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APOSTILA MEDICAMENTOS PSIQUIATRIA

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MEDICAMENTOS 
UTILIZADOS NA UNIDADE 
DE SAÚDE MENTAL 
 
 
Acadêmica de Enfermagem: Marivana de Mattos Fernandes 
Disciplina: Estágio Supervisionado II 
Local: Santa Casa de Caridade de Uruguaiana-RS 
3º ANDAR/ SAÚDE MENTAL 
 
1 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 Esta apostila foi elaborada pela acadêmica de enfermagem, por meio da 
observação durante o estágio na instituição da Disciplina de Supervisionado II, entre janeiro à 
maio de 2013. 
O intuito deste material é esclarecer as dúvidas da equipe multiprofissional, a qual 
trabalha na unidade de Saúde Mental, no Hospital da Santa Casa de Uruguaiana-RS, tem 
como objetivo conhecer e administrar esses medicamentos de forma correta, com 
responsabilidade e realizar os cuidados de enfermagem necessários em cada condição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 CARBAMAZEPINA ............................................................................................................. 3 
2 CLORIDRATO DE BIPERIDENO ..................................................................................... 5 
3 CLORPROMAZINA ............................................................................................................ 7 
4 DEXAMETAZONA .............................................................................................................. 9 
5 DIAZEPAN .......................................................................................................................... 11 
6 FENITOÍNA ........................................................................................................................ 13 
7 FLUOXETINA.....................................................................................................................14 
8 HALOPERIDOL.....................................................................................................15 
9 MEPERIDINA........................................................................................................17 
10 MIDAZOLAN........................................................................................................18 
11 PERICIAZINA.....................................................................................................19 
12 PROMETAZINA..................................................................................................20 
13 RISPERIDONA.....................................................................................................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1 CARBAMAZEPINA 
 
 Medicamento de referência: Tegretol 
 Apresentação comercial: 
 Comprimido – 200 mg 
 Comprimido – 400 mg 
 Xarope – 100 mg/ 5 ml 
 Ação farmacológica: anticonvulsionante; antinevrálgico; antimania; antidiurético; 
antipsicótico; antiepilético. 
 Indicações: diabetes insipidus; epilepsia; mania e distúrbio maníaco-depressivo 
(profilaxia); neuropatia diabética dolorosa; nevralgia do trigêmeo; síndrome de abstinência 
alcoólica. 
 Contra indicações: depressão da medula óssea; durante pelo menos 14 dias após o uso de 
IMAO (inibidor da monoamina-oxidase); hipersensibilidade a antidepressivos tricíclicos; 
lactantes. 
 Cuidados especiais: risco da gravidez. 
 Possíveis efeitos colaterais: alterações sanguíneas; calafrio; confusão mental; 
constipação; cor amarelada na pele ou nos olhos; diarreia; diminuição na atenção; distúrbio 
de humor; dor abdominal; erupção da pele; inchaço; náusea; tontura; ulceração na pele; urina 
escura. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Ingerir o medicamento junto às refeições; 
2. Informar ao paciente sobre os efeitos colaterais e a importância de seguir o 
tratamento; 
3. Orientar sobre a importância de seguir o tratamento medicamentoso conforme 
recondado e não o interromper sem consentimento médico. O tratamento não deve 
ser interrompido abruptamente; 
4. Ressaltar a importância dos hábitos saudáveis, quanto à dieta alimentar adequada, 
consumo regular de líquidos, prática de atividades físicas e abandono de consumo 
de bebidas alcoólicas; 
5. Há possíveis interações com anticoagulantes e contraceptivos orais; 
6. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação e em crianças. No uso de 
4 
 
gestação suspeita ou confirmada, informar o médico; 
7. Informar ao paciente que a medicação pode causar tonturas e comprometer 
atividades que requeiram estado de alerta, como dirigir ou operar máquinas, 
principalmente nos primeiros dias do tratamento; 
8. Encaminhar paciente e familiar para auxílio psicológico, se necessário e possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2 CLORIDRATO DE BIPERIDENO 
 
