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Apostila 5 Responsabilidade Civil 3ª Parte

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3- NEXO DE CAUSALIDADE (OU NEXO CAUSAL)
É o elo etiológico, o liame que une a conduta dos agentes (positiva ou negativa) ao dano. 	Comment by BRITO: É a ligação da conduta do agente ao dano.
São três as teorias que explicam o nexo de causalidade. Vejamos:
1- Teoria da equivalência das condições (Conditio sine qua non) = Para esta teoria tudo que concorre para o evento seria considerado causa. Todo e qualquer antecedente que participa da cadeia dos fatos levando ao dano é uma concausa. 
Ex.: João atirou em Manuel, matando-o. São concausas a compra da arma, a fabricação desta, a compra do ferro e da pólvora pela indústria, etc. O art. 13 do CP adota essa teoria mas os autores alegam que a análise do dolo e da culpa do infrator é que limita as concausas. Ex.: O fabricante e o vendedor da arma, não agem com dolo ou culpa imaginando que o crime será cometido pelo agente.
Essa teoria não serve muito bem para o direito civil que analisa dolo e culpa com menos rigor. Inconveniência: desmensurada amplificação de concausa.
2- Teoria da causalidade adequada = Para esta teoria causa é o antecedente necessário e adequado para produção do resultado; deste modo só será concausa o fato que seja capaz de provocar o dano segundo o curso normal das coisas e a experiência comum da vida.
Ex.: João retém ilicitamente Pedro, impedindo-o de tomar o avião. Mais tarde, solto, Pedro toma o avião que cai e o mata. O ato de João, por si só, não é capaz de fazer o avião cair e, por isso, João não será responsabilizado pela morte de Pedro.
Ex.: Jose dá uma leve pancada na cabeça de Pedro que não causaria nada a um indivíduo normal, mas Pedro tem uma fraqueza particular nos ossos do crânio que faz com que uma leve pancada o leve a morte. Pela teoria da causalidade adequada esta pancada não provocaria tal dano seguindo curso normal das coisas e assim estaria afastada a responsabilidade civil de José. 
Inconveniência: amplo grau de discricionariedade do julgador para decidir o que é concausa e o que não é.
3- Teoria da casualidade direta e indireta Teoria da interrupção no nexo causal, teoria da causalidade necessária = Por esta teoria, causa é apenas o antecedente fático, ligado por um vínculo de necessariedade ao resultado danoso, determina este último como uma consequência sua direta e indireta. 
Ex. 1 – Caio é ferido por Tício e levado às presas para o hospital por Pedro. No caminho, por acidente com o veículo dirigido por Pedro, Caio morre. Pedro pode ser responsabilizado pela morte de Caio (direção perigosa), mas Tício não por que o seu ato só tem como efeito direto e imediato a lesão corporal e não a morte.
Ex. 2 – Joyce vende uma vaca a Pedro, porem Joyce sabe que a vaca está contaminada. A vaca contaminada passa a doença para todo o rebanho. Pedro perde os animais e não consegue cultivar a terra, pela falta dos animais. Joyce responde pelo preço da vaca contaminada e por todo o rebanho, por que é consequência direta e imediata da ação, mas não responde pela impossibilidade de arar a terra.
Conclusão: o nosso código civil adota esta teoria no artigo 403, mas a jurisprudência também utiliza a teoria da causalidade adequada na investigação da necessidade de causa.
Concorrência de causas ou concorrência de culpa
Ocorre quando a atuação da vítima também favorece a ocorrência do ano, somando-se ao comportamento danoso do agente. A concorrência de culpa é critério de quantificação da proporcionalidade da indenização (art. 945 CC).
CUIDADO: no direito do consumidor a culpa concorrente da vítima não exime o fornecedor de indenizar integralmente. Somente a culpa exclusiva da vítima exime o fornecedor do dever de indenizar (art. 12, 3° CDC).
Concausa 		Anterior			
Concomitante 			acrescenta-se a atuação 
	 		Superveniente			para causar o dano
			
	É outra causa, que se juntando à causa principal, concorre para o resultado. Ela não inicia nem interrompe o nexo causal apenas o reforça. A questão é saber se esta causa interrompe ou não o processo naturalístico já iniciado, constituindo um novo nexo, caso em que o agente da primeira causa não pode ser responsabilizado pela concausa.
Superveniente = Ex.: Sujeito atingido, por um tiro agoniza. Um terremoto acontece e o mata soterrado.
