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Fichamento Confissões (Livro X) Agostinho

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FICHAMENTO: AGOSTINHO. Confissões. Tradução: Arnaldo do E. Santo/ João Beato/ Maria Cristina Castro-Maia de S. Pimentel. Covilhã- Portugal, 2008. pág. 45-98.
Redigido por: Gabriela Antoniello de Oliveira Professor: Lucas Borges
LIVRO X
Esperança e alegria só em Deus
• Agostinho quer conhecer Deus tanto quanto sabe que Deus também o conhece. O filósofo faz um apelo à verdade, almejando-a em seus escritos e confissões.
Se Deus conhece as coisas ocultas, porquê confessá-las?
• Para Deus não há nada que seja oculto, pois ele tudo penetra. Na figura de descontentamento de si próprio é que se encontra o amor por Deus, pois sua figura é estimada. 
Com que fruto confessa Agostinho quem é, não quem foi?
• Confessar-se aos homens trata-se de potência, visto que eles não conhecem as verdades alheias, somente o próprio espírito e Deus a conhecem. As confissões aos humanos só se dizem de caridades, por parte de quem as ouve, acreditando-as.
• É a caridade que acredita nas confissões externas, pois de fato, não podem conhecer nem mesmo o que vem do outro a seu respeito, porque não pode se conhecer o interior e as verdades alheias.
Grandes são os frutos deste gênero de confissão
• Os frutos das confissões se dizem das caridades, que ao ouvirem uns aos outros, provocam nos espíritos fraternos o sentimento de caridade, e é ela que crê em tudo, mesmo não tendo a certeza de que é verdade, a caridade crê que o é.
• Confessar-se não somente à Deus, mas também aos filhos dele e nossos irmãos, que creem nas nossas palavras e pensamentos, estes que foram escolhidos por ele para servimo-nos também, são os frutos das confissões.
O homem não se conhece inteiramente
• Não conhecemos-nos interamente, ainda que posssamos reconhecer nosso espírito, somente Deus nos conhece por completo. Confesarmos-ei o que conhecemos e o que ignoramos (pela falta de conhecimento), pois foi Deus que permitiu-nos isso.
A procura de Deus nas suas criaturas
• Todas as criaturas remetem ao amor divino. Mas é de outra instância o que ressoa o amor por Deus, como um abraço em nosso próprio interior.
• Agostinho procurou Deus com seu exterior (corpo), voltando-se as coisas da terra. Mas foi através do questionamento pelo exterior, que seu interior (espírito) conheceu o mistério.
• O homem pode interrogar o divino atráves das coisas e dos animais, pois o é dotado de razão; nos animais, a razão não guia os sentidos, não podendo discernir o que eles dizem.
Não é possível encontrar Deus com o poder dos sentidos
• Não é com a força do corpo (ou sentidos) que pode depara-se com Deus, pois se assim o fosse, os animais também o encontrariam.
O poder da memória
• Os sentidos se escondem nos pensamentos e reaparecem quando solicitamos-os.
• A memória é como um tesouro, que se compõe de experiências, esperanças e ações a vir a ser.
• O espírito absorve as coisas externas, através dos sentidos e fixa-se na memória.
A memória das artes liberais e os conteúdos das artes liberais não entram na memória pelos
sentidos
• O conhecimento das artes estão fragmentados em diversas partes na nossa memória, mas não estão penetradas nelas, e sim captadas as suas imagens.
• Há três tipos de questões: ‘Se uma coisa é; o que é; e como é’, que não podem ser inteiramente respondidas pelos sentidos, estas já estão na nossa memória, ainda que escondidas, aguardando que nós as tire de lá.
O que é aprender?
• O conhecimento é o ato de reconhecer o que já está em nossa memória, um saber que tange da privação, assim quando, com o tempo, ele desaparece da nossa memória, e volta para a área de antes.
A memória das matemáticas e a memória da memória
• A memória das matemáticas também não se dizem pelos sentidos, pois são de outra matéria: estruturas inteligíveis do real. 
• Pela força da memória é que recordamos nossos aprendizados e experiências.
A memória dos afectos e a memória do que está ausente
• A alma está intrísecamente ligada à memória.
• Os afectos são tirados da memória como uma lembrança. Os nossos espíritos os confiam na memória/ a nossa memória os deposita. 
• Sabemos distinguir tais afestos e coisas pois estão na nossa memória e se fazem presentes quando são recordadas.
A memória do esquecimento
• É a memória que traz a recordação de algo esquecido.
• Temos consciência do próprio esquecimento, e é assim que ele se faz presente, não por si mesmo, mas sim pela sua imagem.
O poder da memória é grande, mas insuficiente para chegar a Deus
• A memória é essencial para os animais e homens da terra, porém, para encontrar a felicidade, que está em Deus, é preciso ir além dela. 
Só se reconhece o que se encontra na memória
• Quando buscamos algo, significa que só o perdemos aos olhos, mas que sua imagem está viva em nossa memória, nos permitindo lembrar-se desse para então, busca-lo.