 Medicamento de referência: Akneton 
 Apresentação comercial: 
 Comprimido – 2 mg 
 Drágea – 4 mg 
 Solução injetável – 5 mg/ml 
 Ação farmacológica: antiparkinsoniano; antidiscinético. 
 Indicações: parkinsonismo; síndrome extrapiramidal de origem medicamentosa. 
 Contra indicações: risco na gravidez. 
 Possíveis efeitos colaterais: agitação; aumento de da sensibilidade dos olhos à luz; boca 
seca; constipação; desorientação; distúrbio do humor; euforia; irritação do estômago; queda 
de pressão arterial; retenção de urina; sonolência; turvação da vista. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Utilizar enxaguatório bucal para aliviar a sensação de boca seca; 
2. Para uso oral, ingerir com água; 
3. Para uso injetável, administrar por via intramuscular ou intravenosa lenta; durante a 
administração manter paciente deitado, pois pode haver alteração na PA ou nos 
movimentos corpóreos; 
4. Informar ao paciente os efeitos colaterais, e a importância de seguir o tratamento; 
5. Solicitar ao paciente que siga tratamento medicamentoso conforme recomendando e 
não interrompa sem consentimento médico. 
6. Orientar sobre a importância de seguir o tratamento medicamentoso conforme 
recondado e não o interromper sem consentimento médico. O tratamento não deve ser 
interrompido abruptamente; 
7. Orientar sobre a importância de seguir o tratamento medicamentoso conforme 
recondado e não o interromper sem consentimento médico. O tratamento não deve ser 
interrompido abruptamente; 
8. Ressaltar a importância dos hábitos saudáveis, quanto à dieta alimentar adequada, 
consumo regular de líquidos, prática de atividades físicas e abandono de consumo de 
bebidas alcoólicas; 
9. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação e em crianças. No uso de 
6 
 
gestação suspeita ou confirmada, informar o médico; 
10. Informar ao paciente que a medicação pode causar tonturas e comprometer 
atividades que requeiram estado de alerta, como dirigir ou operar máquinas, 
principalmente nos primeiros dias do tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
3 CLORPROMAZINA 
 
 Medicamento de referência: Amplictil 
 Apresentação comercial: 
 Comprimido – 25 mg 
 Comprimido – 100 mg 
 Injetável – 25 mg/5 ml 
 Gotas – 4% 1 gota = 1 mg 
 Ação farmacológica: antipsicótico; neuroléptico; 
 Indicações: psicose. 
 Contra indicações: risco na gravidez; doença cardiovascular grave; doença 
cerebrovascular; coma; dano cerebral ou depressão do sistema nervoso central; crianças 
menores de 6 meses de idade; pacientes com hipersensibilidade às fenotiazinas; lactantes. 
 Possíveis efeitos colaterais: alteração no eletrocardiograma (ECG);alteração ocular; 
anemia e outras alterações sanguíneas; arritmia cardíaca; aumento da dor anginosa; aumento 
da pressão intraocular; aumento de peso; sedação; sonolência; tontura; visão borrada; vômito; 
zumbido. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Informar ao paciente sobre a ação do medicamento;, os efeitos colaterais mais 
comuns e a importância de colaboração durante o tratamento; 
2. Orientar sobre a importância de seguir o tratamento medicamentoso conforme 
recomendado e não o interromper sem consentimento médico; 
3. Orientar o paciente a tomar as medicações junto às refeições; 
4. Investigar o uso de antiácido e orientar a ingeri-lo com espaço de pelo menos 1 hora 
após; 
5. Para via intramuscular, optar pelo quadrante superior externo do glúteo, aplicando 
profundamente; 
6. Não usar a medicação durante a gestação ou lactação e em crianças menores de 6 
anos; 
7. Ressaltar a importância dos hábitos saudáveis, quanto à dieta alimentar adequada, 
consumo regular de líquidos, prática de atividades físicas e abandono de consumo de 
bebidas alcoólicas; 
8 
 