Preexistente = Ex.: Sujeito toma veneno e em seguida leva um tiro, morre envenenado.
Concomitante = Ex.: Sujeito tem um AVC e no mesmo instante toma um tiro, morre pelo AVC.
	Em todos esses exemplos o tiro será apto a matar o indivíduo, mas ele morre por causas absolutamente independentes quem desferiu o tiro não será responsabilizado pela consumação da morte (efeito danoso). O problema ocorreu quando se tem causas relativamente independentes.
Preexistente = Ex.: Sujeito diabético é atingido por um tiro, quando o mata devido a sua condição clinica debilitada.
Concomitante= Ex: Sujeito atingido por um tiro tem infarto fulminante na hora do tiro e morre pelo infarto (se não fosse o tiro não teria se assustado e não infartava).
Superveniente = Ex.: Sujeito ferido levado por terceiro ao hospital morre por acidente de veiculo (se não fosse o tiro o sujeito não estava indo ao hospital), mas o acidente determina por si o evento danoso, afastando a responsabilidade de quem desferiu o tiro.
	Assim as causas relativamente independentes preexistentes e concomitantes, em regra, não rompem o nexo causal, já o concausa relativamente independente superveniente pode romper o nexo causal, configurando novo nexo apto a produzir o resultado danoso.
Teoria da imputação objetiva e responsabilidade
	As teorias que estudamos acerca do nexo causal buscam afirmar a existência ou não deste nexo. A teoria da imputação objetiva busca situações que excluam o nexo causal. É, portanto, teoria que complementa as estudadas sem, contudo, excluí-las. 
Por esta teoria, criada no âmbito do direito penal, só pode ser penalmente responsabilizado o agente que criou ou incrementou um risco proibido relevante, desde que o resultado tenha decorrido deste risco.
Criar - ex.: dirigir embriagado;
Incrementar – ex.: Omissão de socorro atropela e não socorre.
Proibido – se o risco criado for permitido pela lei ou tolerado não haverá imputação objetiva e, consequentemente, não haverá atribuição de resultado danoso ao agente. Ex.: Lesões esportivas, intervenções medicas.
Relevante – Ação deve ser capaz de provocar o resultado. Se o risco for insignificante, não haverá imputação objetiva. Ex.: Copo d’agua jogado na represa não inunda a cidade.
CAUSAS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL
Causas excludentes da responsabilidade civil são todas as circunstâncias que, por atacar um dos elementos ou pressupostos gerais da responsabilidade civil, rompem o nexo causal e terminam por fulminar qualquer pretensão indenizatória.
São constantemente arguidas como matéria de defesa do réu (causador do dano acionado pela vítima).
A culpa, que nem sempre é pressuposto da responsabilidade civil, também é afastada pelas cláusulas excludentes.
Estado de necessidade
Art. 188, II e parágrafo único, CC
É a situação de agressão a um direito alheio, de valor jurídico igual ou inferior àquele que se pretende proteger, para remoção de perigo iminente, quando as circunstâncias de fato não autorizam outra forma de ação. 
Quem indeniza é o causador do dano, que tem ação regressiva contra o que motivou o estado de necessidade (art. 929 + 930 CC)
Ex: motorista que, para não atropelar criança, bate no muro de uma casa.
Legítima defesa
Ocorre quando o indivíduo encontra-se diante de uma situação atual ou iminente de injusta agressão, dirigida a si ou a um terceiro, que não é obrigado a suportar.
É preciso usar meios moderados para repelir a injusta agressão, sob pena de se configurar o excesso.
Ação regressiva – art. 930, par único, CC
A legítima defesa putativa não afasta a obrigação de indenizar o dano no âmbito civil.
Exercício regular de direito e estrito cumprimento do dever legal
Art. 188, I, CC
Ex: desmatar área permitida para plantio, lesõesocorridas no jogo de futebol ou no boxe (desde que não haja excesso)
Se houver excesso haverá abuso de direito, previsto no art. 187 do CC. Para caracterizar o abuso de direito não é necessário culpa; basta que o agente exceda os limites admissíveis: critério objetivo-finalístico.
Ex: colocar altas hastes pontiagudas em sua propriedade para impedir vôo de aeronaves no vizinho.
O estrito cumprimento do dever legal está contido no art. 188, I, do CC porque quem pratica um ato em estrito cumprimento do dever legal está atuando no exercício regular de um direito reconhecido.
