estrutura, mas duas pessoas que existem num mundo, que nesse momento, é o 
consultório do terapeuta. 
 
Como técnica terapêutica insiste no fator fundamental da presença do terapeuta 
como sendo a questão mais importante e anterior a qualquer técnica. Aborda a 
terapia como uma técnica catártica em que a pessoa enfrenta os seus conflitos 
interiores e tenta, com a ajuda de um terapeuta, alargar a consciência de si 
mesmo; que o paciente consciencialize o que sente de forma clara e profunda. 
O terapeuta existencial não considera o paciente como um conjunto de pulsões, 
fantasmas e mecanismos de defesa, mas como uma pessoa que procura um 
significado para a sua existência. É a pessoa que dá sentido aos mecanismos e 
não o contrário. 
 
Psicologia Humanista: 
Esta escola de pensamento foi desenvolvida por psicólogos como Abraham Maslow, Carl Rogers, 
Rollo May, Gorden Allport, etc. A psicologia humanista dá mais valor ao ser humano. Humanistas 
acreditavam que o comportamento é controlado pela nossa própria vontade e não pelo 
inconsciente ou pelo ambiente. 
Eles estavam mais interessados em resolver o problema humano do que em experimentos de 
laboratório. Humanistas esperam que cada pessoa alcance seu pleno potencial e alcance a auto-
realização. 
Como foi dito no início, a história da psicologia é muito curta. Mas dentro desta curta duração de 
cerca de 150 anos, muitos psicólogos contribuíram com o seu conhecimento para fazer 
psicologia uma ciência. 
Psicologia Social 
A psicologia social surgiu para estabelecer uma ponte entre a psicologia e a sociologia. O seu 
objeto de estudo é o comportamento dos indivíduos quando estão em interação. 
 
Ela também pode ser definida como o estudo do condicionamento que os processos mentais 
impõem à vida social do homem, ao mesmo tempo que as diversas formas da convivência social 
influem na manifestação concreta dos mesmos. 
 
Segundo Aroldo Rodrigues, psicólogo brasileiro, a psicologia social é o estudo das 
"manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas, 
ou pela mera expectativa de tal interação". 
 
A interação social, a interdependência entre os indivíduos e o encontro social são os objetos 
investigados por essa área da psicologia. Assim, vamos falar dos principais conceitos da 
psicologia social a partir do ponto de vista do encontro social: a percepção social, a comunicação, 
as atitudes, as mudanças de atitudes, o processo de socialização, os grupos sociais e os papéis 
sociais. 
 
HISTÓRICO 
 
Em 1895, o cientista social francês Gustave Le Bon (1841-1931) apresentou, em seu pioneiro 
trabalho sobre a Psicologia das Multidões, a proposição básica para o entendimento de uma 
psicologia social: sejam quais forem os indivíduos que compõem um grupo, por semelhantes ou 
dessemelhantes que sejam seus modos de vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, 
o fato de haverem sido transformados num grupo, coloca-os na posse de uma espécie de mente 
coletiva que os fazem sentir, pensar e agir de maneira muito diferente daquela pela qual cada 
membro dele, tomado individualmente, sentiria, pensaria e agiria, caso se encontrasse em estado 
de isolamento [9: p. 18]. Essa proposição e os argumentos de Le Bon para justificá-la, serviu de 
parâmetro para o estudo sobre Psicologia de Grupo publicado por Sigmund Freud em 1921. A 
questão teórica de Le Bon, com quem Freud dialogou era "massa",não "grupo". Um problema de 
tradução entre o alemão e o inglês fez com que surgisse o termo "grupo" em Freud, embora não 
haja evidências de que o mesmo tenha se preocupado com esta questão. O grupo como objeto 
de estudos ganhou densidade na psicologia social durante a segunda guerra mundial, com Kurt 
Lewin, considerado por muitos autores como fundador da psicologia social. 
 
A psicologia social brasileira, segundo Hiran Pinel (2005), foi marcada por dois psicólogos 
bastante antagônicos: Aroldo Rodrigues (empirismo e que adotou uma abordagem mais de 
experimental-cognitiva, por exemplo, de propagandas etc.) e, Silvia Lane (marxista e sócio-
histórica). Lane fez seguidores famosos e muito estudados na atualidade: Ana Bock e outros 
(mais ligados a Vigotski), como Bader Sawaia (que descreve minuciosamente as artimanhas da 
exclusão e o quanto é falso e hipócrita a inclusão, encarada como "maquiagem" que cala a voz 
do oprimido); Wanderley Codo (que estuda grupos minoritários, sofrimentos e as questões de 
saúde dos professores e professoras); Maria Elizabeth Barros de Barros e Alex Sandro C. 
Sant'Ana (que se associam as idéias de Foucault, Deleuze, Guattari entre outros); Carlos 
Eduardo Ferraço (que se associa com Boaventura Santos e Michel de Certeau); Hiran Pinel (que 
resgata tanto o existencialismo quanto o marxismo de Paulo Freire) etc. 
 
O psicólogo bielo-russo Vigotski - um fervoroso marxista sem perder a qualidade de psicólogo e 
educador - foi resgatado por Alexander Luria em parceria com Jerome Brunner nos Estados 
Unidos da América, país que marcou - e marca - a psicologia brasileira. Em 1962 é publicado nos 
EUA, e após a saída dos militares do governo brasileiro, tornou-se inevitável sua publicação no 
Brasil. 
 
Os psicólogos sociais sócio-históricos, produzem artigos criticando o Estado e o modo neoliberal 
de produção que tem um forte impacto na produção de subjetividades. As práticas são mais 
ativas e menos desenvolvidas em consultórios, e a noção de psicopatologia mudou bastante, 
reconhecendo como saudáveis as táticas e estratégias de enfrentamento da classe proletária.

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