8. Orientar que pode modificar a coloração da urina; 
9. Informar ao paciente que a medicação pode causar tonturas e comprometer atividades 
que requeiram estado de alerta, como dirigir ou operar máquinas, principalmente nos 
primeiros dias do tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
4 DEXAMETASONA 
 
 Medicamento de referência: Decadron 
 Apresentação comercial: 
 Comprimido – 0,5 mg 
 Comprimido – 0,75 mg 
 Comprimido – 4 mg 
 Injetável – 16 mg/2 ml (acetato) 
 Injetável – 2 mg/1 ml (fosfato) 
 Injetável – 10 mg/2 ml (acetato de dexametasona 8 mg + fosfato de dexametasona 2 mg) 
 Ação farmacológica: anti-inflamatório esteroide; antialérgico; corticosteroide; 
imunossupressor; (glicocorticoide sintético). 
 Indicações: choque, edema cerebral, reação alérgica. 
 Contra indicações: risco na gravidez (não é recomendada a amamentação quando se 
usam altas doses). 
 Possíveis efeitos colaterais: infecção fúngica sistêmica; 
 Cuidados de enfermagem: 
 
1. Informar ao paciente sobre a ação do medicamento; os efeitos colaterais mais comuns 
e a importância de colaboração durante o tratamento; 
2. Orientar sobre a importância de seguir o tratamento medicamentoso conforme 
recomendado e não o interromper sem consentimento médico; 
3. Se administração por via oral, ingeri-lo com leite ou após as refeições; 
4. Se administração por via intramuscular, aplicar profundamente no quadrante superior 
externo do glúteo; 
5. Se administração por via intravenosa, aplicar lentamente em acesso venoso seguro; 
6. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação. No uso em gravidez suspeita 
ou confirmada o médico deverá ser consultado; 
7. Investigar o uso de outros medicamentos, como paracetamol, antiácido, 
anticoagulante, hipoglicemiantes orais e contraceptivos orais, e possíveis interações 
medicamentosas; 
10 
 
8. Contraindicar o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento e salientar a 
respeito dos riscos de ulceração gastrintestinal ou hemorragia; 
9. Controlar níveis de glicose na urina e no sangue, níveis de eletrólitos e presença de 
sangue oculto nas fezes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
5 DIAZEPAN 
 
 Medicamento de referência: Valium. 
 Apresentação comercial: 
 Comprimido – 5 mg 
 Comprimido – 10 mg 
 Injetável – 10 mg/2 ml 
 Ação farmacológica: tranquilizante; ansiolítico. 
 Indicações: ansiedade; crise convulsiva; estado epiléptico; sedação antes de exames ou 
procedimentos médicos. 
 Contra indicações: crianças menores de 6 meses de idade (apresentação oral); crianças 
menores de 30 dias (nenhuma apresentação: seja oral ou injetável); durante a gravidez e 
lactante. 
 Possíveis efeitos colaterais: alteração do desejo sexual; alucinação; ansiedade; boca seca; 
confusão mental; icterícia; distúrbio do sono; dor de cabeça; erupção cutânea; excitação; 
fadiga; fala enrolada; fraqueza muscular; náusea; parada respiratória (após injeção 
intravenosa muito rápida); perda de memória; problema de acomodação visual; problema 
hepático; hipotenção postural; tontura; vertigem; tremor; vertigem; visão borrada. Se ocorrer 
reação paradoxal (excitação, ansiedade, distúrbio do sono, alucinação) suspender o uso do 
produto. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Informar ao paciente a ação do medicamento, os efeitos colaterais ais comuns e a 
importância da colaboração durante o tratamento; 
2. Orientar o paciente a seguir o tratamento medicamentoso conforme recomendado e 
não interrompê-lo sem consentimento do médico. O tratamento não pode ser 
interrompido abruptamente; 
3. Ressaltar a importância dos hábitos saudáveis, quanto à dieta alimentar adequada, 
consumo regular de líquidos, prática de atividades físicas e abandono de consumo de 
bebidas alcoólicas; 
4. Investigar o uso de outros medicamentos, como hipotensores ou carbamazepina, e 
possíveis interações medicamentosas; 
5. Orientar o paciente a procurar o médico diante de quaisquer reações adversas 
significativas ou intolerantes. Salientar se ocorrer excitação, ansiedade, distúrbio do 
12 
 