Caso fortuito e força maior
Existe muito debate na doutrina acerca do conceito de caso fortuito e força maior e ainda não se chegou a um consenso. Muitos admitem que não há diferença prática nesta distinção. Para Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho a força maior caracteriza-se pela inevitabilidade e o caso fortuito pela imprevisibilidade segundo os parâmetros do homem médio.
	Art. 393 do CC – são excludentes da responsabilidade civil, a não ser que haja cláusula expressa em contrato afastando tais excludentes.
	Quanto à responsabilidade civil da Administração Pública existe uma divisão do caso fortuito entre fortuito interno e fortuito externo. 
O fortuito interno decorre da atividade da própria Administração Pública, que cria um risco. Ex: construir prédio que desaba, dirigir veículo da Administração e causar dano. Nestes casos a Administração Pública deve indenizar (não se fala em excludente da responsabilidade civil). 
Já o fortuito externo decorre de atividade de terceiros ou de forças da natureza. Ex: raio ou avião que cai na minha casa. Nestes casos a Administração Pública não indeniza.
Culpa exclusiva da vítima
Em verdade, se a ação que gera o dano foi praticada pela vítima inexiste o nexo de causalidade em relação ao terceiro que intervém no ato danoso.
Culpas concorrentes = indenização mitigada (art. 945 CC)
Ex: vítima que se joga do viaduto para se matar e cai em frente ao carro do motorista.
Fato de terceiro
A doutrina não é pacífica sobre o tema; alguns entendem que o fato de terceiro sempre exclui a responsabilidade civil (e neste caso deve haver clara imprevisibilidade, necessidade e inevitabilidade, o que acaba equiparando o fato de terceiro a caso fortuito) e outros entendem que não exclui, havendo apenas ação regressiva daquele que pagou a indenização contra o verdadeiro causador do dano.
Cláusula de Não-Indenizar (ou cláusula de irresponsabilidade)
É instituto do direito contratual e, por isso, deve ser estudada no âmbito da responsabilidade contratual.
É a cláusula por meio da qual as partes excluem o dever de indenizar no caso de inadimplemento da obrigação. Era mais aceita no início do século XX (postura individualista); o novo CC, mais socializado, só admite esta cláusula quando as partes envolvidas guardarem entre si uma relação de igualdade (para que não haja renúncia da parte mais fraca) e quando não houver infringência a preceitos de ordem pública.
OBS: O CDC proíbe esta cláusula no seu art. 25.
Ex: em estacionamentos, as placas do tipo “não nos responsabilizamos por furtos de objetos deixados no interior dos automóveis”.
A RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA
Culpa: não é necessária para a caracterização de todos os tipos de responsabilidade civil, por isso não é estudada como elemento ou pressuposto necessário para a configuração da responsabilidade civil.
Histórico e Conceito de Culpa
A inserção da noção de culpa como pressuposto da responsabilidade civil na Antiguidade representou grande avanço na história da civilização que abandonou objetivismo na punição do lesionador e passou a exigir uma imputação psicológica do dano ao seu causador.
O conceito de culpa, ao longo do tempo, sofreu inúmeras variações e até hoje é objeto de divergência. Para Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho “a culpa (em sentido amplo) deriva da inobservância de um dever de conduta, previamente imposto pela ordem jurídica, em atenção à paz social. Se esta violação é proposital, atuou o agente com dolo, se decorre de negligência, imprudência ou imperícia, a sua atuação é apenas culposa, em sentido estrito.”
No mundo globalizado, massificado, cheio de informações e até tumultuado em que nos encontramos hoje, é muito difícil fixar um conceito tão subjetivo como o de culpa e adequa-lo a todos os casos concretos. Em razão disso vem ganhando espaço a teoria do risco, fundamentada na responsabilidade objetiva, admitindo a responsabilização do sujeito que empreenda atividade perigosa, independentemente da análise da culpa.
O art. 927 do CC, no caput, trata da responsabilidade civil subjetiva; e no parágrafo único fala sobre responsabilidade objetiva. Assim, conclui-se que nosso CC adotou uma teoria dualista quanto à responsabilidade civil.
Elementos da Culpa
Voluntariedade do comportamento do agente: atuação voluntária do infrator e, se for direcionada à consecução do resultado, será mais grave e caracterizará dolo.
Previsibilidade: só existe culpa se o resultado obtido for previsível; se escapar disso é caso fortuito/força maior que, interferindo no nexo causal, afasta a obrigação de indenizar.
Violação de um dever de cuidado: se a violação é intencional, teremos o dolo.