O que é recordar-se?
• O recordar-se cabe à memória. Assim, não é possível lembrar de algo esquecido por completo. 
Para desejar a felicidade, é preciso conhece-la
• A felicidade se diz da procura de Deus e da verdade, pois só é possível possuir a felicidade plena tendo-as, na memória.
Como a memória contêm a felicidade
• A felicidade não está na matéria, porque não é corpo, mas sim na memória, pois é ela que recorda, ou seja, mesmo não estando presente, o foi feliz no passado ou virá a ser.
• Todos querem ser felizes, desse modo, todos já a conheceram, e ao serem questionados, se recordam dela na memória.
A felicidade: qual e onde?
• A verdadeira alegria é junto de Deus, podem julgar existir outra, mas não o há.
• Há alguns que ou não querem ser felizes na verdade, que está em Deus, ou não conseguem-no pelos desejos contrários (carnais) ao espírito.
• O infeliz odeia a verdade, pois gosta da mentira, que é a sua falsa verdade.
Em que lugar da memória se encontra Deus?
• Deus não é corpo nem sensação, assim, ele habita na consciência.
• Deus se encontra na consciência, e é preciso consulta-la para que assim o encontre.
As misérias desta vida
• A vida humana não passa de uma provação, e esta é suportada, mas não amada. Contudo, o autor prefere não suportar e encontrar a felicidade, que está com Deus.
Agostinho confessa como enfrenta as tentações da carne e as tentações da gula
• É atráves do sono que aparece as fraquesas de Agostinho, os pecados.
• É na morte que a felicidade será absorvida e será liberto das tentações. 
• É atráves de jejuns que pode-se combater a gula, ademais, eles são como um remédio para o espírito.
• A gula é perigosa, pois se ‘confude’ com a necessidade, indo adiante dela. 
• O pecado não está na comida, por exemplo, mas sim no prazer.
Os prazeres do ouvido e do olhar
• Para Agostinho, é preciso procurar melodias e discursos que ensejem a palavra de Deus. É através delas que os espíritos fracos se inclinam à Deus, vencendo a surdez.
• A vista traz tentações aos homens, por isso é preciso vigilía aos olhos, levando-os ao alto.
Segundo gênero de tentação: a curiosidade
• É perigosa a curiosidade que se sacia pela experiência da carne. E é a partir dos olhos que se inicia essa tentação, pois a visão é o primeiro dos sentidos. 
• A prova da existência de Deus é um exemplo do conhecimento por curiosidade, apenas por ele mesmo, pelo apreço da experiência.
• A curiosidade está presente até nas ações mais simples e inúteis, e eles podem dispersar nossos pensamentos à Deus.
Terceiro gênero da tentação: a soberba
• A procura pela independência é um ato de soberba, pois é preciso ser submisso à Deus.
• O desejo de ser temido e amado aos olhos alheios não passa de uma falsa alegria. É necessário amar e temer à Deus, para que sejamos humildes, para nos vermos livres da soberba.
A vanglória
• Agostinho acha a vanglória a mais dificil de ser avaliada, pois o espírito é quem deve reconhecer quando ela está presente. 
• A aprovação alheia aumenta o ego e leva à soberba. 
• A vanglória se diz de outra falsa felicidade, que infla nosso ego enos afasta da verdade. Nos sentimos mais afrontados quando rejeitados do que quando outrém são rejeitados aos nossos olhos.
Força e natureza do amor próprio
• Desagradamos a Deus quando agradamo-nos de nós próprios, pois este amor priva e renuncia nós e os outros da verdade. 
A procura de Deus dentro e fora de si mesmo
• Sem a Verdade não é possível discernir nada, ainda que se tenha os sentidos.
• Essa Verdade que é Deus, deve ser consultada para que se possa entender as mensagens dos outros seres e as impressões da memória.
• A devoção interior traz à Agostinho um prazer e doçura inexplicáveis, que não pertencem à essa vida, subsistindo. 
A tríplice concupiscência
• É nesta tríplice que podemos encontrar as fraquezas do autor, que ainda com suas tentações, procura a verdade. Mas é assim que ele se perdeu, pois não é possível alcançar a verdade, com as mentiras. 
Os falsos mediadores
• O mediador entre Deus e os homens deve estar em equilíbrio, tendo parte divina e parte humana.
• O falso intermediário, que se diz do demônio, finge, alimenta a soberba humana e é pecador, aproximando-se da mentira e não da verdade.
Cristo, verdadeiro mediador
• Jesus Cristo é o verdadeiro mediador, que veio para nos ensinar com seu exemplo, a humildade.
• Intermediário entre o divino e o humano: justo e imortal. 
• Ele foi entregado à morte pelo amor dos ímpios pecadores e permaneceu obediente.
• És digno de confiança pois morreu por nós e tem o poder de interceder às fraquezas e enfermidades humanas.
• O único que possui sabedoria e ciência. Portanto, felizes são os que dele bebem o sangue e comem a carne (Eucaristia).

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