sono ou alucinação, suspender o uso e procurar imediatamente médico; 
6. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação e em crianças menores de 6 
meses para apresentação oral e recém-nascidos para qualquer apresentação. No uso 
em gravidez suspeita confirmada, o médico deverá ser informado; 
7. Nos pacientes com doença neurológica, renal, hepática, idosos, dependentes químicos 
ou alcoolistas, a atenção quanto a dose e efeitos adversos deverá ser aumentada; 
8. Orientar para que o paciente procure um médico caso não haja melhora no quadro 
inicial; 
9. Informar ao paciente que a medicação pode causar tonturas e comprometer atividades 
que requeiram estado de alerta, como dirigir ou operar máquinas, principalmente nos 
primeiros dias do tratamento; 
10. Se administrado via oral, ingerir o medicamento junto às refeições; 
11. Se administrado via intravenosa, utilizar via exclusiva com paciente monitorado e 
manter materiais e drogas de reanimação por perto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
6 FENITOÍNA 
 
 Medicamento de referência: Hidantal. 
 Apresentação comercial: 
 Cápsula – 100 mg 
 Solução – 100 mg 
 Comprimido – 100 mg 
 Injetável – 250 mg/5 ml 
 Ação farmacológica: anticonvulsionante; antinevrálgico; antiepilético. 
 Indicações: convulsão; epilepsia; estado epilético; nevralgia do trigêmeo. 
 Contra indicações: bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º grau; bradicardia sinusal; 
durante a gravidez; formulações para adultos em crianças; hipersensibilidade às hidantoínas; 
lactantes; Síndrome de Stokes Adams. 
 Possíveis efeitos colaterais: alterações psiquiátricas; alterações no sangue; hiperglicemia; 
confusão mental; constipação; crescimento de pelos no corpo e no rosto; dor de cabeça; dor 
no local da injeção; erupção cutânea; fala enrolada; insônia; náusea; vômito. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Observar continuamente alterações do nível de consciência; 
2. Observar pressão arterial e frequência cardíaca periodicamente; 
3. Orientar o paciente a tomar o produto com leite ou durante as refeições; 
4. Em aplicações intravenosas (não ultrapassar 50 mg por minuto), manter 
permeabilidade do AVP e infundir a droga lentamente;5. Informar ao paciente que este medicamento pode aumentar riscos de depressão do 
sistema nervoso central com álcool e outros medicamentos que produzem 
depressão do sistema nervoso central; 
6. Não dirigir veículos ou máquinas pesadas até ter certeza que o produto não está 
afetando o estado de alerta ou a coordenação motora do paciente; 
7. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação e em crianças; 
8. Informar que o tabagismo e o consumo de álcool durante o tratamento podem 
aumentar a concentração da droga, alterando o tratamento. 
 
 
 