Graus de Culpa
Grave
Leve
Levíssima
Qualquer que seja o grau de culpa, se a culpa existir, haverá obrigação de indenizar.
Para efeito de indenizar, o que vale é a extensão do dano, e não o grau de culpa (art. 944 do CC). Entretanto, o parágrafo único do art. 944 do CC admite a diminuição da indenização quando a culpa for levíssima ou leve, por exemplo.
Formas de manifestação da culpa em sentido estrito
Negligência: falta de observância do dever de cuidado por omissão (é um não fazer)
Imprudência: agir contra as regras básicas de cautela (é uma ação)
Imperícia: falta de aptidão ou habilidade específica para realizar uma atividade técnica ou científica (Ex: advogado que não interpõe recurso, médico que não opera direito).
Art. 186 CC – contempla culpa e dolo pois fala em “ação ou omissão voluntária”. A voluntariedade não se refere ao comportamento, mas aos fins visados pelo agente. O art. Contempla também a imperícia pois esta é espécie de negligência técnica ou profissional.
Espécies de culpa
Culpa contratual: violação de norma prevista em contrato.
Culpa extracontratual: atuação que afronta a lei (dever genérico de não causar dano a outrem – art. 186 CC).
Culpa in vigilando: decorre da falta de vigilância, de fiscalização em face da conduta de terceiro por quem nos responsabilizamos. OBS: pai responsável pelo filho (no NCC esta hipótese é de responsabilidade objetiva e não mais de culpa).
Culpa in custodiendo: falta de vigilância na custódia de coisas ou animais. (no NCC é também responsabilidade objetiva – art. 936 a 938).
Culpa in cometendo ou culpa in faciendo: ocorre quando o agente realiza uma ação.
Culpa in omittendo, ou culpa in negligendo ou culpa in non faciendo: ocorre quando o agente se abstém, negligencia um dever de cuidado.
Culpa in contrahendo: é aquela em que incorre o agente na fase anterior à elaboração de um contrato (fase de pontuação); o agente nega-se, sem justo motivo, a celebrar um contrato com a parte contrária, prejudicando legítimo interesse desta, em detrimento da regra ética da boa-fé objetiva.
A RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA
Tendência objetivista da Responsabilidade Civil – idéias de solidariedade social e justiça distributiva (busca de uma sociedade livre, justa e solidária, erradicação da pobreza e da marginalidade social e diminuição das desigualdades sociais e regionais) e novas tecnologias – intensificação dos critérios objetivos de reparação e desenvolvimento de novos mecanismos de seguro social..
ACC – responsabilidade civil fundada na culpa (antigo art. 159). Em alguns pontos do ACC havia a possibilidade de responsabilidade civil objetiva. Ex: art. 1529 – indenização pelas coisas que caírem do prédio, independentemente de culpa.Proveitos e vantagens dos avanços tecnológicos + necessidade da vítima de, em benefício de todos, poder responsabilizar alguém.
Hoje as máquinas fazem muita coisa; antes era só o homem que agia e podia-se analisar sua culpa. Mas a máquina não tem voluntariedade, então, como responsabilizá-la ou a seu dono? Surge, assim, a teoria do risco.
A legislação especial passou a contemplar casos de responsabilidade objetiva: acidentes do trabalho, seguro obrigatório de acidentes de veículo, CDC, direito ambiental.
O NCC admite a responsabilidade objetiva no caso do art. 927 do CC em duas hipóteses:
Nos casos especificados em lei (não há dificuldade aqui, basta olhar a lei)
Quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Atividade de risco: conceito demasiadamente aberto, conceito jurídico indeterminado que amplia os poderes do magistrado para reconhecer os casos de dano indenizável.
Normalmente: somente os agentes que, em troca de determinado proveito, exerçam com regularidade uma atividade potencialmente nociva ou danosa aos direitos de terceiros é que podem se encaixar no conceito de atividade de risco.
A conduta do agente não precisa ser ilícita strictu sensu para ensejar a responsabilidade pela teoria do risco. A atividade pode ser lícita, o que não é lícito é que ela cause lesão a terceiros.
Proveito: o exercício da atividade de risco pressupõe a busca de determinado proveito, em geral de natureza econômica, já que o proveito é a razão de ser justificativa de arcar o agente com os riscos. Isso bastaria para isentar da responsabilidade objetiva os condutores de veículos autônomos porque, embora obtenham proveito, este não é decorrente de uma atividade previamente aparelhada para a produção deste benefício.
Motorista de Taxi: pratica do ato de dirigir com finalidade lucrativa que apresenta um risco embutido em razão do proveito econômico obtido pelo agente. Se o evento danoso era potencialmente esperado, em função da probabilidade estatística de sua ocorrência, então haverá responsabilidade objetiva.
A responsabilidade objetiva não subsiste se provada excludente de responsabilidade. Exemplo: culpa exclusiva da vítima.
Como conciliar a responsabilidade civil objetiva com o art. 944, par único, do CC? Para o reconhecimento da responsabilidade objetiva, dispensa-se a indagação da culpa e, para a fixação do valor indenizatório a culpa é invocada para beneficiar o réu. Trata-se de regra anacrônica diante do sistema consagrado, a não ser que tal dispositivo seja aplicado somente nos casos de responsabilidade subjetiva, afastando-se os agentes empreendedores de atividade de risco. Esta seria a melhor interpretação, a que estaria em consonância com o sistema jurídico de responsabilidade civil.
Responsabilidade Civil por Ato de Terceiro
É possível que uma pessoa responda pela atuação de um terceiro ligado a si por algum tipo de vínculo jurídico, contratual ou legal.
No ACC (arts. 1521 a 1523) os responsáveis (pais, tutores, empregadores...) somente responderiam se a vítima provasse a culpa ou a negligência de ambos. Era um grande fardo para a vítima; por isso a jurisprudência acabou estabelecendo uma presunção de culpa destes responsáveis (presunção relativa).
Já o NCC baseou-se na teoria do risco e consagrou a responsabilidade objetiva (art. 933) para estes agentes (art. 932). A enumeração é taxativa, não admite extensão. Ex: emprestei meu carro a João, não respondo pelos atos por ele praticados pois não há responsabilidade do comodante pelos atos do comodatário, a não ser que eu tenha agido de forma a causar o dano, por exemplo, emprestando meu carro a João quando ele está bêbado.
A responsabilidade é solidária pois o art. 932 do CC prescreve: “são também responsáveis...”. Vide também o art. 942.
É assegurado direito de regresso daquele que pagou, contra o causador do dano (art. 934).
Responsabilidade Civil dos Pais pelos Filhos Menores
→ Será o responsável o pai ou a mãe que exercer, de fato, a autoridade sobre o menor (fruto da convivência com ele). Se o pai separado não tiver a guarda e viver afastado, quem responde é apenas a mãe (salvo se era dia de visita do pai e ele estava com o menor)
→ Responsabilidade Objetiva (art. 933 CC)
→ Os pais são os primeiros responsáveis, mas se eles não tiverem condições (são pobres ou estão em coma...) o menor pode ser cobrado juridicamente pelos prejuízos que causar (art. 928 CC), mas a indenização pode ser mitigada para conciliar o interesse da vítima com a situação de hipossuficiência do incapaz.
→ Direito de regresso (art. 934 CC) – não há
Responsabilidade Civil dos Tutores e Curadores pelos Tutelados e Curatelados
Tutor: múnus publico imposto por lei a determinadas pessoas (art. 1731 CC) em caso de ausência dos pais ou perda do pode familiar (art. 1728 CC). É o representante legal do menor e tem sobre ele poder de direção.
Curador: é designado para proteger pessoas que se encontrarem nas situações do art. 1767 do CC. Existe uma ordem legal (art. 1775 CC). Também existe o curador do nascituro (art. 1779 CC).
→ O NCC admite a responsabilidade civil do incapaz (art. 928), portanto, é possível que o tutelado ou curatelado pague por seus atos, respeitada sua própria mantença e das pessoas que dele dependam (sua filha, por exemplo).
→ A responsabilidade é objetiva (art. 933 CC), ressalvado o direito de regresso (art. 934 CC).
→ Se o curatelado for pródigo responde por todos os seus atos normalmente, exceto os que envolvem a prática de atos de disposição patrimonial.
Responsabilidade Civil do Empregador ou Comitente pelos atos de seus Empregados, Serviçais ou Prepostos
O empregador ou comitente têm poder diretivo em relação aos empregados e prepostos (justificativa). São duas situações diferentes:
Empregado X empregador (relação de trabalho): mesmo que haja desrespeito às normas trabalhistas, haverá responsabilidade por parte do empregador
Comitente X preposto (relação contratual): ex, mandato, comissão, agência e distribuição, corretagem, representação comercial autônoma
→ “Serviçais”: expressão incabível hoje pois não há mais trabalho escravo, e se for trabalho voluntário dá para encaixar na ideia de preposto ou empregado.