14 
 
7 FLUOXETINA 
 
 Medicamento de referência: Prozac. 
 Apresentação comercial: 
 Cápsula – 10 mg 
 Cápsula – 20 mg 
 Cápsula – 90 mg 
 Comprimido – 20 mg 
 Gotas – 20 mg/1 ml (1 gota = 1 mg) 
 Solução – 25 mg/5 ml 
 Ação farmacológica: antidepressivo 
 Indicações: bulimia nervosa, depressão maior, distúrbio-obsessivo-compulsivo. 
 Contra indicações: risco na gravidez, amamentação (excretado no leite materno). 
 Possíveis efeitos colaterais: alteração no apetite e peso; alterações no sangue; ansiedade; 
ativação da mania; convulsão; diarreia; dor articular; dor de cabeça; erupção cutânea; fadiga; 
falta de apetite; falta de ar; febre; gânglios; insônia; má digestão; náusea; nervosismo. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Promover apoio psicológico e acompanhamento familiar durante o tratamento; 
2. Orientar o paciente a tomar a medicação com um pouco de água ou alguma 
alimentação; 
3. Não dirigir veículos ou operar máquinas perigosas até ter certeza de que o produto 
não está afetando o estado de alerta ou a coordenação motora do paciente; 
4. Estimular a ingesta alimentar e controlar a perda de peso; 
5. Pacientes com tentativa de suicídio devem ser mantidos sob supervisão médica inicial 
constante e receber doses menores do produto no início do tratamento; 
6. Orientar o paciente a utilizar a medicação exatamente conforme recomendado, 
mesmo após a melhora dos sinais e sintomas iniciais; 
7. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação e em crianças. No uso em 
gravidez suspeita ou confirmada, o médico deverá ser informado; 
8. Orientar o paciente a seguir o tratamento medicamentoso conforme recomendado e 
não interrompê-lo sem o consentimento médico. 
 
 
15 
 
8 HALOPERIDOL 
 
 Medicamento de referência: Haldol. 
 Apresentação comercial: 
 Comprimido – 1 mg 
 Comprimido – 5 mg 
 Gotas – 2 mg/1 ml 
 Injetável – 5 mg/1 ml 
 Injetável – 50 mg/1 ml 
 Ação farmacológica: antipsicótico. 
 Indicações: controle de tiques; distúrbio de comportamento não psicótico; psicose. 
 Contra indicações: alterações sanguíneas; colapso cardiovascular; coma; crianças 
menores de 3 anos (forma oral); crianças de qualquer idade (forma injetável); depressão na 
medula óssea; depressão endógena; distúrbio cerebral ou depressão do sistema nervoso 
central; doença cardíaca grave; encefalopatia orgânica grave; problema renal grave; problema 
neurológico. 
 Possíveis efeitos colaterais: agitação; alterações sanguíneas; alucinações; ansiedade; 
aumento dos batimentos cardíacos; aumento das mamas (em ambos os sexos); boca seca; 
confusão mental; constipação, náusea; convulsão; icterícia; depressão; diarreia; dificuldade 
para respirar, engolir ou urinar; distonia; distúrbio visual; dor de cabeça; dor muscular ou 
articular; escurecimento da pele; palpitação; salivação abundante; sonolência; vômito. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Para uso oral, ingerir com leite ou com algum alimento; 
2. Via parental para uso exclusivamente intramuscular; 
3. Informar ao paciente a ação do medicamento, os efeitos colaterais mais comuns e a 
importância da colaboração durante o tratamento. Comunicar que os efeitos só são 
efetivos após 2 semanas de tratamento; 
4. Orientar o paciente a seguir o tratamento medicamentoso conforme recomendado e 
não interrompê-lo sem consentimento médico; 
5. Recomendar a importância dos hábitos saudáveis quanto a dieta alimentar adequada, 
consumo regular de líquidos, prática de atividades físicas agradáveis e abandono do 
consumo de bebidas alcóolicas; 
6. Investigar o uso de outros medicamentos e possíveis interações medicamentosas; 
16 
 
7. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação e em crianças menores de 3 
anos. A via parenteral está contraindicada em crianças. No uso em gravidez 
confirmada ou suspeita, o médico deverá ser avisado; 
8. Informar ao paciente que a medicação pode causar tonturas e comprometer atividades 
que requeiram estado de alerta, como dirigir ou operar máquinas, principalmente nos 
primeiros dias de tratamento. Portanto, tais atividades devem ser evitadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
9 MEPERIDINA 
 