→ Direito de regresso: art. 934 CC (art. 462 CLT – sobre descontar do salário do empregado)
Responsabilidade Civil pelos donos de hotéis, hospedarias e estabelecimentos educacionais por ato dos seus hóspedes, moradores e educandos
→ Se o dano resulta da ação de preposto do estabelecimento, a responsabilidade civil de seu titular é indiscutível. 
→ Se o dano resulta da ação de outro hóspede ou de terceiro, semente analisando o caso concreto será possível averiguar se há ou não responsabilidade do dono do hotel. Hospedagem gratuita também pode gerar responsabilização.
→ Em relação aos estabelecimentos educacionais, são eles responsáveis pela incolumidade física do educando e pelos atos por ele praticados contra terceiros (dever de vigilância e incolumidade). Também quando o acidente, a briga etc. ocorra durante um passeio, excursão ou visita organizada ou patrocinada pela escola, haverá responsabilidade desta. Escola pública: quem responde é o Estado.
Responsabilidade Civil pelo produto do crime
→ Evita-se o enriquecimento ilícito dos agentes do crime ou de seus beneficiários.
→ Consagra o princípio da repetição do indevido (indébito).
Responsabilidade Civil das Pessoas Jurídicas de Direito Público e de Direito Privado
→ As pessoas jurídicas respondem com seu patrimônio pelos atos que seus representantes, em seu nome e com autorização sua, praticarem. Aplicam-se às pessoas jurídicas todas as regras da responsabilidade civil aquiliana (arts. 186, 187 e 927 CC).
→ Art. 931 CC – regra que se coaduna com o CDC
→ É possível, ainda, responsabilizar os sócios das pessoas jurídicas (art. 795 NCPC), de acordo com as regras que disciplinam os tipos de sociedades e a forma de responsabilização dos sócios.
→ A desconsideraçãoda personalidade jurídica também é possível – arts. 28 do CDC e 50 do CC.
Responsabilidade Civil pelo Fato da Coisa e do Animal
→ Melhor seria: “responsabilidade civil pela guarda das coisas inanimadas” pois é a responsabilização por um evento não humano.
→ A era do risco, incrementada pelos avanços tecnológicos, aumentou os casos de responsabilização civil.
→ Foram os Tribunais franceses, ao interpretar o Código Napoleônico, que chegaram à teoria da responsabilidade civil pelo fato da coisa inanimada.
→ O responsável civil pela reparação do dano causado pela coisa ou pelo animal é o seu guardião. É o proprietário, possuidor ou detentor, mas que detenha poder de comando ou direção intelectual sobre a coisa ou o animal no momento do fato.
Responsabilidade Civil pela Guarda do Animal
→ É objetiva
→ Admitem-se duas excludentes do nexo de causalidade: culpa exclusiva da vítima e força maior (art. 936 CC).
→ O furto de animais equipara-se à força maior, se ocorreu mesmo com as cautelas de custódia devidas; se não houve cautela, poderá haver culpa in vigilando ou in custodiendo.
Responsabilidade Civil pela Ruína de Edifício ou Construção
→ Responsabilidade objetiva do proprietário.
→ É possível ação regressiva contra o verdadeiro causador do dano – engenheiro ou zelador – art. 937 CC.
→ A ruína pode ser total ou parcial (desprendimento de azulejos, queda de telhas e vidros, soltura de placas de concreto etc.)
→ O proprietário responderá pela falta de reparos cuja necessidade fosse manifesta.
→ Demonstrar que atuou com diligência e cuidado devidos não afasta a responsabilidade do proprietário, mas são admitidas as excludentes do nexo causal como a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
Responsabilidade Civil pelas Coisas caídas de Edifícios
→ Responsabilidade objetiva (art. 938)
→ O responsável é aquele que habita o prédio.
→ É a actio de effusis et dejectis do Direito Romano.
→ O agente pode provar que não participou da cadeia causal dos acontecimentos.
→ Se o dano for imputado ao condomínio só serão responsabilizados os condôminos do bloco (ou lado) de onde poderia ter partido o objeto (isto se não se puder identificar de onde partiu a coisa)
Questões jurisprudenciais:
→ veículo furtado / roubado: o proprietário não responde pelos danos causados pelo ladrão, pois também é vítima do evento (a não ser que não tenha tomado as devidas cautelas – ex: carro aberto com a chave no contato)
→ veículo furtado / roubado nas dependências do condomínio: o condomínio será responsabilizado se houver falhas nos sistemas de segurança ou se for fato reincidente (omissão/desídia)
→ dano causado por veículo locado: a empresa locadora responde solidariamente com o locatário pelos danos causados a terceiros (súmula 492 do STF)
→ leasing: só o arrendatário tem poder de comando sobre a coisa, então só ele responde.
→ venda do bem sem transferência regular no DETRAN: o antigo proprietário deixa de ser o seu guardião e, portanto, não tem mais responsabilidade civil sobre o bem (súmula 132 STJ)
RESPONSABILIDADE CIVIL DECORRENTE DE CRIME
	O art. 935 do CC, apesar de dizer que a responsabilidade civil é independente a criminal, na verdade afirma a relativa independência entre o juízo cível e o juízo criminal. Isto porque, segundo este artigo, existem questões que, se forem discutidas no juiz criminal, não poderão mais ser discutidas no juízo cível.
	Um ilícito penal pode gerar consequências civis. Quando ocorre um ilícito penal com consequências civis duas opções se abrem para vítima:
Ela pode mover ação civil ex delicto contra o responsável pelo dano, seguindo o procedimento comum a partir da petição inicial, passando pela fase de citação e defesa do réu, pelas providências preliminares, pela fase probatória até chegar à sentença civil que é um título executivo e pode ser executado.
Ex: Procedimento comum.
Petição inicial Citação Defesa Prov. Preliminares fase probatória Execução. Sentença
			Título Executivo 	Intimação para cumprir sentença	
Ela pode aguardar o julgamento da ação penal e, se a sentença penal for condenatória, ela é um título executivo que pode ser executado diretamente no juiz cível, sem precisar passar pela fase inicial do procedimento comum. Neste caso a vítima não precisa se preocupar com o prazo prescricional para ação de indenização, por que o art. 200 do CC, diz que não corre prazo prescricional enquanto não houver sentença penal definitiva. Se, no entanto, a sentença penal for absolutória é preciso analisar os motivos da absolvição (art. 386 do CPP) e, se for o caso, a vítima ainda assim poderá mover a ação civil ex delicto por que em muitos casos o agente pode ser absolvido no juízo criminal, mas condenado no juízo civil.
Sentença Penal Condenatória
Intimado / Citado
	
Titulo Executivo + Petição inicial Para cumprir a obrigação de 	
 (indenizar o dano) sob pena de 
 sofrer medidas coercitiva
Ex.: no caso do motorista de uma empresa de ônibus ter causado um acidente por sua culpa ele pode ser processado no juízo criminal e condenado por lesão corporal culposa ou homicídio culposo e a vítima até pode executar a sentença penal no juízo civil, mas esta não é a melhor opção para vítima, por que esta sentença penal só poderá ser executada contra o motorista e não contra empresa de ônibus, pois esta não foi parte na ação penal e não pôde se defender na formação do título executivo. O melhor para vítima é cobrar o prejuízo da empresa de ônibus e, para isso, é preciso mover ação civil desde o começo, contra a empresa, com fundamento na responsabilidade civil objetivam que nesse caso tem fundamento no CDC.
O foro competente para execução da sentença penal condenatória é o do local do crime ou do autor ( art. 53 do CPC). 
A legitimidade ativa para ação de indenização é da vítima, do seu representante legal ou do seu sucessor (art. 63 do CPP)
O Ministério Público pode atuar como substituto processual se a vítima for pobre (art. 68 do CPP). 
Legitimado passivo da ação de indenizatória é o autor do crime ou o responsável civil (art. 932 do CC).
A INDENIZAÇÃO
Indenização: tem por finalidade integrar ou recompor o patrimônio daquele que se viu lesionado.
O valor da extensão deve ser medido pela extensão do dano. (art. 944, caput, do CC + art. 946 CC). A indenização tarifada não é vista com bons olhos porque não é provável que o mesmo ato produza as mesmas consequências para duas vítimas distintas.
Métodos para a fixação da indenização:
Liquidação por cálculos: utilizada quando nos autos estão todos os elementos para a quantificação.
Liquidação por artigos: não há nos autos elementos suficientes para a quantificação do julgado; é preciso um procedimento para alegar e provar fato “novo” (inexistente nos autos, mas necessário à quantificação)
Liquidação por arbitramento: não existem elementos objetivos para a quantificação, nem nos autos nem fora dos autos. O juiz deve se valer de uma estimativa própria ou de terceiros (peritos) para arbitrar o valor da indenização.