 Medicamento de referência: Dolantina. 
 Apresentação comercial: 
- Injetável: 50 mg/ 2 ml 
- Injetável: 100 mg/2 ml 
 Ação farmacológica: analgésico narcótico. 
 Indicações: anestesia (dor moderada ou severa). 
 Contra indicações: crianças menores de 6 anos; depressão respiratória aguda; diarreia 
associada com colite pseudomembranosa; diarreia causada por envenenamento; lactantes; 
pacientes com trauma craniano ou pressão intracraniana aumentada; pacientes tratados 
recentemente com IMAO (inibidor da monoamina-oxidadese). 
 Possíveis efeitos colaterais: ansiedade, boca seca, constipação, dificuldade para relaxar 
ou descansar, dificuldade respiratória, dor ou dificuldade para urinar, excitação, fadiga, falta 
de apetite, febre, fraqueza, inflamação da garganta, náusea, sedação, sonolência, tremores e 
vômito. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Observar a melhora dos quadros de álgicos e comunicar a equipe médica; 
2. Realizar controle rigoroso da administração da droga, devido aos riscos de 
dependência química; 
3. Informar ao paciente que durante a aplicação intravenosa pode ocorrer taquicardia; 
4. Pode aumentar o risco de depressão no sistema nervoso central com álcool ou outros 
medicamentos depressores do SNC; 
5. O produto não deve ser tomado por mais de 10 dias consecutivos, uma vez que a 
resistência ao produto de desenvolve rapidamente; 
6. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação. Informar o médico; 
7. Informar que o tabagismo e o consumo de álcool durante o tratamento podem 
aumentar a concentração da droga, alterando o tratamento. 
 
ESTE MEDICAMENTO PODE AUMENTAR OS RISCOS DE DEPRESSÃO DO 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL COM: ÁLCOOL, OUTROS MEDICAMENTOS 
DEPRESSORES DO SNC. 
 
18 
 
10 MIDAZOLAN 
 
 Medicamento de referência: Dormonid. 
 Apresentação comercial: 
- comprimido: 15 mg 
- injetável: 50 mg/ 10 ml 
- injetável: 15 mg/ 3 ml 
- injetável: 5 mg/ 5 ml 
 Ação farmacológica: indutor do sono. 
 Indicações: indutor do ritmo do sono. Insônia; sedação pré-cirúrgica. 
 Contra indicações: crianças, durante a gravidez e lactação. 
 Possíveis efeitos colaterais: boca seca; episódio de perda de memória; náusea; reações 
paradoxais; sedação e vômito. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Observar alterações do nível de consciência e comunicar a equipe médica; 
2. Atentar-se para sonolência e torpor solicitando ajuste das doses pelo médico; 
3. Orientar ao paciente a tomar o comprimido sem mastigar, com um pouco de água, 
leite ou algum alimento, antes de deitar; 
4. Instruir o paciente de que este produto poderá aumentar os efeitos depressores do 
SNC com álcool ou outros medicamentos depressores do SNC; 
5. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação. Informar o médico; 
6. Informar queo tabagismo e o consumo de álcool durante o tratamento podem 
aumentar a concentração da droga, alterando o tratamento; 
7. Informar que este medicamento pode causar dependência física e psicológica após o 
uso prolongado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
11 PERICIAZINA 
 