Tarifações Legais de Indenização
A lei estabelece parâmetros objetivos para a fixação de algumas indenizações:
Danos causados por demandas de dívidas inexigíveis: arts. 939 a 941 CC + art. 42 CDC
Danos à vida e à integridade física da pessoa: arts. 948 a 951 CC. A indenização devida à vítima de família pobre, em geral é fixada com base no salário mínimo mensal. Se não for pobre a indenização é calculada com base o que a vítima percebia mensalmente. Se for menor de idade é calculada com base na expectativa do que receberia. Deste valor abate-se o que a vítima gastaria com ela mesma (1/3 do rendimento mensal). Leva-se em conta a expectativa de vida da pessoa (65 anos, segundoa jurisprudência). Esta verba é devida a título de indenização por danos materiais, mas pode ser cumulada com indenização por danos morais.
Danos decorrentes de usurpação e esbulho: art. 952 CC
Indenização por injúria, difamação ou calúnia: art. 953 CC
Indenização por ofensa à liberdade pessoal: art. 954 CC
Quantificação da Indenização por Danos Morais
Alguns elementos devem ser levados em conta:
- extensão do fato: número de pessoas atingidas, de assistentes ou de conhecedoras do fato inquinado
- pertinência temporal: o sofrimento é efêmero, pode ser atenuado, ou tende a se prolongar no tempo por razão plausível
- antecedentes do agente: a reincidência do infrator deve agravar a reparação a ser prestada ao ofendido
- situação econômica do ofensor
- razoabilidade do valor
Dois são os sistemas para a reparação pecuniária dos danos morais:
Sistema tarifário: há uma predeterminação legal ou jurisprudencial acerca do valor da indenização.
Sistema aberto: o juiz fixa o valor da reparação, conforme o caso concreto. Este é o sistema adotado no Brasil.
Critérios de quantificação
Arbitramento: é o melhor critério, o mais natural, para a quantificação do dano moral. Por este critério o juiz tem ampla discricionariedade para examinar os fatos concretos e, com base na sua noção de equidade e justiça, fixar o valor cabível à hipótese. Não há necessidade de perito posto que sua presença será inútil. Caso o valor arbitrado seja considerado excessivo ou insuficiente, as partes pode recorrer. O ideal é que as partes já indiquem na petição inicial o valor que entendem cabível, o valor que as satisfaria, de forma justificada, para auxiliar o juiz no balizamento do valor indenizatório.
Indenização com parâmetros tarifados: O STJ tem tentado tornar mais objetiva a fixação dos valores de indenização por danos morais. Os ministros tentam padronizar os valores nos seus julgamentos o que levou à elaboração de uma tabela, com finalidade apenas jornalística, com diversos eventos e os valores arbitrados pelo STJ. Esta tabela não é vinculante, muito menos os valores fixados em processos anteriores, já que este não é o sistema adotado em nosso país. 
A indenização por dano moral deve ser uma compensação ao ofendido e não uma premiação. A natureza sancionadora da indenização não pode justificar a idéia de “punição exemplar” de modo a fixar um valor que mais se assemelha a um premio de loteria ou a uma poupança compulsória. 
É certo que, aplicada a teoria do desestímulo, valores altos de indenização tendem a repercutir incentivando mudanças efetivas de comportamento por parte dos agentes infratores. Mas é preciso cuidado. Não pode o magistrado descuidar dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade.
Súmula 37 do STJ: a indenização por danos morais pode ser cumulada com a indenização por danos materiais. 
A culpa na fixação da indenização
Art. 944, parágrafo único, do CC: este artigo pode ser considerado no caso de culpa concorrente da vítima – art. 945 CC – (em situações que não envolvam o CDC) e quando ao caso for aplicável a responsabilidade subjetiva. É difícil aplicar este artigo no caso de responsabilidade objetiva porque nestes casos não é necessário a configuração de culpa para responsabilizar o agente, então não é razoável analisar sua culpa na hora de fixar o valor da indenização.
 
Legitimidade Ativa para o Pedido de Indenização
- Titular principal é a vítima
- Sucessores da vítima também podem pedir indenização, com fundamento no art. 943 do CC. Inclusive a indenização por danos morais pode ser pleiteada por sucessores da vítima (art. 12 e art. 20 do CC)
Referências Bibliográficas:
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil – Responsabilidade Civil. Vol. 3, 14ª ed, rev. e atual., São Paulo: Saraiva, 2016

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