 Medicamento de referência: neuleptil. 
 Apresentação comercial: 
- comprimido: 10 mg 
- gotas: 1% 
- gotas: 4% 
 Ação farmacológica: antipsicótico, neuroléptico. 
 Indicações: distúrbios do comportamento, com agressividade; psicose de longa evolução 
(esquizofrenia, delírios crônicos). 
 Contra indicações: doença cardiovascular grave; doença cerebrovascular; coma; dano 
cerebral ou depressão do SNC; depressão da medula óssea; discrasia sanguínea; 
 Possíveis efeitos colaterais: amenorreia; aumento de peso; aumento das mamas; boca 
seca; constipação intestinal; dificuldade de se movimentar; escoamento de leite pelas mamas; 
falta de desejo sexual na mulher; retenção urinária; sedação; sensibilidade à luz; sonolência; 
reações extrapiramidais (parkinsonianas); dificuldade de engolir; dificuldade de falar; face 
sem expressão; andar arrastado; inflexibilidade dos braços e pernas; tremor e agitação das 
mãos e dedos. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Promover apoio psicológico e acompanhamento familiar durante o tratamento; 
2. Orientar o paciente a não tomar o medicamento junto com antiácidos à base de cálcio, 
alumínio ou hidróxido de magnésio; 
3. Informar ao paciente que a medicação pode causar tonturas e comprometer atividades 
que requeiram estado de alerta, como dirigir ou operar máquinas, principalmente nos 
primeiros dias do tratamento; 
4. Manter o controle da temperatura corpórea e, em caso de aumento, suspender 
imediatamente a medicação; 
5. Não utilizar durante a gestação e lactação. 
 
 
 
 
 
20 
 
12 PROMETAZINA 
 
 Medicamento de referência: Fenergan. 
 Apresentação comercial: 
- drágea: 25 mg 
- creme: 2% 
- injetável: 50 mg/ 2 ml 
 Ação farmacológica: antiemético, antivertiginoso, anti-histamínico, inibidor dos 
receptores H1 da histamina. 
 Indicações: enjoo em viagens; náusea; rinite alérgica; sedação; vômito. 
 Contra indicações: ataque de asma; crianças com doença aguda ou desidratação; crianças 
menores de 12 anos; dano cerebral; depressão da medula espinhal; depressão do SNC; 
epilepsia; estado de coma; doença cerebrovascular. 
 Possíveis efeitos colaterais: aumento ou queda da pressão arterial; boca seca; confusão 
mental; congestão nasal; constipação intestinal; icterícia; desorientação; distúrbio de 
coordenação; falta de apetite; inquietação; miopia transitória; movimentos involuntários; 
náusea; dificuldade de engolir; tremor e agitação das mãos e dedos. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Orientar o paciente a tomar o produto de preferência à noite, antes de deitar; 
2. Ingerir o medicamento com leite ou alguma alimentação; 
3. Uso injetável – uso hospitalar; 
4. Manter permeabilidade de acesso venoso antes da administração da droga; 
5. Informar ao paciente que a medicação pode causar tonturas e comprometer atividades 
que requeiram estado de alerta, como dirigir ou operar máquinas, principalmente nos 
primeiros dias do tratamento; 
6. Orientar o paciente de que o medicamento pode alterar a coloração da urina; 
7. Não usar na medicação e lactação; 
8. Orientar o paciente a seguir o tratamento medicamentoso conforme recomendado e 
não interrompê-lo sem consentimento médico. 
 
 
 
 
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13 RISPERIDONA 
 
 Medicamento de referência: risperdal. 
 Apresentação comercial: 
- comprimido: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg. 
- solução oral: 1 mg/1 ml. 
 Ação farmacológica: antipsicótico; neuroléptico. 
 Indicações: distúrbios psicóticos; psicose. 
 Contra indicações: câncer das mamas; crianças menores de 15 anos; doença de 
Parkinson; hipersensibilidade à droga; lactantes. 
 Possíveis efeitos colaterais: agitação; alteração da visão; ansiedade; aumento da 
salivação; aumento do peso; aumento dos batimentos cardíacos; boca seca; constipação; 
aumento do sangramento menstrual; tosse; vômito; sudorese; respiração acelerada; insônia; 
vômito; febre alta. 
 Cuidados de enfermagem: 
1. Não utilizar durante a medicação e lactação; 
2. Informar sobre a possível manifestação de arritmias, coceiras, ressecamento da pele, 
diarreias, constipação, dores ósseas e sintomas gripais, aumento do fluxo menstrual e 
urinário; 
3. Não consumir bebidas alcóolicas; 
4. Não dirigir automóveis durante o tratamento; 
5. Investigar o uso de outros medicamentos e possíveis interações medicamentosas.

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